SAÚDE

Brasil e Mundo

São Paulo lidera transplantes no Brasil e cresce 9% em relação a 2022

Com apoio das famílias doadoras e da rede pública de saúde, o Estado ultrapassou a marca de 4,2 mil transplantes em seis meses

São Paulo é o estado que mais realiza transplantes no país. De 2022 até agora, cerca de 2 mil doadores ajudaram a salvar a vida de milhares de pessoas no território paulista. Dados da Central de Transplantes, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), apontam que no primeiro semestre deste ano, foram realizados 4.229 transplantes de coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim e córneas, número 9% a mais que em 2022, quando foram registrados 3.863 procedimentos.

“O Estado ter ultrapassado a marca de 5 mil transplantes representa não só a capacidade técnica da nossa rede, mas também a solidariedade das famílias que autorizam a doação. Estamos trabalhando com campanhas de esclarecimento e de capacitação de profissionais, que são fundamentais para que mais vidas sejam salvas”, afirma o coordenador da Central de Transplantes, Francisco de Assis Monteiro.

Atualmente, 26.819 pacientes aguardam por um transplante em São Paulo. Para facilitar o acesso à informação, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio do programa Saúde Digital, disponibilizou no aplicativo Poupatempo uma ferramenta que permite aos pacientes acompanhar de forma simples e prática o andamento do cadastro e sua posição na fila de transplantes.

Ações para ampliar a doação e agilizar os transplantes

O Governo de São Paulo desenvolve ações como o programa TransplantAR – Aviação Solidária, que utiliza aeronaves privadas para o transporte gratuito de órgãos destinados a transplantes, dando agilidade na logística de captação de órgãos e aumentando a chance de sucesso nos procedimentos.

Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) aumentou em 80% os valores pagos pela Tabela SUS Paulista para sete procedimentos relacionados à captação de órgãos para transplantes.

Junto a isso, o Governo também realiza campanhas de conscientização em diferentes canais, com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, fundamentais para ampliar o número de transplantes no estado.

Como funciona a doação de órgãos

A Central de Transplantes segue normas estabelecidas por lei para identificar os possíveis receptores para cada órgão de um doador, ou seja, tipagem sanguínea, dados antropométricos entre doador e receptor, compatibilidade genética, além da priorização para pacientes em estado grave.

Quanto aos pacientes que precisam do transplante, cabe à equipe de transplante a sua inscrição junto ao Sistema Estadual de Transplantes de São Paulo, que é responsável por realizar a gestão de todo o processo de doação e transplante em conjunto com o Sistema Nacional de Transplantes.

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Valinhos

Santa Casa recebe visita do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha

A Santa Casa de Valinhos recebeu na última sexta-feira, dia 19, a visita do Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha. A comitiva percorreu diferentes alas do hospital, onde o ministro foi recepcionado calorosamente por colaboradores, médicos, parceiros e autoridades locais.

Entre as autoridades presentes estavam a Deputada Federal Ely Santos, a Secretária de Saúde Luciana Pignatta, representando o Executivo Municipal, o Prefeito Franklin Duarte de Lima e o Vice-Prefeito Luiz Mayr Neto, e também a presença do Vereador Alécio Cau, representando todo o legislativo municipal.

Em sua fala, o Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha, enfatizou que, entre hospitais particulares e filantrópicos, a Santa Casa de Valinhos é a primeira instituição do Estado de São Paulo a participar do Programa Agora Tem Especialistas. Agradeceu ao provedor Mário Masteguin e ao superintendente Elias Maciel, parabenizando o trabalho realizado na instituição.

O ministro relembrou ainda sua época de estudante de medicina, quando professores traziam alunos para conhecer a rotina hospitalar em Valinhos. Padilha estimou que a adesão irá transformar o volume de atendimentos. Atualmente, a instituição realiza cerca de 50 cirurgias mensais, com o programa, a projeção é de que esse número chegue a aproximadamente 300 procedimentos por mês, além de ampliar a quantidade de exames e consultas oferecidas. O ministro destacou que a iniciativa representa um investimento de cerca de um milhão de reais a mais por mês em cirurgias e exames para a população de Valinhos, agilizando as filas de espera e garantindo mais qualidade na saúde pública.

Durante a visita, o Provedor da Santa Casa, Eng. Mário Masteguin, e o Superintendente Elias Maciel, expressaram sua gratidão e destacaram o orgulho da instituição em ser a primeira Santa Casa do Estado de São Paulo a integrar o Programa Agora Tem Especialistas – sendo ainda a terceira no Brasil. Para marcar o momento, o provedor e o superintendente utilizaram camisetas personalizadas com o logo do Programa Federal que literalmente simboliza a expressão “vestir a camisa”.

O provedor Eng. Mário Masteguin ressaltou a importância da adesão ao programa, que irá ampliar o acesso da população a cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS), reduzindo filas de espera que, muitas vezes, se estendem por meses ou anos. O superintendente Elias Maciel reforçou que a iniciativa representa um avanço significativo para a saúde da população de Valinhos e de toda a Região Metropolitana de Campinas, fortalecendo o investimento no SUS, principal convênio da instituição.

O Vereador Alécio Cau e a Deputada Federal Ely Santos comentaram sobre a visita do ministro da Saúde. Alécio destacou a importância da presença do ministro na cidade e relembrou a parceria que possibilitou a implantação da UPA. Ely, por sua vez, parabenizou a Santa Casa por participar do novo programa e reforçou seu compromisso com a saúde pública.

A visita reforça o protagonismo da Santa Casa de Valinhos no cenário municipal, estadual e nacional, evidenciando sua importância como referência em atendimento hospitalar e no fortalecimento das políticas públicas de saúde.

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Saúde

Celular sem internet melhora a felicidade e o foco

Pesquisa canadense revela que reduzir o tempo online pode trazer benefícios à saúde mental, diminuir sintomas de ansiedade e aumentar a atenção

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein

Ficar sem acesso à internet no celular melhora o bem-estar e a capacidade de foco e atenção, comprova um estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, publicado no Pnas, periódico da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Há algum tempo cientistas especulam sobre os danos cognitivos e emocionais de viver em conexão permanentemente, mas faltam dados sobre o assunto. Para testar o efeito da desconexão, os autores do novo estudo selecionaram 467 voluntários que toparam instalar um aplicativo no celular capaz de bloquear o acesso à internet móvel por duas semanas, incluindo dados e wi-fi.

Os participantes foram divididos em dois grupos: metade ficou sem internet por duas semanas, enquanto os demais serviram de controle para comparar os resultados. Depois, todos ficaram duas semanas bloqueados, mas ainda com acesso a mensagens de texto e chamadas, além de internet no computador.

Os voluntários responderam a questionários sobre saúde mental antes e no final do estudo. Os testes tinham perguntas sobre sintomas de ansiedade e depressão, bem como análises específicas para avaliar a capacidade de atenção.

Ao final do período, quase todos (91%) mostraram melhora no bem-estar subjetivo, ou seja, na forma como avaliavam sua saúde emocional, nos índices de saúde mental e na capacidade de manter a atenção. Segundo os autores, isso se deve à forma como as pessoas passaram a usar o tempo — com menos acesso à internet, sobrou mais espaço para socialização, prática de atividade física ou contato com a natureza.

Alguns fatores explicam como a conexão constante pode afetar negativamente a saúde mental e a atenção. “Há uma sobrecarga cognitiva, ou seja, recebemos ou temos acesso a uma quantidade muito grande de informações e isso acaba exigindo que o nosso cérebro processe estímulos constantes, o que pode levar à fadiga mental”, observa a psicóloga Bianca Dalmaso, do Einstein Hospital Israelita “Sons de notificações e a tentação de checar redes sociais ou mensagens fazem com que interrompamos as tarefas, prejudicando a atenção sustentada e a produtividade.”

O uso intenso de redes sociais também tem consequências. “Isso está associado a sentimentos de inadequação, ansiedade e depressão, devido à comparação com vidas idealizadas”, aponta Dalmaso. O tempo gasto online muitas vezes substitui momentos de descanso, pausas, interações sociais presenciais, atividades físicas e contato com a natureza, todos essenciais para o bem-estar psicológico.

Como controlar o uso

Para usar o celular de forma mais saudável, a psicóloga recomenda adotar pequenas mudanças na rotina. Uma delas é definir propósitos claros: antes de pegar o aparelho, vale se perguntar “por que estou acessando agora?”, o que ajuda a evitar o uso automático.

Também é importante organizar a tela inicial, mantendo apenas aplicativos realmente úteis e retirando atalhos de redes sociais que estimulam o impulso de abrir sem necessidade. Outra estratégia eficaz é ativar o modo “não perturbe”, sobretudo durante momentos de trabalho, estudo ou sono.

Dar prioridade às conexões reais, com interações presenciais sempre que possível, também faz diferença. Por fim, escolher consumir conteúdos com intenção — como leituras, cursos ou vídeos educativos —. em vez de rolar o feed eternamente, contribui para transformar o tempo de tela em algo mais proveitoso e menos nocivo.

Também é possível adotar estratégias que funcionam como “redução de danos”, diminuindo os impactos negativos do excesso de conexão. Conheça algumas delas:

  • Estabelecer horários específicos: criar janelas de uso para redes sociais e aplicativos pode ajudar a evitar o uso compulsivo.
  • Desativar notificações não essenciais: isso reduz interrupções e melhora o foco.
  • Usar aplicativos de bem-estar digital: ferramentas como Digital Wellbeing (Android) ou Tempo de Uso (iOS) ajudam a monitorar e limitar o tempo de tela.
  • Criar zonas livres de celular: evite o uso do aparelho em momentos como refeições, antes de dormir ou durante encontros sociais.
  • Praticar o “jejum digital” ocasional: reservar um dia ou algumas horas por semana sem acesso à internet pode ser restaurador.

Fonte: Agência Einstein

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Terceiro Setor

Santa Casa de Valinhos melhora eficiência em 30% e reduz custos em 10% com novo modelo de gestão

Unidade hospitalar terceirizou serviços para equipe especialidade neste tipo de trabalho na área de saúde

A Santa Casa de Valinhos vive um novo momento. Desde fevereiro de 2025, a instituição passou a adotar um modelo de terceirização de serviços médicos que resultou em avanços significativos: aumentou em 30% a eficiência dos atendimentos e conseguiu uma redução de 10% nos custos operacionais.

Segundo o superintendente da Santa Casa, Elias de Souza Maciel, a decisão foi tomada após perceber que o formato anterior apresentava baixa eficiência e alto custo. “O que mais nos preocupava era garantir qualidade assistencial e, ao mesmo tempo, conseguir manter a previsibilidade financeira do hospital. Com a mudança, conseguimos atingir os dois objetivos”, afirma.

O gestor destaca que, além dos números, houve melhora perceptível na experiência do paciente. “Trabalhamos muito a comunicação e a humanização. Hoje, o paciente sente que é ouvido, que participa do processo de cuidado, e isso faz diferença. Também não tivemos mais problemas com escalas médicas ou ausência de profissionais, o que garante segurança e continuidade no atendimento”, explica Maciel.

Outro ponto ressaltado pelo superintendente é o acesso mais ágil a diferentes especialidades. “Antes tínhamos dificuldades em contar com especialistas em determinados momentos. Agora, com a parceria, conseguimos garantir que o hospital esteja sempre amparado por profissionais qualificados”, acrescenta.

A gestão desses serviços foi assumida pelo Grupo Surgical, responsável pelas áreas de cirurgia geral, cirurgia de cabeça e pescoço, oftalmologia, otorrinolaringologia e interconsultas médicas. O presidente do grupo, Dr. Bruno Pereira, explica que a eficiência e a redução de custos estão diretamente ligadas à qualificação dos médicos envolvidos.

“Em muitos hospitais, a busca por redução de custos leva à contratação de mão de obra mais barata, mas nem sempre isso se traduz em economia real. Profissionais menos qualificados podem gerar mais reinternações, exames desnecessários e complicações. Nosso diferencial é que todos os médicos têm registro de especialidade (RQE) e passam por atualizações constantes, em reuniões científicas semanais baseadas em protocolos internacionais. Dessa forma, além de proporcionar um serviço melhor com um custo menor para a instituição, oferecemos uma experiência muito mais positiva para o paciente”, afirma.

O vice-presidente do grupo, Dr. Rafael Ruano, complementa com um exemplo prático. “Um paciente com colecistite aguda (inflamação na vesícula) pode ter alta sem cirurgia, caso o médico siga protocolos antigos ou não esteja comprometido com a resolutividade. O problema é que esse paciente volta a internar, muitas vezes em situação mais grave. Se a cirurgia for realizada no momento certo, o custo para o hospital é menor e o tratamento, mais seguro e moderno. É isso que implementamos na Santa Casa de Valinhos”, diz. “Os hospitais precisam modernizar suas gestões. Sabemos o quanto é difícil equilibrar receitas e despesas nesse setor, mas há alternativas muito eficientes para todos os envolvidos”, comenta.

Planos de crescimento

Animada com os resultados, a Santa Casa de Valinhos já planeja novos passos. O objetivo é transformar a instituição em um hospital de ensino, com programas de residência médica e multiprofissional, por meio de uma parceria com a Surgical Educação, que é a empresa de ensino do Grupo Surgical.

“Através do Grupo, já iniciamos parcerias com entidades como a American Heart para oferecer cursos de capacitação, e trabalhamos para o credenciamento junto ao MEC (Ministério da Educação). Isso vai permitir reciclar técnicas, formar novos profissionais e fortalecer ainda mais o papel da Santa Casa na região”, adianta Maciel.

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Valinhos

Conferência de Saúde de Valinhos define rumos para 2026-2029

Encontro reúne poder público e sociedade civil para debater e propor diretrizes para as políticas públicas de saúde do município

A 12a Conferência Municipal de Saúde foi realizada nesta sexta-feira (1) na Faculdade Anhanguera de Valinhos. A realização da conferência, feita pelo Conselho Municipal de Saúde com o apoio da Prefeitura de Valinhos, é obrigatória para a definição das diretrizes e prioridades de políticas públicas para a saúde na construção do plano plurianual (PPA) 2026-2029. Gestores, trabalhadores da saúde e usuários se dividiram em grupos para discutir três eixos: saúde, saúde mental, e gestão do trabalho e educação em saúde.

Na abertura da conferência, a secretária de Saúde de Valinhos, Luciana Pignatta, explicou que o encontro é um momento importante para reunir as ideias e experiências de cada participante “planejar a saúde é extremamente importante e a participação de todos é fundamental para construir um atendimento mais justo. Nosso propósito é entregar para a população uma saúde de excelência”, afirma a secretária.

Para o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Carlos Cunha, a conferência valoriza a participação popular “é um momento em que as pessoas têm voz ativa para discutir e melhorar a saúde, fortalecendo o SUS, com diálogo, respeito e compromisso”, explica.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Israel Scupenaro, afirmou que diante dos desafios da saúde é importante ouvir as propostas e contribuições para a melhoria no atendimento à população.

Já o presidente da Comissão de Higiene e Saúde da Câmara, vereador Vagner Alves, explicou que a saúde é o tema que mais toca o município e por isso a conferência, como espaço de democracia e de debate, vai contribuir com propostas importantes para o município.

As conferências de saúde são previstas na lei federal 8.142/90 que trata da participação da comunidade no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio destes encontros realizados a cada quatro anos por vários segmentos sociais para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes (Art 1 parágrafo 1).

Também participaram da conferência o secretário de Administração, André Melchert, a secretária-adjunta de Saúde, Dra. Eni Pinho, e os vereadores Alexandre Japa, Jairo Passos, Marcelo Yoshida e Rodrigo Fagnani Popó.

 

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Valinhos

Valinhos realiza 12ª Conferência Municipal de Saúde nesta sexta

Foto: Conselho Nacional de Saúde

Evento aconte nesta sexta-feira, dia 1° de agosto e reunirá população, profissionais e gestores para discutir e propor diretrizes para o setor até 2029

O Conselho Municipal de Saúde realiza na próxima sexta-feira, dia 1º de agosto, a décima segunda edição da Conferência Municipal de Saúde de Valinhos. O evento será realizado das 7h30 às 18h na Faculdade Anhanguera de Valinhos. A realização da conferência é obrigatória para a definição das diretrizes e prioridades de políticas públicas para a saúde na construção do plano plurianual (PPA) 2026-2029.

A Conferência Municipal de Saúde, realizada pelo Conselho Municipal de Saúde com o apoio da Prefeitura de Valinhos, tem como tema “Venha construir sua saúde no município: do postinho à UPA”. É uma grande oportunidade de diálogo entre a população, trabalhadores da saúde, representantes da sociedade civil e gestores sobre as demandas e necessidades em relação aos serviços, como as unidades básicas de saúde (posto de saúde), UPA, saúde mental, reabilitação, farmácia e odontologia. Por isso, a participação da população é fundamental para a construção de uma saúde mais acessível, eficiente e humanizada.

Programação

7h30 – abertura do credenciamento

8h – abertura da conferência

8h15 – palestra sobre a importância da Conferência para os direitos e deveres das pessoas usuárias do SUS Valinhos

9h – intervalo

9h15 – oficinas de trabalho eixo “Saúde”

11h – apresentação pela relatoria, discussão e votação das propostas do Eixo “Saúde” em plenária

12h –  Intervalo para almoço

13h – oficinas de trabalho eixo “Saúde Mental”

15h – intervalo

15h15 – oficinas de trabalho eixo “Gestão do Trabalho e Educação da Saúde”

17h – apresentação pela relatoria, discussão e votação das propostas em plenária relativas aos eixos “Saúde”, “Saúde Mental” e “Gestão do Trabalho e Educação em Saúde”

18h – encerramento

Dentro das oficinas de cada eixo, os participantes serão divididos em grupos para promover o debate e a construção de propostas. Ao final, os leitores de cada eixo vão apresentar o conteúdo produzido por cada uma das subcomissões:

Eixo “Saúde”

Leitora: Eni Pereira Berci Pinho, Conselheira do segmento Gestor do Conselho Municipal de Saúde, médica e secretária adjunta da Secretaria Municipal de Saúde.

Eixo “Saúde Mental”

Leitora: Luiza da Silva, Conselheira representante das UBS do segmento Usuário, valinhense, dona de casa, trabalhadora e mãe

Eixo “Gestão do Trabalho e Educação em Saúde”

Leitora: Marisol Watanabe, conselheira do segmento Trabalhadores da Saúde/SUS do Conselho Municipal de Saúde, terapeuta ocupacional do Serviço Municipal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (SMFTO), do Departamento da Atenção Especializada/DAE.

As conferências de saúde são previstas na lei federal 8.142/90 que trata da participação da comunidade no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio destes encontros realizados a cada quatro anos por vários segmentos sociais para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes (Art 1 parágrafo 1).

 

Serviço:

Conferência Municipal de Saúde de Valinhos

Data: 1 de agosto (sexta-feira)

Horário: das 7h30 às 18h

Local: Faculdade Anhanguera de Valinhos

Endereço: Avenida Invernada, 595.

A inscrição pode ser feita pelo formulário

 

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Brasil e Mundo

Brasil retomará fabricação nacional de insulina após 20 anos

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita à planta de produção de insulina da Biomm, em Nova Lima/MG.  Foto: Ricardo Stuckert /PR

Tecnologia para produção será adquirida de farmacêutica indiana

Agência Brasil

O Ministério da Saúde recebeu, nesta sexta-feira, dia 11, o primeiro lote de insulinas produzidas por meio do programa Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que faz parte da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. O país voltará a fabricar o medicamento 100% nacional, por meio de transferência da tecnologia da farmacêutica indiana Wockhardt, com base em um acordo com o laboratório público Fundação Ezequiel Dias (Funed) e com a empresa brasileira Biomm.

O ministro Alexandre Padilha participou do evento de entrega do lote com 207.385 mil unidades do medicamento, sendo 67.317 frascos de insulina regular e 140.068 de insulina NPH, na fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG).

“Depois de mais de duas décadas sem produzir insulina humana, o Brasil retoma essa fabricação para ser entregue ao Sistema Único de Saúde e contribuir com a saúde da população”, destacou Padilha. “É o Brics acontecendo na realidade, mudando a vida da população brasileira e gerando emprego, renda e tecnologia aqui em Minas Gerais”, acrescentou, em referência ao bloco econômico que reúne grandes países do chamado Sul Global, incluindo a Índia, país que viabilizou a parceria. 

Segundo a pasta, após a transferência total da tecnologia, o Brasil produzirá 50% da demanda relacionada às insulinas NPH e regular no SUS.

“Uma iniciativa como essa traz segurança aos pacientes de que, independentemente de qualquer crise — como a que vivemos durante a pandemia —, o país tem soberania na produção desse medicamento tão importante. Cerca de 10% da população brasileira tem diabetes, e parte dessas pessoas precisa usar insulina. Isso garante tranquilidade, segurança e estabilidade tanto para o SUS quanto para os cidadãos que dependem do medicamento”, reforçou Padilha.

A iniciativa conta com investimentos de R$ 142 milhões na aquisição da tecnologia, e cerca de 350 mil pessoas com diabetes serão beneficiadas. Os contratos preveem a entrega para a rede pública de 8,01 milhões de unidades de insulina, entre frascos e canetas, em 2025 e 2026.

A partir da aquisição inicial, de acordo com o Ministério da Saúde, terá início o processo de transferência de tecnologia, conforme previsto nas diretrizes da PDP. Ao final da transferência, a produção do medicamento será totalmente brasileira, com a Funed e a Biomm capacitadas para fabricar o medicamento no país e abastecer o SUS de forma autônoma.

Nas PDPs, instituições públicas e empresas privadas compartilham responsabilidades para a produção nacional do insumo farmacêutico ativo (IFA) e do produto objeto de PDP, em um processo de transferência de tecnologia reversa. A transferência é efetivada por meio de etapas que incluem a realização de embalagens, controle de qualidade dos insumos, produção do produto acabado e do Insumo Farmacêutico Ativo no Brasil, possibilitando, assim, a produção local do medicamento que será fornecido ao SUS.

Tratamento no SUS

O SUS oferece assistência integral às pessoas com diabetes, desde o diagnóstico até o tratamento adequado, de acordo com o quadro clínico de cada paciente. A porta de entrada para o cuidado é a Atenção Primária à Saúde, que realiza o acompanhamento contínuo por meio de equipes multiprofissionais. Atualmente, são ofertados quatro tipos de insulinas: insulinas humanas NPH e regular e insulinas análogas de ação rápida e prolongada, além de medicamentos orais e injetável para diabetes mellitus.

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RMC

Indaiatuba recebe comitiva de Hortolândia para troca de experiências

Proposta é encabeçada pelo Conselho Municipal de Saúde de Indaiatuba, através do secretário-geral, Luiz Medeiros

A secretária de Saúde de Indaiatuba, Dra. Heloisa Salatino, recebeu o secretário de Hortolândia, Dr. Denis Grupe, e representantes do Conselho Municipal de Saúde para trocar experiências e alinhar a criação do Fórum Regional de Conselhos de Saúde, com intuito de unir os municípios na defesa de pautas regionais junto ao DRS VII, CES e SES, contribuindo para o fortalecimento do SUS.

A proposta é encabeçada pelo Conselho Municipal de Saúde de Indaiatuba, através do secretário-geral, Luiz Medeiros, que recepcionou os representantes do Conselho Municipal de Saúde de Hortolândia e apresentou o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Indaiatuba, buscando referências para implantação de um CEREST em Hortolândia.

Também estavam na reunião o presidente do Conselho Municipal de Saúde de Hortolândia Mauro Mendonça, além de conselheiras e conselheiros de ambas as cidades

  • Redator(es): Renata Lippi A. Lemuchi

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RMC

Prefeitura suspende temporariamente licitação para construção de dois centros de saúde

Crédito: Arquivo/PMC

Projetos terão financiamento do PAC e precisarão passar por ajustes para que licitação possa ser aberta novamente

A edição desta quarta-feira, 30 de abril, do Diário Oficial de Campinas, traz a publicação da suspensão “sine die” do processo licitatório para construção de duas unidades de saúde. A solicitação foi feita pela Secretaria de Infraestrutura. O procedimento foi necessário para adequações no projeto executivo da obra. Assim que forem feitos os ajustes necessários, a Prefeitura de Campinas irá divulgar nova data para abertura da sessão pública da licitação.

O secretário de Infraestrutura, Carlos José Barreiro, pasta responsável pela gestão da obra, explica que as novas unidades de saúde serão construídas com recursos do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Dentro desse pacote estão incluídos os projetos executivos para a realização da obra, e esse material apresentou questões técnicas que precisam ser reavaliadas.

“Depois da divulgação do edital de licitação, no último dia 14 de abril, identificamos alguns problemas no projeto executivo que impedem a continuidade do processo de licitação. Com isso, resolvemos suspender a licitação para corrigir os problemas levantados e, na sequência, relançaremos a licitação”, explicou o secretário.

A expressão “Suspensão sine die” significa sem data definida para o retorno. Mas de acordo com Barreiro, a licitação deve ser relançada em aproximadamente 90 dias.

Sobre as novas unidades

Os dois centros de saúde, Boa Esperança e Village, serão construídos pela  Prefeitura com investimentos de R$ 11,8 milhões previsto pelo PAC Seleções, que teve os projetos contemplados anunciados em março de 2024.

O CS Boa Esperança terá cinco equipes de saúde da família e cinco equipes de saúde bucal. A população beneficiada será de 17,5 mil habitantes. Investimento: R$ 6,58 milhões (verba prevista pelo PAC). Vai funcionar na rua Presidente Bernardes (fundo do terreno), 1.622, Jardim das Paineiras.

O Centro de Saúde Village terá quatro  equipes de saúde da família e quatro equipes de saúde bucal. Serão beneficiadas 11,6 mil pessoas. Investimento: R$ 5,29 milhões (recursos previstos pelo PAC). Fica na avenida Francisco Cândido Xavier, s/nº, Village.

Atualmente, Campinas conta com 68 centros de saúde distribuídos em todas as regiões. Com a execução das obras dos dois projetos, o número aumentará para 69, pois o CS Boa Esperança foi fechado em 2021 e será reaberto em um novo prédio.

Até que a nova sede esteja pronta, o CS Village mantém atendimentos na avenida Francisco Cândido Xavier, 546. Na época do fechamento, as equipes do Boa Esperança foram remanejadas para outras unidades próximas. Com a conclusão do novo espaço, os profissionais voltam a atender a área de abrangência do antigo CS.

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RMC

Secretário de Saúde do Estado participa de Congresso com foco em inteligência e inovação na gestão hospitalar

Voltado ao setor filantrópico de saúde, 34º Congresso Fehosp acontecerá de 15 a 17 de abril, em Campinas, reunindo lideranças do segmento

 

O secretário de Saúde do Estado, Eleuses Paiva, abrirá a 34ª edição do Congresso Fehosp, organizado pela Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo e que acontecerá de 15 a 17 de abril, no Royal Palm Hall, em Campinas. A cerimônia de abertura, na nesta terça-feira, dia 15, às 14h, dará o start a discussões envolvendo o tema “Integrando inteligências na gestão da saúde”.

A tecnologia tem transformado diversos setores, incluindo a forma como os serviços de saúde são administrados. Diante de um cenário em constante evolução e das oportunidades proporcionadas pelas ferramentas tecnológicas, o 34º Congresso Fehosp apresentará debates com especialistas e autoridades, que contribuirão para a atuação de presidentes, provedores, diretores e administradores de Santas Casas e hospitais beneficentes. Entre as presenças confirmadas, estão o ex-secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Giovanni Guido Cerri; a idealizadora da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, Linamara Battistella; o coordenador do programa de Regionalização da Saúde e consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Renilson Rehem; e o presidente da ABRAMGE (Associação Brasileira de Planos de Saúde), Gustavo Ribeiro.

“A gestão da saúde está em constante transformação, e a integração das inteligências humana, tecnológica e estratégica é fundamental para garantir eficiência, sustentabilidade e qualidade no atendimento à população. No Congresso da Fehosp, queremos ampliar esse debate, trazendo especialistas e líderes do setor para discutir soluções inovadoras que possam fortalecer o trabalho das Santas Casas e hospitais beneficentes em todo o Estado”, fala o diretor-presidente da Fehosp, Edson Rogatti.

“Inovações em inteligência artificial ao alcance dos gestores da saúde hospitalar”; “Ferramentas de IA mais promissoras para gestão da saúde”; “A UTI neonatal e contribuições da inteligência artificial” e “O papel das startups na mudança da saúde do futuro” serão algumas das discussões que integrarão a programação.

“Em terra de robôs, quem tem coração é rei”, será a palestra magna ministrada no primeiro dia do evento, por Flavio Tavares, CEO da Upper, ecossistema de negócios e educação; da Moovr – Fábrica de Movimentos e co-fundador da escola do Metaverso. No evento, haverá também espaço dedicado a discussões voltadas à avaliação e perspectivas da Tabela SUS Paulista e o programa de Regionalização.

 

Fóruns temáticos

Outro destaque do 34º Congresso Fehosp são os Fóruns, que trarão temas essenciais para a gestão hospitalar, como Cadeia de Suprimentos (Compras, Almoxarifado e Farmácia); Comunicação e Captação de Recursos; Controladoria, Finanças, Contabilidade e Custos; Gestão com Pessoas; Governança Clínica, Inovação e Tecnologia; Jurídico; Oncologia; e Qualidade, Segurança e Experiência do Paciente.

“Os fóruns temáticos não apenas proporcionam um ambiente de troca de experiências, mas também geram soluções práticas e inovadoras, essenciais para o aprimoramento contínuo da gestão hospitalar. A Fehosp acredita que, por meio dessas discussões, conseguiremos fortalecer a qualidade dos serviços prestados e contribuir para a evolução do setor”, salienta Rogatti.

Consolidado com um dos principais eventos na área da saúde do país, o Congresso Fehosp registrou, em 2024, a presença de 1.350 profissionais de 14 estados brasileiros.

As informações completas da 34ª edição sobre a programação e as inscrições para o evento estão no site eventosfehosp.com.br.

Serviço

34º Congresso Fehosp
Data: De 15 a 17 de abril
Local: Royal Palm Hall (Avenida Monsenhor Luis Fernandes de Abreu, 311, Jardim do Lago – Continuação, Campinas, SP)

 

Sobre a Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo)

Há 65 anos, a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp) trabalha intensamente pela melhoria, profissionalização e modernização da rede hospitalar paulista, buscando excelência no atendimento à saúde da população. A Federação promove para as entidades beneficentes uma constante busca por recursos, atualização junto aos temas mais pertinentes relacionados à saúde e atuação intensa junto aos governos estadual e federal, agindo sempre em defesa dos interesses da classe hospitalar., sendo a voz das entidades filantrópicas junto aos vários segmentos da sociedade.

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