MEIO AMBIENTE

Economia

BNDES lança fundos para a economia verde

© Ricardo Stuckert/PR
Propostas poderão ser cadastradas até o dia 20 de outubro
Agência Brasil
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou, nesta segunda-feira, dia 1º, um edital público para selecionar fundos de investimento estruturados para projetos de descarbonização de processos industriais, transição energética, infraestrutura para adaptação climática, tecnologia para agricultura verde, restauração ecológica, reflorestamento e conservação de florestas com orçamento de até R$ 5 bilhões.

O BNDES prevê cerca de R$ 13 bilhões de capital privado para a iniciativa, alcançando um volume total de R$ 18 bilhões em investimentos.

Nos fundos de equity, a participação da BNDespar no capital comprometido será de até 25%, com a subscrição de cotas no valor de até R$ 1 bilhão por fundo na modalidade de transformação ecológica e de até R$ 500 milhões na modalidade de soluções baseadas na natureza.

Os fundos de crédito terão participação da BNDespar de até 50% do capital, com limite de aporte de até R$ 500 milhões por fundo, independente da modalidade.

A Chamada de Clima prevê investimentos em dois tipos de fundos, já existentes ou que sejam criados para esse fim: Fundos de Equity e Fundos de Crédito.

As propostas poderão ser cadastradas até o dia 20 de outubro e podem incluir investidores estrangeiros. O resultado será divulgado em janeiro de 2026.

Serão selecionados até cinco fundos de equity, totalizando até R$ 4 bilhões em aporte do BNDES, sendo até três na Modalidade de Apoio de Transformação Ecológica (transição energética, ecológica, tecnologia para agricultura verde e descarbonização) e até dois na Modalidade de Apoio de Soluções Baseadas na Natureza (reflorestamento, agroflorestas, manejo florestal sustentável, silvicultura regenerativa, preservação e recuperação de ecossistemas e biodiversidade).

Nos Fundos de Crédito, serão selecionados até dois fundos nas duas modalidades, somando aporte do Banco de até R$ 1 bilhão.

“Essa é a maior chamada pública voltada a fundos da história do BNDES. Com foco em mitigação climática, reforça o compromisso histórico do banco e do governo do presidente Lula com a sustentabilidade ambiental”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Ele lembrou ainda que com essa iniciativa, o banco se posiciona como investidor-âncora, “induzindo a participação de investidores privados em setores estratégicos para o desenvolvimento sustentável, para agenda climática e para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros, além de contribuir com o desenvolvimento do mercado de capitais no país”.

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Brasil e Mundo

Buscas de brasileiros sobre COP30 na internet crescem 440% em agosto

© Fernando Frazão/Agência Brasil
Agência Brasil responde às principais dúvidas sobre a conferência
Rafael Cardoso – Repórter da Agência Brasil

A pouco menos de três meses para o início da COP30 em Belém, tem crescido o interesse dos brasileiros sobre a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.

As buscas feitas na internet sobre o evento tiveram um aumento de 440% entre os dias 1 e 8 de agosto. O país lidera o ranking global de buscas. Os dados foram enviados pelo Google.

No Brasil, os paraenses lideram o número de buscas sobre a conferência. No exterior, pelo menos 48 países já pesquisaram sobre a COP30. No mesmo período inicial de agosto, as consultas em inglês sobre o evento subiram 330%.

As principais perguntas feitas por brasileiros são em relação ao significado da COP30 e quando ela acontecerá. O tema da hospedagem, que ganhou destaque no noticiário pelos preços altos cobrados durante o evento, também apareceu na lista em sétimo lugar.

Um grupo de países tem pressionado o Brasil para oferecer acomodações mais em conta. Curiosamente, nas principais perguntas feitas em inglês, não há referências à hospedagem.

As dúvidas mais comuns são sobre o que é o evento, onde vai ser realizado e até se haverá alguma atividade no Rio de Janeiro (eventos oficiais estão previstos apenas em Belém).

Perguntas e respostas

Para ajudar os que têm dúvidas sobre a COP30, a Agência Brasil apresenta abaixo as principais perguntas feitas pelos brasileiros, seguidas das respostas elaboradas pela reportagem. As dúvidas estão ordenadas de acordo com a popularidade nas buscas.

1. O que é a COP30?

A Conferência das Partes (COP), também conhecida como Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, é o órgão responsável por tomar decisões internacionais no combate à mudança do clima.

A COP1 aconteceu em Berlim, Alemanha, em 1995. E acontece anualmente desde então. O que significa, portanto, que a conferência em Belém será a 30ª vez consecutiva em que os países se encontram para debater a emergência climática.

2. Quando é a COP30?

Oficialmente, o evento ocorrerá entre 10 e 21 de novembro. A cúpula de chefes de Estado foi antecipada para os dias 6 e 7 de novembro.

3. COP30, onde será?

A sede da Conferência do Clima em 2025 é Belém, no Pará.

4. Qual a importância da COP30?

Dar sequência às discussões dos países sobre redução de emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas, financiamento climático para países em desenvolvimento, tecnologias de energia renovável e soluções de baixo carbono, preservação de florestas e biodiversidade, justiça climática e os impactos sociais das mudanças climáticas.

5. COP30, como participar?

O evento reúne representantes de governos, sociedade civil, setor privado e organizações internacionais. Eles estão divididos em dois principais espaços: Zona Azul sedia negociações entre as autoridades dos países participantes; Zona Verde é aberta ao público, com exposições e debates. Além disso, há eventos paralelos na cidade como fóruns, encontros técnicos e painéis.

Para quem quiser acompanhar a COP30 remotamente, as discussões do evento serão transmitidas ao vivo por plataformas digitais, canais de televisão parceiros e pela mídia oficial do evento. Há também redes sociais e canais de comunicação do Governo Federal.

6. Qual é o objetivo da COP30?

Dar continuidade ao Acordo de Paris, assinado na COP21, e às discussões das COPs anteriores. Um assunto central é reforçar metas de limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C até 2023. Os compromissos de financiamento climático serão assuntos centrais para monitorar o progresso e acelerar ações futuras.

7. Como alugar casa para COP30?

Dentre as formas mais comuns de procurar uma acomodação em Belém estão as grandes plataformas de hospedagem como Booking, Decolar e Airbnb. Além disso, o governo brasileiro disponibilizou uma plataforma com 2.700 quartos para o público que vai participar da COP30, além de 2.500 quartos individuais para os 196 países. O endereço da plataforma é https://cop30.bnetwork.com/.

8. COP30 vai mudar de cidade?

O governo brasileiro e o presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, garantem que não há possibilidade de mudança de cidade. A conferência vai acontecer em Belém, apesar dos pedidos de transferência de sede feitos por alguns países, que reclamam dos preços altos de hospedagem.

9. COP30, quem participa?

Representantes de 198 países participam das negociações principais em área restrita, na Zona Azul. A sociedade civil pode participar de exposições e debates na Zona Verde, além de eventos paralelos na cidade de Belém.

10. Para que serve a COP30?

Para buscar respostas e ações contra desafios climáticos, como aquecimento global. Os encontros são baseados no princípio de que os países desenvolvidos devem liderar os esforços para reduzir as emissões. Também devem oferecer recursos financeiros, tecnológicos e de capacitação em países em desenvolvimento.

São cinco pilares de discussões: mitigação, adaptação, financiamento, tecnologia e capacitação. Outros temas têm ganhado destaque, como transições justas, gênero, povos indígenas, jovens, agricultura e oceanos.

11. Por que Belém foi escolhida para a COP30?

A escolha de Belém foi anunciada durante a COP28, em Dubai, Emirados Árabes Unidos, em dezembro de 2023. A aprovação teve consenso na plenária de países. No evento, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse que a Amazônia, onde Belém está inserida, era “um bioma essencial para conter o aquecimento global”.

12. COP30 pode ser cancelada?

Não há nenhuma previsão de cancelamento. O caso mais recente em que o evento não ocorreu na data planejada originalmente foi o da COP26, em Glasgow, Escócia. Na ocasião, a pandemia da Covid-19, tida como emergência global, provocou o adiamento de 2020 para 2021.

13. Quantas pessoas são esperadas na COP30?

A capital paraense espera receber cerca de 50 mil pessoas durante dias de evento.

14. Quanto tempo vai durar a COP30?

O calendário principal das atividades tem duração de 12 dias.

15. Quais países participam da COP30?

Podem participar todos os países que assinaram e ratificaram a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Atualmente, isso inclui 198 países.

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Brasil e Mundo

Relatório propõe soluções para o microplástico no Brasil

Estudo aponta riscos à saúde e ao meio ambiente e sugere ações de governança e educação

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) publicou um relatório que propõe estratégias para combater a poluição por microplásticos. O documento, intitulado “Microplásticos: um problema complexo e urgente”, analisa os efeitos do descarte inadequado desses materiais e aponta caminhos para proteger o meio ambiente e a saúde humana.

Conforme o relatório, o Brasil contribui com até 190 mil toneladas de lixo marinho por ano. Globalmente, a produção anual de plástico chega a 400 milhões de toneladas, mas menos de 10% desse total é reciclado. A maior parte (80%) dos resíduos que chegam aos oceanos vem de atividades em terra, por exemplo, turismo, indústria e má gestão de resíduos sólidos. O restante (20%) tem origem em atividades marítimas, como transporte e pesca.

Os microplásticos se dispersam nos oceanos por meio de marés e correntes, o que causa impactos ambientais e sociais. Eles podem ser ingeridos por animais marinhos, entrando na cadeia alimentar. Inclusive, pesquisadores já encontraram microplásticos em órgãos humanos, placentas e cordões umbilicais, o que gera preocupações sobre os riscos à saúde.

A presidente da ABC, Helena Nader, defende uma ação coordenada entre governo, setor produtivo, cientistas e sociedade para enfrentar o problema. Adalberto Luis Val, vice-presidente da ABC, acrescenta que não podemos mais tratar o plástico como descartável. “É hora de assumir a responsabilidade pelo ciclo completo desses materiais”, afirmou.

Para reduzir o impacto da poluição, o relatório propõe seis estratégias principais. Primeiramente, sugere-se a revisão de políticas de governança, como o Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar, e o fortalecimento do Tratado sobre a Poluição Ambiental por Plásticos. Em seguida, a academia aponta a necessidade de investir mais em ciência, tecnologia e inovação, a fim de impulsionar a reciclagem, a reutilização e a substituição de polímeros.

O relatório também destaca a importância de capacitar catadores e professores, além de promover a circularidade dos plásticos com novas legislações de descarte. Enfim, a educação ambiental e a comunicação são cruciais para conscientizar a sociedade sobre a importância de reciclar e descartar plásticos corretamente.

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Sem categoria

Lula sanciona lei do licenciamento ambiental com 63 vetos

© Fernando Frazão/Agência Brasil
Para governo, vetos garantem proteção ambiental e segurança jurídica
Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou com vetos o polêmico projeto de lei (PL) que modifica o licenciamento ambiental no Brasil. Na sexta-feira, dia 8, Lula vetou 63 dos 400 dispositivos do PL, que ambientalistas chamavam de “PL da Devastação”. O Planalto informou que os vetos garantem “proteção ambiental e segurança jurídica” para o país.

A princípio, o governo sancionou o Licenciamento Ambiental Especial (LAE). Entretanto, vetou a possibilidade de realizá-lo em uma única fase. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, explicou que o LAE, agora, terá equipes específicas para agilizar a análise de projetos estratégicos. Contudo, ele não será simplificado. O governo também vetou a possibilidade de autodeclaração para empreendimentos de médio potencial poluidor, mantendo a Licença por Adesão e Compromisso (LAC) apenas para obras de baixo impacto. Dessa forma, evita-se que projetos de alto risco, como barragens, passem por uma análise inadequada.

Além disso, Lula vetou dispositivos que transferiam a estados e ao Distrito Federal a responsabilidade de definir os critérios de licenciamento. Agora, os estados precisam seguir padrões nacionais. Ele também vetou a remoção da Mata Atlântica da proteção especial, pois o bioma já está em situação crítica.

Em contrapartida, o presidente derrubou a restrição que limitava as consultas a comunidades indígenas e quilombolas apenas para territórios homologados. A partir de agora, os grupos que iniciaram o processo de reconhecimento também precisam ser consultados. A secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, afirmou que os vetos têm o objetivo de agilizar o licenciamento sem prejudicar sua eficiência.

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Brasil e Mundo

Mutirão em Ilha Grande encontra lixo vindo de outros países

© Inea/Divulgação
É um problema com dimensões globais, diz engenheiro Cleber Ferreira
Rafael Cardoso – Repórter da Agência Brasil
Um mutirão, realizado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro em parceria com a ONG Somos Natureza, identificou resíduos sólidos em Ilha Grande que vieram da China, Argentina e Etiópia. Entre os materiais encontrados estão garrafas pet e embalagens de chá.

O engenheiro ambiental e diretor de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas do Inea, Cleber Ferreira, afirma que o problema é global, mas causa grandes efeitos locais. Ele explica que as pessoas descartam esses resíduos de forma incorreta e eles acabam chegando a rios, mares e lagoas, formando verdadeiras ilhas de lixo no oceano. Esses resíduos se desprendem e chegam às praias, inclusive no litoral brasileiro.

Entre os dias 13 e 16 de julho, as equipes retiraram 242 kg de materiais recicláveis que chegaram às praias por meio de correntes marítimas. Os trabalhadores usaram as mãos, uma mão mecânica e uma ecopeneira. Eles organizaram o material e o levaram para cooperativas de reciclagem em Angra dos Reis.

Riscos à biodiversidade

Lixos como plástico e vidro representam riscos para a biodiversidade local. Tartarugas e aves marinhas podem ingerir o plástico, o que causa sufocamento e morte. Já o vidro pode levar mais de 4 mil anos para se decompor.

Ferreira lamenta o aumento significativo do lixo e os prejuízos que ele causa à fauna. Ele acredita que, independentemente de quantas operações de limpeza eles realizem, sempre encontrarão grandes quantidades de resíduos.

A parceria entre o Inea e a Somos Natureza prevê mutirões mensais em Ilha Grande, com a participação de voluntários. A última ação, que teve turistas de São Paulo, Espanha, Argentina e Islândia, também serviu para que os participantes compartilhassem suas experiências de combate à poluição marinha.

O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, destaca que todos os países precisam avançar nas políticas de controle e destinação correta de resíduos. Ele diz que, apesar de não ter controle sobre o lixo que chega do exterior, o estado atua diretamente na coleta e destinação. Rossi considera gratificante ver visitantes estrangeiros participando da missão de conservação.

A Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul

A reserva é uma unidade de conservação de 3.309,63 hectares que abrange várias áreas, incluindo a Ponta da Escada e a Serra do Papagaio. Ela é a única no Rio de Janeiro que possui todos os ecossistemas litorâneos. O Inea informa que o local só permite atividades de pesquisa científica e educação ambiental, e a visitação recreativa não é autorizada, já que o objetivo da reserva é preservar a biodiversidade e sítios arqueológicos.

Leia https://agenciabrasil.ebc.com.br/meio-ambiente/noticia/2025-07/pescadores-tiram-46-toneladas-de-lixo-em-baias-de-guanabara-e-sepetiba

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Valinhos

Valinhos preserva 3,84% da Mata Atlântica original, aponta levantamento

Município se destaca em arborização e participa de iniciativas de proteção ambiental; dados da RMC revelam situação da cobertura vegetal em outras cidades

Levantamento da Folha de Valinhos, com base no aplicativo “Aqui Tem Mata?” da Fundação SOS Mata Atlântica, indica que Valinhos possui 571 hectares de Mata Atlântica remanescente de sua cobertura original. Esta área equivale a 742 campos de futebol e representa 3,84% da Mata Atlântica que existia no território.

Valinhos é um dos 3.429 municípios inseridos no Bioma Mata Atlântica, conforme a Lei Federal nº 11.428 de 2006. Essa legislação regulamenta o uso e a conservação de remanescentes de vegetação nativa em diferentes estágios de regeneração. A lei estabelece como objetivo geral o desenvolvimento sustentável, visando à salvaguarda da biodiversidade, saúde humana, valores paisagísticos, estéticos e turísticos, regime hídrico e estabilidade social.

Durante a Semana Municipal do Meio Ambiente, organizada pela Secretaria do Verde e da Agricultura, Secretaria de Educação e Departamento de Águas e Esgoto de Valinhos (DAEV), o prefeito assinou um Termo de Cooperação Técnica com a Fundação Florestal de São Paulo. Essa fundação é responsável pela Estação Ecológica de Valinhos – Mata da Tapera, com 18 hectares, e pelo Parque Estadual Assessoria da Reforma Agrária (ARA), com 67 hectares.

A Estação Ecológica, localizada ao lado da Santa Casa de Valinhos, é um fragmento de floresta estacional semidecidual. Abriga espécies arbóreas como jequitibá, peroba e jacarandá. A fauna observada inclui cutia, cachorro-do-mato, jaguatirica, maritaca, seriema, saíra, tico-tico, pica-pau e periquito.

O Parque Estadual ARA, situado no bairro Reforma Agrária, é composto por remanescentes da Floresta Estacional Semidecidual. Apresenta espécies arbóreas de grande porte, como jatobás, perobas, canelas e jequitibás. Foram observadas aves como papagaios, tucanos, maritacas e seriemas, e mamíferos como cachorros-do-mato, tatus, quatis, veados e cutias.

Além disso, o município lançou o Programa de Microfloresta, com o plantio de 420 mudas de árvores nativas na região do Viaduto Laudo Natel. Essa iniciativa faz parte do Programa Reconecta RMC, que busca criar corredores ecológicos para conectar fragmentos de Mata Atlântica, beneficiando a fauna e a biodiversidade.

Em junho, Valinhos foi reconhecida no Índice de Progresso Social (IPS) como o município mais arborizado entre cidades médias e grandes do Brasil.

O levantamento apontou que 92,7% dos domicílios em Valinhos posuem árvores em seu entorno.

Mata Atlântica na RMC

A pesquisa da Folha de Valinhos também analisou a situação da Mata Atlântica nos 19 municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Campinas, a maior cidade em território na RMC, possui 2.103 hectares de Mata Atlântica, equivalendo a 2,65% da cobertura original.
Morungaba apresenta o maior percentual de cobertura original de Mata Atlântica na RMC, com 894 hectares, representando 6,09% de seu território. Em seguida, aparecem Itatiba (1.822 hectares, 5,65%), Pedreira (608 hectares, 5,59%), Vinhedo (438 hectares, 5,41%) e Indaiatuba (1.455 hectares, 4,67%). Valinhos ocupa a sexta posição, com 571 hectares, ou 3,84% da cobertura original.

O Bioma Mata Atlântica 

O bioma Mata Atlântica abrange cerca de 15% do território nacional, em 17 estados. Concentra 72% da população brasileira e 80% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Serviços essenciais como abastecimento de água, regulação do clima, agricultura, pesca, energia elétrica e turismo dependem deste bioma.
A Fundação SOS Mata Atlântica informa que restam apenas 24% da cobertura original da floresta, sendo 12,4% de florestas maduras e preservadas. A organização destaca a necessidade de monitoramento e recuperação da floresta, além do fortalecimento da legislação protetiva. A Fundação desenvolve projetos para monitorar e coibir o desmatamento, contribuindo para a gestão ambiental e o aprimoramento de políticas públicas de conservação e recuperação do bioma, proteção hídrica e da biodiversidade.
O Dia Nacional da Mata Atlântica é celebrado em 27 de maio, data que remete à assinatura da Carta de São Vicente por Padre José de Anchieta em 1560, descrevendo a biodiversidade do bioma.

FONTE – As informações foram obtidas através do aplicativo “Aqui Tem Mata?”, com dados do “Atlas da Mata Atlântica” da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

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Valinhos

Valinhos registra 270 vistorias ambientais no primeiro semestre

Semana do Meio Ambiente faz parte do Programa de Educação Ambiental da Prefeitura

A Prefeitura de Valinhos realizou 270 vistorias ambientais no primeiro semestre deste ano. O Departamento do Meio Ambiente, da Secretaria do Verde, divulgou esses números. Assim, o balanço mostra uma população e um empresariado mais conscientes sobre o meio ambiente, sem afetar o desenvolvimento local. As vistorias abrangeram IPTU Verde, poda de árvores e outros temas.

Conscientização e Iniciativas

O secretário do Verde e da Agricultura, André Reis, comemorou os resultados. Ele afirmou que o levantamento evidencia uma população mais ciente dos benefícios do verde. Igualmente, ele destacou a cooperação do empresariado.

“O empresariado mostrou-se ciente das legislações existentes”, afirmou Reis.

O diretor do Meio Ambiente, Theophilo Olyntho de Arruda Neto (Dudu), defende o renovado interesse da população em questões ambientais. “Valinhos tem uma população consciente e exigente”, enfatizou Dudu. O programa de Educação Ambiental da Prefeitura culminou na Semana do Meio Ambiente, que despertou a consciência. Dudu lembrou a participação das Secretarias de Educação e do DAEV S.A. no evento.

A Semana do Meio Ambiente ocorreu de 2 a 8 de junho. Ela promoveu ações de conscientização e prevenção na cidade. O foco esteve na vida humana, animal e na preservação ambiental. Durante a semana, a prefeitura organizou palestras, debates e a implantação de um projeto de Microfloresta. Além disso, assinou um convênio com a Fundação Florestal e distribuiu mudas de plantas.

Balanço das Atividades e Fiscalização

O Departamento do Meio Ambiente (DMA) dividiu seu trabalho em duas frentes: atendimento ao público e reorganização interna. As 270 vistorias incluíram inspeções de locais relacionados ao departamento. Por exemplo, elas abarcaram pedidos de redução de IPTU Verde, supressão ou poda de árvores e denúncias.

Nesse período, o departamento recebeu 110 pedidos de supressão ou poda de árvores. Adicionalmente, houve solicitações de intervenção em Áreas de Preservação Permanente (APP). Nesses casos, a análise técnica requer profissionais. Para a retirada de árvores, o órgão emite um Termo de Compromisso de Compensação Ambiental (TCCA). Eles emitiram 85 TCCAs. “Nesses casos, precisamos de acompanhamento por dois anos para o replantio”, explicou Dudu. Ele mencionou 78 casos de TCCA encerrados após cumprimento das normas.

A prefeitura emitiu Licenças Ambientais para Atividades Industriais ou Certificados de Dispensa de Licença (CDL) para 93 empresas. Estas licenças passam por três estágios até a liberação da operação. Dudu explicou que essas ações não dependem de outros órgãos, como a Cetesb. Porém, exigem cuidados, como o planejamento para lançamento de efluentes, geração e destinação de resíduos.

A Prefeitura aplicou 10 autos de infração e multa a empresas locais. Eles penalizam financeiramente os responsáveis por infrações ou crimes ambientais.

“O trabalho do departamento visa a conscientização, não multar”, esclareceu Dudu. Ele ressaltou que o número não é expressivo, mas cada infração demanda conscientização.

A participação popular contribuiu para esses trabalhos. O departamento registrou 44 denúncias. A população enviou-as por diversos canais, como a plataforma 1DOC, e-mail, e-ouve, GCM (telefone 153 ou Boletim de Ocorrência), telefones da Prefeitura e pedidos presenciais. O sistema 1DOC registra todas as denúncias informais 24 horas por dia.

Números

AçãoNúmeros de pedidos
Autorização para supressão ou podas110
TCCA85
Encerramento de TCCA78
Licenças Ambientais para empresas93
Emissão de certidões46
Notificações6
Autos de infrações e multas10
Ofícios para órgãos externos2
Vistorias270
Redução no IPTU em áreas verdes570
Ficha técnica (análise de imóveis)466
Respostas a requerimentos de vereadores13
Análises de denúncias44

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Brasil e Mundo

Câmara aprova novas regras para licenciamento ambiental

© Lula Marques/Agência Brasil
Aprovado nesta madrugada, projeto segue para sanção presidencial
*Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, dia 17, o projeto de lei que estabelece novas regras de licenciamento ambiental. Enviado para sanção presidencial, o projeto prevê a criação de novos tipos de licenças; diminui prazos de análises; e simplifica adesões. O substitutivo incorpora 29 emendas do Senado ao Projeto de Lei 2159/21.

Licença Ambiental Especial

Entre as emendas aprovadas, está uma que prevê a criação da Licença Ambiental Especial (LAE), voltada a empreendimentos considerados estratégicos por um conselho do governo ligado à Presidência da República. A definição das prioridades será bianual.

Esse novo tipo de licença poderá ser concedido até mesmo nas situações em que o empreendimento seja efetiva ou potencialmente causador de “significativa degradação do meio ambiente”.

O prazo para conclusão das análises e apresentação da decisão sobre o pedido de licença será de 12 meses. Após a aprovação, será concedido um prazo de validade de 5 a 10 anos.

LAC

Um outro tipo de licença criada pelo projeto é o licenciamento ambiental simplificado por adesão e compromisso (LAC), que poderá ser solicitado sem a necessidade de estudos de impacto.

Caberá ao ente federativo definir o porte e o potencial poluidor das atividades desenvolvidas pelos empreendimentos interessados em obter a LAC, que também terá vigência de 5 a 10 anos. Pavimentação e serviços e obras de duplicação de rodovias, bem como ampliação e instalação de linhas de transmissão nas faixas de domínio poderão fazer uso desse tipo de licença.

No entanto, após a inclusão de uma emenda, foi dispensado o licenciamento ambiental para serviços e obras de manutenção e melhoramento de infraestrutura em instalações existentes ou em faixas de domínio e de servidão, incluídas rodovias já pavimentadas e dragagens de manutenção.

Condições

Para terem direito à LAC, será necessário, ao interessado, cumprir com algumas condições. Entre elas, conhecimento prévio das características gerais da região e de como se darão a instalação e a operação da atividade, os impactos ambientais do tipo de empreendimento e as medidas de controle ambiental necessárias.

Está previsto que a intervenção não poderá derrubar vegetação nos casos em que dependa de autorização ambiental.

Emendas incluídas no projeto preveem que a análise por amostragem do Relatório de Caracterização do Empreendimento (RCE), será facultativa. O projeto original previa que ela seria obrigatória.

Uma outra emenda apresentada pelo Senado prevê que, no caso da mineração de grande porte e/ou alto risco, não serão mais observadas normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) até lei específica tratar do tema.

Menos poder

Foi também incluída uma emenda que retira poder de algumas autoridades envolvidas no licenciamento ambiental, no sentido de definir os tipos de atividades ou empreendimentos que poderão participar dos processos de licenciamento.

É o caso de órgãos como Fundação Nacional do Índio (Funai), a quem cabia se manifestar sobre impactos em terras indígenas; Ministério da Igualdade Racial, no caso dos quilombolas; Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), nas situações envolvendo patrimônio cultural acautelado; e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), nos casos de unidades de conservação da natureza (ICMBio).

Essas entidades só terão suas manifestações consideradas caso sejam apresentadas dentro de um prazo máximo de 45 dias – 30 dias, de prazo padrão, mais 15 dias de prorrogação, nos casos em que sejam apresentadas justificativas.

Repercussão

A aprovação da matéria durante a madrugada foi bastante criticada por alguns parlamentares. A deputada Célia Xakriabá (PSOL-MG) foi uma das mais combativas ao projeto durante sua tramitação.

Após ele ter sido aprovado, ela usou as redes sociais para classificá-lo como “o maior retrocesso ambiental dos últimos 40 anos”.

 “O Congresso Nacional aprovou o PL da devastação, um projeto que enfraquece as leis ambientais e facilita o desmatamento, colocando em risco povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e comunidades tradicionais”, postou a deputada.

Exterminadores do futuro

Segundo ela, esse projeto aumentará os crimes ambientais, avançará com o desmatamento, intensificará a crise climática e agravará a pobreza e a insegurança alimentar, afetando principalmente mulheres e meninas.

“Esses que votaram a favor desse retrocesso são os exterminadores do futuro”, sentenciou.

Segundo a deputada Maria do Rosário (PT-RS), o autolicenciamento é uma fraude autorizada, “que compromete o presente e o futuro”.

Coordenador da Frente Parlamentar Mista Ambientalista, o deputado Nilto Tatto (PT-SP), disse que, na forma como foi aprovado, o texto não resolverá os gargalos de licenciamento ambiental.

Já a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) disse que a aprovação do projeto poderá causar novas tragédias como as de Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais.

Para a deputada Duda Salabert (PDT-MG), o projeto é um desrespeito às famílias das 272 vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho.

“Depois de meia-noite, com o plenário vazio e em votação virtual, colocou-se em pauta projeto estruturante para política socioambiental do Brasil, que pode significar o maior retrocesso do licenciamento ambiental”, criticou.

PL da Devastação

A ONG ambientalista WWF-Brasil divulgou uma nota na qual diz que o “PL da Devastação” abrirá caminho para uma destruição ambiental sem precedentes.

De acordo com a entidade, o projeto vai desmantelar o sistema de licenciamento ambiental no Brasil, além de violar princípios constitucionais e fragilizar instrumentos que protegem o meio ambiente.

“Trata-se de uma decisão tomada sem diálogo com a sociedade, cujos impactos serão irreversíveis para as pessoas, o clima e a biodiversidade”, diz a nota da WWF ao afirmar que o autolicencimento inviabilizará as devidas análises técnicas.

Com relação à Licença Ambiental Especial, a ONG diz que o conselho, a quem caberá definir quais são as obras prioritárias, será um espaço político (e não técnico), que acabará por simplificar autorizações de empreendimentos de grande porte e risco, inclusive para exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial.

“Dispensa ainda o licenciamento para atividades agropecuárias, abrindo espaço para o desmatamento e a poluição, além de simbolizar uma ameaça direta à segurança hídrica”, acrescentou.

“Representa [também] um ataque frontal aos direitos dos povos indígenas e das comunidades tradicionais, verdadeiros guardiões dos biomas brasileiros”, completou.

*Com informações da Agência Câmara

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Brasil e Mundo

Brics cobra US$ 1,3 trilhão em financiamento climático até a COP30

© Tomaz Silva/Agência Brasil
Países mais ricos são chamados a assumir mais responsabilidades
Rafael Cardoso – Repórter da Agência Brasil
Os países do Brics publicaram nesta segunda-feira, dia 7, uma declaração conjunta em que cobram os países mais ricos a ampliarem a participação nas metas de financiamento climático. A iniciativa de captação de recursos, chamada Mapa do Caminho de Baku a Belém US$ 1,3 trilhão, destaca a importância de se chegar a esse valor até a COP30, em novembro.

“Expressamos séria preocupação com as lacunas de ambição e implementação nos esforços de mitigação dos países desenvolvidos no período anterior a 2020. Instamos esses países a suprir com urgência tais lacunas, a revisar e fortalecer as metas para 2030 em suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e a alcançar emissões líquidas zero de GEE [gases do efeito estufa] significativamente antes de 2050, preferencialmente até 2030, e emissões líquidas negativas imediatamente após”, diz um dos trechos do documento.

A defesa do multilateralismo foi uma das principais bandeiras do grupo, reunido na Cúpula de Líderes, no Rio de Janeiro. Nesse sentido, o Brics reforça o papel da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e o Acordo de Paris como principal canal de cooperação internacional para enfrentar a mudança do clima.

O entendimento é de que a mobilização de recursos é responsabilidade de países desenvolvidos para com países em desenvolvimento. O grupo reconhece que há interesses comuns globais, mas capacidades e responsabilidades diferenciadas entre os países.

O texto aponta a existência de capital global suficiente para lidar com os desafios climáticos, mas que estão alocados de maneira desigual. Além disso, enfatiza que o financiamento dos países mais ricos deve se basear na transferência direta e não em contrapartidas que piorem a situação econômica dos beneficiados.

“Enfatizamos que o financiamento para adaptação deve ser primariamente concessional, baseado em doações e acessível às comunidades locais, não devendo aumentar substancialmente o endividamento das economias em desenvolvimento”, ressalta o documento.

Os recursos públicos providos por países desenvolvidos teriam como destino as entidades operacionais do Mecanismo Financeiro da UNFCCC, incluindo o Fundo Verde para o Clima (GCF), o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o Fundo de Adaptação, o Fundo de Resposta a Perdas e Danos (FRLD), o Fundo para Países Menos Desenvolvidos e o Fundo Especial para Mudança do Clima.

Além do envolvimento de capital público, são defendidos investimentos privados no financiamento climático, de forma a proporcionar também o uso de financiamento misto.

“Destacamos que o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), proposta para lançamento na COP30, tem potencial de ser um instrumento promissor de finanças mistas, capaz de gerar fluxos de financiamento previsíveis e de longo prazo para a conservação de florestas em pé”, diz a declaração.

Mercado de carbono

Outros destaques da declaração foram a defesa dos dispositivos sobre mercado de carbono, vistos como forma de catalisar o engajamento do setor privado. O Brics se compromete a trocar experiências e atuar em cooperação para promover iniciativas na área.

Em outro trecho do documento, é mencionado o apoio ao planejamento nacional que fundamenta as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), vistas como “principal veículo para comunicar os esforços de nossos países no enfrentamento à mudança do clima”.

Há ainda espaço para condenação e rejeição às medidas protecionistas unilaterais, tidas como punitivas e discriminatórias, que usam como pretexto as preocupações ambientais. São citados como exemplo, mecanismos unilaterais e discriminatórios de ajuste de carbono nas fronteiras (CBAMs), requisitos de diligência prévia com efeitos negativos sobre os esforços globais para deter e reverter o desmatamento, impostos e outras medidas.

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Valinhos

Valinhos recolhe mais de 880 quilos de embalagens de defensivos agrícolas

Ao todo, foram recolhidas 3.535 embalagens, entre plásticos rígidos, flexíveis, papelão e tampas

A Prefeitura de Valinhos, por meio da Secretaria do Verde e da Agricultura, promoveu na última quarta-feira, dia 2, uma importante ação ambiental em parceria com entidades do setor agrícola, resultando na coleta de 888 quilos de embalagens de defensivos agrícolas utilizadas por produtores rurais do município.

Ao todo, foram recolhidas 3.535 embalagens, entre plásticos rígidos, flexíveis, papelão e tampas. A ação contou com a participação ativa de 60 produtores rurais, que demonstraram consciência e compromisso com a destinação correta desses materiais, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para a segurança do campo.

Do total recolhido, destacam-se:

  • 3.035 embalagens de plástico rígido, representando aproximadamente 668 quilos, sendo:
    • 133 unidades de 0,25 ml
    • 1.949 unidades de 1 litro
    • 744 unidades de 5 litros
    • 32 unidades de 10 litros
    • 177 unidades de 20 litros
  • 500 embalagens plásticas flexíveis, somando cerca de 80 quilos
  • Material de papelão, com cerca de 100 quilos
  • Tampas plásticas, com aproximadamente 40 quilos

O secretário do Verde e da Agricultura, André Reis, destacou o êxito da ação e a importância da mobilização conjunta.

“A iniciativa foi um sucesso. Por um lado, contamos com a presença dos produtores rurais, que estão cientes de suas responsabilidades e fizeram sua parte. Por outro, promovemos o retorno ambientalmente correto desses resíduos, dentro do conceito de logística reversa. Nossa produção agrícola e o meio ambiente agradecem à conscientização de todos”, afirmou.

A ação é fruto de uma parceria entre a Secretaria do Verde, a Associação Agrícola de Valinhos, o Sindicato Rural, a ADIAESP (Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas do Estado de São Paulo) e a Associação Nipo-Brasileira do Bairro Macuco, onde a coleta foi realizada.

Essa iniciativa reforça o compromisso da Administração Municipal com práticas sustentáveis no campo, integrando o produtor rural às diretrizes de responsabilidade ambiental.

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