EM CAMPINAS

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CIM ajuda a prender quadrilha de assalto

Câmeras do Centro de Inteligência Metropolitano de Campinas foram cruciais para identificar a rota de fuga e capturar suspeitos de roubo a joalheria na RMC

Com ajuda das câmeras do Centro de Inteligência Metropolitana (CIM), que fica em Campinas, foi possível identificar a rota de fuga de parte dos suspeitos de integrar a quadrilha responsável pelo assalto a uma joalheria em um shopping da cidade, na tarde desta quinta-feira, 20 de novembro.  O CIM fica em uma sala anexa ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) de Campinas, na sede da Secretaria Municipal de Segurança Pública e articula os núcleos de Inteligência das guardas municipais de 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas.

A GM recebeu a informação de que um veículo branco estaria envolvido na ação. Por meio da placa do carro os agentes puderam acompanhar a trajetória do veículo e comunicar a Guarda Municipal da cidade de Pedreira. Três pessoas foram presas na cidade.

A comandante da Guarda Municipal de Campinas, Maria de Lourdes Soares, destaca a ação rápida da corporação. “Assim que fomos acionados nossos agentes foram até o shopping para apoiar a Polícia Militar. Enquanto isso, a nossa inteligência passou a monitorar as câmeras, e de posse das características do veículo, foi possível localizá-lo. Esse fato mostra a importância do trabalho que vem sendo realizado tanto do uso da tecnologia quanto da integração entre as forças de segurança na RMC”, explica a comandante da Guarda Municipal de Campinas, Maria de Lourdes Soares.

O caso é investigado pela Polícia Civil. Até o começo da tarde desta sexta-feira, 21 de novembro, seis pessoas foram presas e um adolescente apreendido, todos suspeitos de envolvimento com o assalto.

CICC e CIM

O CICC reúne forças de segurança, órgãos fiscalizadores da Prefeitura e a Associação Brasileira de Inteligência (Abin), com o objetivo de captar e centralizar informações sobre o município, facilitando a troca de dados e promovendo respostas mais rápidas no atendimento à população.

Anexo ao CICC, o Centro de Inteligência Metropolitano (CIM) tem a missão de fortalecer a cooperação regional, viabilizar o compartilhamento de dados estratégicos, definir ações integradas e promover operações conjuntas de enfrentamento à criminalidade.

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RMC

Anhanguera e John Boyd concentraram 15% das mortes por álcool no trânsito

As duas vias concentraram 42 dos 274 óbitos registrados entre 2020 e 2025

Entre os 274 óbitos no trânsito causados pela combinação de beber e dirigir entre janeiro de 2020 e julho de 2025, 42 (15,3%) ocorreram na rodovia Anhanguera (SP-330) e na avenida John Boyd Dunlop. As duas lideram o ranking das vias que mais registraram as mortes nos eixos rodoviário e urbano, respectivamente. Os dados são da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).

Foram 31 vítimas fatais (11,3%) na rodovia Anhanguera (SP-330). E 11 vítimas fatais (4% do total) na avenida JBD, que é a mais extensa de Campinas, com quase 15 km de extensão e 47 cruzamentos.

A rodovia Santos Dumont (SP-075) e a avenida Ruy Rodriguez ocupam a segunda posição em cada ranking, com 29 (10,6%) e sete mortes (2,5%), respectivamente.

Foram 145 vidas perdidas (53%) em rodovias e 129 (47%) em vias urbanas. Confira o ranking das cinco vias que mais registraram as ocorrências:

A análise para identificar os fatores e as condutas de risco dos sinistros fatais é realizada pelo Comitê Intersetorial Programa Vida no Trânsito. A detecção da presença de álcool nas vítimas fatais é determinada a partir dos resultados dos exames de alcoolemia realizados no IML, pela identificação de odor etílico por membros das equipes de saúde ou pelo teste de etilômetro feito por policiais militares que atenderam a ocorrência.

Av. JBD recebeu intervenções para ampliação da segurança viária

Apesar do alerta em relação aos índices envolvendo bebida e direção, a avenida John Boyd Dunlop apresentou queda gradativa nos índices gerais de mortes no trânsito: passando de 13 em 2021 para sete em 2024.

Ao longo desse período, a via recebeu diversas iniciativas para ampliação da segurança viária, entre elas uma campanha dedicada de segurança viária “JBD: Morte Zerø no Trânsito”. E diversas intervenções em pontos críticos foram realizadas, incluindo obras de geometria (redesenho de vias) e sinalização, estimulando a redução da velocidade e privilegiando a mobilidade ativa.

A JBD também conta com diversos equipamentos de fiscalização eletrônica, sendo que três dos pontos foram ativados neste ano e ampliaram a segurança dos usuários do transporte, no entorno das estações BRT Bandeirantes, Parque das Bandeiras / Ipaussurama e do Terminal BRT Campo Grande.

A via também recebeu a implantação de “Onda Verde” nos semáforos, no trecho entre a rua Mário Scolari e a Praça da Concórdia, sem semáforos fechados, estimulando a circulação dentro do limite de velocidade da via, de 50 km/h.

Operação pela Vida: Emdec e GM farão blitze com bafômetros

A Emdec e a Guarda Municipal (GM) anunciaram, no último dia 13, o início das operações de fiscalização focadas na identificação de alcoolemia. Operações piloto com uso de etilômetros serão realizadas ao longo dos meses de novembro e dezembro.

A partir de janeiro de 2026, as operações serão realizadas continuamente. A precisão dos bafômetros que serão utilizados é garantida pela aferição do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

Conduzir veículo automotor sob influência de álcool é uma infração gravíssima, multiplicada por 10, com multa no valor de R$ 2.934,70, recolhimento e suspensão da habilitação por 12 meses e retenção do veículo. Se o teor alcoólico for igual ou superior a 0,34 mg/L, o condutor responderá criminalmente (detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de obter a permissão ou habilitação).

E para conscientizar a população sobre os perigos do álcool no trânsito, a Prefeitura de Campinas lançou a campanha de segurança viária “Beber e dirigir pode custar caro”.

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Audiência na Câmara Municipal debate projeto da LOA 2026

Educação e Saúde concentram a maior parte dos recursos, com R$ 2,649 bilhões e R$ 2,365 bilhões respectivamente. Previsão do crescimento geral é de 8,5%

“Hoje tivemos um debate importante sobre o Orçamento de Campinas para 2026, como ele será distribuído nas áreas, prioridades, principais ações, comportamento das receitas e os desafios que teremos para o próximo ano”, explicou o secretário de Finanças, Aurílio Caiado. “A participação da população e dos vereadores é fundamental”, completou.

As dúvidas dos vereadores e representantes da sociedade civil foram respondidas pelos gestores e técnicos das secretarias.

A apresentação dos dados foi feita pelo diretor de Contabilidade e Orçamento, João Ribeiro; a condução da audiência ficou a cargo do vereador Carlinhos Camelô, presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, que avaliou o encontro como “muito esclarecedor”, ressaltando que o próximo passo é a votação no plenário.

A audiência foi transmitida pelo canal do Youtube da Câmara e está disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=1GQTMl5Azm8 .

Receitas

As receitas próprias representam 76% do montante que deve ser arrecadado em 2026. Na sequência, aparecem as receitas intra-orçamentárias (9%), recursos federais e estaduais com 6% cada e operações de crédito (3%).

Segundo previsão da Secretaria de Finanças, as receitas correntes (IPTU, ISS, ITBI, ICMS, IPVA entre outras) devem crescer 9,2%. IPTU e ISS seguem como as receitas principais, com estimativa de arrecadação de R$ 1,658 bilhão e R$ 2,244 bilhão, respectivamente.

Na sequência está o ICMS, cuja previsão de repasse é de R$ 1,079 bilhão.

Despesas

A maior parte dos recursos vai para as áreas sociais e de manutenção da cidade. A Educação e a Fundação Municipal para Educação Comunitária (Fumec) juntas vão receber R$ 2,649 bilhões; enquanto para a Saúde serão destinados R$ 2,365 bilhões, já somado o recurso destinado à Rede Mário Gatti.

A Secretaria de Serviços Públicos fica com o terceiro maior orçamento: R$ 813,041 milhões. Assistência Social também está entre os destaques. A Pasta vai receber R$ 417,653 milhões. Já para Transportes, serão destinados R$ 334,450 milhões.

Previdência e Encargos Gerais

Para o Camprev, instituto de previdência que gerencia as aposentadorias e pensões dos servidores municipais, a Prefeitura vai alocar R$ 1,940 bilhão. Já os Encargos Gerais, pagamento das dívidas públicas, precatórios e aporte ao Camprev (referente a compra de vidas) terá R$ 1,268 bilhão em recursos.

Câmara e emendas impositivas

O projeto da LOA 2026 também prevê a destinação de R$ 256,026 milhões para a Câmara Municipal, além de R$ 113,850 milhões para as emendas impositivas.

Principais ações elencadas na LOA

  • construção ou ampliação de nove unidades básicas de saúde;
  • construção e ampliação de três unidades de especialidades de saúde;
  • construção de escolas de tempo integral;
  • reforma de Centros de Educação Infantil;
  • requalificação de núcleos urbanos, regularização fundiária, concessão de financiamentos, indenizações e subsídios habitacionais;
  • obras de pavimentação e drenagem;
  • construção da Ponte do Filipão;
  • obras de macrodrenagem no Córrego Taubaté;
  • construção de reservatórios para contenção de inundações;
  • Fomento à Cultura e Turismo;,
  • Manutenção e ampliação de ciclovias;
  • Melhoria e ampliação de abrigos em pontos de ônibus no transporte público;
  • Construção de Terminal de ônibus;
  • Expansão e Melhorias no Sistema de Esgotamento Sanitário;
  • Elaboração de parques lineares;
  • Plano de manejo da APA Campo Grande;
  • Educação Ambiental;
  • Serviço de castração e SAMU de animais;
  • Serviço de atendimento médico veterinário – Hospital Veterinário;
  • Manejo – Conservação da ARIE Mata de Santa Genebra;
  • Proteção da ARIE Mata de Santa Genebra;
  • Manutenção de plantios de mudas nativas em áreas externas.

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Lei zera multas e juros de contribuintes que atualizarem dados dos seus imóveis

Crédito Firmino Piton/ PMC

Projeto foi aprovado pelos vereadores nesta segunda-feira, 3 de novembro. Iniciativa visa justiça fiscal e um planejamento urbano mais eficiente

A Câmara Municipal aprovou, nesta segunda-feira, dia 3, o projeto de lei que institui o Programa de Recadastramento Imobiliário por Georreferenciamento e de Regularização Cadastral e Tributária. A medida permite que contribuintes atualizem os dados de seus imóveis sem o pagamento de juros e multas. O projeto segue agora para sanção do prefeito.

De acordo com o secretário de Finanças, Aurílio Caiado, a nova legislação não implica aumento do IPTU, mas corrige distorções no cadastro imobiliário.

“O projeto não aumenta o imposto, apenas ajusta informações à realidade. Quem ampliou o imóvel ou alterou o uso — de residencial para comercial, por exemplo — terá a oportunidade de regularizar a situação e manter o cadastro em dia com o município”, explicou.

O secretário destacou ainda que o objetivo é incentivar a regularização voluntária e garantir justiça fiscal.

“A atualização cadastral é essencial para um planejamento urbano mais eficiente e transparente”, completou.

O programa faz parte de um esforço para modernizar a base de dados do município e aprimorar a gestão tributária sem onerar os contribuintes.

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RMC

Arquivo Municipal lança projeto para ajudar escolas a organizar memórias

Iniciativa do Arquivo Municipal oferece assessoria gratuita para preservação de acervos em escolas públicas e privadas da cidade

Estão abertas até 31 de outubro as inscrições para o programa “Documenta, escola! Arquivo, Patrimônio & Memória nas unidades de ensino de Campinas”, promovido pelo Arquivo Municipal. A iniciativa é gratuita e voltada a escolas municipais, estaduais e privadas interessadas em desenvolver ações de preservação de memória e patrimônio cultural.
Como funciona o programa?

As escolas selecionadas receberão assessoria da equipe do Arquivo Municipal para trabalhar temáticas de história, memória e patrimônio cultural, a partir do registro, catalogação e arquivamento de acervos produzidos nas próprias unidades.
O processo envolve a documentação produzida pela escola na forma de fotos, vídeos, registros de trabalhos escolares ou ainda peças físicas como pinturas e esculturas feitas pelos alunos.

O programa não abrange documentos oficiais administrativos ou registros da vida escolar dos alunos, que já possuem regras específicas de guarda.

Objetivos e benefícios

Segundo Rita Francisco, especialista cultural e responsável pelo programa, a proposta nasceu do desejo de aproximar o Arquivo das escolas de forma permanente e implementar um programa em que o órgão se coloca à disposição das unidades escolares e da comunidade escolar.

“Geralmente somos procurados pelas escolas para fazer alguma atividade em um momento específico, como aniversário da escola, por exemplo. Agora podemos auxiliar para que essas ações aconteçam de modo mais permanente, na forma de uma política pública, auxiliando a comunidade escolar na preservação de sua memória”, afirmou.

A intenção, segundo os organizadores, é envolver toda a comunidade escolar na pesquisa e no trabalho com os acervos, com a adoção de metodologias variadas. “Os resultados podem ter várias possibilidades, como por exemplo o surgimento de centros de memórias locais, exposições ou ações educativas com os alunos. Pode propiciar que a escola se reconheça no futuro a partir de suas memórias guardadas e organizadas”, completou.

Inscrições

As inscrições devem ser feitas até 31 de outubro de 2025 pelo site da Prefeitura de Campinas. Para participar, é necessário preencher o formulário online e enviar em formato PDF:

  • Carta de anuência da equipe gestora da escola;
  • Carta de intenção, elaborada pelo responsável do projeto, indicando:
  • Motivos para participação;
  • Se já existe algum projeto de memória escolar em andamento;
  • Expectativas em relação ao programa.

Sobre o Arquivo Municipal
O Arquivo Municipal de Campinas é a instituição arquivística do Poder Executivo responsável pela administração da documentação da Prefeitura. Ele tem como missão preservar, garantir acesso e divulgar o patrimônio arquivístico do município, bem como auxiliar a gestão de documentos da Administração Municipal em todas suas fases de uso e destinação, para facilitar as decisões governamentais, as ações administrativas, a defesa dos direitos dos cidadãos, a transparência e o controle social do Poder Público e incentivar a produção científica e o pluralismo cultural.

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Árvores mortas do Bosque dos Jequitibás serão substituídas por espécies saudáveis

Crédito Fernanda Sunega

Análise do Plano Diretor Florestal, feito pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), apontou risco de queda; novas árvores nativas serão plantadas no parque

As equipes do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) de Campinas iniciaram a substituição de 60 árvores mortas e com risco de queda por espécies saudáveis no Bosque dos Jequitibás. O trabalho começou em 18 de agosto e ocorre apenas às segundas-feiras, quando o parque está fechado para visitação. Essa ação faz parte do Plano Diretor Florestal, que a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq)/USP elaborou para a Prefeitura de Campinas.

A ação mais recente ocorreu em 1º de setembro e a equipe deve continuar o trabalho pelos próximos dois meses. O Plano Diretor Florestal identificou as árvores que precisam de substituição: elas ficam nas margens do Bosque, perto da grade e das ruas do entorno. Após a conclusão, a equipe começará imediatamente a plantar as novas árvores, que são espécies nativas da Mata Atlântica.

Autorização e Elaboração do Plano

O Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc) e o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) autorizaram as intervenções. O Bosque dos Jequitibás é tombado como patrimônio cultural e histórico nas duas instâncias, por isso, as intervenções precisaram da autorização de ambos os conselhos.

A Esalq/USP começou a elaborar o Plano Diretor Florestal do Bosque dos Jequitibás em junho de 2023, a pedido da Prefeitura de Campinas, após fortes chuvas no início daquele ano. O estudo teve o objetivo de mapear e analisar as condições das árvores, especialmente em parques, e de estruturar um plano para o manejo de árvores em eventos climáticos extremos.

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Urbanismo protocola projeto de lei para criação do Alvará de Execução Autodeclaratório

Projeto foi tema de audiência pública no Paço Municipal – Crédito: Firmino Piton

Proposta foi levada à Câmara Municipal e tem o objetivo de agilizar a emissão de licenças sem abrir mão da fiscalização municipal

A Prefeitura de Campinas protocolou, na última quinta-feira, 14 de agosto, na Câmara Municipal, o Projeto de Lei Complementar que institui o Alvará de Execução Autodeclaratório. A proposta estabelece normas, procedimentos e penalidades para que proprietários e profissionais técnicos assumam a responsabilidade pela conformidade dos projetos, agilizando a emissão de licenças sem abrir mão da fiscalização municipal.

O objetivo é modernizar o processo de aprovação de obras de pequeno porte por meio de um modelo mais ágil, digital e com menos burocracia. Ele será voltado a reformas simples e construções residenciais e comerciais de baixo impacto.

Com o protocolo, a Câmara analisará o documento e deverá promover nova audiência pública sobre o tema. Segundo a secretária de Urbanismo de Campinas, Carolina Baracat, a expectativa é que o novo modelo seja iniciado ainda neste ano na cidade.

Como funcionará o licenciamento autodeclaratório?

O novo modelo permitirá que o proprietário do imóvel, o autor do projeto e o responsável técnico (engenheiro ou arquiteto) declarem, por meio da plataforma digital Aprova Fácil, que a obra está em conformidade com as leis municipais de uso e ocupação do solo, o código de obras e normas ambientais.

Com o pagamento das taxas, o Alvará de Execução Autodeclaratório será emitido automaticamente, sem análise prévia da Prefeitura — mas com fiscalização posterior. Caso sejam encontradas irregularidades, a obra poderá ser embargada e os responsáveis, penalizados.

O licenciamento autodeclaratório será aplicado a obras como:
   •     Demolição total;
     •     Reformas sem acréscimo de área;
     •     Construções de edificações horizontais em terrenos não edificados.

A medida busca reduzir prazos, custos e burocracia, além de dar mais previsibilidade ao setor da construção civil. Obras que exijam licenciamento ambiental, intervenções em imóveis tombados, projetos acima do coeficiente de aproveitamento básico ou que demandem Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) continuarão seguindo o rito tradicional.

“Com isso, o processo de licenciamento poderá ser aprovado de forma mais rápida, sem a necessidade de análise prévia da Prefeitura, desde que o projeto se enquadre em determinados critérios”, explicou Baracat.

Contribuições da audiência pública

A secretária destacou que a audiência pública sobre o tema realizada em junho foi fundamental para a construção do texto final do projeto. “Após a audiência pública que contou com a participação inclusive do Ministério Público, recebemos contribuições de arquitetos e engenheiros para aprimorar a proposta de lei e conseguimos organizar esses pedidos nesse documento.”

Segundo ela, o documento final incorporou pedidos. “Incluímos, por exemplo, a possibilidade de uso do autodeclaratório para reformas sem acréscimo de área e demolição total. A reforma sem acréscimo de área não gera impacto urbanístico relevante, e, mesmo assim, o arquiteto assume a responsabilidade técnica. Já na demolição total, é possível registrar a metragem na fiscalização.”

Carolina Baracat também reforçou que a simplificação não elimina o controle municipal. “A fiscalização continuará existindo, não apenas durante a execução da obra licenciada pelo Autodeclaratório, mas também no momento da solicitação do Certificado de Conclusão de Obra (CCO). No caso de demolição total, haverá vistoria presencial para conferência.”

Outro ponto destacado é a parametrização automática do sistema. “Quando o profissional solicitar o Autodeclaratório, o sistema fará automaticamente o cálculo de recuos, afastamentos, áreas permeáveis, coeficiente de aproveitamento e tamanho mínimo de lote, de acordo com o zoneamento. Isso dá mais segurança a engenheiros e arquitetos, pois garante que os parâmetros mínimos exigidos sejam atendidos. O autodeclaratório será emitido sem análise manual, via sistema, com QR Code, otimizando de forma significativa o processo”, destacou

Responsabilidade solidária

O projeto tem como um dos pilares a Declaração de Responsabilidade, documento eletrônico assinado pelo proprietário do imóvel, proprietário da obra, autor do projeto e responsável técnico. Ao assinar, todos assumem responsabilidade solidária — civil, administrativa e penal — pela veracidade das informações e pela execução conforme a lei. Em caso de irregularidades, os envolvidos serão analisados por uma Junta Técnica e, se constatada a infração, o alvará poderá ser cancelado, passando a construção a ser objeto de processo de regularização.

Se aprovada, a nova lei entrará em vigor 30 dias após sua publicação e será regulamentada por decreto do Executivo

O projeto pode ser consultado no link: https://www.campinas.sp.gov.br/secretaria/urbanismo/pagina/audiencia-publica

 

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Empresário é preso após disparos dentro de condomínio de luxo

PM cercou a casa de empresário preso após disparos no bairro Gramado, em Campinas — Foto: Arquivo pessoal

De acordo com informações da mulher à PM, homem estava alcoolizado. Ela também mostrou aos policiais onde estavam outras duas armas do marido

A Polícia Militar prendeu um empresário de 71 anos em Campinas. A prisão ocorreu após o homem disparar para o alto dentro de sua casa, em um condomínio de luxo. A esposa do suspeito, então, chamou a PM, nesta segunda-feira, dia 4.

A mulher contou aos policiais que o marido chegou alcoolizado e deu três tiros. Em seguida, ele disparou mais três vezes na varanda. Ela conseguiu pegar a arma e ligou para a PM. Quando os agentes chegaram, a esposa os ajudou a encontrar outras duas armas. Segundo o boletim de ocorrência, ela não sofreu violência.

Os policiais apreenderam dois revólveres .38 e uma pistola .380, todos sem registro. Eles também encontraram seis munições usadas.

Quando questionado sobre os disparos, o empresário permaneceu em silêncio. Sobre uma das armas, ele alegou ser de seu irmão falecido. Ele confirmou que a outra não tinha documentação.

O empresário foi levado à delegacia, onde ficou preso. Ele responderá por disparo de arma de fogo e posse irregular de arma. A justiça não arbitrou fiança.

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Abaixo-assinado pede permanência de gradis no Centro de Convivência

Projeto de cercamento foi aprovado por unanimidade pelo Condepacc e justiça aguarda agora manifestação do Condephaat

Movimento popular defende estrutura metálica como forma de proteção contra vandalismo no espaço recém-reinaugurado em Campinas

Em Campinas, um abaixo-assinado defende a permanência dos gradis no Centro de Convivência Cultural (CCC). A manifestação popular, em primeiro lugar, critica a judicialização do tema. Assim, o movimento apoia a proteção do espaço recém-reinaugurado contra vandalismo e uso inadequado. Além disso, o grupo acredita que os gradis garantem o uso seguro do local, sem comprometer sua função cultural.

O professor Adilson Roberto Gonçalves, da Unesp, articula o movimento. Ele atua como porta-voz da campanha. Juntamente com membros de instituições culturais, Gonçalves busca 500 assinaturas para formalizar o apelo às autoridades.

A polêmica, no entanto, começou após a reinauguração do CCC. O juiz Mauro Iuji Fukumuto, por exemplo, suspendeu a instalação dos gradis em julho. Ele, aliás, solicitou um parecer do Condephaat, órgão estadual de preservação.

Contudo, a Prefeitura de Campinas informou que já havia concluído a obra. A administração também destacou que o projeto foi aprovado por unanimidade pelo Condepacc, o órgão municipal. A Prefeitura aguarda agora a manifestação do Condephaat. Os gradis, por enquanto, permanecem abertos todos os dias, das 8h às 19h.

O professor Gonçalves acredita que o interesse público está acima de disputas políticas. Ele reconhece que pode haver divergências entre os órgãos, mas a intenção sempre foi proteger o espaço. Por isso, o abaixo-assinado representa uma forma de garantir a preservação do local.

O abaixo-assinado em apoio a permanência do gradil no Centro de Convivência pode ser lido e assinado no link https://chng.it/xrVCpX9KFd.

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Alternativa

Show gratuito celebra Adoniran Barbosa no Centro de Convivência

Crédito: Aline Castro/Divulgação
Ao longo do show, os músicos intercalam canções com breves histórias e curiosidades sobre Adoniran, criando uma narrativa leve
O tradicional samba paulista vai tomar conta do Teatro de Arena Teresa Aguiar, no Centro de Convivência Cultural, no Cambuí, em Campinas, neste sábado, 9 de agosto. O grupo Samba de Gaveta apresenta o espetáculo “Expresso Trem das Onze”, a partir das 11h. A apresentação será uma homenagem à vida e à obra do saudoso Adoniran Barbosa, além de outros grandes nomes do samba raiz.
A apresentação propõe uma verdadeira viagem pela história da música popular brasileira. No repertório, composições marcantes de Adoniran — como “Saudosa Maloca”, “Samba do Arnesto” e, claro, “Trem das Onze” — se unem a clássicos do samba tradicional, interpretados com entusiasmo e interação direta com o público.
Ao longo do show, os músicos intercalam canções com breves histórias e curiosidades sobre Adoniran, criando uma narrativa leve, divertida e cheia de afeto. O espetáculo é para todas as idades com uma proposta acolhedora e envolvente.A entrada é gratuita e o show conta com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campinas, reforçando o compromisso com a valorização da cultura popular e o acesso democrático à arte.

Serviço 
  • Show: Expresso Trem das Onze – Samba de Gaveta canta Adoniran Barbosa e muito samba raiz

  • Data: Sábado, 09 de agosto de 2025

  • Horário: 11h

  • Local: Teatro de Arena – Centro de Convivência Cultural de Campinas

  • Entrada: Gratuita

  • Realização: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campinas

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