EDUCAÇÃO

RMC

Região de Campinas tem 18 projetos na Feira Tecnológica do Centro Paula Souza

Estudantes da Fatec Indaiatuba desenvolveram o Mind Harbour, marketplace digital para serviços de saúde mental

Feteps ocorre entre 19 e 22 de agosto, no São Paulo Expo; mostra conta com 132 trabalhos de estudantes das Etecs, Fatecs e instituições de ensino nacionais e estrangeiras

Ideias inovadoras para solucionar problemas que afetam a sociedade das mais diversas maneiras. É o que oferece a Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps), que será realizada entre os dias 19 e 22 de agosto, no São Paulo Expo, pavilhão de exposições localizado no distrito do Jabaquara, na zona sul da Capital. Interessados em visitar a mostra podem realizar o credenciamento antecipado gratuitamente pelo site do evento.

Em sua 15ª edição, a Feteps apresenta 132 projetos. Destes, 112 foram desenvolvidos por estudantes das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs), Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) e do Grupo de Estudo de Educação a Distância (Geead) do Centro Pauls Souza (CPS). A mostra ainda conta com a participação de 20 trabalhos de outras instituições de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) nacionais e internacionais.

Desenvolvidos em grupos formados por até três alunos, os projetos foram norteados pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), que fazem parte da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

A região da Campinas conta com 18 projetos entre os finalistas:

MunicípioUnidadeProjeto
 

 

Americana

 

 

Etec Polivalente de Americana

Beecop – copo biodegradável à base de cera de abelha e amido de milho
Hidrogel à base de pectina da laranja enriquecido com nutrientes presentes na casca da banana
AtibaiaEtec Prof. Carmine Biagio TundisiMonitoraCaap’s: monitoramento do volume da captação e armazenamento de águas pluviais na Etec
CampinasEtec Bento QuirinoBiomark
Campo Limpo PaulistaEtec de Campo Limpo PaulistaSistema de separação de materiais aplicando visão computacional
 

 

Hortolândia

 

 

Etec de Hortolândia

Autismo em foco – aplicativo de educação parental
A música como ferramenta de aprendizado de um idioma – teoria da aprendizagem significativa
IndaiatubaFatec IndaiatubaMind Harbour
 

 

Itatiba

 

 

Etec Rosa Perrone Scavone

SOS Saúde: dispositivo para notificar necessidades médicas para pacientes com limitações
Wakedrive: alerta de sonolência em motoristas utilizando visão computacional e robótica
LemeEtec Deputado Salim SedehVeracidade: sistema de auxílio para verificação de informações através de dados
Mogi GuaçuEtec Euro Albino de SouzaIntelligence personal protection equipament recognition (Ipper)
Mogi MirimFatec Mogi MirimPrótese inteligente
Monte MorEtec de Monte MorRambi – Rede de Apoio e Bem-estar Mental Integrado
 

 

Piracicaba

 

 

Etec Cel. Fernando Febeliano da Costa

Geleia de umbu: propriedades nutricionais de frutas nativas e exóticas do Brasil
VisualRise
 

 

Santa Bárbara D’oeste

 

 

Etec Prof. Dr. José Dagnoni

Adubo e abelhas: criação de um adubo natural para campos meliponários como substituto ao NPK
Leave-in sólido para tratamento da alopecia androgenética com sálvia rosmarinus e ricinus communis

O evento

De acordo com o novo conceito da Feteps, a mostra de projetos será muito mais que uma feira de ciências. A ideia é promover um evento que irá aproximar estudantes de empresas e de possíveis investidores interessados em ideias inovadoras e novos produtos. Haverá, inclusive, um espaço especialmente reservado para rodadas de negócio.

Seguindo as tendências presentes em feiras e grandes eventos, os estandes da mostra contarão com computadores e aparelhos de TV para que os jovens apresentem detalhes de seus projetos a visitantes e avaliadores.

No estande oficial do CPS será possível conhecer parte da estrutura da instituição, como laboratórios e salas maker das unidades, em uma exposição fotográfica. Os visitantes também terão acesso à Arena de Criatividade, na qual serão disputadas maratonas de robótica e outras atrações.

Serviço

15ª Feteps

Local: São Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – Capital

Datas: de 19 a 22 de agosto

Horários: dia 19, das 14 às 22 horas; 20 e 21, das 10 às 20 horas; e 22, das 10 às 15 horas

Sobre o Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob supervisão de uma Etec –, em mais de 340 municípios. As Etecs atendem mais de 226 mil alunos nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 91 mil estudantes. Além dos cursos técnicos e superiores de tecnologia, a instituição oferece Formação Continuada e Pós-graduação (stricto sensu e lato sensu).

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Brasil e Mundo

Expansão do Pé-de-Meia beneficiará mais 1 milhão de estudantes

Ricardo Stuckert/PR

Famílias do CadÚnico e estudantes do EJA podem receber benefício

Por Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O governo federal anunciou nesta sexta-feira, dia 2, a ampliação do programa Pé-de-Meia para estudantes do ensino médio de escolas públicas e cujas famílias estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e tenha renda per capita de até meio salário mínimo. Atualmente, o benefício abrange apenas estudantes de escolas públicas que fazem parte do Programa Bolsa Família.

Com a expansão, cerca de um milhão de novos estudantes serão beneficiados. As mudanças também contemplarão alunos da educação de jovens e adultos (EJA).

O anúncio foi feito durante evento em Fortaleza (CE) com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente defendeu a importância da aplicação de recursos para a educação no Brasil e convocou os jovens presentes na cerimônia a não desistirem da escola e sonharem com a conquista de qualquer realização profissional por meio da educação.

“Estudar é quase que uma coisa sagrada para um pai e uma mãe. Para nós, a maior herança que a gente pode deixar para o nosso filho é educá-lo, formá-lo cidadão ou cidadã, dar a ele uma profissão, para que ele possa trabalhar, e pelo seu trabalho, ter um salário digno e decente para cuidar da sua família. Essa é a grande paixão de qualquer pai e qualquer mãe”.

Ele destacou que os recursos alocados em educação não são gastos, são investimento. “Enquanto eu puder colocar dinheiro na educação, é proibido qualquer ministro meu utilizar a palavra gasto. Eu vou gastar se tiver que fazer cadeia, prisão, para colocar essa juventude abandonada. Educação é investimento”, disse o presidente.

O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou a sensibilidade do governo federal de promover o Pé-de-Meia, diante do fato de que cerca de meio milhão de estudantes abandonam a escola pública no Ensino Médio a cada ano. “Esse programa vem para dizer aos estudantes brasileiros que nós não queremos nenhum aluno fora da escola pública deste país. Porque somente através da educação a gente tem condições de transformar vidas. Não há nenhuma saída para o país e para a sociedade se desenvolver, gerar oportunidades, se não for através da educação”, reforçou.

O governador do Ceará, Elmano de Freitas, disse que, com o programa de incentivo, será possível avançar ainda mais na educação a nível regional. “Em 2023, a maior participação no Enem do país foi do Ceará. E os nossos alunos fizeram história neste ano, com o maior resultado da nossa história. Ingressaram no ensino superior, saindo da escola pública do Ceará, 22,5 mil jovens do Ceará”, informou.

Expansão

De acordo com o Ministério da Educação, os novos contemplados começam a receber o Pé-de-Meia a partir de agosto. Já os alunos de EJA receberão o benefício em setembro, com o início do semestre letivo nessa modalidade de ensino.

Criado para garantir a continuidade e frequência escolar dos jovens de baixa renda, o programa concede incentivo mensal de R$ 200 ao estudante, que pode ser sacado em qualquer momento, além de depósitos deR$ 1 mil ao final de cada ano concluído com aprovação, que só podem ser retirados da poupança após a formatura no ensino médio.

Atualmente, o programa é voltado a estudantes de escolas públicas beneficiários do Bolsa Família. Desde o primeiro semestre de 2024, 2,7 milhões de jovens já receberam o incentivo..

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Brasil e Mundo

Inscrições para o Prouni abrem nesta terça-feira

© Arquivo/Agência Brasil

Serão oferecidas 243.850 bolsas, diz MEC

Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Começa nesta terça-feira, dia 23, as inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) do segundo semestre de 2024. Os interessados em participar do processo seletivo terão até sexta-feira (26) para acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, e concorrer a uma das 243.850 bolsas oferecidas nesta edição.

As inscrições são gratuitas, e a previsão é que os resultados da 1ª e 2ª chamadas sejam anunciados nos dias 31 de julho e 20 de agosto, respectivamente. O prazo para manifestação de interesse na lista de espera vai do dia 9 ao dia 10 de setembro; e o resultado da lista de espera sairá em 13 de setembro.

“Para participar do processo seletivo, é necessário que o candidato tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas edições de 2022 ou 2023, obtendo nota mínima de 450 pontos na média das cinco provas e nota acima de zero na redação”, informa o Ministério da Educação (MEC).

É também necessário que o candidato se enquadre nos critérios socioeconômicos – incluindo renda familiar per capita que não exceda um salário-mínimo e meio para bolsas integrais e três salários-mínimos para bolsas parciais – e esteja cadastrado no login Único do governo federal que pode ser feito no portal gov.br.

“No momento da inscrição, é preciso: informar endereço de e-mail e número de telefone válidos; preencher dados cadastrais próprios e referentes ao grupo familiar; e selecionar, por ordem de preferência, até duas opções de instituição, local de oferta, curso, turno, tipo de bolsa e modalidade de concorrência dentre as disponíveis, conforme a renda familiar bruta mensal per capita do candidato e a adequação aos critérios da Portaria Normativa MEC nº 1, de 2015”, exlicou MEC.

Segundo o ministério, a escolha pelos cursos e instituições pode ser feita por ordem de preferência. Informações mais detalhadas sobre oferta de bolsas (curso, turno, instituição e local de oferta) podem ser acessadas na página do Prouni.

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Brasil e Mundo

MEC cria programa de apoio a escolas públicas com aulas noturnas

© Arquivo/Agência Brasil

Serão investidos R$ 16,2 milhões este ano

Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O Ministério da Educação (MEC) instituiu, com a publicação da Portaria nº 653, o Ensino Médio Mais, programa que pretende garantir apoio técnico e financeiro para escolas estaduais que ofereçam pelo menos uma turma de ensino médio noturno presencial.

A ideia é fomentar a elaboração de propostas pedagógicas que colaborem para a permanência dos estudantes na escola no período noturno. Segundo o MEC, serão investidos R$ 16,2 milhões em 2024 – valores que serão repassados por faixa de matrícula, via Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

Escolas com até 500 matrículas (faixa 1) receberão, cada uma, R$ 5.294,63. Já as com mais de 500 matrículas (faixa 2) receberão, cada unidade, R$ 7.941,55.

“Os recursos financeiros devem ser utilizados exclusivamente para despesas de custeio, como reuniões pedagógicas, encontros formativos, rodas de conversa com estudantes, visitas técnicas, grupos focais e eventos culturais com a comunidade escolar”, detalhou o ministério.

A expectativa é de que a iniciativa resulte no apoio a mais de três mil escolas, impactando em mais de 379 mil alunos do ensino médio noturno presencial. O apoio será voltado principalmente às unidades localizadas em áreas com menores Índices de Nível Socioeconômico das Escolas de Educação Básica.

Adesão

A adesão é voluntária e pode ser feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). “Para participar do programa, secretarias de educação e escolas elegíveis (equipe pedagógica e estudantes) devem elaborar propostas pedagógicas para melhorar seus índices de permanência e possibilitar trajetórias escolares exitosas para todos os alunos”, informou o MEC.

As propostas devem ser elaboradas levando em conta ações que assegurem o direito à aprendizagem dos estudantes; equidade no acesso e permanência com trajetórias escolares bem-sucedidas; estratégias de fortalecimento do regime de colaboração; e o aprimoramento da organização curricular e pedagógica, considerando os perfis, necessidades e expectativas dos estudantes do ensino médio noturno.

A iniciativa está alinhada com as diretrizes do Plano Nacional de Educação (PNE), especialmente com a meta de universalização do atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos.

O MEC acrescenta que, para execução da política, estão previstos dois webinários nacionais.

“O primeiro terá foco nas secretarias de educação e escolas para a elaboração de propostas pedagógicas que contemplem as necessidades mapeadas por meio da escuta com os estudantes. Já o segundo será reservado para a apresentação, discussão e socialização das sugestões elaboradas pelas escolas. As propostas que demonstrarem, no decorrer do ano de 2025, melhorias quanto à permanência na escola e à trajetória exitosa dos estudantes do ensino médio noturno serão premiadas”.

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Valinhos

Valinhos tem a segunda melhor taxa de alfabetização da RMC

Foto: Prefeitura de Valinhos

Número é importante neste ano eleitoral para que os candidatos, em seus Planos de Governo possam apresentar propostas de políticas públicas para a educação

Dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que Valinhos tem uma das melhores taxas de alfabetização do Brasil, a segunda melhor da região Metropolitana de Campinas – RMC – composta por 20 cidades.

Na RMC a taxa de alfabetização entre as pessoas de 15 anos ou mais ultrapassa 90%. Americana é a cidade que apresenta a melhor taxa, 98,33% seguida por Valinhos, que tem uma população de 126.325 habitantes e taxa de alfabetização de 98,05%. Vinhedo aparece em terceiro lugar com 98,1% de sua população com 15 anos ou mais alfabetizada.

De acordo com o IBGE, Valinhos tem 103.712 pessoas consideradas alfabetizadas e 2.067 não alfabetizados.

Para os especialistas em educação os dados do último Censo no tocante a alfabetização apresentam cenário positivo e de avanço e, mas ao mesmo tempo  evidenciam a manutenção de desigualdades históricas. As maiores taxas de analfabetismo se concentram na população idosa e de menor renda. Municípios da RMC que têm a economia concentrada em atividades rurais possuem as menores taxas de alfabetização, casos de Artur Nogueira e Engenheiro Coelho, cidades produtoras de cana-de-açúcar e laranja.

Os dados do Censo Demográfico 2022 do IBGE foram divulgados em junho do ano passado, mas as informações sobre a alfabetização no Brasil foram reveladas quase um ano depois. No Brasil, a taxa de analfabetismo de pessoas a partir dos 15 anos de idade recuou de 9,6% para 7% entre 2010 – quando foi realizado o penúltimo Censo – e 2022.

 

POPULAÇÃO COM 15 ANOS OU MAIS ALFABETIZADA POR CIDADE

Americana …………………………………………………………98,33%

Valinhos …………………………………………………………….98,05%

Vinhedo …………………………………………………………….98,01%

Indaiatuba ………………………………………………………….97,88%

Nova Odessa ……………………………………………………..97,87%

Paulínia ……………………………………………………………..97,81%

Campinas……………………………………………………………97,59%

Jaguariúna…………………………………………………………..97,5%

Santa Bárbara d’Oeste………………………………………….97,41%

Itatiba………………………………………………………………….97,41%

Hortolândia………………………………………………………….96,93%

Pedreira………………………………………………………………96,74%

Cosmópolis………………………………………………………….96,64%

Holambra…………………………………………………………….96,51%

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Valinhos

Confira a documentação obrigatória para fazer matrícula nas Fatecs

Classificação geral e primeira chamada para matrículas serão divulgadas na segunda-feira, dia 15

Fonte: Portal do Governo de SP

Fatecs disponibilizam computador com acesso à internet para que o convocado possa fazer a matrícula

Na segunda-feira, dia 15, a partir das 15h, serão divulgadas a classificação geral e a primeira chamada para matrículas do Vestibular das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs), no site www.vestibularfatec.com.br. Os convocados devem enviar os documentos entre os dias 16 e 18.

A classificação geral do Vestibular das Fatecs considera as notas finais em ordem decrescente, de acordo com a opção de curso, período e unidade. A chamada para matrículas é feita até o limite de vagas oferecidas. As Fatecs disponibilizam computador com acesso à internet a quem quiser fazer a matrícula.

Documentos

É importante que o candidato do Ensino Superior Tecnológico conheça a documentação solicitada para matrícula, a fim de evitar imprevistos, caso seja convocado. Quem receber a chamada deverá enviar ao sistema remoto indicado, via upload, nos formatos PDF, JPEG ou PNG, os seguintes documentos:

Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou equivalente;

Histórico Escolar completo do Ensino Médio ou equivalente;

Documento de Identidade com foto, dentro da validade. Ex.: RG;

CPF ou documento de identidade contendo o número de CPF;

Uma foto 3X4 recente, com fundo neutro;

Documento de quitação com o serviço militar ou Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI), para o candidato brasileiro maior de 18 anos, do sexo masculino.

Quem utilizou o Sistema de Pontuação Acrescida pelo item escolaridade pública deve apresentar histórico escolar ou declaração escolar, comprovando que cursou integralmente o Ensino Médio ou Educação de Jovens e Adultos (EJA) na rede pública municipal, estadual ou federal, com detalhamento das escolas onde estudou.

Caso o requerente pretenda obter aproveitamento de estudos em disciplinas já concluídas em outro curso superior, deve apresentar a documentação referente à carga horária, ementa e programa da disciplina cursada e histórico escolar da instituição de origem. Para apresentar documentos em língua estrangeira, é preciso enviá-los vistados pela autoridade consular brasileira no país de origem, devidamente acompanhados da respectiva tradução oficial.

É de responsabilidade do candidato realizar o upload de todos os documentos no sistema de matrícula online, dentro do prazo estabelecido no cronograma. Perderá o direito à vaga quem não fizer a matrícula na data determinada ou deixar de apresentar os documentos exigidos. As orientações sobre o procedimento também estão disponíveis no Manual do Candidato e na Portaria.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Região Metropolitana) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou pelo site vestibularfatec.com.br.

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Brasil e Mundo

MEC vai ampliar assistência estudantil na educação superior

Objetivo é garantir a permanência de alunos de baixa renda em universidades e institutos federais. Em 2024, verba para programas de assistência chega a R$ 1,5 bilhão, atingindo mais de 400 mil estudantes

Fonte: Agência Gov | Via MEC

O Ministério da Educação (MEC), por meio das Secretarias de Educação Superior (Sesu) e de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), está atuando para implementação da Política Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), instituída pela Lei nº 14.914/2024. A norma, sancionada pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no início deste mês de julho, contribui para a garantia da permanência dos estudantes de baixa renda nas universidades e institutos federais.

Além de novas ações e programas, que dependerão de regulamentações e definições institucionais, a política conta com outras iniciativas já existentes, como o Programa de Assistência Estudantil (PAE) e o Programa Bolsa Permanência (PBP). Neste ano, foram destinados R$ 1,27 bilhão para o PAE e R$ 233 milhões para o PBP. Os recursos dos dois programas vão compor o orçamento da Política.

Ao todo, o valor chega a R$ 1,5 bilhão — 65% maior do que o a verba destinada à assistência estudantil em 2022. O valor para 2025 ainda será definido no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), em elaboração. Esses programas atendem, atualmente, mais de 400 mil estudantes. Com a Pnaes, o MEC espera ampliar os estudantes beneficiados.

Para o secretário de Educação Superior do MEC, Alexandre Brasil, a sanção e a implementação da Pnaes representam um marco significativo para a educação superior no Brasil. Segundo ele, a Política foi fruto do diálogo do MEC com o Congresso Nacional, com os movimentos estudantis e com as entidades de ensino.

“Esta política visa garantir a permanência dos estudantes, demarcando o compromisso do governo brasileiro na construção de uma universidade pública, gratuita, de qualidade e mais inclusiva e equitativa. Universidade onde todos os estudantes se sintam pertencentes e tenham as mesmas oportunidades de alcançar seus sonhos e contribuir para o desenvolvimento do país”, afirmou.

Implementação – A política será implementada de forma articulada com as atividades de ensino, pesquisa e extensão nas universidades federais e na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Essas instituições terão autonomia para definir ações específicas que atendam às realidades locais, considerando as diretrizes estabelecidas pela Pnaes.

A nova legislação facilita o acompanhamento da execução dos programas e aumenta a transparência nas ações de assistência estudantil. A estruturação permitirá uma gestão mais apropriada e uma alocação de recursos mais precisa, atendendo melhor às necessidades dos estudantes.

Segundo Marcelo Bregagnoli, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, “a maior conquista é que a lei passa a amparar a educação profissional e tecnológica em todos os seus níveis, além de mitigar as desigualdades socioeconômicas com a garantia de alimentação, transporte e diversos serviços pedagógicos que visam à permanência na escola e a conclusão nos cursos”.

Valores – A definição dos valores a serem repassados às instituições de ensino se dará a partir da análise de sua execução orçamentária nos últimos anos, mas dependerá de novas regulamentações que definirão os critérios de distribuição. Contudo, é esperado que um dos principais fatores considerados seja o número de estudantes que se enquadram no perfil definido pela nova legislação.

Esse perfil abrange estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, que necessitam de apoio para garantir sua permanência e conclusão dos estudos. Além disso, os recursos serão proporcionais ao número de estudantes matriculados que se enquadram como beneficiários da Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012). A regulamentação buscará criar critérios transparentes, assegurando que os recursos cheguem a quem mais precisa e que as instituições possam planejar e executar suas ações.

 

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Brasil e Mundo

Câmara rejeita mudanças do Senado para o novo Ensino Médio

© 07.07.2016/Gabriel Jabur/Agência Brasília

Relator foi contra a inclusão do espanhol como idioma obrigatório

Por Agência Brasil*  – Brasília

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) novas mudanças na reforma do ensino médio. A proposta já tinha sido analisada pelo Senado e agora será enviada à sanção presidencial.

O substitutivo do deputado Mendonça Filho (União-PE) mantém o aumento da carga horária da formação geral básica previsto no projeto original, de 1,8 mil para 2,4 mil horas nos três anos do ensino médio para alunos que não optarem pelo ensino técnico. A carga horária total do ensino médio continua a ser de 3 mil horas nos três anos.

Para completar a carga total nos três anos, os alunos terão de escolher uma área para aprofundar os estudos com as demais 600 horas. A escolha poderá ser entre um dos seguintes itinerários formativos: linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias ou ciências humanas e sociais aplicadas.

A proposta tinha recebido alterações no Senado Federal, que foram derrubadas pelos deputados. Entre elas, trecho que obrigava o ensino médio a ter no mínimo 70% da grade como disciplina básica e apenas 30% para os itinerários formativos. Mendonça excluiu esse ponto e, assim, os itinerários formativos poderão abranger mais que 30%.

Mendonça Filho também foi contra a inclusão do espanhol como idioma obrigatório, por criar despesa pública de caráter continuado, sobretudo para os estados. Segundo ele, o espanhol pode ser obrigatório, desde que a rede estadual adote isso. “Não dá para impor essa regra ao Brasil todo”, afirmou.

O deputado Felipe Carreras (PSB-PE) apresentou um recurso para retomar a obrigatoriedade. Ele ressaltou que o espanhol não é uma imposição de língua obrigatória, mas apenas uma opção em relação ao inglês. “Não estamos obrigando os estudantes a escolher a língua espanhola: 70% dos estudantes que fazem o Enem escolhem o espanhol”, afirmou.

*Com informações da Agência Câmara

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Brasil e Mundo

STF tem maioria para reconhecer que escola deve combater discriminação

Ação em julgamento foi protocolada em 2014 pelo PSOL

Por André Richter – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta sexta-feira, dia 28, maioria de votos para reconhecer que escolas públicas e particulares devem coibir discriminações de gênero e sexual.

A Corte analisa a questão no julgamento virtual de uma ação protocolada em 2014 para reconhecer que a obrigação consta no Plano Nacional de Educação. No processo, o PSOL alegou que o combate à discriminação está previsto no plano, mas de forma genérica.

Até o momento, seis dos 11 ministros votaram para reconhecer que escolas públicas e privadas devem coibir discriminações por gênero, orientação sexual, além de bullying e discriminações de cunho machista e transfóbicas.

Os votos foram proferidos pelo relator, Edson Fachin, além dos ministros Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

No voto condutor do julgamento, Fachin concordou com o PSOL e entendeu que é preciso explicitar o reconhecimento de proteção. “Uma restrição a direitos fundamentais desta natureza não apenas deveria estar posta expressamente, senão também haveria de ser acompanhada de argumentos dotados de extraordinário peso que a justificassem”, afirmou o ministro.

O julgamento virtual do caso foi encerrado às 23h59 desta sexta-feira.

 

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Brasil e Mundo

Governo encaminha projeto do novo PNE ao Congresso Nacional

Assinado pelo presidente Lula nesta quarta, Plano Nacional de Educação institui diretrizes para a educação brasileira na próxima década. Texto prevê 18 objetivos, com metas quantificáveis

 

Fonte: Agência Gov | Via Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira, dia 26, o Projeto de Lei (PL) do Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034. O texto agora será encaminhado ao Congresso Nacional. A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) e contou com a presença do ministro Camilo Santana (Educação).

O projeto foi elaborado pelo Ministério da Educação (MEC), a partir de contribuições de um grupo de trabalho (GT) que discutiu a temática. Além disso, foram realizados debates com a sociedade e com representantes do Congresso Nacional, de estados, municípios, conselhos de educação, entre outros. Também foram consideradas as proposições da Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada em janeiro.

O texto prevê 18 objetivos, compreendidos nas temáticas de educação infantil, alfabetização, ensino fundamental e médio, educação integral, diversidade e inclusão, educação profissional e tecnológica, educação superior, estrutura e funcionamento da educação básica.

Para cada objetivo, foram estabelecidas metas que os quantificam e permitem seu monitoramento ao longo do decênio. A proposta contém 58 metas, que são comparáveis com os 56 indicadores do plano vigente. Para cada meta, há um conjunto de estratégias que expressam as principais políticas, programas e ações envolvendo a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, para o alcance dos objetivos propostos.

Santana destaca que o novo PNE é técnico, bem elaborado, com metas factíveis e com ferramentas de acompanhamento e monitoramento. “Encaminhamos ao Congresso Nacional um texto bastante técnico e fruto da participação da sociedade. A marca deste plano é a equidade. É um princípio que atravessa todos os 18 objetivos do PNE.  Uma novidade é o fato de termos metas focadas na redução de desigualdades entre grupos sociais”, explica.

O novo PNE também traz outras inovações, como a ênfase na qualidade da oferta do ensino, com objetivos e metas focados no alcance de padrões de qualidade na educação infantil, na educação profissional e tecnológica, no ensino superior e na formação de docentes. Além disso, há objetivos específicos para as modalidades de educação escolar indígena, educação do campo e educação escolar quilombola, relacionados à ampliação do acesso para estes estudantes. O projeto mantém metas para os públicos-alvo da educação especial e educação bilíngue de surdos.

Há, ainda, a perspectiva da educação integral como conceito. Mais do que jornada expandida, o texto aborda essa modalidade na perspectiva da educação integral, incluindo condições necessárias para o desenvolvimento pleno dos estudantes, com atividades complementares, como, por exemplo, artes, línguas e esportes.

HISTÓRICO – O PL começou a ser debatido pelo MEC desde o início desta gestão. Durante a cerimônia de transmissão de cargo, em 2 de janeiro de 2023, o ministro Camilo Santana afirmou que começariam naquele momento as discussões com todos os atores para a elaboração do novo Plano .

Em junho, foi instituído o GT para analisar os problemas da educação nacional e elaborar um diagnóstico contendo diretrizes, objetivos, metas e estratégias para o PNE 2024-2034. O colegiado era formado por representantes da Pasta e autarquias vinculadas – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) –, do Conselho Nacional de Educação, do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais e Distrital de Educação (Foncede); União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme); Fórum Nacional de Educação (FNE); União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime); Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação (Consed); Comissão de Educação da Câmara dos Deputados (CE/CD); e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal – (CE/SF). O GT foi coordenado pela Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase) do MEC.

 

A Conferência Nacional de Educação (Conae), convocada por decreto presidencial e promovida pelo MEC, também discutiu a proposta do novo PNE. Com o tema “Plano Nacional de Educação 2024-2034: Política de Estado para garantia da educação como direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”, a etapa nacional da conferência foi realizada entre os dias 28 e 30 de janeiro de 2024. O encontro nacional foi precedido pelas etapas municipais, intermunicipais, distrital e estaduais. As conferências contribuíram para o fortalecimento dos fóruns municipais, distrital e estaduais de educação e para o debate sobre políticas públicas de educação.

Objetivos

O texto entregue ao Congresso Nacional tem como objetivos:

1 – Ampliar a oferta de matrículas em creche e universalizar a pré-escola

2 – Garantir a qualidade da oferta de educação infantil

3 – Assegurar a alfabetização ao final do 2º segundo ano do ensino fundamental para todas as crianças, com inclusão e redução de desigualdades

4 – Assegurar que crianças, adolescentes e jovens em idade escolar obrigatória concluam o ensino fundamental e o ensino médio na idade regular, em todas as modalidades educacionais, com inclusão e redução de desigualdades

5 – Garantir a aprendizagem dos estudantes no ensino fundamental e no ensino médio, em todas as modalidades educacionais, com inclusão e redução de desigualdades

6 – Ampliar a oferta de educação integral em tempo integral para a rede pública

7 – Promover a educação digital para o uso crítico, reflexivo e ético das tecnologias da informação e da comunicação, para o exercício da cidadania

8 – Garantir o acesso, a qualidade da oferta e a permanência em todos os níveis, etapas e modalidades na educação escolar indígena, na educação do campo e na educação escolar quilombola

9 – Garantir o acesso, a oferta de atendimento educacional especializado e a aprendizagem dos estudantes público-alvo da educação especial e dos estudantes público-alvo da educação bilíngue de surdos, em todos os níveis, etapas e modalidades

10 – Assegurar a alfabetização e ampliar a conclusão da educação básica para todos os jovens, adultos e idosos

11 – Ampliar o acesso e a permanência na educação profissional e tecnológica, com inclusão e redução de desigualdades

12 – Garantir a qualidade e a adequação da formação às demandas da sociedade, do mundo do trabalho e das diversidades de populações e seus territórios na educação profissional e tecnológica

13 – Ampliar o acesso, a permanência e a conclusão na graduação, com inclusão e redução de desigualdades

14 – Garantir a qualidade de cursos de graduação e instituições de ensino superior

15 – Ampliar a formação de mestres e doutores, de forma equitativa e inclusiva, com foco na prospecção e solução dos problemas da sociedade

16 – Garantir formação e condições de trabalho adequadas aos profissionais da educação básica

17 – Assegurar a participação social no planejamento e gestão educacional

18 – Assegurar a qualidade e equidade nas condições de oferta da educa

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