TRANSPORTE

RMC

Vestibular da Unicamp: terminais terão frota reserva e 357 vai operar

Ônibus reserva estarão nos terminais Barão Geraldo e Central

Para atender a um possível aumento da demanda de usuários durante a realização da primeira fase do Vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), neste domingo, 26 de outubro, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) determinou que as empresas disponibilizem frota reserva.

Os vestibulandos terão um ônibus reserva nos terminais Barão Geraldo e Central, entre 7h e 15h30. O esquema será repetido na segunda fase do vestibular, prevista para o dia 30 de novembro.

Os veículos são acionados pelas equipes de fiscalização do transporte, caso seja constatada a necessidade de reforçar a operação nos períodos de início e término das provas.

 

Linha 357 vai atender usuários no domingo

Além disso, a linha 357 (PUCC), que opera somente em dias úteis, irá circular no domingo, excepcionalmente, com dois veículos e partidas entre 6h45 e 14h15 da região da PUC; e entre 6h e 15h do Terminal Metropolitano. Os intervalos serão de 45 minutos. A região da universidade também é atendida pela linha 351 (PUCC), que opera aos domingos, com intervalos de 90 minutos.

O campus I da Pontifícia Universidade Católica de Campinas é um dos locais de realização das provas. Os demais polos que recebem as provas, nos eixos da avenida John Boyd Dunlop e nas regiões do Ouro Verde e Anhumas, já contam com oferta adequada de transporte aos domingos.

Consulte sua linha

Quem usa o transporte público pode utilizar os aplicativos Cittamobi, Moovit, Kim ou Bus2, que informam onde embarcar, desembarcar e que ônibus municipais utilizar. Também é possível consultar as previsões de chegada dos ônibus em tempo real, selecionando os pontos no mapa.

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Economia

Número de trabalhadores por aplicativo cresce 25% e chega a 1,7 milhão

© Tânia Rêgo/Agência Brasil
Transporte de passageiros concentra 58% dessas pessoas
Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil
O número de pessoas que trabalham por meio de aplicativos cresceu 25,4% em 2024, na comparação com 2022. Nesse intervalo, o contingente de trabalhadores nessa condição passou de 1,3 milhão para quase 1,7 milhão. São 335 mil pessoas a mais. 

Nesse período, houve também aumento de participação desses trabalhadores no universo da população ocupada – pessoas com 14 anos ou mais de idade que trabalham.

Em 2022, os trabalhadores por meio de aplicativos eram 1,5% dos 85,6 milhões de ocupados, proporção que alcançou 1,9% dos 88,5 milhões de ocupados em 2024.

Os dados fazem parte do módulo sobre trabalho por meio de plataformas digitais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgado nesta sexta-feira, dia 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o analista responsável pela pesquisa, Gustavo Fontes, explicações para esse aumento podem passar pelo fato de esses trabalhadores conseguirem mais renda; além da flexibilidade que a modalidade permite.

“Essa possibilidade de a pessoa escolher os dias em que vai trabalhar, a jornada de trabalho, o local de trabalho, isso também pode ser um fator”, diz. 

Tipos de app 

O IBGE considerou quatro tipos de aplicativos mais populares, sendo os de transporte a modalidade mais utilizada:

  • aplicativos de transporte particular de passageiros (excluindo táxi): 53,1% dos trabalhadores
  • aplicativos de entrega de comida, produtos etc.: 29,3%
  • aplicativos de prestação de serviços gerais ou profissionais: 17,8%
  • aplicativos de táxi: 13,8%

Na categoria serviços profissionais estão casos como designers, tradutores e até telemedicina, quando o médico usa a plataforma digital para captar pacientes e realizar consultas, por exemplo.

Do 1,7 milhão de trabalhadores, 72,1% têm a atividade classificada como operador de instalação e máquinas e montadores, que é, segundo o IBGE, a categoria que abrange os motoristas e motociclistas.
Informalidade 

Enquanto na população brasileira ocupada, 44,3% dos trabalhadores são informais, entre os plataformizados, como chama o IBGE, esse percentual salta para 71,1%.

O IBGE considera informal situações como empregados sem carteira assinada e quem trabalha por conta própria, mas sem Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Os pesquisadores identificaram os seguintes vínculos entre os plataformizados:

  • 86,1% trabalham por conta própria
  • 6,1% são empregadores
  • 3,9% são empregados sem carteira assinada
  • 3,2% são empregados com carteira assinada

Um exemplo de empregador é o dono de um restaurante que vende refeições por meio de aplicativo.

A proporção dos conta própria entre os plataformizados é três vezes maior que na população ocupada como um todo (28,1%).

Em 2024, de todos os ocupados por conta própria, 5,7% trabalhavam por meio de plataformas digitais.

Perfil do trabalhador 

Ao traçar o perfil do trabalhador “plataformizado”, a Pnad identificou que 83,9% deles são homens, proporção bem acima do patamar no universo da população ocupada como um todo (58,8% são homens).

As mulheres somam 16,1% entre as plataformizadas e 41,2% na população ocupada brasileira.

O pesquisador Gustavo Geaquinto Fontes, responsável pelo estudo, associa a predominância masculina ao fato de os apps mais utilizados serem de entrega e transporte de passageiros:

“A ocupação de condutor de motocicleta é fortemente exercida por homens.”

Quanto à faixa etária, os pesquisadores identificaram que 47,3% dos trabalhadores por aplicativo têm de 25 a 39 anos, e 36,2% têm de 40 a 59 anos.

Ao classificar os trabalhadores por escolaridade, seis em cada dez tinham ensino médio completo e superior incompleto:

  • médio completo e superior incompleto: 59,3%
  • superior completo: 16,6%
  • fundamental completo e médio incompleto: 14,8%
  • sem instrução e fundamental incompleto: 9,3%

Concentração no Sudeste 

A pesquisa aponta que mais da metade (53,7%) dos plataformizados era da região Sudeste. Em seguida figuravam o Nordeste (17,7%), Sul (12,1%), Centro-Oeste (9%) e Norte (7,5%).

O Sudeste foi a única região em que a participação dos trabalhadores por app na população ocupada (2,2%) superava a média nacional (1,9%).

Metodologia 

O levantamento do IBGE coletou informações no terceiro trimestre de 2024 e faz parte de um convênio com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Ministério Público do Trabalho (MPT).

O instituto buscou informações apenas de pessoas que tinham os aplicativos como forma principal de intermediação de trabalho. Ou seja, quem faz um bico como motorista de aplicativo na hora vaga para complementar a renda não entrou no cálculo.

De acordo com Gustavo Fontes, essa exclusão não tira significância do levantamento.

“O universo dessas pessoas não é tão grande assim”, diz ele, contextualizando que pouco menos de 3% da população ocupada tem uma segunda atividade.  

Experimental 

O IBGE classifica a Pnad sobre trabalho por plataforma ainda como experimental, ou seja, em fase de teste e sob avaliação. O estudo não considerou plataformas de hospedagem, aluguel ou imóvel por temporada.

“A gente incluiu aquelas plataformas intensivas em trabalho”, justifica Fontes, antecipando que a pesquisa a ser realizada em 2025 trará informações sobre plataformas de comércio eletrônico.

Assunto no STF 

Há no Brasil um debate institucional sobre a relação entre motoristas e as plataformas digitais. A decisão sobre se há vínculo empregatício entre as partes está no Supremo Tribunal Federal (STF).

Representantes dos trabalhadores reclamam de precarização das condições de trabalho, enquanto as empresas negam existência de vínculo empregatício, posição defendida também pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, prevê que a votação sobre o tema ocorrerá no início de novembro.

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RMC

Campinas alcançará 50 unidades do Abrigo Amigo

Crédito Rogério Capela

Nova etapa expande área de abrangência para regiões descentralizadas e amplia tecnologia e acessibilidade dos painéis

Mais 37 abrigos com a tecnologia vão se somar aos 13 já existentes, totalizando 50 unidades do Abrigo Amigo, em Campinas, ainda em 2025, com expandindo para regiões descentralizadas. O projeto, da Prefeitura de Campinas, a Eletromidia e a Claro, é oferecer segurança, proteção e acolhimento em tempo real para os usuários do transporte público coletivo .

O primeiro a ser adaptado com a tecnologia nesta nova etapa, e já em pleno funcionamento, foi o abrigo na avenida São José dos Campos, no Jardim Nova Europa, onde ocorreu a cerimônia.

O prefeito Dário Saadi enfatizou a importância da iniciativa.

“Além de ampliar o atendimento do Abrigo Amigo para regiões descentralizadas, esta nova fase traz ganhos em acessibilidade e tecnologia. E reforça o papel de Campinas como cidade referência em tecnologia e que acolhe e protege as mulheres”, destacou o prefeito.

Parcerias

A iniciativa envolve a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e a Secretaria de Transportes (Setransp). A nova etapa do projeto não prevê aplicação de recursos públicos e terá como patrocinadora exclusiva a empresa Claro, que investe para garantir a conectividade e disponibilidade das chamadas de vídeo.

Para o presidente da Emdec, Vinicius Riverete, “por meio dessa parceria com a iniciativa privada, quem ganha é o usuário do transporte público, em segurança e acolhimento, principalmente as mulheres. Nesta nova etapa, escolhemos também pontos fora da área central, com alto fluxo de pessoas, ampliando a abrangência do projeto”.

Alessandra Herrmann, secretária municipal de Políticas para Mulheres, enfatizou que “é um prazer enorme participar dessa iniciativa que envolve tecnologia, empatia e comprometimento social. Ser mulher em Campinas é um privilégio”.

“O Abrigo Amigo é um case de sucesso de parceria público-privada, que só traz benefícios para as nossas mulheres. E representa a união de Estado e município trabalhando juntos, em prol das nossas mulheres”, destacou a secretária de Políticas Públicas para a Mulher do Governo do Estado de São Paulo, Valéria Bolsonaro, que participou da cerimônia.

O diretor de Relações Governamentais da Eletromidia, José Carlos Angelucci Jr, destacou a parceria com a Claro como decisiva para ampliar o alcance do Abrigo Amigo. “Estamos comprometidos em transformar as cidades em espaços mais eficientes e humanos. Levar conectividade a esse projeto é potencializar seu impacto, oferecendo tecnologia a serviço da vida cotidiana e do bem-estar das pessoas”.

Expansão da tecnologia para áreas descentralizadas

A expansão para regiões descentralizadas da cidade é um dos avanços desta nova etapa. Antes concentrado no centro expandido de Campinas, o projeto Abrigo Amigo agora avança para regiões descentralizadas, como os eixos das avenidas Amoreiras, John Boyd Dunlop e Ruy Rodriguez.

A escolha dos locais para implantação da tecnologia do Abrigo Amigo é feita a partir de critérios técnicos e considera a abrangência estabelecida no contrato de concessão e a relevância comercial do ponto, já que a iniciativa é patrocinada.

Entre os critérios avaliados estão a demanda de embarque no período noturno; a proximidade de equipamentos públicos ou privados, como instituições de ensino, hospitais, ou postos de saúde; e espaçamento das calçadas, de modo a não prejudicar a circulação de pedestres.

Tecnologia LCD é diferencial em Campinas

Campinas está entre as quatro cidades contempladas com a iniciativa, que está presente também em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Cuiabá (MT). Com a expansão viabilizada pela Claro, também receberão abrigos as cidades de Sorocaba (SP), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA), totalizando oito localidades atendidas até 2027.

Até o momento, Campinas se diferencia das demais cidades ao inovar com a substituição das telas de LED por monitores LCD de 85 polegadas, solução que aprimora a qualidade de imagem e a robustez operacional, reforçando a integração entre acolhimento, segurança e tecnologia no espaço urbano.

Mais acessibilidade nos painéis

Mais acessibilidade e experiência melhorada também no momento de ativar a chamada de vídeo: o sensor na tela foi substituído por um botão lateral, mais intuitivo. Além disso, todos os painéis contam com placas em braile abaixo do botão de acionamento. E a equipe que realiza o atendimento já conta com uma atendente especializada na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), de modo a facilitar a comunicação com pessoas surdas. Nos 13 abrigos que já apresentavam a tecnologia, os painéis digitais (MUPI’s – Mobiliários Urbanos para Informação) serão substituídos e vão incorporar as inovações.

Para reforçar a parceria exclusiva, uma campanha publicitária foi lançada e destaca a expansão do projeto. “Essa parceria representa muito mais do que conectar os abrigos; é sobre viabilizar experiências que tornam a vida nas cidades mais humana, inclusiva e segura”, afirma Ane Lopes, diretora de Marca e Comunicação da Claro.

Como funciona o Abrigo Amigo

Os abrigos contam com painéis digitais adaptados para realizar chamadas, em tempo real. Cada ponto é equipado com internet, câmeras noturnas de alta resolução, microfones sensíveis e alto-falantes potentes.

As chamadas conectam o usuário a uma central de atendimento formada por mulheres treinadas para fazer companhia e oferecer acolhimento, além de monitorar o entorno do local da chamada. Quando há sinais de perigo, a atendente aciona imediatamente os serviços de segurança pública ou de saúde.

Abrigo Amigo alcança 1,9 mil chamadas recebidas

Desde o lançamento em Campinas, em setembro de 2023, até o final de setembro deste ano, o Abrigo Amigo alcançou 1,9 mil chamados de companhia remota. Somente em 2025, foram 532 chamados registrados.

A cerimônia que anunciou a expansão também teve a presença do secretário municipal de Transportes, Fernando de Caires; do gerente territorial da Claro, Sílvio Borges; do diretor da franquia Eletromidia em Campinas, Guilherme Coelho; entre outros representantes da Eletromidia. A Emdec também esteve representada pela chefe de Gabinete, Giselle Normanha Biagi de Godoi; e pelos diretores, de Operações, Luiz Carlos Sardinha; e de Projetos Estratégicos e Cidade Inteligente, Thaís Costa.

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Brasil e Mundo

Falha em trem da CPTM lota estações em São Paulo nesta segunda 

Empresa diz que trabalha na normalização após problema na madrugada
Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) informou pela rede social, nesta segunda-feira, dia 25, que a circulação de trens na linha 7 Rubi está em fase de normalização. A Linha 7-Rubi da CPTM compreende o trecho entre as estações Brás e Jundiaí.

De acordo com a empresa de transporte ferroviário, os técnicos de manutenção atuaram no veículo, que apresentou falha no truque (equipamento ferroviário que direciona e estabiliza o veículo) do último vagão na madrugada de hoje.

Após avaliação dos trilhos, a via foi liberada para circulação, porém, devido aos problemas técnicos, os trens da Linha 7 operam somente até a Estação Barra Funda, enquanto os da Linha 10 circulam até a Estação da Luz, no horário de pico.

“Como alternativa, os passageiros podem utilizar a 3-Vermelha do Metrô, além da Linha 11-Coral”, informa a nota da companhia que opera na região metropolitana de São Paulo

Pelas redes sociais, internautas publicaram vídeos e fotos de vagões lotados e plataformas intransitáveis, nesta segunda-feira, além de trens parados e passageiros atravessando os trilhos na estação Palmeiras-Barra Funda da CPTM.

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RMC

Vinhedo reabre cadastro para a subvenção do transporte universitário e técnico de 2024

A Prefeitura de Vinhedo, por meio da Secretaria de Educação, reabre entre os dias 8 e 31 de janeiro de 2024 o cadastro para a subvenção do transporte universitário e técnico de 2024. Os interessados devem efetuar o cadastro presencialmente na Central SIM, das 8h às 17h, mediante agendamento prévio por meio do link bit.ly/TransporteUni.

Além disso, os menores de idade também devem ter seu atendimento agendado, junto com seu responsável legal, que o acompanhará durante o atendimento presencial.

A subvenção oferecida pela Prefeitura de Vinhedo tem como objetivo contribuir para o deslocamento de estudantes residentes na cidade até instituições de ensino de nível técnico ou superior (graduação) reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC).

O auxílio, segundo disposições legais, não pode ser solicitado por estudantes de cursos de pós-graduação, mestrado ou doutorado. Os critérios para a validação do auxílio dependem do cadastramento, que deverá ser renovado anualmente, conforme o cronograma estabelecido pela Secretaria de Educação.

Passo a passo

O cadastro deverá ser renovado anualmente, conforme cronograma da Secretaria de Educação. E não há taxas ou cobranças de valores para solicitação do serviço.

Para fazer o pedido da subvenção é preciso possuir comprovante de matrícula original, assinado pela instituição de ensino, ou assinado eletronicamente, do ano vigente; ou contrato de matrícula original ou eletrônico (impresso), assinado, do ano vigente, e Cartão Cidadão atualizado.

Os estudantes que não possuem o Cartão Cidadão, devem acessar o link https://www.vinhedo.sp.gov.br/portal/carta-servicos/14/ para obter mais informações sobre os requisitos e documentos necessários para o serviço.

Após o cadastro, o estudante deve aguardar a homologação. Se apto, a solicitação será efetivada e o aluno receberá por e-mail as orientações para uso do transporte universitário. Caso indeferido, a Secretaria de Educação entrará em contato por e-mail para fornecer as informações necessárias.

A informação a respeito do início das linhas fretadas é divulgada após o período de homologação, no site da Prefeitura.

A partir da solicitação, não havendo impedimentos previstos na legislação, a liberação para o uso do transporte acontecerá mediante aprovação do cadastro.

Mais informações no link bit.ly/3r28ZTU

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