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Presídio de Hortolândia registra tumulto e incêndio; PM e Águia são acionados

Segundo a SAP, o episódio em Hortolândia não preencheu os critérios de rebelião
A manhã desta segunda-feira, dia 24, foi de tensão na Penitenciária III de Hortolândia (SP). Um ato coletivo de indisciplina provocou tumulto, danos estruturais e grande volume de fumaça, visível do lado de fora da unidade.
A Polícia Militar foi acionada às 11h42, e o helicóptero Águia sobrevoou o local para apoiar as equipes da Polícia Penal.
Vídeos feitos por moradores mostram a fumaça saindo da área interna do presídio, localizado no km 5 da Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença.
A penitenciária abriga 1.277 detentos, apesar de ter capacidade para 700.
Em nota oficial, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) afirmou que não houve rebelião.
Segundo a pasta, a situação foi um episódio de indisciplina rapidamente controlado pela Célula de Intervenção Rápida (CIR).
A SAP informou que:
não houve feridos ou reféns
presos danificaram portas automatizadas
colchões e objetos foram incendiados
o tumulto ocorreu após a apreensão de bebida alcoólica artesanal no dia anterior
Detentos envolvidos serão transferidos para outras unidades prisionais do estado.
Mais cedo, Antonio Pereira Ramos, presidente do Sindicato dos Policiais Penais (SINDPENAL), classificou o caso como rebelião, citando o incêndio de colchões e a movimentação interna.
A SAP, porém, reforça que não houve perda de controle da penitenciária.
O foco do incêndio foi apagado, a fumaça cessou e a unidade voltou a operar dentro dos padrões de segurança.
No contexto prisional:
Ato de indisciplina envolve tumulto localizado, sem tomada de áreas e sem risco generalizado.
Rebelião ocorre quando presos assumem setores do presídio, fazem reféns ou impedem o controle das equipes.
Segundo a SAP, o episódio em Hortolândia não preencheu os critérios de rebelião.



