SUSPENSÃO

Saúde

Anvisa manda retirar do mercado duas marcas de suplemento alimentar

© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Produtos são proteínas em pó da marca Proteus/Whey Isolate
Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil
Os suplementos alimentares de proteína em pó da marca Proteus/Whey Isolate Protein Mix, comercializados pela empresa Unlimited Alimentos e Suplementos SLU Ltda. deverão ser recolhidos do mercado após determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta segunda-feira, dia 10, por falta de regularização e de licenciamento sanitário.

A comercialização, a distribuição, a fabricação, a importação, a divulgação e o consumo dos produtos estão suspensos.

“Os suplementos vêm sendo divulgados e comercializados em sites de vendas online, como Shopee e Mercado Livre, sem ter regularização sanitária. Além disso, não há identificação de fabricante ou importador nacional”, diz a Anvisa.

A Anvisa determinou também o recolhimento dos suplementos alimentares da Bugroon Raízes Indústria e Comércio de Produtos Naturais Ltda. Segundo a agência, a fabricante produz suplementos e óleos da marca sem licenciamento sanitário e comercializa os produtos em seu site oficial. A comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e o consumo dos seus produtos não podem ser vendidos.

Os suplementos suspensos são Óleo de Menta Piperita Bugroon; Óleo de Sucupira Bugroon; Óleo de Copaíba Bugroon; Suplemento Alimentar em Cápsulas Ginkocen Bugroon; Suplemento Alimentar em Cápsulas Calmom Bugroon; Suplemento Alimentar em Cápsulas Catux Bugroon; Suplemento Alimentar em Cápsulas Unaro Moringa Bugroon; Suplemento Alimentar em Cápsulas Neuralfocus Bugroon; Suplemento Alimentar em Cápsulas Contradô Bugroon. Todos os lotes estão incluídos na determinação da Anvisa.

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Brasil e Mundo

Defesa pede revogação de medidas cautelares contra Jair Bolsonaro

© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Ex-presidente está em prisão domiciliar por não ter cumprido medidas
Agência Brasil

O advogado Paulo Cunha Bueno, que integra a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, encaminhou um pedido para revogar as medidas cautelares de seu cliente. Ele divulgou a solicitação na noite de terça-feira, dia 23, nas redes sociais.

O pedido se baseia na não inclusão de Bolsonaro na denúncia que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo. Na visão do advogado, a ausência do nome do ex-presidente “esvazia a necessidade de quaisquer medidas cautelares”.

Entenda as Medidas Cautelares Atuais

Desde a segunda quinzena de julho, Jair Bolsonaro deve cumprir medidas cautelares, como:

  • Uso de tornozeleira eletrônica;
  • Recolhimento domiciliar;
  • Proibição de acesso a embaixadas e consulados e de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras;
  • Proibição de usar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por meio de terceiros.

Em 4 de agosto, o ex-presidente já havia sido colocado em prisão domiciliar por violar medidas cautelares anteriores. Essa decisão não tem relação com a denúncia oferecida contra seu filho e o jornalista.

Condenação e Próximos Passos

Além disso, a 1ª Turma do STF condenou o ex-presidente e os demais réus do núcleo central da trama golpista no último dia 11 de setembro. A pena de Bolsonaro foi definida em 27 anos e três meses de prisão em regime fechado, pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Com o veredito definido, a prisão do ex-presidente e de seus aliados pode ocorrer ainda neste ano, após a avaliação dos recursos das defesas pela corte.

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