SEGURANÇA PÚBLICA

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STF confirma competência de guardas municipais para fazer policiamento

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou que as guardas municipais podem realizar policiamento ostensivo nas vias públicas

André Richter – Repórter da Agência Brasil

A Corte julgou nesta quinta-feira, dia 20, um recurso protocolado pela Câmara Municipal de São Paulo para derrubar a decisão do Tribunal de Justiça que julgou inconstitucional o trecho da Lei Municipal 13.866/2004, que fixou a competência da Guarda Civil Metropolitana para realizar o trabalho de policiamento.

A controvérsia da questão estava em torno da interpretação do Artigo 144, da Constituição. O dispositivo definiu que os municípios podem criar guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações.

De acordo com entendimento da maioria dos ministros, a guarda municipal pode atuar em ações de segurança pública, além da função de vigilância patrimonial, mas deve respeitar as atribuições das polícias Civil e Militar, como não atuar como polícia judiciária, por exemplo.

Ao final do julgamento, foi definida a seguinte tese, que valerá para todo o país:

“É constitucional, no âmbito dos municípios, o exercício de ações de segurança urbana pelas guardas municipais, inclusive o policiamento ostensivo comunitário, respeitadas as atribuições dos demais órgãos de segurança pública previstas no artigo 144 da Constituição Federal e excluída qualquer atividade de polícia judiciária, sendo submetidas ao controle externo da atividade policial pelo Ministério Público, nos termos do artigo 129, inciso 7º, da Constituição Federal”, definiu o STF.

Na manhã de hoje, após a decisão do Supremo, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse que o nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) será alterado para Polícia Metropolitana. Para o prefeito, a decisão da Corte vai garantir a atuação dos guardas municipais.

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Justiça decreta prisão de policiais por homicídio e tentativa de homicídio

Imagens de câmeras de segurança ajudaram polícia na investigação. Foto: Divulgação/Governo de SP

Agentes são acusados de matar suspeito e jogar homem de ponte em São Paulo

Agência SP

A Justiça decretou nesta quinta-feira, dia 5,  a prisão de dois policiais militares. Um deles por ter matado um suspeito, com tiros pelas costas, após flagrá-lo cometendo um furto a um estabelecimento comercial. O caso ocorreu no dia 4 de novembro, na zona sul de São Paulo. Com a decisão, o agente será encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes.

A segunda prisão foi do policial que arremessou um homem de uma ponte em uma ocorrência na Zona Sul de São Paulo. A Justiça Militar atendeu ao pedido da Corregedoria da Polícia Militar e decretou a prisão e o policial foi ouvido e será levado ao Presídio Romão Gomes.

O primeiro caso foi registrado no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que instaurou inquérito policial para investigar os fatos, com acompanhamento da Polícia Militar. Ao longo das investigações, o Departamento teve acesso às imagens de câmeras de segurança que mostraram como aconteceu a tentativa de furto que resultou na morte do suspeito. Mesmo com a prisão do policial, as investigações prosseguem para esclarecer todo o caso.

No caso do policial que arremessou o homem da ponte, desde que tomou conhecimento do caso a Policia Militar afastou os 13 policiais envolvidos na ocorrência e Instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a ação. O procedimento passou pela Corregedoria, que colheu o depoimento dos policiais e prosseguiu com as investigações para individualizar a conduta dos agentes.

O caso também é investigado em inquérito policial pela Polícia Civil, por meio da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 2ª Seccional que atua para localizar e ouvir a vítima.

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Governo institui Comitê Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas

A instância destina-se ao monitoramento da implementação e da evolução da Política Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas

O Governo Federal instituiu o Comitê Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas (CNSIC), no âmbito da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo, por meio da Portaria Interministerial GSIPR/MAPA/MCID/MCTI/MD/MF/MGI/MIDR/MJSP/MS nº 4. O CNSIC destina-se ao monitoramento da implementação e da evolução da Política Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas (PNSIC).

O comitê é presidido pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) e é composto por 15 ministérios, além da Agência Brasileira de Inteligência; Comando da Marinha; Comando do Exército; e o Comando da Aeronáutica.

Compete ao Comitê Nacional assegurar o planejamento integrado sobre segurança de infraestruturas críticas, por meio da elaboração, atualização e implementação do Plano Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas – Plansic; promover a articulação institucional entre os diferentes órgãos envolvidos; apoiar à implementação de ações, a promoção da troca de informações e dados entre os órgãos envolvidos, promover a continuidade da prestação dos serviços das infraestruturas críticas; e propor à Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo: as atualizações para a PNSIC e a Estratégia Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas – Ensic e a edição dos atos normativos necessários à execução do Plansic

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São Paulo amplia câmeras corporais na PM com economia de quase 50%

Os novos equipamentos terão uma série de funcionalidades, como reconhecimento facial e leitura de placas de veículo – Foto: Divulgação/Governo de SP

Novo contrato garante modernização tecnológica e redução de custos, com a aquisição de 12 mil equipamentos pela Motorola, otimizando a fiscalização e apoio às operações

Agência SP

O Governo de São Paulo assinou nesta quarta-feira, dia 12, o contrato com a empresa Motorola para a aquisição de 12 mil novas câmeras corporais portáteis (COPs) para a Polícia Militar. A ampliação do serviço vai gerar uma economia 45,9% para o tesouro estadual em relação ao pregão anterior.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), mesmo com o número ampliado de câmeras e uma série de atualizações tecnológicas, o preço do serviço do contrato será R$ 51,9 milhões por ano. Pelo contrato vigente, as 10.125 COPs disponibilizadas à corporação custam por ano R$ 96 milhões ao governo.

Os novos equipamentos terão uma série de funcionalidades, como reconhecimento facial, leitura de placas de veículos, melhoria na conectividade, com possibilidade de transmissão ao vivo, entre outras inovações, modernizando o serviço atualmente em operação. O dispositivo possui capacidade técnica para integrar as imagens com o Programa Muralha Paulista, além da identificação de foragidos da Justiça.

As novas câmeras também oferecem a possibilidade de a gravação ter o acionamento automático por software, à distância pelo Centro de Operações da PM (Copom) e manual pelo próprio policial. As novas câmeras contarão com um sistema de “buffer” capaz de armazenar imagens dos 90 segundos anteriores à ativação. Ou seja, as câmeras permanecem operando continuamente e, ao serem acionadas para armazenar imagens, elas incluirão gravações retroativas, possibilitando o registro completo da ocorrência.

Com ferramenta de áudio bidirecional, as câmeras acopladas aos uniformes dos policiais permitirão que eles solicitem apoio durante as ações. Devido à transmissão ao vivo, o Copom também poderá acionar outras equipes de apoio antes mesmo que os militares precisem solicitar.

Ainda de acordo com a SSP, o armazenamento de imagens e áudios será aprimorado, bem como as baterias, já que agora o novo contrato exige que cada equipamento possua um outro equivalente para recargas, processamento e uploads de arquivos.

A tecnologia disponibilizada pela empresa prestadora do serviço também oferece a possibilidade de compartilhar os registros de áudio e vídeo automaticamente com o Ministério Público, o Poder Judiciário e demais órgãos de controle, seguindo as regras estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, destaca que com as novas funcionalidades, os equipamentos não servirão somente para fiscalização e controle, mas como “aliados” da corporação e da sociedade. “Será um auxílio nas investigações futuras de qualquer tipo de crime”, ressalta.

Próximas etapas

Antes da assinatura para a aquisição das 12 mil COPs, os equipamentos disponibilizados pela Motorola, empresa vencedora da licitação, passaram por um período de teste com o objetivo de averiguar se abrangiam todas as exigências que constavam na especificação técnica do contrato.

O critério de distribuições das COPs seguirá o protocolo adotado pela Polícia Militar, com base em tropas como a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam) e outros batalhões e regiões que possuem um maior número de atuação em ocorrências.

O contrato dos equipamentos é de prestação de serviço, então a empresa que ganhou o pregão é responsável por fazer a manutenção ou troca das câmeras e baterias, caso aconteça algum dano.

Inicialmente, o edital seria lançado com a compra de 10,1 mil desses materiais, mas foi ampliado para 12 mil para alcançar ainda mais equipes, expandindo a atual quantidade de equipamentos em 18% nos uniformes policiais.

As COPs adquiridas por meio do contrato anterior, serão devolvidas a antiga empresa. Porém, se necessário, a PM vai renovar o acordo para manter essas câmeras em funcionamento para que não haja a interrupção no uso até que 100% dos novos equipamentos sejam recebidos pela instituição.

STF valida modelo de COPs adquiridas pelo estado

O pregão para aquisição das COPs está em consonância com as diretrizes federais estabelecidas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A expansão do sistema nos moldes adotados pela SSP-SP foi ratificada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão publicada em 10 de junho. (https://www.ssp.sp.gov.br/noticia/57525)

“Considerando os esclarecimentos prestados pelo Estado e os documentos apresentados, não há evidente descumprimento dos compromissos assumidos pelo Estado de São Paulo”, afirmou na época o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso. A decisão destacou ainda que os modelos de gravação adotados pelo governo paulista se enquadram nas normas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O STF também determinou que o Núcleo de Processos Estruturais e Complexos da Corte continue monitorando a aplicação do uso das COPs em São Paulo, observando o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Governo do Estado e a efetividade das câmeras em processo de contratação. Barroso solicitou ainda os resultados da licitação e, em seis meses após o início do novo contrato, um relatório de efetividade do novo sistema.

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Forças de segurança de SP realizam nova operação para desarticular o crime organizado

Polícia realiza operação contra crime organizado

Ação dá seguimento aos trabalhos de investigação que buscam sufocar o ecossistema do crime e prender organização criminosa

Fonte: Portal do Governo de SP

As forças de segurança do Estado deflagraram na manhã desta terça-feira, dia 13, mais uma operação para desarticular a logística do crime no estado. Dando sequência às ações de combate ao crime organizado, como a Operação Salus et Dignitas que aconteceu na semana passada no Centro da Capital, a iniciativa de hoje está concentrada na prisão de lideranças e na desarticulação de uma organização envolvida em crimes digitais.

A Operação Tashi Delek foi deflagrada pela Polícia Militar, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, para desarticular uma organização criminosa envolvida em crimes digitais em diversas cidades de São Paulo. Até agora, cinco pessoas foram presas. Além disso, as equipes apreenderam 21 celulares, joias, pendrives, máquinas de cobrança, relógios, noteeboks, um tablet e mais de R$ 14 mil em espécie.

As investigações indicaram a existência de uma quadrilha envolvida com a prática sistêmica de diversos delitos patrimoniais usando meios digitais em diferentes estados brasileiros. Ainda conforme as evidências, os criminosos formaram uma organização criminosa para cometer os estelionatos e lavar dinheiro proveniente dos crimes.

A 1ª Vara Criminal de Santos autorizou o cumprimento de sete mandados de prisão e de 42 de busca e apreensão. Em torno de 200 policiais, inclusive do Batalhão de Choque da Polícia Militar, e 30 promotores do Gaeco participam da ação. As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de São Paulo, nas regiões do Alto Tietê e da Baixada Santista.

Operação Salus et Dignitas

No último, dia 6, as forças de segurança do estado deflagraram a operação Operação Salus et Dignitas (saúde e dignidade), na região central da Capital que terminou com um total de 15 presos, além de 33 imóveis interditados. Essas edificações eram usadas para hospedar práticas ilegais de uma facção criminosa, como armazenamento de armas, drogas e até como casas de prostituição, além de colaborarem para a lavagem de dinheiro do tráfico.

O foco da ação, feita de forma integrada com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, foi desarticular o ecossistema do crime organizado em diferentes pontos do centro, bem como acabar com a violação de direitos humanos na região. As investigações começaram há um ano. No período, as autoridades descobriram que os criminosos

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Projeto prevê que Polícia Penal terá reajuste salarial em relação aos cargos anteriores

Governo de São Paulo apresenta projeto que cria Polícia Penal do Estado

Projeto de Lei Complementar estabelece categoria como órgão permanente de segurança pública; proposta será discutida na Alesp

Fonte: Portal do Governo de SP

O Governo de São Paulo enviou à Assembleia Legislativa (Alesp) o Projeto de Lei Complementar que cria a Polícia Penal no estado. A proposta agora passará a ser discutida entre os parlamentares. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) tem atualmente a custódia de 201.233 presos, entre 182 unidades na capital e no interior do estado.

Além de unificar as categorias de Agente de Segurança Penitenciária (ASP) e Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVP) em uma única carreira, a nova legislação estabelece a Polícia Penal como órgão permanente de segurança pública, elevando-a ao mesmo patamar de importância das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica.

“É um projeto complexo. A categoria tem cerca de 26 mil servidores e é fundamental que a carreira seja regulamentada. Com muito diálogo com os trabalhadores e o parlamento, fizemos um grande trabalho de construção da regulamentação da Polícia Penal, que é um segmento importante para a nossa segurança pública, e agora, efetivamente, nós vamos ter uma Polícia Penal no estado de São Paulo”, afirma o governador Tarcísio de Freitas.

A nova função terá reajuste salarial em relação aos cargos anteriores. Em média, os reajustes serão de 23% para os antigos ASPs e de 33% para os antigos AEVPs. Funções de confiança, como diretores de diversos níveis, também receberão remuneração superior à praticada atualmente. A Corregedoria terá exclusivamente policiais penais e sistema de remuneração conforme determinação da Constituição Federal.

A Polícia Penal e sua Corregedoria serão dirigidos por servidores de carreira policial. Para ingresso na nova instituição, os candidatos deverão ter nível superior de ensino. Qualificação e especialização também serão aspectos valorizados para a progressão de carreira.

“É compromisso da gestão fortalecer as forças de segurança paulistas. Aumentar efetivos, melhorar as remunerações, aprimorar os mecanismos de inteligência com novas tecnologias e inovações e fortalecer nossos agentes da Administração Penitenciária, agora com a criação da Polícia Penal”, afirma o secretário da SAP, Marcello Streifinger.

Com a nova Polícia Penal, o Governo de São Paulo avança no processo de Modernização da Administração Pública, um dos eixos centrais do programa São Paulo na Direção Certa, que busca garantir mais eficiência na gestão.

 

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Operação da PM na Cidade de Deus deixa seis mortos

Reprodução

Comando do 18° BPM vai apurar circunstâncias da ação

Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Uma operação da Polícia Militar deixou seis mortos na Cidade de Deus, na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, dia 3. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a direção do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, informou que seis pessoas, sem identificação, vítimas de ferimento por arma de fogo, deram entrada já em óbito na unidade.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que a ação teve o objetivo de reprimir roubos de veículos e coibir as tentativas de expansão do domínio territorial da facção que promove a maior parte dos conflitos armados na capital e no interior do estado do Rio de Janeiro.

Os agentes também atuaram na retirada de barricadas, para garantir o direito de ir e vir da população local, bem como a entrada das concessionárias prestadoras de serviços públicos. Durante buscas na área de mata da localidade conhecida como Curral, os policiais foram recebidos a tiros por um grupo de homens armados.

Na ação, os policiais apreenderam dois fuzis, quatro pistolas, três radiotransmissores e uma grande quantidade de material entorpecente.

Agentes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) e do Batalhão Especial de Rondas e Controle de Multidão (RECOM) atuam nos acessos à comunidade.

O comando do 18° BPM (Jacarepaguá) vai instaurar um procedimento para apurar as circunstâncias da ação. As câmeras corporais utilizadas pela guarnição estão à disposição do procedimento investigativo.

A Secretaria Municipal de Educação informou que 12 unidades escolares foram impactadas pela operação policial. A Secretaria Estadual de Educação disse que não houve impacto nas escolas estaduais porque as unidades escolares funcionam no horário noturno.

Outra operação

Outra operação na manhã desta quarta-feira resultou na morte de um policial militar. Agentes do 3°BPM (Méier) realizaram uma operação nas comunidades do Morro do Urubu, Morro do 18, Morro do Engenho, Comunidade da Galinha, Rato molhado, J.J e Morar Carioca, todas localizadas na chamada região do Grande Méier, na zona norte do Rio, segundo informações da Polícia Militar.

De acordo com o comando da unidade, a ação teve o objetivo de reprimir roubos de veículos e de cargas, além de coibir as tentativas de expansão do domínio territorial da facção que promove a maior parte dos conflitos armados na capital. Na ação, os policiais militares do 3° BPM (Méier) realizavam patrulhamento em busca de lideranças do grupo criminoso que atua na localidade do Morro do Urubu, quando foram atacados por homens armados que fizeram diversos disparos contra a guarnição. Um policial militar identificado como capitão Rafael Galvão da Costa foi ferido e precisou ser socorrido no Hospital Municipal Salgado Filho, na mesma região. O agente não resistiu aos ferimentos. O militar ingressou na corporação em 2009.

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Suspeitos de negociar armas de arsenal do Exército são presos em SP

© Governador Tarcísio de Freitas/Instagram

Armas foram furtadas no município paulista de Barueri

Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Dois homens foram presos na capital paulista por serem suspeitos de negociar as 21 armas furtadas do arsenal do Exército em Barueri, em setembro de 2023. A prisão foi feita por policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) do Rio de Janeiro durante a operação Tormentorum Vendito.

A dupla foi localizada com a ajuda de uma denúncia anônima. Eles estavam em um condomínio de luxo em Santana de Parnaíba. Durante o cumprimento dos mandados de buscas e apreensão em endereços ligados à quadrilha dos dois presos os agentes apreenderam uma pistola, dois carregadores, um rastreador, quatro carros, um caminhão, 12 telefones celulares, três notebooks, pen drives, documentos diversos e outros materiais.

De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) do Rio de Janeiro, após o furto das armas em São Paulo, a Polícia Civil do Rio Janeiro recuperou, em outubro do ano passado, quatro metralhadoras calibre ponto 50 e outras quatro Mags, calibre 7.62.

O armamento foi localizado em um carro roubado e abandonado em um dos acessos da Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio. Já no início de novembro, mais duas metralhadoras calibre ponto 50 foram recuperadas, na Praia da Reserva, na mesma região.

“A equipe da DRE levantou informações, realizou um trabalho de inteligência e analisou um vídeo circulando na internet. Os agentes identificaram a dupla e constataram que estaria negociando as armas para que traficantes do Comando Vermelho e milicianos utilizassem nos confrontos nas regiões da Gardênia Azul e na Cidade de Deus, na Zona Oeste”, diz a Sepol, por meio de nota.

Segundo as investigações, os presos e outros investigados atuam no comércio ilícito de armas de fogo, principalmente as de uso restrito, bem como de outras práticas criminosas, como receptação e clonagem de veículos para escambo por armas com grandes fornecedores.

A Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo informou que inquérito foi aberto para apurar as circunstâncias do desaparecimento e para recuperação do armamento. A prefeitura de Cajamar informou que os agentes responsáveis pela vigilância dos equipamentos foram afastados das funções, além da abertura de uma sindicância.

O Ministério Público Militar denunciou oito pessoas, sendo quatro civis e quatro militares. As armas foram encontradas com integrantes do crime organizado e 19 armas foram recuperadas.

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Valinhos

GCM ganha sala de instruções e inicia 3ª turma para formação de aspirantes

Referência em capacitação de guardas municipais, Valinhos receberá seis alunos de Bragança Paulista que se formarão juntamente na turma

A Prefeitura de Valinhos, por meio da Secretaria de Segurança Pública, apresentou nesta quarta-feira, dia 27, a 3ª turma de aspirantes à Guarda Civil Municipal (GCM) de Valinhos. Serão 16 novos alunos que integram a turma de capacitação técnica profissional, sendo seis deles da cidade de Bragança Paulista.

A Prefeita de Valinhos, Capitã Lucimara Rossi de Godoy, deu as boas-vindas aos futuros guardas municipais e declarou sua admiração à profissão escolhida. “Vocês serão as pessoas que estarão protegendo a cidade enquanto todos estiverem dormindo, nas noites frias vocês estarão doando seu trabalho ao próximo, estarão na hora certa e no momento certo quando precisarem de vocês. Este são compromissos firmados e eu desejo um ótimo curso a todos vocês”, declarou ela.

Com foco em elevar a academia de formação e aperfeiçoamento da GCM, o evento também marcou a entrega da sala de instruções ‘Inspetor Edgar Ramilo’, equipada com toda estrutura necessária para atender as turmas de novos aspirantes, ofertando conforto, tecnologia e privacidade.

A sala homenageia o inspetor Edgar, que com muita determinação se dedicava ao trabalho de zelar pelo bem-estar da população valinhense, desde a sua admissão no ano 2000 até seu último dia de trabalho em 2022, quando faleceu.
Sua esposa, filhos, família e companheiros de farda participaram da cerimônia e, homenageando-o, descerraram a placa de nomeação da sala de instruções.

 

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Valinhos

Valinhos marca presença na 9ª edição do Congresso Brasileiro de Guardas Municipais e Segurança Pública

Patrulha Maria da Penha e ações de proteção social especial estão entre os assuntos abordados

Terminou na última quinta-feira, dia 19, na cidade de Vinhedo a 9ª edição do Congresso Brasileiro de Guardas Municipais e Segurança Pública. O evento trouxe ao debate dos participantes vários temas de segurança pública, incluindo ações preventivas comunitárias e, também, o trabalho desempenhado pelas Patrulhas Maria da Penha.

Valinhos marcou presença e foi representada por integrantes da Guarda Civil Municipal – GCM – e, também, pela equipe de gestão da Proteção Social Especial da Secretaria de Assistência Social, que fez uma exposição dos trabalhos que o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) desenvolve no combate à violência contra a mulher.

“No encontro também são compartilhadas medidas que o Creas, serviço da proteção social especial de média complexidade da Assistência Social, desenvolve no sentido de realizar um importantíssimo trabalho em rede, em prol às mulheres que são vítimas de violência doméstica”, explicou a secretária de Assistência Social, Flávia Montagnero. 

Além da secretária da pasta, também participam do encontro a gestora de Equipamento Social, Marislei Linares de Pádua, a coordenadora da Proteção Social Especial, Flávia Fulgenzi Cornacione, e integrantes da equipe técnica do Creas, Viviane Aparecida Alcântara Harada, Ana Carolina Dos Santos Ramos e Débora da Silva Oliveira. Pela Guarda Civil Municipal participa do encontro a coordenadora do projeto Guardiã Maria da Penha, a subinspetora da GCM Rose Santos.

Atendimento

Em 2023, o Creas recebeu 35 novos encaminhamentos de mulheres vítimas de violência doméstica em Valinhos. Já em 2024, entre janeiro e fevereiro, foram acolhidos seis novos casos. “As mulheres chegam ao serviço por demanda espontânea ou por encaminhamento da DDM, rede socioassistencial e intersetorial, Poder Judiciário e da Guarda Civil Municipal, dentro do Guardiã Maria da Penha”, explicou Marislei Linares de Pádua.

O projeto Guardiã Maria da Penha é vinculado à Secretaria de Segurança Pública e Cidadania da Prefeitura de Valinhos e já fez mais de mil atendimentos às mulheres na cidade, desde sua criação em 2022. Dentro deste grupo, o órgão conta ainda com 53 delas com medidas de proteção expedida pela justiça, com acompanhamento do projeto.

Violência contra a mulher

A violência física não é a única forma de violência. Também são consideradas a psicológica, a moral, a sexual e a patrimonial. Entre as manifestações mais comuns estão ciúme excessivo, controle, principalmente o financeiro; invasão de privacidade, afastamento de outras pessoas, chantagem, ameaça, violência física, exigir relação sexual, entre outras formas.

“Se você ou alguém próximo está vivendo uma dessas situações entre em contato conosco, pois temos uma equipe especializada para te ajudar e te orientar na Guarda Civil Municipal de Valinhos. Você pode usar o Disque 153. Os ensinamentos são passados também na Sala Lilás, de atendimento especializado e humanizado para as mulheres, que funciona na sede da GCM, com encaminhamentos que são feitos também ao Creas, dentro do trabalho em rede que temos”, disse a GCM Rose Santos.

 

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