SALDO DE EMPREGOS

Economia

Brasil fecha 2024 com saldo positivo perto de 1,7 milhão de empregos

Trabalhadores da montadora Fiat Chrysler Automobiles na fábrica de montagem em Betim© REUTERS/Washington Alves/Proibida reprodução

Índice representa crescimento no ano de 16,5%, diz Caged

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil

O Brasil fechou o ano de 2024 com um saldo positivo de 1.693.673 empregos formais com carteira assinada. O número representa um crescimento no ano de 16,5% em relação ao período de janeiro e dezembro de 2023, quando o saldo ficou positivo em 1.454.124 empregos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O saldo positivo de 2024 foi resultado de 25.567.548 contratações e 23.873.575 desligamentos. O estoque de vínculos celetistas ativos contabilizou 47.210.948 vínculos em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 45.517.275 vínculos. No acumulado de dois anos, 2023 e2024,o saldo de empregos no país foi positivo em 3.147.797empregos.

Todos os cinco grandes grupamentos da economia tiveram saldo positivo em 2024. O setor de Serviços foi o que mais empregou em 2024,com 929.002 empregos gerados. Na sequência vem o comércio, com 336.110 novas vagas; a indústria foram 306.889; na construção civil o saldo foi de 110.921 empregos; e, na agropecuária, foram gerados 10.808 empregos.

O resultado também foi positivo no ano passado em todas 27 unidades da federação, com destaque para São Paulo, com 459.371 empregos gerados; Rio de Janeiro, com 145.540; e Minas Gerais, com 139.503 empregos.

“O emprego foi também positivo nas 5 regiões brasileiras, com o Sudeste gerando 779.170 postos (+3,35%), o Nordeste +330.901 (+4,34%), o Sul, com a recuperação do Rio Grande do Sul, após o desastre das enchentes no início do ano, gerou 297.955 postos (+3,58%), ficando em 3º lugar entre as regiões. O Centro-Oeste gerou 137.327 postos (+3,38%) e o Norte 115.051 postos (+5,07%). Em termos relativos, as Unidades da Federação com maior variação no mês foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%); Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%)”, informou o ministério.

Os dados do Caged mostram que as mulheres ocuparam a maioria das novas vagas. No ano de 2024, o saldo foi positivo para mulheres em 898.680 empregos, enquanto os homens ficaram com 794.993 vagas. Os dados mostram ainda que o resultado também foi positivo para pardos, com 1.929.771 empregos; brancos, com 908.732); pretos, com 373.501 e amarelos, com 13.271 vagas. Contudo, foi negativo para indígenas, cujo saldo foi de -1.502 empregos.

O salário médio real de admissão ficou em R$ 2.177,96, com aumento de R$ 55,02 (+2,59%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023 (R$ 2.122,94). Para os trabalhadores considerados típicos o salário real de admissão foi R$ 2.211,13 (1,5%, mais elevado que o valor médio, enquanto para os trabalhadores não típicos R$ 1.941,72 (10,8%, menor que o valor médio).

Dados de dezembro

Apesar do resultado positivo no ano, o saldo em dezembro apresentou uma redução de -535.547 de empregos, variação relativa de -1,12%, similar à registrada em períodos de crescimento do emprego.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luís Marinho, disse que o número veio maior que o esperado. “Foi acima inclusive do que nos esperávamos, que era cerca de 450 mil e deu 535 mil”, disse o ministro durante coletiva para apresentar os dados.

Questionado se a diferença entre o resultado esperado e o observado poderia ser um reflexo dos aumentos sucessivos na taxa básica de juros do país, a Selic, Marinho disse que não é possível afirmar, mas que o ministério continuará observando o comportamento da economia.

“Evidente que ninguém esperava coisa diferente por parte do Copom [Comitê de Política Monetária] dado as circunstâncias do ano passado. Mas é evidente que o número pode estar influenciado, sim, pelo papel dos juros em dezembro. Vamos ter que observar esse primeiro trimestre para ver como vão ser comportar os setores da economia”, disse o ministro.

Ontem (29), o Copom aumentou mais uma vez os juros. Por unanimidade, o comitê aumentou a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 13,25% ao ano. A elevação em 1 ponto havia sido anunciada pelo Banco Central na reunião de dezembro. Entre os argumentos para justificar a alta, o comitê apontou a alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global.

Em relação ao Brasil, o texto manteve análises anteriores de que a economia brasileira está aquecida, com a inflação cheia e os núcleos (medida que exclui preços mais voláteis, como alimentos e energia) acima da meta de inflação, e que as incertezas sobre os gastos públicos provocaram perturbações nos preços dos ativos.

“O combate a inflação não se dá apenas pela restrição ao crédito e aumento de juros, mas se dá também pelo aumento da produção para poder controlar a inflação a partir da oferta e não pela restrição”, criticou o ministro.

COMPARTILHE NAS REDES

Valinhos

Valinhos cria 202 novos postos de trabalho com carteira assinada em julho

Setor de serviços lidera geração de empregos formais na cidade em 2024, seguido pelo comercio e a indústria, segundo dados do Caged

O mês de julho apresentou um saldo positivo de 202 postos de trabalhos com carteira assinada criados em Valinhos. Isso é o que aponta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

De acordo com o CAGED, Valinhos registrou em julho 2.170 admissões contra 1968 demissões. O setor de serviços foi o principal gerador de empregos formais em julho. O setor contabilizou 948 admissões e 846 desligamentos, gerando assim um saldo de 102 contratações.

A construção civil aparece em segundo lugar com um saldo positivo de 65 empregos. O setor admitiu 167 trabalhadores e desligou outros 102.

O setor da indústria aparece em terceiro com 65 contratações. O setor mobilizou 517 contratações e desligou 455 trabalhadores de suas funções.

O setor de agropecuária não apresentou saldo. Foram admitidos 16  trabalhadores e outros 16 foram desligados.

Já o setor de comércio apresentou desempenho negativo na geração de empregos em julho. Foram admitidos 522 trabalhadores e 549 foram desligados de suas funções, gerando assim um saldo negativo de 27 postos de trabalhos fechado.

Entre janeiro e julho Valinhos já contabiliza 665 postos de trabalhos efetivamente criados. No período foram contratados 15.241 trabalhadores e outros 14.576 foram demitidos. O setor de serviços é o principal gerador de empregos formais em 2024, com um saldo de 493 empregos ou 74,13% do total . O comércio aparece na segunda posição com 139 postos de trabalhos criados ou 20,90% do total e em terceiro aparece a indústria com saldo geral de 36 empregos criados em 2024, ou 5,41% do total.

 

COMPARTILHE NAS REDES

Economia

Brasil tem saldo de 201 mil empregos em junho, alta de 29,5%

© Marcelo Camargo/Agência Brasi

Foram registradas 2.071.649 admissões, diz Novo Caged

Por Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O Brasil fechou o mês de junho com saldo positivo de 201.705 empregos com carteira assinada, número 29,5% maior que no mesmo mês do ano passado. O resultado decorreu de 2.071.649 admissões e de 1.869.944 desligamentos.

O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Os cinco grandes grupamentos de atividades registraram saldos positivos em junho. O setor de serviços gerou 87.708, o de comércio 33.412 postos, a indústria 32.023 postos, a agropecuária 27.129 postos e o setor de construção gerou 21.449 postos. O destaque para o crescimento foi no setor de indústria, que registrou aumento de 165% em relação a junho do ano passado.

No acumulado do ano (janeiro/2024 a junho/2024), o saldo foi de 1.300.044 empregos e, nos últimos 12 meses (julho/2023 a junho/2024), foi registrado saldo de 1.727.733 empregos.

Apenas o Rio Grande do Sul apresentou saldo negativo entre os estados (-8.569), ainda devido às enchentes registradas em maio. Mesmo assim, o estado apresenta tendência de recuperação em relação a maio, quando foi registrada uma queda de 22.180 mil empregos.  “Achávamos que poderia ser pior, com mais demissões. Apesar de negativo, nos surpreendeu positivamente”, disse o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ressaltando que no próximo mês o saldo de empregos ainda deverá ser negativo no estado.

O salário médio real de admissão em junho ficou em R$ 2.132,82, com queda de R$ 5,15 (-0,2%) em comparação com o valor de maio. Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi R$ 43,28 (+2,1%).

Juros

Ao apresentar os dados de emprego de junho, o ministro destacou a necessidade de retomar o processo de redução de juros no país. Segundo ele, com juros menores é possível ter melhores salários e menor informalidade.

“Não há razão para não retomar de novo a redução dos juros. Esperamos que os colegas do Banco Central tenham um olhar para o que está acontecendo na economia, no mercado de trabalho, na indústria, no mundo real e possam retomar a redução de juros, porque isso ajuda bastante tanto o crédito quanto o investimento. E o investimento pressupõe gerar empregos”, diz.

O Comitê de Política Monetária (Copom) resolveu, na reunião de junho, interromper o ciclo de corte de juros iniciado há quase um ano, mantendo a taxa Selic em 10,5% ao ano.

Marinho espera que o saldo de empregos no acumulado de 2024 chegue a 2 milhões.

COMPARTILHE NAS REDES

Valinhos

Junho tem pior desempenho na geração de empregos em Valinhos

Apesar do mês de saldo negativo de junho, Valinhos registra saldo positivo de 453 postos de trabalho no primeiro semestre; serviço foi o setor com o melhor desempenho na geração de empregos com carteira assinada

Dos seis primeiros meses de 2024, junho foi o pior na geração de empregos formais – com carteira assinada – em Valinhos. Dos seis setores geradores de empregos – Agropecuária, Industria, Construção Civil, Comércio e Serviços – apenas o setor de Agropecuária apresentou saldo positivo de 13 postos de trabalho efetivamente criados. Foram 25 admissões contra 12 desligamentos no setor.

Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego divulgados nesta terça-feira, dia 29, e mostram que Valinhos amargou um saldo negativo de – 137 postos de trabalho. A indústria foi a que apresentou o pior desempenho. O setor admitiu 451 trabalhadores e desligou 514 gerando um saldo negativo de 63 postos de trabalho fechados. Na sequência aparece a Construção Civil. O setor admitiu 181 trabalhadores e desligou outros 218, contabilizando um saldo de -37postos de trabalho. O comércio fechou junho com – 26 vagas. O setor admitiu 535 trabalhadores e desligou outros 561. Já no setor de serviços foram 808 contratações e 832 desligamentos, o que gerou saldo negativo de – 24 vagas.

Apesar do mau desempenho na geração de empregos formais em junho, Valinhos fecha o primeiro semestre de 2024 com saldo positivo de 453 empregos formais. Entre janeiro e junho deste ano a economia local contabilizou 13.056 admissões contra 12.603 desligamentos. Deste total, a maioria das vagas – 383 – são ocupadas por mulheres enquanto 70 são cupadas por homens.

Os setores de Comercio e Serviço foram os dois que apresentaram o melhro desempenho na geração de empregos formais. Sendo o setor de Serviços disparadamente o setor que apresentou o melhor desempenho no semestre. Foram admitidos 5.533 trabalhadores e 5.141 foram desligados de suas funções, contabilizando assim um saldo de 392 postos de trabalho com carteira assinada.

O setor de comércio vem na sequência com 3.601 trabalhadores admitidos contra 3.442 que foram demitidos de suas funções, possibilitando assim  um saldo de 392 empregos formais. Já a indústria não teve um bom semestre na geração de empregos. O setor admitiu 3.023 trabalhadores e desligou 3.052, gerando um saldo de -29 empregos formais. A construção civil admitiu 750 trabalhadores e desligou outros 811, contabilizando um saldo de – 61 empregos formais. O setor de agropecuária fechou o semestre com 8 postos de trabalhos fechados. Foram admitidos no setor 149 trabalhadores e outros 157 desligados.

O mês de abril foi o que apresentou o  melhor desempenho na geração de empregos, com um saldo positivo de 181 postos de trabalho. Neste mês foram admitidos 2.297 trabalhadores contra 2.116 que perderam seus empregos.

 

COMPARTILHE NAS REDES

RMC

Setor de alimentação cria 41 novas vagas na RMC em abril e tem saldo de 279 empregos no ano

André Mandeta, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas

Foi o terceiro mês seguido de altas registrada nos bares e restaurantes da região; Região tem 16 mil postos em abertos

Mesmo com a alta rotatividade de funcionários enfrentada pelos empresários, o setor de bares e restaurantes continua entre os principais setores na geração de empregos. O grupo de alimentação fechou o mês de abril com 41 novos postos com carteira assinada gerados na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Os dados são do Ministério do Trabalho, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregos e Desempregado), divulgados no último dia 29 de maio. Foi o terceiro mês seguido de alta, com um acumulado de 279 empregos gerados entre janeiro e abril. Dos 20 municípios que integram a RMC, 12 apresentaram saldo positivo.

Em abril, o setor contratou 3.051 pessoas (abaixo dos 3.091 de março) e demitiu 3.010 (foram 2.913 demissões no mês anterior),com saldo de 41 empregos gerados (ante os 178 de abril). Mesmo com a redução, o setor acumula a geração de 279 empregos no ano. Apenas em janeiro o saldo foi negativo.

Indaiatuba , com saldo de 31 postos de trabalho, lidera a lista dos municípios com maior geração de vagas. Sumaré (29) Hortolândia e Valinhos  (13 cada) e Itatiba (08) completam o cinco primeiros. Já entre as cidades que fecharam o mês com saldo negativo, Holambra aparece em primeira, com, seguida de Santa Bárbara D’Oeste (15), Americana (10), Santo Antônio de Posse (8) e Campinas (06).

Os números do Caged refletem dados divulgados pela PNAD, divulgados pelo IBGE em abril de 2024. Nos últimos 12 meses o setor apresentou um aumento de 1,7% no número de pessoas empregadas. Ainda de acordo com a PNAD e a Abrasel, em 2023 o setor criou  no País 170 mil novos postos de trabalho, considerando os cargos de garçom e chefe de cozinha.

Apesar do crescimento no número de contratações, encontrar profissionais que atendam aos requisitos do segmento e estejam dispostos a permanecer nos estabelecimentos é uma tarefa árdua.

André Mandeta, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas, explica que essa dificuldade gera a evasão de funcionários no setor, e a rotatividade cria um ciclo desgastante para os proprietários, que precisam constantemente treinar novos colaboradores.

“Os bares e restaurantes da região de Campinas encontram dificuldades há muito tempo para preencher seus quadros e estão com 20% das vagas para serem preenchidas, o que corresponde a cerca de 16 mil postos de trabalho em aberto”, acrescenta.

COMPARTILHE NAS REDES

Valinhos

Valinhos fecha primeiro bimestre de 2024 com saldo positivo de empregos

Setor de serviços é o principal gerador de empregos com carteira assinada, comércio vem em seguida

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que Valinhos fechou o primeiro bimestre de 2024 com saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada.

Entre janeiro e fevereiro foram admitidos 4.347 trabalhadores e outros 4.087 foram desligados de suas funções, gerando assim um saldo de 256 postos de trabalho efetivamente criados.

O setor de serviços foi o que apresentou melhor desempenho, contabilizando 194 vagas ou 56,23% do total dos empregos criados entre janeiro e fevereiro deste ano. Foram admitidos 1924 trabalhadores e 1730 foram demitidos no setor.

O segundo melhor desempenho na geração de empregos no primeiro bimestre ficou com o setor de comércio, que admitiu 1020 trabalhadores e desligou outros 1075, gerando um saldo de 127 empregos, ou 36,81% do saldo geral.

Diferente do primeiro bimestre de 2023 quando contabilizou 125 postos de trabalho criado, o setor da indústria apresentou desempenho bem inferior com saldo de apenas 12 empregos. O setor admitiu 1009 trabalhadores e desligou 997.

O setor de agropecuária também teve desempenho baixo, gerou apenas 12 postos de trabalho, foram admitidos no setor 58 trabalhadores e outros 46 perderam seus postos.

Mas o pior desempenho ficou com o setor da construção civil que no primeiro bimestres de 2023 havia criado 104 empregos com carteira assinada, nestes dois primeiros meses de 2024 contabilizou um saldo negativo de 89 empregos. O setor admitiu 150 trabalhadores e demitiu entre janeiro e fevereiro 239.

Saldo de Empregos em Valinhos mês de fevereiro de 2024

 

 

COMPARTILHE NAS REDES