RESILIÊNCIA A DESASTRES

RMC

Campinas mediará autoavaliação da resiliência a desastres na RMC

Crédito: Eduardo Lopes

Ferramenta Scorecard, das Nações Unidas, será aplicada de maneira global às 20 cidades da região metropolitana

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) terá autoavaliação global da resiliência a desastres. O recurso usado será o Scorecard, instrumento da Iniciativa Construindo Cidades Resilientes (MCR2030) das Nações Unidas. Para a autoavaliação serão realizados dois eventos, o primeiro aconteceu na última quinta-feira, dia 7, na sede da Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp), que fica na avenida Brasil, 2340 – Edifício 1 Bloco A – 3º andar.

O segundo será no dia 13 de dezembro, no mesmo horário e local. Agentes da Defesa Civil e gestores da RMC foram convidados. As inscrições estão abertas pelo formulário https://forms.gle/ySPHaBR6fb7vrUNy7 e haverá certificado de participação.

O modelo utilizado será o mesmo empregado por Campinas, que já concluiu, com sucesso, o Scorecard de autoavaliação da resiliência dos sistemas alimentares e do atendimento a pessoas com deficiência em situações de desastre. O Scorecard permite avaliar e aprimorar a resiliência em relação a desastres e emergências, tornando os municípios mais preparados para enfrentar situações adversas.
A mediação da autoavaliação das 20 cidades que compõem a RMC ficará a cargo do Centro de Resiliência a Desastres de Campinas (CRDC), coordenado pela Defesa Civil, em parceria com a Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp). A ação terá o apoio do Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade, associação mundial de governos dedicados ao desenvolvimento sustentável, e do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (Ceped) da Unicamp .
Scorecard aprovado na Agemcamp
A autoavaliação da RMC foi aprovada em reunião da Agemcamp com representantes das Defesas Civis em 24 de novembro. Conduzem os trabalhos o coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado; a coordenadora de Fiscalização de Alimentos da Secretaria de Saúde, Anne Dutra, responsável pela execução do Scorecard de Sistemas Alimentares em Campinas, do qual foi mediadora; Priscilla Pegoraro, articuladora da Secretaria Municipal de Saúde no Centro de Resiliência a Desastres de Campinas (CRDC); e Lucilaina Teles, da Defesa Civil, mediadora do Scorecard de Inclusão de Pessoas com Deficiência.
De acordo com Sidnei Furtado, a ação auxiliará na identificação de projetos estratégicos para ações de Resiliência a Desastres na RMC, iniciativas que poderão ser apoiadas pelo Fundo de Desenvolvimento Metropolitano (Fundocamp). “Este poderá ser o primeiro Scorecard Metropolitano do Brasil. É a base do planejamento padrão que envolve o enfrentamento aos extremos climáticos”, ressaltou.
Um exemplo de como o Scorecard pode auxiliar é na verificação do funcionamento de possíveis abrigos dos municípios para o caso de eventos extremos climáticos que obriguem a retirada das famílias. A partir dos passos da ferramenta, é possível avaliar se os recursos existentes são suficientes, ou se devem ser melhorados, e de que forma.

Haverá mais uma reunião no dia 13 de dezembro e a conclusão será apresentada para a Câmara Temática do Conselho de Desenvolvimento da RMC. “No início do ano, um representante das Nações Unidas estará em Campinas e esperamos apresentar os resultados deste trabalho”, afirmou Furtado.

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