RENDIMENTOS

Economia

Saques da poupança superam depósitos em R$ 6,25 bilhões em julho

No acumulado do ano, retiradas ultrapassam depósitos em R$ 55,9 bi
Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil
Os saques em cadernetas de poupança superaram os depósitos em R$ 6,25 bilhões no mês de julho deste ano. O resultado decorre de um total de R$ 363,57 bilhões em depósitos; e de R$ 369,82 bilhões em saques no mês.

É o que mostra o Relatório de Poupança, divulgado nesta sexta-feira, dia 8, pelo Banco Central, em Brasília.

De acordo com o documento, os rendimentos creditados em julho nas contas de poupança ficaram em R$ 6,47 bilhões. Com isso, o saldo se manteve pouco acima de R$ 1 trilhão.

Mais números

Em junho, os depósitos feitos em poupança estavam maiores do que os saques em R$ 2,12 bilhões. Em julho do ano passado, a situação era inversa, com os saques superando os depósitos em R$ 908,6 milhões.

No acumulado de 2025, os saques superaram os depósitos em R$ 55,9 bilhões.

Entre os motivos que levam a um cenário em que os saques na poupança são maiores do que os depósitos figura a alta da taxa básica de juros (Selic), que está atualmente em 15% ao ano.

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Economia

Poupança tem entrada líquida de R$ 2,1 bilhões em junho

Rendimentos creditados nas contas somam R$ 6,4 bilhões, diz BC
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
Em junho, foram aplicados R$ 365,7 bilhões, contra saques de R$ 363,5 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$ 6,4 bilhões. O saldo da poupança é pouco mais de R$ 1 trilhão.

Este é o segundo mês seguido de resultado positivo na poupança, após os quatro primeiros meses do ano de retiradas. No acumulado de 2025, a caderneta tem resgate líquido de R$ 49,6 bilhões.

Nos últimos anos, a caderneta vem registrando mais saques que depósitos. Em 2023 e 2024, as retiradas líquidas da poupança foram R$ 87,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões, respectivamente.

Entre as razões para os saques está a manutenção da Selic – a taxa básica de juros – em alta, o que estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho. No mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic pela sétima vez consecutiva, para 15% ao ano, em um ciclo de contração na política monetária.

Em ata, o Copom informou que deverá manter os juros no mesmo patamar nas próximas reuniões , enquanto observa os efeitos do ciclo de alta da Selic sobre a economia. No entanto, não descartou mais aumentos, caso a inflação suba. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2025 em 15% ao ano.

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