Saúde
Outubro Rosa: programação se estende pela semana com ação especial no sábado, dia 18




O cemitério será reaberto normalmente na sexta-feira, dia 10, às 7h
O Cemitério Municipal São João Batista, em Valinhos, estará fechado à visitação pública nesta quinta-feira, dia 9, para dedetização por empresa especializada. O objetivo do serviço, que é periodicamente realizado pela Prefeitura, sob a supervisão da Secretaria de Obras Públicas, é prevenir a circulação de escorpiões e outras pragas.
De acordo com a Secretaria de Obras, a ação é uma medida preventiva fundamental no cemitério, onde a presença de pragas e insetos pode ser maior devido à presença de matéria orgânica em decomposição.
“A aplicação do veneno deve ser feita com frequência para evitar a infestação destes animais no interior do cemitério e no entorno, promovendo dessa forma a segurança dos visitantes e trabalhadores que atuam na área, bem como dos moradores da região”, destaca o secretário Alexandre Emerson de Oliveira, o Deco.
As últimas dedetizações periódicas realizadas no cemitério foram em 1º de abril, 18 de março e 15 de maio.
A entrada só será permitida para velório e sepultamento. Após a dedetização, será proibida a lavagem de túmulos por dois dias para não cortar o efeito do produto. O cemitério será reaberto normalmente, na sexta-feira, dia 10, às 7h.
*Crédito foto: Freepik
Nutricionista garante que não é “a melhor dieta” e sim “a melhor adaptação para o paciente”; A prevenção é mais efetiva quando dieta, comportamento alimentar e estilo de vida são combinados; Estudos recentes demonstram que três dietas anti-inflamatórias específicas têm efeitos comprovados na redução do risco cardiovascular
Setembro é o mês da prevenção e conscientização das doenças cardiovasculares, e o dia 29 é celebrado como o Dia Mundial do Coração. Neste período, a nutricionista clínica e hospitalar, especialista em doenças crônicas da Prime Care Medical Complex, Lauren Nassur, reforça que a proteção do coração vai além de exames e medicamentos: ela começa no comportamento alimentar, na dieta e no estilo de vida.
Estudos recentes demonstram que as dietas anti-inflamatórias: Mediterrânea, DASH e Plant-Based têm efeitos comprovados na redução do risco cardiovascular. “No entanto, a chave para a prevenção eficaz está na personalização: adaptar a dieta ao perfil, preferências e condições clínicas de cada paciente”, comenta Lauren.
Dietas podem proteger o coração? Sim. Estudos associam a adesão à dieta mediterrânea com redução do risco cardiovascular devido aos seus efeitos benéficos no metabolismo lipídico, inflamação e saúde vascular. Já outra pesquisa* indica que a adesão à dieta DASH está associada à redução de 17% na mortalidade por todas as causas e cardiovasculares em adultos com mais de 60 anos. E segundo estudo da American Journal of Preventive Cardiology (2024)**, padrões alimentares vegetarianos, incluindo veganos, estão associados à redução do risco de doenças cardiovasculares.
Fatores de risco – Um fator de risco importante para a saúde cardiovascular é a inflamação crônica de baixo grau, conhecida como “inflammaging”. Por isso, a alimentação personalizada desempenha um papel crucial na modulação dessa inflamação. “Alimentos ricos em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios, como peixes ricos em ômega-3, oleaginosas, azeite de oliva, frutas vermelhas e vegetais verde-escuros, podem ajudar a reduzir a inflamação e proteger o coração”, diz.
A prevenção eficaz das doenças cardíacas não se trata apenas de seguir uma dieta ideal, mas sim de adaptar a alimentação ao perfil individual de cada pessoa, considerando fatores como idade, histórico familiar, comorbidades, rotina e preferências alimentares. “Essa abordagem personalizada permite que cada paciente potencialize os benefícios para o coração, promovendo longevidade cardiovascular, ou seja, para viver com mais qualidade, mantendo o coração mais saudável ao longo dos anos”, finaliza.
Pequenas mudanças na dieta e no estilo de vida podem ter um grande impacto na saúde cardiovascular. Substituir gorduras saturadas por gorduras insaturadas, aumentar o consumo de fibras e reduzir o sal são exemplos de pequenos ajustes que podem reduzir o risco de doenças cardíacas.
*https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC10080575/
**https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2666667724002368
Sobre a especialista – Lauren Nassur
Nutricionista clínica e hospitalar, formada pelo Centro Universitário São Camilo e pelo Centro Universitário FMU.
Pós-graduada em Nutrição Hospitalar pelo Hospital Israelita Albert Einstein, especialista em Doenças Crônicas, especialmente no cuidado da saúde de todas as fases da mulher, no pré e no pós-operatório de cirurgias.
Sobre a Prime Care Medical Complex
Com sede em São Paulo, a Prime Care Medical Complex foi criada em 2015 por dois médicos da Faculdade de Medicina da USP. O resultado foi um espaço acolhedor e colaborativo onde os pacientes podem encontrar mais de 20 especialistas atualizados e capacitados. A proposta da Prime Care Medical Complex é oferecer aos pacientes e familiares a melhor experiência nos cuidados à saúde. A excelência assistencial, a humanização e a empatia são seus pilares estratégicos. A equipe que faz parte da Clínica abrange especialidades que vão desde Angiologia e Cirurgia Vascular, Cardiologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia Plástica, Dermatologia, Endocrinologia, Geriatria, Urologia até Nutrição e Fisioterapia. Para outras informações, acesse https://www.primecare.med.br/ ou @primecareclinica.
A Prefeitura de Vinhedo confirmou a primeira morte por febre maculosa registrada na cidade desde 2016. A vítima é um jovem de 18 anos que deu entrada no Hospital Galileo em Valinhos no dia 26 de agosto e faleceu no dia seguinte, 27 de agosto. Os resultados foram confirmados pelo Instituto Adolfo Lutz e já constarão no Boletim Epidemiológico desta terça-feira, 23.
Nos últimos cinco anos, Vinhedo havia registrado três casos da doença, todos com evolução para cura. A Secretaria de Saúde reforça que a febre maculosa é uma doença grave transmitida por carrapatos e que a população deve manter atenção redobrada às medidas preventivas.
Para conscientizar e proteger a comunidade, a Prefeitura realiza ações educativas em áreas de risco, sinaliza pontos críticos e distribui materiais informativos com orientações sobre prevenção. Entre as recomendações estão o uso de roupas que protejam a pele durante atividades ao ar livre, inspeção cuidadosa de animais domésticos e quintais, e a busca imediata por atendimento médico ao surgirem sintomas como febre, calafrios, dores no corpo e manchas vermelhas na pele.
A Secretaria de Saúde reforça que qualquer área considerada de risco para a infecção está devidamente sinalizada e orienta a população a seguir as medidas preventivas indicadas. Um panfleto informativo com instruções detalhadas está disponível para download no site oficial da Prefeitura e nos pontos de atendimento à saúde.
Como se prevenir da febre maculosa
3. Proteja animais domésticos
o Passe regularmente produtos antiparasitários indicados por veterinários em cães e gatos.
o Evite que animais de estimação circulem em áreas infestadas por carrapatos.
4. Verifique seu corpo após atividades ao ar livre
o Examine cuidadosamente a pele e o couro cabeludo.
o Remova imediatamente qualquer carrapato encontrado, com o auxílio de pinça, evitando esmagar o inseto.
5. Cuide do quintal e áreas próximas à residência
o Mantenha grama cortada, evite acúmulo de folhas e restos de vegetação.
o Limpe áreas de descanso de animais e evite o acúmulo de lixo orgânico.
6. Procure atendimento médico imediato
o Se houver febre, calafrios, dores musculares, manchas vermelhas na pele ou histórico de exposição a áreas de risco, procure um serviço de saúde sem demora.
o A febre maculosa evolui rapidamente, e o diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento eficaz.
Em Campinas o aumento é de mais de 15% nos últimos anos. Especialistas alertam para prevenção e cuidados em casos já diagnosticados
A trombose venosa profunda (TVP) é uma das principais causas de complicações cardiovasculares no Brasil. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), estima-se que cerca de 180 mil novos casos sejam registrados por ano no país, com impacto direto no aumento das internações hospitalares. Em Campinas, o cenário também preocupa. Dados do Departamento Regional de Saúde de Campinas (DRS-VII) indicam que, apenas em 2023, foram mais de 1,2 mil internações relacionadas a doenças venosas, incluindo casos de trombose, representando um crescimento de 15% em relação a 2021, por exemplo. O Hospital de Clínicas da Unicamp, referência na região, também tem registrado aumento de atendimentos relacionados à condição, principalmente em pacientes com histórico de obesidade, tabagismo e sedentarismo.
Entendendo a trombose
A trombose acontece quando há a formação de um coágulo sanguíneo que obstrui a circulação, geralmente nas veias profundas das pernas. Quando não tratada, pode evoluir para uma embolia pulmonar, condição potencialmente fatal. Segundo a coordenadora do curso de Enfermagem do Centro Universitário Unimetrocamp Wyden, Andreia Ribeiro, a conscientização ainda é um dos maiores desafios.
“A trombose é uma doença silenciosa. Muitas vezes o paciente só procura atendimento quando já sente dor intensa, inchaço ou alterações na pele. O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações graves, como a embolia pulmonar, que pode levar à morte”.
Fatores de risco
Entre os principais fatores associados à trombose estão:
● Histórico familiar de doenças venosas;
● Sedentarismo e longos períodos sentado, como em viagens ou no trabalho;
● Uso de anticoncepcionais hormonais;
● Tabagismo;
● Obesidade;
● Idade acima de 40 anos;
● Cirurgias de grande porte e internações prolongadas.
Prevenção: pequenas atitudes fazem diferença
Para reduzir os riscos, especialistas recomendam hábitos simples, mas eficazes. A professora ressalta que a prevenção deve estar ligada a uma rotina saudável.
“Manter-se ativo, evitar o tabagismo, hidratar-se adequadamente e adotar uma alimentação equilibrada são medidas fundamentais. Além disso, pessoas que trabalham muitas horas sentadas devem se levantar a cada duas horas para movimentar as pernas”.
Entre as medidas de prevenção destacam-se:
● Praticar atividade física regular;
● Alongar-se em períodos longos de inatividade;
● Beber ao menos 2L de água por dia;
● Evitar roupas muito apertadas que dificultam a circulação;
● Utilizar meias de compressão, quando recomendadas por profissionais de
saúde.
Cuidados para quem já tem trombose
O tratamento envolve desde medicamentos anticoagulantes até medidas de controle
contínuo. Para quem já foi diagnosticado, os cuidados incluem:
● Uso correto dos anticoagulantes prescritos pelo médico;
● Acompanhamento regular com angiologista ou vascular;
● Manutenção de hábitos saudáveis;
● Controle de doenças associadas, como hipertensão e diabetes.
● Utilizar meias de compressão, quando recomendadas por profissionais de
saúde.
● Controle do peso.
Andreia reforça ainda que a adesão ao tratamento é determinante. “O paciente que já teve trombose precisa entender que a doença exige acompanhamento contínuo. Interromper o uso dos medicamentos por conta própria ou descuidar das orientações médicas pode gerar uma reincidência ainda mais grave”.
Incluir na rotina atividade física e alimentação balanceada, manter conexões sociais e monitorar risco cardiovascular são práticas capazes de reduzir o risco de demência
Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein
Idosos que adotam certas mudanças no estilo de vida podem prevenir ou retardar a perda cognitiva. É o que mostra uma pesquisa conduzida nos Estados Unidos e publicada no último dia 28 de julho no periódico Jama. “Trata-se de um dos artigos mais recentes a reforçar o impacto do comportamento saudável na saúde do cérebro”, comenta o neurologista Ivan Okamoto, do Einstein Hospital Israelita.
Os autores chegaram à conclusão após acompanhar durante dois anos mais de 2 mil idosos com idades entre 60 e 79 anos e com alta probabilidade de desenvolver demência. Todos eram sedentários, tinham uma alimentação considerada pouco saudável, histórico familiar de perda de memória e risco cardiovascular.
Para comparar o efeito das mudanças no estilo de vida, os pesquisadores dividiram os voluntários em dois grupos. Um deles seguiu uma intervenção estruturada, com monitoramento próximo dos pacientes, encontros periódicos, suporte e determinadas metas. Esses idosos receberam uma prescrição detalhada de atividade física, com objetivos para treinos aeróbicos e de resistência, bem como orientações sobre alimentação combinando dieta mediterrânea e pouco sal, além de atividades intelectuais e check-ups de saúde periódicos.
Já o outro grupo foi apenas orientado a adotar mudanças saudáveis por conta própria, incluindo alimentação e exercícios, mas sem acompanhamento nem metas. Ao final, ambos tiveram queda no risco de declínio cognitivo, mas os resultados foram melhores na turma que foi acompanhada de maneira mais rigorosa.
“O que está por trás desse benefício é o desenvolvimento da reserva cognitiva”, explica Okamoto. “Antes, acreditava-se que acima dos 50 anos não era possível minimizar o decaimento natural que ocorre com a idade. Hoje, sabe-se que manter uma rotina saudável, com atividade física e alimentação, e estímulos como conexões sociais, ajuda a minimizar esse decaimento.”
Para os autores do estudo, o resultado mostra que é possível afastar fatores de risco modificáveis para perda cognitiva com intervenções não farmacológicas, que podem ser implementadas de maneira fácil e eficaz.
Fonte: Agência Einstein
No Brasil, são mais de 350 mil óbitos ao ano e custos com procedimentos cardiovasculares ultrapassam R$ 1 bilhão anualmente
Últimos dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, estimam que 19,8 milhões de pessoas morreram em decorrência de doenças cardiovasculares, o que representa aproximadamente 32% de todas as mortes no mundo. Desses óbitos, 85% foram causados por infarto e acidente vascular cerebral (AVC), sendo que mais de três quartos ocorreram em países de baixa e média renda.
Segundo o Ministério da Saúde, doenças cardiovasculares, principalmente o Infarto Agudo do Miocárdio, são a primeira causa de mortalidade no Brasil, com mais de 350 mil óbitos, com uma morte a cada cinco a sete casos. Já as fatalidades por AVC registraram 85.065 (2024); 84.931 (2023) e 87.749 (2022). Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta mais de R$ 1 bilhão por ano com procedimentos cardiovasculares.
Importância da acreditação na identificação do infarto – A acreditação hospitalar exerce um papel fundamental na melhoria da qualidade do atendimento em saúde, especialmente em situações críticas como a identificação precoce do infarto agudo no pronto atendimento.
“A acreditação exige a adoção de protocolos clínicos baseados em evidências, como o protocolo de dor torácica, que auxilia os profissionais a reconhecerem rapidamente os sinais e sintomas do infarto e a tomarem decisões ágeis e eficazes. Um dos protocolos, nos hospitais acreditados, determina que o eletrocardiograma (ECG) seja realizado em até 10 minutos após a chegada do paciente com dor no peito. Essas medidas salvam vidas”, explica Gilvane Lolato, gerente geral de Operações da ONA (Organização Nacional de Acreditação).
Gilvane destaca ainda que instituições acreditadas promovem uma cultura de segurança, com foco na redução de diagnósticos perdidos ou tardios, uso de checklists e fluxos clínicos padronizados, além de uma comunicação eficiente durante as transições de cuidado entre o pronto-socorro e a cardiologia.
“É importante que as instituições capacitem frequentemente suas equipes multidisciplinares, para que possam reconhecer os principais sintomas e sinais de infarto ou AVC, agir com rapidez e segurança e evitar falhas de comunicação entre os profissionais atuantes.”, finaliza.
Sobre a ONA – Atualmente, das mais de 380 mil organizações de saúde registradas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), 2.329 são acreditadas. Deste total, a ONA é responsável por 74% das certificações, o que corresponde a mais de 1.700 instituições, sendo 430 hospitais. Dos 380 mil serviços de saúde cadastrados no CNES, 0,45% das instituições de saúde são certificadas no Brasil.
Concentração de instituições acreditadas pela ONA: Atualmente, 61% das instituições acreditadas pela ONA estão concentradas na região Sudeste. O Sul é responsável por 12,7%; Nordeste 12,1%; Centro-Oeste, 11,4% e Norte por 2,8%.
Diversos perfis com a acreditações ONA: Das mais de 2 mil acreditações ONA, 68,7% são de gestão privada; 22,2% de gestão pública; 8,3% filantrópica e 0,1% de gestão militar.
Quantidade de certificados homologados pela ONA até maio de 2025: Mais de 5 mil certificados.
Ação é um alerta aos criadores e manejadores de aves na cidade
A Prefeitura de Valinhos, com apoio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, inicia nesta segunda-feira, dia 18, campanha preventiva sobre gripe aviária (Influenza Aviária), direcionada às granjas da cidade, independentemente de seu porte. A ação inclui visitas aos estabelecimentos, distribuição de cartazes pelo município e entrega de panfletos informativos a criadores e profissionais de manejo de aves, com o objetivo de reforçar a prevenção e proteger a saúde pública.
A campanha é uma parceria entre as Secretarias do Verde e da Agricultura e da Saúde, por meio dos Departamentos da Agricultura e de Vigilância em Saúde da cidade.
“É uma campanha de alerta, com respaldo da secretaria estadual, que nos enviou material sobre o assunto visando a prevenção à doença”, explicou o secretário do Verde e da Agricultura, André Reis.
Segundo o secretário, o material destinado à campanha enfatiza a prevenção, as formas de contágio e procedimentos recomendados no combate à doença. “Valinhos quer dar sua contribuição na prevenção, no controle e no combate à gripe aviária”, acrescentou o secretário, lembrando que em casos de suspeita de contaminação de aves é de extrema importância informar imediatamente às autoridades locais.
Já o Departamento de Vigilância em Saúde defende que “a saúde auxilia na vigilância da doença e realiza a investigação de eventuais casos suspeitos em pessoas contactantes”.
Boletim informativo
De acordo com a última atualização do boletim epidemiológico da secretaria estadual sobre a situação da Influenza Aviária (IA) no Estado de São Paulo, no período entre 2023 e 19 de maio de 2025, o Brasil registrou um total de 168 focos de influenza aviária, sendo 164 focos em aves silvestres, 3 focos em aves de subsistência e 1 foco em granja comercial no Rio Grande do Sul, documentado em 16 de maio deste ano.
Este cenário demonstra que, apesar das medidas preventivas implementadas, o vírus continua circulando no território nacional, principalmente entre as populações de aves silvestres, com casos esporádicos em aves domésticas. Diante disso, as ações preventivas de defesa agropecuária precisam continuar a ser fortificadas.
Conheça a doença
A Influenza Aviária é uma doença viral causada pelo Vírus de Influenza Tipo A.
São suscetíveis à doença a maioria das aves domésticas e silvestres, especialmente as aquáticas. É uma zoonose de grande interesse para a saúde pública e gera grandes impactos econômicos.
A transmissão pode ocorrer por contato direto entre as aves (secreções nasais, oculares e fezes de aves infectadas) ou por contato indireto (água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos, vestuários, produtos, insetos, roedores e outras pragas, cama, esterco e carcaças contaminadas).
O período de incubação pode variar algumas horas até 14 dias. A maioria das cepas de baixa patogenicidade causam manifestações brandas em humanos.
Sinais clínicos
Os principais sintomas apresentados pelas aves contaminadas são:
Prevenção:
A orientação preventiva para manter as aves saudáveis é:
No caso de criadores de aves silvestres:
Ação especial busca aumentar a baixa cobertura vacinal entre idosos, crianças e gestantes
Neste sábado, dia 16, três Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Valinhos abrem as portas para uma ação especial de vacinação. As unidades do Jardim Imperial, Frutal e Reforma Agrária funcionarão das 8h às 16h30, focando em imunizar os grupos prioritários contra a gripe. O principal objetivo é aumentar a cobertura vacinal, que atualmente está bem abaixo da meta de 90%.
Atualmente, os números da vacinação são preocupantes. De fato, a cobertura em Valinhos está em apenas 39% para o grupo prioritário. Entre os idosos, que são 24.385 no total, apenas 41% se vacinaram. Já no grupo das 7.469 crianças, o índice cai para 34%. No entanto, as gestantes apresentam a menor adesão, com apenas 28% de um total de 938 mulheres imunizadas.
Por que Priorizar a Vacinação Contra a Gripe?
A vacinação contra a gripe é essencial para os grupos de risco, pois eles são mais vulneráveis a hospitalizações e, infelizmente, a casos fatais. Neste ano, por exemplo, Valinhos registrou duas mortes pela doença: um homem de 79 anos e uma mulher de 72 anos, ambos sem a vacina.
A Secretaria de Saúde precisou priorizar a imunização desse público devido a um comunicado do Grupo de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo. O órgão informou a interrupção do fornecimento de novas doses da vacina até o final do ano.
O público em geral, que não faz parte do grupo de risco, pode aproveitar o sábado para atualizar a caderneta de vacinação de rotina. Os interessados devem comparecer a uma das três UBSs abertas para garantir que suas vacinas estejam em dia.
Quem Pode Receber a Vacina da Gripe?
A vacina estará disponível exclusivamente para os grupos de risco, que incluem:
Para a vacinação, você deve levar o Cartão SUS, CPF e a caderneta de vacinação.
Serviço: Vacinação em Valinhos
- Data: Sábado, 16 de agosto
- Horário: das 8h às 16h30
- Locais:
- UBS Frutal: Rua Julia Lovisaro Vicentini, 2100
- UBS Jardim Imperial: Rua Campinas, 633
- UBS Reforma Agrária: Rua Padre Modesto Nunes, 15