MONITORAMENTO

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Mata de Santa Genebra retoma monitoramento por meio de sobrevoo com drones

Representantes da FJPO e da Associação São Lázaro Brasil em reunião que firmou parceria para o controle da unidade de conservação por meio de sobrevoo com drones (Crédito: Divulgação)

Equipe de brigadistas da reserva fará treinamento teórico e prático neste sábado, dia 10

A equipe de brigadistas da Fundação José Pedro de Oliveira (FJPO), que administra a Mata de Santa Genebra, fará treinamento sobre o uso de drones no monitoramento da reserva municipal. A capacitação será ministrada por Daniel Guedes, da Associação São Lázaro Brasil, e envolverá dois biólogos e dois brigadistas da FJPO, com aulas teórica e prática.

O uso da tecnologia para monitoramento da floresta é resultado de parceria entre a FJPO e a Associação São Lázaro USLB/Lazarus Union International – CSLI Brasil, firmada em reunião na última terça-feira, dia 6 de maio, entre o presidente da FJPO, Rogério Menezes, e o representante da ASLB, Daniel Guedes. Segundo Menezes, a parceria para o controle da unidade de conservação por meio de sobrevoo com drones (veículo aéreo não tripulado) vem sendo realizada desde 2018.

Rogério Menezes destaca que os voos aéreos da cobertura vegetal da Mata produzirão imagens que vão auxiliar no acompanhamento das áreas em processo de restauração ecológica e do estágio de conservação da unidade de conservação.

A bióloga Sabrina Martins explica que a aula prática abordará o manuseio do drone e a teórica apresentará as questões de autorizações necessárias e legislação. “No treinamento será realizado um levantamento de imagem aérea de um trecho da Mata, visando compor o banco de dados da FJPO para monitoramento dos projetos de restauração da unidade de conservação, assim como a evolução da cobertura de dossel da floresta”, enfatiza a bióloga.

 

União São Lázaro Brasil

USLB/Lazarus Union International – CSLI é uma organização independente, voltada a serviços e atividades caritativas e humanitárias, estruturada como uma associação. Dentro do Corpo Aéreo CSLI Brasil foi criado um Comando de Aeronaves Não Tripuladas, visando à consecução de importantes missões de apoio a outras organizações, principalmente de Defesa Civil e de Proteção Ambiental. O Comando de Aeronaves Não Tripuladas atua em missões de monitoramento ambiental, de inspeção de edificações, de identificação de locais com potencial para criadouro de mosquitos transmissores, de localização de pessoas desaparecidas em matas ou locais de difícil acesso e de formação e treinamento de novos membros para compor esta unidade.

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Saúde

Ministério da Saúde avança na implementação do Programa SUS Digital

Painel com informações consolidadas será a base do plano de ação para a transformação digital do SUS

O Ministério da Saúde lançou um painel de monitoramento da adesão e do diagnóstico situacional do programa SUS Digital , importante etapa para a transformação digital do Sistema Único de Saúde (SUS) . O painel representa o avanço da consolidação do programa, que abrange tecnologia, informação e saúde e visa ampliar o acesso da população às ações e serviços, com integralidade e resolubilidade da atenção à saúde.

É a primeira vez que o governo brasileiro tem um plano nacional com recursos específicos para incentivar o ecossistema de saúde digital. Neste ano, o investimento será de R$ 464 milhões para orientar a criação de planos de digitalização da saúde em todo o Brasil.

“O painel com as informações consolidadas do Diagnóstico Situacional das macrorregiões de saúde consolida a etapa 1 do Programa SUS Digital e é a base sobre a qual será desenhado o plano de ação para a transformação digital. Representa também a linha de base para que possamos monitorar e avaliar os resultados da implementação do programa, orientado pelo fortalecimento das redes de atenção” afirma a secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde , Ana Estela Haddad.

O painel é dividido em três áreas, que representam três fases do programa: adesão; diagnóstico e repasse de recursos. No item adesão, é possível verificar o status dos 27 estados e de todos os 5.570 municípios brasileiros que aderiram ao programa. O painel também mostra que os municípios receberão mais de R$ 162 milhões e os estados, R$ 69 milhões. A população potencialmente atendida pelo programa é de mais 203 milhões de pessoas.

Na aba diagnóstico, é possível detalhar as análises por macrorregiões de saúde e avaliar as respostas das 113 macrorregiões que enviaram, até o momento, o diagnóstico situacional, o que representa 94,17% do total. Nesta área é possível observar quais redes de serviços de saúde que existem em uma macrorregião.

Na última aba, a de repasse de recursos, é possível verificar o valor da segunda parcela do investimento por estado, município e o total. Documentos como notas técnicas e legislação pertinente estão disponíveis no botão ‘Informações’, no canto superior direito da página do painel.

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Saúde

Painel vai monitorar poluição atmosférica e impactos na saúde humana

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, lança nesta quinta-feira (27), em Brasília, uma ferramenta para monitorar a poluição atmosférica e seus impactos na saúde da população brasileira.

O Painel Vigiar pretende identificar áreas com maior exposição à poluição, permitindo a formulação de políticas públicas e ações de saúde ambiental, além de melhorar a qualidade das informações e fortalecer a vigilância em saúde no país.

A plataforma fornece estimativas de impactos na saúde humana atribuíveis à exposição ao chamado material particulado fino (MP2,5) para municípios com população adulta acima de 10 mil habitantes, destacando o número de mortes que poderiam ser evitadas se as concentrações de poluição atmosférica estivessem dentro dos limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o Ministério da Saúde, a ferramenta identifica e prioriza áreas no Brasil onde atividades econômicas ou sociais podem expor mais a população aos poluentes do ar. As situações classificadas como críticas incluem regiões afetadas por queimadas e incêndios florestais; áreas urbanas com alta concentração de poluentes; áreas com grande atividade industrial; ambientes internos com poluição do ar; e impactos das mudanças climáticas na qualidade do ar.

“A Vigiar considera aspectos socioambientais essenciais para a saúde e qualidade de vida. Isso inclui fatores como pobreza, fome, saúde, educação, aquecimento global, igualdade de gênero, água, saneamento, energia, urbanização, meio ambiente e justiça social. Esses fatores são fundamentais para avaliar os impactos da poluição do ar e promover a saúde da população”, informou o ministério.

O painel também disponibiliza as concentrações anuais e mensais de material particulado e o percentual de populações expostas, dados que podem ser consultados por localidade e grupos populacionais.

Entenda

Ainda de acordo com o ministério, o material particulado fino (MP2,5) refere-se a partículas finas presentes no ar, de natureza sólida ou líquida, originadas de variadas fontes de emissão como veículos, indústrias, incêndios florestais e atividades humanas. Devido ao tamanho microscópico, elas podem penetrar no trato respiratório inferior e alcançar alvéolos pulmonares e corrente sanguínea, causando doenças respiratórias, cardíacas e mesmo câncer.

Entre os grupos mais sensíveis para esse tipo de exposição estão crianças, idosos, gestantes e populações com pré-condições de saúde.

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