MEIO AMBIENTE

Valinhos

Valinhos realiza campanha de recolhimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas

Produtores rurais podem descartar corretamente seus resíduos no dia 2 de julho, em ação que visa a preservação ambiental e a segurança agrícola na cidade

A campanha de recolhimento de embalagens vazias de defensivo agrícola junto aos produtores rurais em Valinhos acontece na próxima quarta-feira, dia 2, entre 8h e 14h. O material deverá ser entregue na sede da Associação Nipo-Brasileira no Bairro Macuco, que fica à Rua Valdemar Lazaretti, 165. A ação é uma parceria entre a Prefeitura, o Sindicato Rural, a Associação Agrícola, além da associação nipo-brasileira.
“O objetivo da ação é incentivar e apoiar os produtores a realizarem o descarte correto desses resíduos, o que também colabora para a preservação ambiental, além da logística reversa”, afirmou o secretário do Verde e da Agricultura, André Reis.
O projeto acontece uma vez ao ano, com apoio e a presença de técnicos da Adiaesp (Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas do Estado de São Paulo), que mantém um posto de recolhimento na Rodovia Dom Pedro, no Km 122, em Valinhos, para onde é encaminhado o material recolhido.

Ação educativa
Na ocasião, os produtores também receberão folhetos explicativos sobre a importância do descarte adequado para suas terras e para o meio ambiente, além do comprovante da execução do procedimento correto, importante em caso de fiscalização.
A ação faz parte do setor de Logística Reversa de Embalagens de Defensivo Agrícola, que visa o recolhimento e a destinação ambientalmente correta das embalagens, de acordo com as normas vigentes.
Em Valinhos, em 2024, foram coletadas um total de 5.930 embalagens vazias de defensivos agrícolas, incluindo tampas e embalagens flexíveis. Em julho de 2023, foram recolhidas 3.224 unidades.

Serviço:
Recolhimento de embalagem vazia de defensivo agrícola
Dia: 2 de julho
Horário: das 8h às 14h
Local: Associação Nipo-Brasileira (Rua Valdemar Lazaretti, 165, no bairro Macuco)

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Economia

Terminais do BB passam a fornecer comprovantes por WhatsApp

Novidade pretende reduzir consumo de papel por caixas eletrônicos
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
Os clientes do Banco do Brasil que usarem os caixas eletrônicos podem contribuir para a preservação do meio ambiente. Os terminais de autoatendimento do banco passaram a fornecer o comprovante de depósito em dinheiro pelo WhatsApp.

A opção é facultativa. O cliente, ao depositar dinheiro nos terminais, pode escolher se receberá o comprovante impresso ou pelo WhatsApp.

Após fazer o depósito, o cliente deverá selecionar a opção “Enviar por WhatsApp” e, em seguida, escolher o número de celular cadastrado no BB para envio do comprovante da operação. A mensagem será enviada ao número escolhido.

A nova funcionalidade integra a agenda ambiental, social e de governança (ASG) do banco.

“A iniciativa está alinhada às diretrizes sustentáveis do banco, que busca constantemente soluções que gerem valor para a sociedade e para o planeta”, informou o BB em nota.

Segundo ainda o BB, a solução tecnológica reforça a integração entre os canais físicos e digitais da instituição financeira. Além de fornecer mais comodidade, agilidade e segurança, o envio dos comprovantes pelo aplicativo de mensagens mais usado pelos brasileiros fortalece a inclusão digital.

O principal benefício, de acordo com o banco, será para o meio ambiente. Ao reduzir o consumo de papel, a iniciativa diminui a necessidade de reposição de insumos nos terminais e barateia os custos para a instituição financeira.

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Valinhos

Campanha em Valinhos recolhe embalagens vazias de defensivos agrícolas

Ação anual contribui para a destinação ambientalmente correta de resíduos do setor agrícola

A Prefeitura de Valinhos, por meio da Secretaria do Verde e da Agricultura, realiza no próximo dia 2 de julho, terça-feira, mais uma edição da campanha de recolhimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas, iniciativa voltada aos produtores rurais do município. A entrega do material poderá ser feita das 8h às 14h, na sede da Associação Nipo Brasileira de Valinhos, localizada na Rua Valdemar Lazaretti, 165 – Bairro Macuco.

A ação, que conta com o apoio do Sindicato Rural, da Associação Agrícola de Valinhos e da própria Associação Nipo, tem como principal objetivo orientar e apoiar os agricultores no descarte ambientalmente adequado das embalagens, em conformidade com a legislação vigente.

Durante o evento, técnicos da Adiaesp (Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas do Estado de São Paulo) estarão presentes para prestar esclarecimentos e garantir a correta destinação do material, que será encaminhado ao ponto fixo de recebimento localizado no Km 122 da Rodovia Dom Pedro I, também em Valinhos.

Além do recolhimento, os produtores rurais recebem orientações sobre boas práticas ambientais e, ao final da entrega, é emitido um comprovante de devolução das embalagens, documento importante para apresentação em eventuais fiscalizações em propriedades agrícolas.

Resultados expressivos

Em 2024, a campanha de recolhimento em Valinhos recolheu 5.930 embalagens entre frascos, tampas e materiais flexíveis. Em 2023, o total foi de 3.224 unidades, demonstrando o aumento da adesão dos produtores e o fortalecimento da consciência ambiental no meio rural.

Serviço

Campanha de Recolhimento de Embalagens Vazias de Defensivos Agrícolas
Data: 2 de julho de 2025
Horário: das 8h às 14h
Local: Associação Nipo de Valinhos – Rua Valdemar Lazaretti, 165, Bairro Macuco

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RMC

Paulínia abre inscrições para visita à Mata Ciliar de Jundiaí

A Prefeitura de Paulínia, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, abre inscrições gratuitas para uma visita à Mata Ciliar no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) de Jundiaí na próxima sexta-feira, 13 de junho. A iniciativa faz parte das atividades promovidas pela secretaria em alusão ao mês celebrativo do Meio Ambiente.

Ao todo, serão 30 vagas disponíveis e as inscrições podem ser feitas aqui. https://gcmpaulinia.online/seddema/mata_ciliar/

A programação prevê saída do Paço Municipal às 8h e retorno às 14h. Será oferecido um kit lanche para os participantes.

Saiba mais: 

A Associação Mata Ciliar (AMC) é uma entidade sem fins lucrativos declarada de Utilidade Pública Federal e que desde 1987 desenvolve diversas ações para a conservação da biodiversidade. Durante esse período foram diversos desafios enfrentados e conquistas alcançadas sempre em parceria com instituições privadas, poder público e com a sociedade.

Desde 1997 a Associação Mata Ciliar atua com o Cras em Jundiaí e tem por objetivo receber os animais silvestres vitimados, prestando desde o atendimento veterinário, reabilitação e soltura até o monitoramento destes no ambiente natural. Já foram mais de 32 mil animais silvestres atendidos e 11 mil reabilitados.

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Brasil e Mundo

Câmara aprova aumento de punição a quem provocar incêndios florestais

© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Projeto de lei ainda será analisado pelo Senado
Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil
A punição para quem provocar incêndio em floresta e em outras formas de vegetação poderá ser aumentada, passando de reclusão de 2 a 4 anos para reclusão de 3 a 6 anos e multa, conforme prevê o projeto de Lei (PL) 3330/24, aprovado nesta segunda-feira, dia 2, pela Câmara dos Deputados. A proposta, que ainda precisa passar pelo Senado, também proíbe o infrator de contratar com o poder público pelo prazo de cinco anos, após o trânsito em julgado da sentença.

Os deputados aprovaram um texto substitutivo ao projeto do deputado Gervásio Maia (PSB-PB). A proposta, relatada pelo deputado Patrus Ananias (PT-MG), determina ainda o agravamento da pena de um terço à metade, se o crime for praticado expondo a perigo iminente e direto a população e a saúde pública em centros urbanos; atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do poder público, a regime especial de uso; por duas ou mais pessoas.

O mesmo agravamento poderá incidir se o crime for praticado expondo a perigo iminente e direto espécies que constem em lista oficial de espécies raras ou ameaçadas de extinção e com a finalidade de obter vantagem pecuniária para si ou para outrem. A pena é aumentada até o dobro, se o crime resulta a morte de alguém.

No caso de ter sido praticado expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro, o crime terá o aumento da pena de um sexto a um terço. Se for culposo, ou seja, praticado sem dolo ou intenção, a pena será de detenção, de um a dois anos, e multa.

Patrus Ananias disse que o projeto estabelece uma penalização mais adequada para os criminosos ambientais, com responsabilização penal, administrativa e econômica dos infratores.

“A continuidade dessas práticas, muitas vezes facilitada pela falta de punições mais eficazes, representa um desafio que precisa ser enfrentado com a colaboração de toda a sociedade e das autoridades públicas”, destacou o relator.

O projeto não aplica punição nos casos em que a queima for controlada e prescrita, nem devido a seu uso tradicional e adaptativo. Ou seja, quando for aplicada visando o devido manejo ambiental.

O deputado disse ainda que muitos incêndios são causados por grupos criminosos e que o crime compromete o desenvolvimento econômico sustentável, intensifica desigualdades sociais e afeta a saúde pública, em virtude da emissão de poluentes e da destruição de ecossistemas.

“Grande parte desses incêndios decorre de atos criminosos, com registros audiovisuais comprovando a ação deliberada de incendiários, frequentemente associados a organizações criminosas que exploram ilicitamente recursos naturais. Essas organizações, muitas vezes, são as mesmas que praticam grilagem de terras, extração ilegal de madeira, mineração clandestina e tráfico de animais silvestres, atividades que geram lucros elevados à custa de danos socioambientais irreparáveis”, apontou.

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Semana do Meio Ambiente da Prefeitura debate sobre caminho da sustentabilidade

Semana terá programação diversa entre os dias 2 e 8 de junho

A Prefeitura de Valinhos, por meio das Secretarias do Verde e da Agricultura, da Educação e o DAEV S.A., promove a Semana do Meio Ambiente entre os dias 2 e 8 de junho. Com programação diversificada, a abertura oficial do evento será na próxima quarta-feira, dia 4, às 19h, no auditório do Colégio Porto Seguro, com a palestra ‘Educação Ambiental: caminho para a sustentabilidade do Planeta’, ministrada pela professora doutora Adriana Braga.

“A professora Adriana é criadora da Semana da Água do município, iniciativa premiada pela Fundação Ford e Ashoka. A ideia central da palestra é mostrar que a sustentabilidade começa na cidade, expandindo até atingir o planeta”, adiantou o secretário do Verde e da Agricultura, André Reis, com participação dos Departamentos de Meio Ambiente, de Proteção e Bem Estar Animal e de Agricultura.

O papel da educação é fundamental para garantir que a semente da consciência é plantada na cidade até atingir nível mundial. “A escola tem um papel essencial na formação de uma consciência ambiental sólida e duradoura. Participar ativamente da Semana do Meio Ambiente reforça nosso compromisso com uma educação que transforma e prepara nossas crianças e jovens para cuidar do mundo em que vivem”, explicou o secretário da Educação, André Amaral.

A abertura inclui ainda a solenidade com o prefeito Franklin Duarte Lima e demais autoridades da cidade. Na ocasião, haverá ainda a assinatura de convênio com a Fundação Florestal. “Teremos também uma belíssima apresentação da Jazz Sinfônica de Valinhos”, completou o secretário.

Semana do Meio Ambiente terá várias ações

O evento trabalha com as quatro vertentes do meio ambiente: o físico e natural, como clima, relevo, água, ar, solo e outros; o biológico, que engloba animais silvestres e domésticos, biodiversidade e outros; o urbano e o construído, que reflete sobre áreas verdes na cidade, urbanização e outros, e, por último, traz os aspectos sociais e culturais, como educação ambiental, bem-estar animal, sustentabilidade e consumo consciente e outros temas.

A Semana do Meio Ambiente conta com a visitação a alguns pontos de referências na cidade pelas escolas municipais nos dois períodos durante a semana. Entre eles, o Observatório Abrahão de Moraes e algumas destas visitações inclui palestras sobre temas específicos.

Além das visitas em pontos ecológicos e turísticos, na quinta-feira (dia 5) terá o lançamento do Projeto Microfloresta Urbana, às 9h, no Viaduto Laudo Natel (na alça de acesso Av. Brasil). Nesta data, terá ainda na Câmara Municipal, às 19h, o debate sobre ‘Emergência Climática e a COP 30 no Brasil’ e, às 20h, um painel sobre ‘Proteção e Bem Estar Animal, um dever de todos’ com o deputado federal Bruno Lima e a vereadora Mônica Morandi.

Quinta-feira também é dia da abertura da exposição de fotos Semana do Meio Ambiente e doação de mudas de árvores nativas no Shopping Valinhos, a partir das 18h. Esta ação se estende até o encerramento da Semana do Meio Ambiente, que acontecerá no domingo (dia 8).

No dia 6 (sexta-feira) haverá novos painéis de debates na Câmara. A partir das 19h será debatido com a professora doutora Adriana Braga a ‘Educação Ambiental, um caminho sem volta’. Já às 20h terá uma explanação sobre um dos maiores patrimônios da cidade, a Serra dos Cocais, a cargo do biólogo Fabio Mota, um apaixonado pela serra.

No sábado (dia 7) terá o evento chamado ‘Dia da Serra dos Cocais’, que consiste numa ação do Grupo Escoteiros de Valinhos no local, com a presença de 120 participantes, guiados pelo biólogo Fabio Mota. A iniciativa terá saída do CLT Ayrton Senna às 8h, inclusive com a soltura de animais.

O encerramento acontece no domingo (dia 8) com o 1° Pet Day Valinhos e 1° Encontro de Animais Adotados de Valinhos, com uma ‘cão’minhada, também com saída no CLT.

 

Confira a Programação da Semana do Meio Ambiente – 2 a 8 de junho:

 

Dia 02/06 – Segunda-feira

  1. Escolas – Visita de Campo
  • Período da manhã:

Observatório Abrahão de Moraes

Camping Macuco/Palestra DAEV

Clube de Campo Valinhos/Palestra Guarda Ambiental

  • Período da tarde:

Observatório Abrahão de Moraes

Camping Macuco /Palestra BEA (Bem Estar Animal)

 

Dia 03/06 – Terça-feira

  1. Escolas – Visita de Campo
  • Período da manhã:

Observatório Abrahão de Moraes

Camping Macuco/Palestra BEA

Clube de Campo Valinhos/Palestra DMA (Departamento de Meio Ambiente)

  • Período da tarde:

Observatório Abrahão de Moraes

Camping Macuco/Palestra Guarda Ambiental

 

Dia 04/06 – Quarta-feira

  1. Escolas – Visita de Campo
  • Período da manhã:

Observatório Abrahão de Moraes

Camping Macuco/Palestra BEA

Clube de Campo Valinhos/Palestra Guarda Ambiental

  • Período da tarde:

Observatório Abrahão de Moraes

Camping Macuco/Palestra DMA

 

2. Abertura Solene da Semana do Meio Ambiente

Local: Auditório do Porto Seguro

Horário:19h

Solenidades com a presença do Prefeito Franklin, Vice-Prefeito Mayr, Secret. Educação André Amaral, Secretario do Verde André Reis, Prof. Dra. Adriana Braga e Presidente da Fundação Florestal Mantovani.

Assinatura Convênio com Fundação Florestal

Jazz Sinfônica de Valinhos

Palestrantes: Prof. Dra Adriana Braga

Tema: Educação Ambiental: caminho para a sustentabilidade do Planeta.

 

Dia 05/06 – Quinta-feira

  1. Escolas – Visita de Campo
  • Período da manhã:

Observatório Abrahão de Moraes

Camping Macuco/Palestra Guarda Ambiental

Clube de Campo Valinhos/Palestra DAEV

  • Período da tarde:

Observatório Abrahão de Moraes

Camping Macuco/BEA

 

3. Lançamento do Projeto Microfloresta Urbana

Local: Viaduto Laudo Natel, na alça de acesso Av. Brasil

Horário: 11h

 

4. Exposição de Fotos Semana do Meio Ambiente e Doação de mudas de árvores nativas

Local: Shopping Valinhos

Horário: 18h (até o encerramento da Semana do Meio Ambiente no dia 08/06)

 

5. Painéis

Local: Plenário Ulysses Guimarães – Câmara Municipal

Início abertura: 18h

a – Emergência Climática e a COP 30 no Brasil.

Debatedores: Murilo – Cômite PCJ/ Kamila Camilo/ Pedro Camarinha

Mediador: Theophylo Olyntho de Arruda Neto.

Horário: 19h

b – Proteção e Bem Estar Animal, um dever de todos.

Debatedores: Deputado Federal Bruno Lima/Mônica Morandi/ Sandra Rossi Ong Vira Lata Vira Casa

Mediador: Alessandra Fontanesi

Horário: 20h

 

Dia 06/06 – Sexta-feira

  1. Escolas – Visita de Campo
  • Período da manhã:

Observatório Abrahão de Moraes

Camping Macuco/Palestra DMA

Clube de Campo Valinhos/Palestra DAEV

  • Período da tarde:

Observatório Abrahão de Moraes

Camping Macuco/Palestra Guarda Ambiental

 

5. Painéis

Local: Plenário Ulysses Guimarães – Câmara Municipal

Início abertura: 18h

a – Educação Ambiental, um caminho sem volta.

Debatedores: Adriana Braga/ André Amaral/ Rosangêla Grigolleto/ Ana Lúcia Floriano (Sanasa)

Horário: 19h

b – Serra dos Cocais, um Patrimônio de Valinhos

Debatedores: Fábio Mota (Instituto Serra dos Cocais)/ presidente da Associação Mata Ciliar Jorge Belix de Campos/ Brigada Cachorro do Mato

Horário: 20h

Ambos painéis – Mediador: André Reis

 

DIA 07/06 – Sábado

  1. Dia da Serra dos Cocais

Ação Grupo Escoteiros de Valinhos – Serra dos Cocais

120 participantes

Guia: Fabio Motta

Saída CLT/Fonte Sônia Soltura de Animais/Mata Ciliar

Horário: 8h

 

DIA 08/06 – Domingo

1° PET DAY Valinhos e 1° Encontro de Animais Adotados de Valinhos “cão”minhada

Presença de Adestradores Canil da Guarda Municipal

Participação do DAEV, DMA e Bem Estar Animal.

Encerramento da Semana do Meio Ambiente

Saída: CLT até a Fonte Sônia

Horário: 8h

 

*Programação sujeita a alterações

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Brasil e Mundo

Mudanças no licenciamento ambiental voltam para análise na Câmara e mobilizam frentes parlamentares

Lupion, da Frente Parlamentar da Agropecuária, tem pressa em aprovar a proposta – Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Entre os pontos polêmicos do texto estão a inclusão da mineração de grande porte e a criação de modalidades de licença ambiental com menos exigências

Fonte: Agência Câmara de Notícias
Várias frentes parlamentares já se mobilizam para a conclusão da votação do projeto da Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 3729/04 na Câmara dos Deputados ou PL 2159/21 no Senado), tema analisado pelo Congresso Nacional desde 2004. O texto aprovado pela Câmara em 2021 acaba de ser alterado no Senado e volta para análise final dos deputados.

Ambientalistas o apelidaram de “projeto da devastação”, enquanto setores produtivos o consideram essencial para destravar o desenvolvimento do País.

Com as alterações no Senado, a proposta da Lei Geral do Licenciamento Ambiental uniformiza e simplifica os procedimentos para os empreendimentos de menor impacto nos recursos naturais.

Entre os pontos polêmicos estão a inclusão da mineração de grande porte no texto; a criação da Licença Ambiental Especial (LAE), com dispensa de etapas e prioridade de análise para projetos prioritários do Poder Executivo; e da Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC), baseada em autodeclaração do empreendedor.

Apoio
O coordenador da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion (PP-PR), participou diretamente das articulações para aprovação no Senado e agora tem pressa para votação final da Câmara. “Tem o nosso apoio total à tramitação mais célere possível e que a gente consiga, com um bom relator, correr bastante com este projeto aqui na Câmara dos Deputados”, disse.

Lupion afirmou que a matéria conta com apoio de “boa parte” da base do governo. “Porque não é um projeto de uma categoria, de um setor: é um projeto para destravar o Brasil, para a gente conseguir ter as obras estruturantes, a infraestrutura necessária, fazer com que a gente consiga modernizar todo o nosso modal logístico, principalmente.”

Coordenador das Frentes Parlamentares da Economia Verde e do Cooperativismo, o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) citou o amplo movimento favorável à nova lei. “Catorze frentes parlamentares se somaram junto com 89 entidades pedindo celeridade. Ninguém está propondo abrandar exigências ambientais, ninguém está propondo retirar, mas sistematizar, organizar e ter prazo”, disse.

Jardim criticou o atual modelo de licenciamento por represar investimentos e dificultar a geração de empregos no País.

Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
Discussão e Votação de Propostas Legislativas. Dep. Nilto Tatto (PT - SP)
Nilto Tatto defendeu rejeição de proposta que, segundo ele, atende apenas ao lucro

Críticas
Já o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Nilto Tatto (PT-SP), manifestou indignação diante da perspectiva de mudanças na atual legislação sobre licenciamento ambiental. “É a lei mais importante que nós temos como proteção para um meio ambiente adequado e com qualidade de vida para a nossa geração e para as futuras gerações”, ressaltou.

Tatto espera a rejeição da proposta, que avalia estar subordinada “aos interesses de setores capitalistas que querem lucro acima de qualquer coisa, inclusive, acima da vida”.

Integrante das frentes parlamentares em Defesa dos Povos Indígenas e em Apoio aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, o deputado Ivan Valente (Psol-SP) discursou no Plenário da Câmara contra o que chama de “projeto de destruição”. “Simplesmente se acabou com o licenciamento ambiental: só em mega obras haverá licenciamento efetivo. Ou seja, liberou geral”, lamentou.

Valente considera mais grave a aprovação da proposta às vésperas da COP30, que ocorrerá em Belém (PA). Ele atribui a aprovação à pressão de grandes empresários e do agronegócio. “Eles acham que não vão precisar de água daqui a pouco. O documento não tem uma palavra sobre a crise climática ou sobre o aquecimento global”, criticou.

Em caso de aprovação na Câmara, o projeto de Lei Geral do Licenciamento Ambiental será enviado para a sanção do presidente da República.

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Brasil e Mundo

Projeto de lei “implode” licenciamento ambiental, diz especialista

Desmatamento em terra Indígena Karipuna. Foto: Christian Braga/Greenpeace© Christian Braga/Greenpeace

Relatores no Senado dizem que medida unifica legislação brasileira

Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil

O Projeto de Lei (PL) 2159/2021, que cria um marco para o licenciamento ambiental, em tramitação no Senado, “implode” o processo de licenciamentos no Brasil e seria o maior retrocesso ambiental em 40 anos, avaliou a coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima, Suely Araújo.

Segundo a especialista, as mudanças realizadas no Senado não resolveram os problemas do texto que chegou da Câmara, ainda em 2021.

“Essa proposta, se aprovada como está, significará o maior retrocesso na legislação ambiental dos últimos 40 anos, desde a Constituição. Ela realmente implode com o licenciamento ambiental no Brasil. A maior parte dos licenciamentos vai ficar na forma de Licença por Adesão e Compromisso (LAC). Isso significa, na prática, um autolicenciamento”, disse à Agência Brasil.

Suely Araújo sustenta que o LAC não prevê estudos ambientais pelo empreendedor.

“Você só faz um documento descrevendo o empreendimento. E você não apresenta alternativas técnicas e locacionais, que estão na essência da avaliação de impactos ambientais. Você só descreve o que quer fazer”, acrescentou, destacando que o licenciamento é a principal ferramenta para a prevenção de danos ambientais.

Relatores

O Projeto de Lei 2.159 tramita de forma simultânea nas comissões de Meio Ambiente (CMA) e de Agricultura (CRA) do Senado. A matéria tem uma relatoria dividida entre o senador Confúcio Moura (MDB-RO) e a senadora Tereza Cristina (PP-MS) com apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Ao justificar o LAC, os relatores afirmam que será realizada uma fiscalização por amostragem dos empreendimentos com licença ambiental simplificada e que não será autorizada a LAC no caso de supressão de vegetação nativa.

A expectativa é que a matéria seja aprovada nas duas comissões na próxima semana antes de ir ao plenário do Senado. O senador Confúcio Moura admite que a proposta é polêmica e que tem divergências, mas acredita na capacidade de aprovação.

“Esse projeto é necessário para o Brasil, que tem uma parafernália de normas em várias instâncias. Se uma obra é proposta em Minas Gerais, ela não tem as mesmas normas que no Pará. O objetivo dessa legislação é uma padronização para poder eliminar essa série de normas, muitas delas até divergentes entre os estados, no sentido de pacificação”, disse o senador na CMA nesta terça-feira (13).

Porte e impacto

A coordenadora do Observatório do Clima, Suely Araújo, critica o texto por permitir o licenciamento na modalidade LAC para empreendimentos de portes e potencial poluidor pequenos e médios, só excluindo os de grande impacto ambiental.

“[Os grandes empreendimentos] não pegam nem 10% dos processos. Ou seja, 90% dos processos de licenciamento no Brasil vão passar a ser um apertar de botão e a licença está impressa. É isso que eles estão fazendo. Os empreendimentos que têm EIA [Estudo de Impacto Ambiental], que eles estão excluindo da LAC, são aqueles empreendimentos gigantes”, disse.

Ela cita as barragens de Mariana e Brumadinho, que romperam em Minas Gerais (MG), como exemplos de empreendimentos de médio porte. “Grande parte dos empreendimentos minerários, que são muito impactantes, não são classificados como grande porte e grande impacto”, completou.

Autoridades e comunidades

A especialista do Observatório do Clima criticou ainda o texto por reduzir a competência e as atribuições de autoridades e instituições públicas no processo de licenciamento, a exemplo do ICMBio, da Funai e do Ipham, o que deve afetar comunidades quilombolas e indígenas.

“Só será consultada a autoridade ligada aos quilombolas se o território estiver titulado ou quando a terra indígena estiver homologada. Só uma pequena parte dos territórios quilombolas são titulados”, comentou Suely Araújo.

Segundo a especialista, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) perderia o poder de veto que tem atualmente. “Do jeito que está no texto, o ICMBIo é ouvido, mas ele não tem mais poder de veto. Então, o ICMBIo é muito enfraquecido, assim como outros órgãos gestores de áreas protegidas”, acrescentou.

Segundo o relatório do senador Confúcio, são definidas premissas desburocratizadoras para a participação das autoridades envolvidas no processo de licitação, entre outras premissas, a participação “deve ocorrer em prazos estabelecidos; não obsta, no caso de sua ausência no prazo estabelecido, a continuidade da tramitação do processo de licenciamento ambiental nem a expedição da licença”.

Agropecuária

Outra crítica à proposta é a exclusão de licenciamento para atividades agropecuárias. O relator, senador Confúcio, argumentou que os licenciamentos variam de acordo com o tamanho do empreendimento agropecuário e do impacto ambiental.

“O pessoal vai falar que ‘passou a boiada’. Nós colocamos as tipologias dos empreendimentos bem definidos. Por exemplo, do agro, um fazendeiro que vai confinar 10 bois tem um procedimento. Um que vai confinar 50 mil bois, tem outro procedimento. É pela característica do empreendimento e o potencial poluidor”, explicou.

A ambientalista Suely Araújo diz que o projeto é “a mãe de todas as boiadas” e que a exigência de licenciamento é apenas para a pecuária intensiva, sendo permitida a isenção da licença para a pecuária extensiva – que se utiliza de grandes áreas de pastagem.

Ao negarem emendas que pretendiam incluir a pecuária extensiva entre as com licenciamento obrigatório, os relatores justificaram que “as atividades agropecuárias, no tocante à supressão de vegetação nativa e regulamentos do CAR, já são muito bem reguladas pelo Código Florestal, sendo desnecessário imputar ao produtor rural um ônus adicional”,

O relator Confúcio diz ainda que a dispensa de licenciamento ambiental para agropecuária “não exime o empreendedor de obter, quando exigível, autorização de supressão de vegetação nativa, outorga dos direitos de uso de recursos hídricos ou de outras licenças, autorizações ou outorgas exigidas em lei”.

Melhorias

Os senadores reclamam que os processos licitatórios no Brasil são lentos, cheios de regras contraditórias, e que dificultam o desenvolvimento econômico, como destacou o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA).

“Não tem país que dê conta de se desenvolver com esse tipo de morosidade. Ninguém quer fazer nada de forma irresponsável, mas chega um ponto que a coisa fica inviável. Você não pode fazer uma ferrovia porque não pode fazer a ferrovia. Você não pode fazer uma hidrovia porque não pode. Uma coisa assim é insana”, destacou.

A coordenadora do Observatório do Clima, Suely Araújo, reconhece os problemas do licenciamento, mas avalia que as mudanças propostas pelo parlamento não resolvem problemas operacionais.

“Temos problemas? Temos. Os processos demoram e poderiam ser mais previsíveis. A gente pode discutir uma série de melhorias procedimentais. No lugar de garantir mais pessoal para realizar os licenciamentos, você começa a transformar o licenciamento em um apertar de botão. Essa é a distorção”, respondeu.

Apesar de apontar que as equipes responsáveis pelos licenciamentos são pequenas, os principais problemas seriam relacionados a estudos mal feitos. “Sejam empreendedores públicos ou privados, os estudos são insuficientes, incompletos, que levam o processo a ter anos de duração”, finalizou.

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Brasil e Mundo

Justiça torna Carrefour réu por vazamento de óleo diesel em Santos

Caso ocorreu em 2021 e atingiu praias e animais aquáticos
Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

A Justiça Federal tornou réu o grupo varejista Carrefour por crimes ambientais causados pelo vazamento de óleo diesel aditivado em Santos, no litoral paulista. 

O evento ocorreu na madrugada do dia 4 de maio de 2021, quando dois mil litros de óleo diesel aditivado vazaram de um sistema de geradores de uma das lojas do Carrefour e foram parar em galerias pluviais, atingindo diversas praias de Santos e causando a morte de animais aquáticos.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), autor da ação contra o Carrefour, o crime ambiental ainda provocou distúrbios respiratórios em moradores das proximidades devido ao forte cheiro.

O vazamento foi provocado pelo rompimento de uma braçadeira enferrujada, desgastada por falta de manutenção, informou o órgão.

Para o MPF, a empresa foi omissa na adoção de medidas preventivas e também nas providências emergenciais necessárias para evitar que o produto se espalhasse.

“A conduta esperada da ré seria efetuar o monitoramento do local, a manutenção e a substituição periódica preventiva da braçadeira e da tubulação, em vez de manter a braçadeira enferrujada. Também era conduta esperada comunicar o vazamento do óleo imediatamente ao Poder Público, em vez de, para evitar que fosse identificada como a causadora da poluição, ocultar o fato e limpar o local, destinando o óleo para o ralo que drenava para a galeria e ao escoamento das águas pluviais que deságuam no mar”, apontou o procurador da República Antonio José Donizetti Molina Daloia.

Caso seja condenada, explicou o Ministério Público Federal (MPF), a empresa poderá ter que pagar multas, custear programas e projetos ambientais e o estabelecimento poderá ser interditado.

Procurado pela Agência Brasil, o Grupo Carrefour Brasil informou que não se manifesta sobre processos judiciais em andamento.

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Valinhos

Com destaque em arborização urbana, Prefeitura incentiva conservação e manutenção ambiental em Valinhos

Pesquisa do IBGE coloca Valinhos em 4º lugar na RMC com 92,74% dos domicílios com árvores no entorno, levando a prefeitura a autorizar remoções apenas com análise técnica e replantio de espécies adequadas

Valinhos foi destaque em arborização urbana nas recentes pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) –  Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios – que aponta que 92,74% dos domicílios possuem árvores no seu entorno. Para garantir a conservação e a manutenção ambiental, a Secretaria do Verde e da Agricultura da Prefeitura de Valinhos só autoriza a remoção de árvores após análise técnica, garantindo o replantio compensatório de espécies adequadas.

No levantamento de dados do IBGE, a cidade ficou em 4º lugar no ranking na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Dos 92,74% dos domicílios apontados equivale a 49.824 residências de um total de 53.724.

“Valinhos é hoje uma cidade preocupada com o meio ambiente e seus impactos, principalmente na qualidade de vida da população”, analisou o secretário do Verde e da Agricultura, André Reis. Segundo ele, a pesquisa vai ao encontro de uma das metas da Pasta recém-criada pelo prefeito Franklin Duarte de Lima, que é a preservação aliada às preocupações ambientais e humanas.

Plantio de espécies adequadas

No balanço do mês de março deste ano, o Departamento de Meio Ambiente da Secretaria do Verde recebeu 25 pedidos de remoção de árvores, em áreas particulares, no calçamento e poda. “Para que ocorra a remoção são avaliados o estado fitossanitário (saúde), risco de queda, finalidade do pedido, altura, porte e localização da árvore”, enumerou o diretor do Meio Ambiente Theophilo Olyntho de Arruda Neto.

A análise do pedido é feita pela equipe técnica, composta por engenheiros agrônomos e biólogos. Em média, levam sete dias para sua análise, dependendo da documentação entregue e da complexidade do caso. As autorizações têm validade de um ano para a efetiva remoção.

Outra preocupação é incentivar o plantio adequado. Conforme o diretor, as espécies mais indicadas para as calçadas são a carobinha, quaresmeira, manacá, jequitibá rosa, pitangueira. “O prazo para execução de plantio compensatório são de três meses a partir da emissão da autorização de remoção, com acompanhamento do plantio durante dois anos de forma semestral, gerando quatro laudos”, detalhou o diretor.

Em áreas públicas, o serviço é executado pela Secretaria de Serviços Públicos. Já para a remoção em áreas particulares fica a cargo do proprietário, após liberação.

Pesquisa revela maior percentual de domicílios na cidade com árvores no entorno

Os dados foram divulgou no último dia 17 pelo Censo Demográfico 2022: Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios. Dentre os dados divulgados estão: Arborização, Via pavimentada, Bueiro ou boca de lobo, Iluminação pública, Ponto de ônibus ou van, Circulação de ônibus e caminhões na via, Via sinalizada para bicicletas, Calçada ou passeio, Obstáculo na calçada e Rampa para cadeirantes.

Entre as 20 cidades da região, apenas outras quatro possuem índice acima dos 90%. O destaque ficou com Santa Bárbara D’Oeste (94,86%), Nova Odessa (93,97%), Holambra (93,56%) e Indaiatuba (90,06%). O percentual de Valinhos também é maior do que o registrado no Estado (74,93%), no Brasil (66,56%) e em todas as capitais nacionais.

De acordo com o secretário André Reis, a arborização urbana proporciona um ambiente mais puro e equilibrado, sendo fundamental para a sobrevivência de várias espécies vegetais e animais, assim como também impacta o homem em sua saúde física e mental.

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