MAUS TRATOS

Valinhos

Delegado Bruno Lima e Polícia Civil resgatam animais em situação de maus-tratos em Valinhos

Deputado Federal esteve na cidade para atender a denúncia no Parque Portugal; tutor foi preso em flagrante por maus-tratos e é suspeito de zoofilia

O deputado federal e delegado Bruno Lima (PP), esteve em Valinhos nesta quarta-feira, dia 3 de dezembro, para atender a uma grave denúncia de maus-tratos a animais no bairro Parque Portugal. A ação, que contou com a participação da Polícia Civil de Valinhos, resultou no resgate de três animais e na prisão em flagrante do “tutor” responsável.

A denúncia recebida indicava que um cão estava vivendo confinado em condições deploráveis, em um espaço improvisado de tijolos. O vídeo que circula nas redes sociais mostrava o animal em estado de caquexia, sem água, com comida estragada e preso em um local totalmente insalubre.

O Delegado Bruno Lima foi acompanhado pelas representantes do Exército Cadeia Para Maus Tratos, Roberta Dias Lima, e pela vereadora de Valinhos, Mônica Morandi, que também atua como líder da ONG Caoscientização Animal Valinhos.

No imóvel, além do cão confinado, havia outra cachorra e uma galinha. Todos os animais foram resgatados em segurança e encaminhados para os cuidados necessários.

O “tutor” dos animais tentou resistir e enfrentar o Delegado Bruno Lima, mas foi rapidamente contido e preso em flagrante. Ele foi levado à Delegacia de Valinhos, onde responderá por crime de maus-tratos.

O caso ganhou contornos ainda mais graves, pois, de acordo com as autoridades, há suspeita de zoofilia, o que torna a situação ainda mais revoltante. Os animais resgatados estão sob a guarda e recebendo os cuidados da ONG caoscientizacaoanimal_valinhos, liderada pela vereadora Mônica Morandi.

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RMC

Campinas discute proibição de coleiras ‘antilatido’ em projeto de lei

A proposta, que visa combater maus-tratos a animais, prevê multas e sanções para quem usar ou vender os dispositivos na cidade

Em Campinas, a Câmara Municipal debate e vota um projeto de lei que pode proibir o uso de coleiras e outros dispositivos que condicionam o comportamento de animais com choques elétricos, queimaduras ou sons incômodos. A proposta, afinal, busca coibir maus-tratos. A 48ª reunião ordinária começou às 18h desta segunda-feira, dia 25, e, caso seja aprovada, o texto passará por uma segunda votação antes de seguir para a prefeitura.

Em primeiro lugar, o projeto prevê sanções pesadas para quem descumprir a lei. Por exemplo, as multas podem variar entre R$ 7,3 mil e R$ 18,5 mil, com valores ajustados anualmente pela Unidade Fiscal de Campinas (UFIC). Além disso, a prefeitura poderá fiscalizar e apreender os produtos, e, inclusive, cassar a inscrição municipal e o alvará de funcionamento de empresas infratoras.

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Valinhos

Agente de Defesa Animal atendem denúncia de maus tratos a animal no Parque Valinhos 

Tutor responsável responderá judicialmente

O Departamento de Defesa Animal, da Prefeitura de Valinhos, atendeu nesta semana uma denúncia, feita pelo 156, de maus tratos ao animal na Alameda dos Cajuzeiros, no bairro Parque Valinhos.

Os agentes que atenderam a ocorrência encontraram o animal, uma vaca, em condições totalmente precárias, sem água, comida, desnutrida e muito ferida. Sem nem condições de se levantar, a denúncia informava que o tutor abandonou o animal para morrer no local, sem nenhum atendimento médico veterinário.

Após constatada a situação de maus tratos, o recolhimento do animal foi realizado com a ajuda da Secretaria de Mobilidade Urbana e contou com o apoio da Guarda Ambiental Municipal (GAM) e supervisão do Departamento de Defesa Animal e GAM. O vereador César Rocha também colaborou na ação.

A partir da constatação, o Departamento de Defesa Animal fez o registro de um Boletim de Ocorrência contra o tutor, que responderá judicialmente pelo crime de maus tratos ao animal. No Brasil, o abandono de animais é crime desde 1998, de acordo com a Lei Federal nº 9.605/98. Em 2020, com a aprovação da Lei Federal nº 14.064/20, teve-se o aumento da pena de maus-tratos com reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda, quando se tratar de cão ou gato.

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