LICENÇA

Economia

Petrobras aguarda solução para licenciamento na Foz do Amazonas

Segundo Chambriard, a sonda para perfuração está contratada até dia 21
Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, informou nesta terça-feira, dia 14, que esperava que a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a exploração na Bacia da Foz do Amazonas já tivesse sido concedida. Segundo a executiva, haverá nova reunião entre as equipes da estatal e do órgão ambiental na próxima quinta-feira (16).

“A preocupação agora é o dia 21 de outubro, que é o dia limite do contrato da sonda [para perfuração]. Se a gente não começar a perfurar até o dia 21, essa sonda pode ser retirada da locação e se ela for retirada e substituída por outra sonda no futuro, o que vai acontecer é que o processo de licenciamento começa tudo de novo”, disse Magda, após a reunião do Conselho Empresarial de Petróleo e Gás da Firjan, no Rio de Janeiro.

A executiva disse esperar que a perfuração comece até o próximo dia 21.

“Até onde me foi informado o que existia era uma demanda por uma reunião para esclarecimentos e espero que nessa reunião, no próprio dia 16, esteja tudo resolvido para iniciar a perfuração”, acrescentou.

Magda afirmou que a estatal está enfrentando uma dificuldade de fazer uma nova locação dessa mesma sonda.

“Essa sonda é rara no mundo. É uma das poucas sondas de última geração que existem no mundo. A gente tem duas, três sondas dessas no mundo todo. É uma sonda altamente demandada”.

De acordo com a executiva, essa sonda custa por dia R$ 4,2 milhões à Petrobras. “Estou otimista que vai dar certo, senão essa sonda já teria saído de lá há muito tempo”, completou Magda.

COMPARTILHE NAS REDES

Brasil e Mundo

Eduardo Bolsonaro afirma que não renunciará ao mandato federal

Licença do parlamentar, que está nos EUA, termina neste domingo
André Richter – Repórter da Agência Brasil

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não renunciará ao seu cargo, conforme declarou neste domingo, dia 20. Em março, o parlamentar, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, licenciou-se e mudou-se para os Estados Unidos, alegando perseguição política.

A licença de 120 dias, conforme o Regimento Interno da Câmara, termina hoje. O deputado, portanto, poderia ser cassado por faltas se não retornasse. Contudo, durante uma live nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que “conseguirá levar o mandato” por mais três meses. Ele reiterou: “Não vou fazer nenhum tipo de renúncia.”

No Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Bolsonaro é investigado por sua atuação junto ao governo norte-americano. Ele, aliás, buscou promover retaliações contra o Brasil e ministros do STF. Além disso, ele tentou barrar o andamento da ação penal sobre a trama golpista, que tem seu pai como réu. Na transmissão, o deputado criticou novamente o ministro Alexandre de Moraes e ironizou a decisão do governo Donald Trump de suspender vistos de ministros do STF.

Ele também comentou a decisão de Moraes, que afirmou haver uma “intensificação das condutas ilícitas” por parte do parlamentar. O ministro determinou, consequentemente, que entrevistas e postagens recentes de Eduardo sejam incluídas na investigação. Bolsonaro, por sua vez, defendeu a anistia para Jair Bolsonaro e disse estar “disposto a ir às últimas consequências”. Ele reforçou: “Não haverá recuo.” Finalmente, na última sexta-feira, dia 18, a Polícia Federal (PF) fez uma operação no mesmo inquérito. Como resultado, Jair Bolsonaro recebeu tornozeleira eletrônica e proibição de sair de casa à noite. Moraes determinou essas medidas devido ao risco de fuga, já que o ex-presidente é réu na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado de 2022 e será julgado em setembro.

COMPARTILHE NAS REDES