INVESTIMENTOS

Brasil e Mundo

Lula anuncia R$ 9,7 bilhões para o transporte público

© Ricardo Stuckert/PR
Investimentos fazem parte do Novo PAC Seleções
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta sexta-feira, dia 29, um investimento de R$ 9,7 bilhões no transporte público brasileiro. O anúncio ocorreu em um evento em Contagem, Minas Gerais, onde o presidente divulgou os projetos pré-selecionados para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Seleções) de 2025.

Lula descreveu o investimento como o “começo da colheita” de políticas públicas implementadas nos primeiros anos de seu governo. O Novo PAC é voltado para projetos prioritários apresentados por estados e municípios, e a lista completa dos projetos contemplados já está disponível no site da Casa Civil. É importante mencionar, inclusive, que o programa continua aberto para o envio de novas propostas.

A linha Mobilidade Grandes e Médias Cidades habilitou 28 propostas em 12 estados, com um potencial de financiamento de até R$ 5 bilhões para o setor público e R$ 1 bilhão para o setor privado. Os investimentos incluem projetos de BRT, metrô, VLT, corredores exclusivos, terminais, ciclovias e sistemas de transporte inteligente.

Já o Refrota Setor Público, que foca na renovação de frotas, habilitou 12 propostas, que podem alcançar R$ 1,27 bilhão, e 71 propostas do setor privado, no valor de R$ 2,47 bilhões. Essa linha visa modernizar o transporte com ônibus elétricos, veículos com padrão Euro 6, material rodante para trilhos e barcos.

Após a pré-seleção, os proponentes precisam apresentar a documentação técnica aos agentes financeiros para análise de viabilidade. Uma vez validadas, as propostas passam para a etapa final de seleção, que será divulgada pelo Ministério das Cidades.

Os financiamentos do Novo PAC têm condições especiais, com juros anuais de 5,5% para sistemas sobre trilhos e 6% para os demais. Os prazos de amortização podem chegar a 30 anos para transporte sobre trilhos, com uma carência de até 48 meses.

Ainda em Contagem, Lula entregou um trecho da Avenida Maracanã, que foi revitalizada e agora se chama Avenida Prefeito Newton Cardoso. O trecho de 2 quilômetros faz parte de um conjunto de obras de macrodrenagem e mobilidade que somam R$ 270 milhões. A obra total, por sua vez, prevê a implantação de 4,5 quilômetros de corredor de mobilidade, com duas pistas, ciclovia, pontes e viadutos.

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Economia

Montadoras tentam influenciar governo em disputa por mercado no Brasil

© Arquivo/Agência Brasil
Toyota, General Motors, Volkswagem e Stellantis se opõem a BYD
Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil
Uma disputa pelo mercado brasileiro entre as principais montadoras de carros que atuam no país colocou, de um lado, a fabricante chinesa BYD, com presença cada vez maior no Brasil, contra as montadoras Toyota, General Motors, Volkswagem e Stellantis.

Nesta semana, essas montadoras representadas pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), com mais de sete décadas de atuação no Brasil, divulgaram carta enviada, ainda em junho, para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

As empresas alegam que investimentos e empregos estariam em risco caso o governo acolha a um pleito da fabricante chinesa para reduzir, temporariamente, a tarifa para importação de carros desmontados de veículos elétricos ou híbridos.

“Ao contrário do que querem fazer crer, a importação de conjuntos de partes de peças não será uma etapa de transição para um novo modelo de industrialização, mas representará um padrão operacional que tenderá a se consolidar e prevalecer, reduzindo a abrangência do processo produtivo nacional”, diz a carta enviada a Lula e divulgada em uma rede social pelo presidente da Volkswagem, Ciro Possobom. 

A carta destacou que a indústria planeja investir R$ 180 bilhões nos próximos anos. “Esse ciclo virtuoso de fortalecimento da indústria nacional será colocado em risco e sofrerá forte abalo se for aprovado o incentivo à importação de veículos desmontados para serem acabados no país”, diz ainda a carta.

Em nota encaminhada à Agência Brasil, a fabricante chinesa BYD disse que a posição das montadoras da Anfavea é uma reação contra a inovação e a abertura do mercado do Brasil.

“É uma espécie de chantagem emocional com verniz corporativo, repetida há décadas pelos barões da indústria para proteger um modelo de negócio que deixou o consumidor brasileiro como último da fila da modernidade. A ironia é que enquanto as cartas se empilham em Brasília, os consumidores já tomaram sua decisão”, provocou a companhia.

Ainda segundo a BYD, o que as concorrentes chamam de prática desleal é apenas concorrência. “Agora, chega uma empresa chinesa que acelera fábrica, baixa preço e coloca carro elétrico na garagem da classe média, e os dinossauros surtam”, completou.

Camex

O Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), discute nesta quarta-feira (30), em reunião extraordinária, os pleitos das montadoras.

De um lado, as montadoras tradicionais reunidas em torno da Anfavea querem antecipar, de 2028 para 2026, a elevação das tarifas de importação para carros elétricos desmontados, o que poderia prejudicar a BYD.

De outro lado, a fabricante chinesa pede a redução temporária do imposto de importação de veículos desmontados alegando que precisam de tempo para nacionalizar a produção.

BYD

Segundo a BYD, a redução temporária de imposto solicitada pela companhia é razoável uma vez que não faz sentido aplicar o mesmo nível de tributação sobre veículos 100% prontos trazidos do exterior e sobre veículos que são montados no país.

“Isso não é nenhuma novidade, outras montadoras já adotaram a mesma prática antes de ter a produção completa local. O incômodo das concorrentes não tem a ver com impostos, nem com montagem, nem com empregos. Tem a ver com a perda de protagonismo. Com o fato de que um novo player chegou oferecendo mais e cobrando menos”, completou.

A BYD sustenta que a redução das tarifas seria temporária, apenas enquanto a companhia não completa as obras da Fábrica em Camaçari (BA). “Em menos de um ano e meio, já está finalizando a primeira etapa das obras da fábrica em Camaçari (BA). Tudo dentro do planejamento desde o começo”, disse.

Fabricação local

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckimin, explicou que o governo reunido na Camex vai discutir possíveis mudanças na fase de transição para a elevação das tarifas de importação de carros elétricos ou híbridos.

Alckimin disse que, em 2023, quando Lula assumiu, a alíquota de importação de veículos prontos do exterior era de 35% e de veículos elétricos e híbridos era de 0%. Por isso, o governo decidiu fazer uma transição para acabar com a isenção aos poucos, ano a ano, até chegar aos 35% de imposto cobrado dos demais veículos importados.

“Faça sua fábrica no Brasil, fabrique no Brasil, porque a alíquota vai ser igual a carro em combustão, que sempre foi de 35%, conforme a OMC [Organização Mundial da Saúde]”, disse o vice-presidente em coletiva de imprensa, nessa segunda-feira, dia 28.

Segundo Alckimin, a estratégia foi um sucesso. “Você tem inúmeras empresas abrindo fábricas no Brasil. Você tem a chinesa GWM, em Indianópolis (SP), que comprou a fábrica que estava fechada na Mercedes-Benz. Teve a BYD em Camaçari (BA), que adquiriu a fábrica que era da Ford”, completou.

O ministro disse que uma hipótese que está sendo estudada na Camex é ampliar a cota de isenção para importação porque argumenta-se que é preciso de tempo para nacionalizar a produção.

Uma cota que era de 50 mil carros isentos, no primeiro ano, cai para 40 mil no segundo, e 30 mil no terceiro ano. “Você tem um imposto crescente e uma cota decrescente”, explicou.

Segundo ele, a Camex pode decidir uma solução intermediária entre o pleito da BYD e das montadoras da Anfavea.

“Atende de um lado, antecipando a alíquota de 35% para 2026, que é o pleito da Anfavea. E, ao invés de atender o pleito de redução tarifária, eu estabeleço uma cota até 1º de julho de 2026. Isso vai ser discutido no Gecex e depois vai ser discutido na Camex, que são 10 ministérios”,  finalizou.

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Economia

Investidores jovens apostam em criptomoedas como alternativa à poupança

Jovens buscam alternativas mais rentáveis, como as criptomoedas, em vez da poupança, que aos poucos perde espaço entre as novas gerações

A caderneta de poupança, tradicionalmente considerada uma das formas mais seguras de investimento para os brasileiros, tem visto sua popularidade diminuir, principalmente entre os jovens. Embora ainda seja a opção financeira mais utilizada no país, o uso da poupança caiu de 25% para 23% da população, segundo pesquisa Raio-X do Investidor Brasileiro, realizada pela ANBIMA em parceria com o Datafolha. A diminuição, embora pequena, reflete uma mudança no comportamento dos investidores mais jovens, que buscam alternativas mais rentáveis e dinâmicas.

Nesse cenário, as criptomoedas têm se destacado como uma opção cada vez mais atrativa. De acordo com o levantamento, houve durante esse mesmo período, um salto de 2% para 4%, no número de jovens investidores em moedas digitais. A promessa de valorização acelerada e a flexibilidade que as criptomoedas oferecem atraem jovens que buscam maior controle sobre seus investimentos e a possibilidade de diversificação. Ao contrário da poupança, que oferece baixo rendimento, as criptos se apresentam como uma chance de ganhos superiores em um mercado cada vez mais acessível.

Para Ney Pimenta, CEO do Bitybank, a adoção crescente das criptomoedas entre os jovens está diretamente ligada à autonomia que esses ativos proporcionam. “Enquanto as gerações mais velhas ainda veem a poupança como um refúgio seguro, os jovens preferem a possibilidade de explorar novas opções de investimento. Eles estão mais propensos a adotar tecnologias financeiras inovadoras, aproveitando a flexibilidade e as oportunidades de diversificação oferecidas pelas criptomoedas”, afirma Pimenta.

No entanto, o estudo da ANBIMA também revela um desafio importante: a educação financeira. Apesar do aumento no interesse por criptomoedas, a população jovem ainda encontra dificuldades para entender os mecanismos dos produtos financeiros. A pesquisa apontou que cerca de 63% da população brasileira não conhecem nem os produtos mais simples, o que evidencia a necessidade de mais iniciativas educativas acessíveis e direcionadas ao público jovem.

O aumento da adoção de criptomoedas também reflete uma transformação no comportamento financeiro dos jovens, cada vez mais conectados e acostumados a operar em um ambiente digital. As transações bancárias são realizadas por aplicativos, os investimentos são monitorados em tempo real através de plataformas online e o consumo financeiro está cada vez mais distante das agências físicas. Isso exige uma experiência de gestão financeira ágil, intuitiva e personalizada, algo que as novas gerações têm cada vez mais exigido das plataformas financeiras.

Com o aumento da presença das criptomoedas no portfólio dos jovens investidores, o comportamento financeiro brasileiro tem se transformado. O interesse por inovação, somado à busca por acesso direto a mercados antes restritos, tem redesenhado as prioridades financeiras dessa geração. À medida que essa tendência continua a crescer, instituições e plataformas financeiras podem precisar se adaptar às demandas desse novo perfil de investidor.

Sobre o Bitybank:

O Bitybank é um criptoBanco que oferece a você a possibilidade de usar e gerenciar seus ativos (criptomoedas ou reais) no seu cotidiano, por meio de uma conta digital. A plataforma possui o maior volume de negociações em Bitcoins entre as empresas nacionais, tendo transacionado mais de 50 bilhões de reais e combina os serviços de um banco digital e os serviços de negociação de criptomoedas, inclusive a integração com as finanças descentralizadas (DeFi) e um cartão, em parceria com a Mastercard, permite gastos e cashback diretamente em criptomoedas em mais de 100 milhões de estabelecimentos no mundo todo.

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Economia

Reserva estratégica: capitalização atrai empresas, saiba mais

Créditos: Dragon Claws/iStock

Segundo o último levantamento da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), os títulos de capitalização arrecadaram R$ 23,47 bilhões em 2024

Os títulos de capitalização são produtos financeiros que possibilitam guardar dinheiro e ainda ter a chance de participar de sorteios periódicos. Esse tipo de poupança programada induz aportes mensais (ou únicos) durante um determinado período de tempo, e a possibilidade de resgate parcial ou total no final do prazo. Ideal para quem busca poupar, mas não tem disciplina o suficiente para tanto.

Segundo um levantamento da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), com base em dados mais recentes da Superintendência de Seguros Privados (Susep), entre janeiro e setembro de 2024, os títulos de capitalização, tanto para pessoas físicas, quanto jurídicas, arrecadou R$ 23,47 bilhões. Isso representa um aumento de 6,1% em relação ao mesmo período de 2023.

Ainda de acordo com esse levantamento, os valores devolvidos à sociedade chegaram a R$ 18,39 bilhões, crescimento de 9,5%, comparado com 2023. Isso representa cerca de R$ 20 bilhões incorporados à economia do Brasil.

Apesar dos títulos de capitalização serem mais comuns entre pessoas físicas, elas têm se transformado em uma boa alternativa para complementar a gestão de caixa de empresas, permitindo a formação de uma reserva financeira ideal para projetos futuros.

O que torna esse instrumento interessante para empresas?

Diferente de investimentos como ações ou fundos, o título de capitalização tem como destaque sua previsibilidade, já que todos os valores a serem depositados, prazos e resgate são pré-definidos na contratação. Para empresas, isso pode significar maior controle no orçamento, principalmente em contextos de planejamento rigoroso, como reservas para despesas sazonais, bonificações ou manutenção de equipamentos.

Previsibilidade que gera maior controle no fluxo de caixa

Por conta de seus aportes programados, o título de capitalização é ideal para quem procura estratégias de reserva vinculadas. Isso porque uma empresa pode direcionar esse valor para metas internas, como fundo de contingência ou recursos para campanhas corporativas.

O grande atrativo, não são os sorteios (embora existam), mas sim o estímulo da cultura de disciplina financeira. Como ele não possui liquidez imediata, o título pode servir como uma barreira contra o uso impulsivo de quantias que deveriam estar reservadas para objetivos mais importantes.

Esse tipo de restrição pode gerar resultados positivos em empresas que podem garantir recursos para projetos futuros, ou até mesmo cobrir despesas pontuais em períodos sazonais. Fora isso, alguns títulos são voltados ao segmento empresarial, oferecendo formatos customizados, e fazendo com que eles possam ser usados como parte de estratégias de incentivo interno, ou até mesmo fidelização de clientes.

Em suma, mesmo que não substitua aplicações voltadas para o crescimento de capital, o título de capitalização é um ótimo recurso complementar para uma gestão de finanças corporativas mais saudável.

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RMC

Campinas vai sediar Centro de Competência Global da Bosch, ao custo de mais de R$ 500 milhões

Vice-presidente e prefeito se encontraram no evento da Bosch (Crédito Carlos Bassan)

 

Grupo Bosch vai receber apoio do governo federal; anúncio foi feito em evento nesta quinta, dia 20, com presença do vice-presidente Geraldo Alckmin e participação do prefeito Dário Saadi 

 

O vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, foi recebido pelo prefeito Dário Saadi em Campinas na tarde desta quinta-feira, dia 20, para o anúncio de investimentos federais e a instalação, na cidade de Campinas, do Centro de Competência do Setor de Agronegócio Global da Bosch no Brasil. O  foi realizado no Clube Bosch, no período da tarde.

O novo centro será implantado ainda em 2025 na planta da empresa, no Km 98 da rodovia Anhanguera, na Vila Boa Vista. O vice-presidente Alckmin assinou contratos de fomentos públicos entre a Bosch, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que vão permitir a instalação do Centro. Os recursos somarão R$ 470 milhões da Finep e R$ 51 milhões do BNDES em crédito subsidiado, além de subvenções econômicas da Finep.

“Nós vamos dar um estímulo forte para a indústria ficar mais competitiva no Brasil. Crédito mais forte, com juros menores, para a indústria poder crescer, contratar mais, gerar mais desenvolvimento e qualidade de vida para a população”, disse o vice-presidente Geraldo Alckmin. Ele também destacou a importância de impulsionar o desenvolvimento de uma indústria mais exportadora: “30% da Bosch é exportação, nós precisamos disso”.

Para o prefeito Dário Saadi, sediar a Bosch na América Latina é uma honra muito grande para Campinas. O grupo se insere no ambiente da cidade, que é considerada a capital nacional da ciência, tecnologia e inovação, título que pode virar lei em breve, em proposta do deputado federal Jonas Donizette, tramitando no Congresso Nacional.

“A Bosch é parceira da Prefeitura por meio das nossas leis de incentivo, que possibilitam ampliação dos investimentos. Esse centro vai impulsionar ainda mais as pesquisas e o desenvolvimento que a Bosch traz não só para Campinas, mas para o Brasil como um todo”, disse o prefeito

 

Prefeito Dário destacou a importância de ter em Campinas a sede da Bosch na América Latina

 

O CEO e presidente da Robert Bosch América Latina, Gastón Diaz Perez, lembrou que a Bosch Campinas é a sede da empresa na América Latina e emprega mais da metade dos dez mil colaboradores da região latina. Segundo ele, o projeto lançado vai ao encontro da importância de garantir segurança alimentar. “O mundo precisa da tecnologia para produzir mais alimentos de forma mais sustentável. Sendo o Brasil protagonista, não é aceitável que essa tecnologia seja desenvolvida no exterior para depois usarmos na nossa produção. Temos a obrigação e as condições para desenvolver essa inovação no Brasil para o mundo”, destacou Perez.

 

Chamada para a inovação 

Ainda durante o encontro das autoridades com os dirigentes da Bosch, foi anunciada uma chamada pública de R$ 3 bilhões para seleção de propostas para atração e implantação de Centros de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PD&I). A ação é promovida em conjunto entre o BNDES e a Finep.

O presidente da Finep, Celso Pansera, reforçou que o edital representa um ganho muito grande para o País e especialmente para a região de Campinas, que tem a maior concentração de pós-graduandos, engenheiros, físicos, químicos e matemáticos da América Latina.

 

Dário, Alckmin e o vice-prefeito de Campinas, Wanderley de Almeida

 

Também participaram do evento a Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil, Luciana Santos; o deputado Federal Jonas Donizette; o vice-prefeito de Campinas, Wanderley de Almeida; o Diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Pinho Leite Gordon; ; e a chefe de negócios e serviços digitais da Bosch, Tanja Rueckert, que também é membro da direção mundial do Grupo.

 

 

Investimentos na Bosch em Campinas 

Os investimentos no Centro de Competência do Setor de Agronegócio Global da Bosch no Brasil serão direcionados para pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&i) até 2027, para as áreas de mobilidade sustentável, segura e conectada; indústria 4.0; e sistemas inteligentes para o agronegócio/agricultura inteligente (plantio, fertilização, pulverização, sensoriamento e conectividade), além de remanufatura de componentes automotivos.

A nova estrutura trará mais oportunidades de desenvolvimento tecnológico para o Brasil e expansão de capacidade produtiva para as soluções da Bosch já existentes. Somente para o setor do agronegócio estão previstos investimentos próprios da Bosch de cerca de R$ 200 milhões nos próximos três anos, e cem colaboradores dedicados no Brasil e na Argentina.

Atualmente, cerca de 1.500 colaboradores trabalham na Bosch nessas áreas que estão recebendo novos investimentos no Brasil. A estimativa da empresa é gerar cerca de mil novos empregos diretos nas operações brasileiras até 2027.

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Economia

BNDES aprova crédito recorde de R$ 9 bilhões para projetos de inovação

Edifício sede do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no Centro do Rio.© Fernando Frazão/Agência Brasil

Percentual aprovado é o maior já registrado na história do banco

Agência Brasil

As aprovações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a projetos de inovação atingiram no acumulado do ano até o mês de setembro a marca de R$ 9 bilhões, o maior valor para o segmento na história da instituição. Desse total, R$ 6,6 bilhões são recursos provenientes do programa BNDES Mais Inovação, com a Taxa Referencial (TR), que neste mês está em 0,81%.

Ao atingir essa marca, o valor aprovado para projetos de inovação representa 6,5% das aprovações do BNDES. Esse percentual também é o maior já registrado na história do banco.

“Investir em inovação é colocar o Brasil na sociedade do conhecimento”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Não é possível ser competitivo sem ser inovador.  Por isso, as principais economias do mundo fazem política industrial de inovação com recursos públicos a custos competitivos e é justamente isso que estamos fazendo. No governo do presidente Lula, o BNDES voltou a ser a casa da indústria, um setor que gera renda, atração de divisas e empregos qualificado”.

Apoio à inovação

O BNDES dispõe de diversos instrumentos para apoiar a inovação de empresas de todos os portes e setores. São instrumentos de crédito, como o BNDES Mais Inovação e outras linhas incentivadas, e aportes em participações societárias e em fundos de investimento.

O banco também realiza o programa BNDES Garagem de criação e aceleração de startups e oferece apoio não reembolsável a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação conduzidos por universidades e instituições tecnológicas em parceria com empresas, com recursos do Fundo Tecnológico (BNDES Funtec).

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RMC

Setor educacional de Nova Odessa evolui com Educação Tecnológica 4.0

O setor educacional novaodessense sofreu um ‘boom’ nos últimos dois anos. Desde a retomada das aulas presenciais em agosto de 2021, a Prefeitura de Nova Odessa adquiriu diversos equipamentos e aplicativos da chamada “Educação Tecnológica”, ou “Educação 4.0”, proporcionando uma verdadeira revolução nas escolas da Rede Municipal.

Este ‘pacote’ de investimentos no Ensino Público inclui a adoção de programas e ferramentas, como as aulas de robótica ao 1º e 2º anos do Fundamental, lousas digitais em 90% das salas de aula, a implantação de internet wi-fi, aplicativo de aulas online “Creator4All” e aquisição de mais 245 computadores para gestores e educadores. Engloba ainda reformas em creches e escolas municipais e um inédito sistema de videomonitoramento interligado à central da GCM (Guarda Civil Municipal) 24 horas por dia, instalado em todas as 25 unidades.

“Nosso governo tornou realidade no município a Educação Tecnológica. Os frutos desse investimento histórico já estão sendo colhidos: Nova Odessa vem evoluindo e alcançou em 2022 o melhor Ensino Fundamental 1 da RMC (Região Metropolitana de Campinas), no último IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais)”, disse o prefeito Cláudio Schooder.

Os benefícios vão além da realidade digital, como a ação histórica – pela primeira vez no município – de kits de uniforme escolar aos 5.200 alunos da Rede Municipal, contemplando desde os bebês dos berçários até as crianças de 10 e 11 anos do 5º ano do Ensino Fundamental.

Cada criança recebeu dois conjuntos completos, totalizando doze peças (4 camisetas, 2 bermudas, 2 pares de meia e 1 par de tênis que compõem o “kit verão”, mais 1 camiseta de manga longa, 1 jaqueta e 1 calça do kit inverno). Somados, os kits representam um investimento de R$ 436,96 por criança – e uma economia para o “caixa” das famílias beneficiadas.

A Prefeitura entregou ainda o kit de material escolar e os kits de livros da “Biblioteca em Casa” com 8 livros cada, além do kit do Projeto “Palavra Cantada”, de musicalização. Os investimentos da atual Gestão inclui reformas em 21 creches e escolas municipais e um novo e inédito sistema de videomonitoramento interligado à central da GCM (Guarda Civil Municipal) 24 horas por dia, instalado em todas as 25 unidades.

MAIS INVESTIMENTOS

Mesmo tendo enfrentado dois anos de pandemia, são muitos os investimentos da Administração Municipal no setor, que conta com 25 unidades escolares, e aproximadamente mil profissionais. A Administração Municipal também implantou o JEPP (Programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos) do Sebrae SP nas escolas integrais.

Houve ainda a contratação de profissionais (incluindo assistentes para alunos especiais), o reconhecimento das 200 EDIs (Educadoras de Desenvolvimento Infantil) como profissionais da Docência; 4,5% de aumento real para profissionais do Magistério com pós-graduação (a “Meritocracia” de 7% para 11,5%), e a regularização do Programa REDDE (Repasse Dinheiro Direto na Escola).

A Secretaria de Educação teve sua frota de veículos administrativos modernizada, com a aquisição de quatro veículos modelo Citroen C3 completos. Cada um custou R$ 79.450,00, totalizando quase R$ 320 mil em investimentos da Prefeitura.

O inédito sistema de videomonitoramento composto por 164 câmeras instaladas em 35 prédios públicos municipais – incluindo todas as 26 creches e escolas da Rede Municipal – é mais uma grande conquista.

“Pela primeira vez na história de Nova Odessa, nossas creches e escolas contam o monitoramento por vídeo. A GCM está olhando essas imagens 24 horas por dia, e qualquer movimento diferente, as viaturas que estão no patrulhamento são imediatamente acionadas”, destacou o secretário municipal de Educação, José Jorge Teixeira.

O sistema envia imagens em tempo real 24h ao telão da Central de Operações da GCM e funciona em conjunto com o aplicativo de “botão do pânico” – outra novidade tecnológica adotada pela atual Gestão para acionar a GM em caso de movimentos suspeitos. “Essas iniciativas refletem o comprometimento contínuo da Prefeitura de Nova Odessa em fortalecer a educação e proporcionar um ambiente educacional inovador e seguro para os alunos e profissionais”, conclui o secretário José Jorge.

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