HORTA COMUNITÁRIA

RMC

Proamhor já distribuiu 200 mil mudas e segue transformando hortas em política de inclusão social

Crédito Carlos Bassan

Programa da Ceasa Campinas e da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social consolida expansão e alcança produção recorde em 2025; meta é continuar crescendo

Os números mostram uma expansão acelerada da produção. Em 2024, o Proamhor entregou 49.810 mudas; já em 2025, até novembro, o volume chegou a 154.170 mudas — um crescimento de 210% em apenas um ano.  A média mensal saltou de 7,7 mil mudas em 2024 para 15,7 mil em 2025, reflexo da ampliação da estrutura do viveiro e do aumento da demanda por hortas comunitárias e domésticas.

Segundo a equipe técnica da Ceasa, o aumento decorre de fatores como maior eficiência no cultivo agroecológico, integração com novas comunidades e expansão de hortas em unidades de saúde. A produção acompanhou o entusiasmo das pessoas. O programa ganhou corpo, equipe e, principalmente, propósito social.

Entre as espécies mais cultivadas estão alface crespa e roxa, rúcula, couve, salsa e cebolinha — todas produzidas sem uso de agrotóxicos, em ambiente protegido e com manejo agroecológico.

Mais do que uma ação agrícola, o Proamhor é uma política de inclusão social. As mudas abastecem hortas comunitárias, escolares e institucionais, além de unidades de saúde que transformaram seus terrenos em espaços de convivência. Um exemplo é o Centro de Saúde de Sousas, onde moradores, pacientes e profissionais de saúde cultivam juntos as hortas e relatam ganhos emocionais e comunitários.

O programa é resultado da articulação entre três frentes:

  • Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social: faz o cadastro, triagem e encaminhamento das comunidades e entidades participantes. Mais informações podem ser obtidas no telefone do Departamento de Segurança Alimentar:  (19) 3746-1720 ou no Whatsapp do 156: (19) 2116-0156.
  • Ceasa Campinas: responsável pela produção das mudas, oficinas e acompanhamento técnico.
  • Associação dos Permissionários da Ceasa: fornece a mão de obra especializada do viveiro.

Essa integração garante que o Proamhor atenda prioritariamente grupos em vulnerabilidade social, fortalecendo redes comunitárias e hortas urbanas autossustentáveis.

Além da distribuição de mudas, o programa promove oficinas de capacitação em horticultura, compostagem e manejo agroecológico. As comunidades são acompanhadas até atingirem autonomia produtiva — processo que os técnicos chamam de “emancipação”.

O Proamhor contribui diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU:

  • ODS 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável
  • ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis
  • ODS 15 – Vida Terrestre

Com o crescimento acelerado, a coordenação do programa se prepara para aperfeiçoar o planejamento de insumos, irrigação e acompanhamento técnico.  A meta é manter a produção estável mesmo nos meses frios e seguir ampliando o número de hortas cadastradas.

“O desafio agora é consolidar a rede e garantir que cada horta comunitária siga viva, produzindo e inspirando novas iniciativas”, afirmou Vandecleya Moro, secretária de Desenvolvimento e Assitência Social.

Com 200 mil mudas já distribuídas, o programa demonstra capacidade de expansão e impacto social duradouro.  Mais do que uma estatística, o número representa 200 mil oportunidades de aprendizado, renda e alimentação saudável espalhadas por Campinas.

“Cada muda plantada é uma semente de transformação social”, acrescentou a secretária.

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Valinhos

Boa Esperança recebe o canteiro elevado dentro do projeto Verde e Vida

Lançamento foi durante o Valinhos em Ação da região Central; objetivo é estimular a alimentação saudável, a educação ambiental e a mobilização social
A Prefeitura de Valinhos, por meio da Coordenadoria Especial de Políticas para Mulher (CEPM), juntamente a um grupo de 13 mulheres do bairro Boa Esperança, deram início à 4ª horta comunitária. O canteiro inicial – com alface, rúcula, beterraba, couve e cheiro verde – foi implantado no Centro Comunitário local no último sábado (2), dentro do Projeto Verde é Vida.
A horta foi projetada para ter o canteiro elevado a pedido das moradoras, para facilitar o manejo já que algumas são mais idosas. “Aos poucos o canteiro será ampliado”, garantiu a responsável pela CEPM, Marilene Santos. Segundo ela, com o sucesso da 1ª horta implantada no Jardim Figueiras outros bairros manifestaram interesse em ter o seu projeto. “Mexer com a terra tem feito bem para as pessoas envolvidas”, avalia Marilene.

Foto: Prefitura de Valinhos

A chegada da horta comunitária no bairro foi motivo de alegria aos moradores. “Aqui foi uma alegria só. Temos acompanhado a horta em outros bairros e pedimos a nossa também”, explicou a moradora Luzia de Campos.
A expectativa da munícipe, agora, é ampliar o espaço. “Vamos ampliar ainda mais na medida do possível, porque as verduras sem agrotóxicos fazem bem para a saúde, além de ser uma terapia pra nós e para a comunidade”, acrescentou.
Projeto
O projeto Verde é Vida foi lançado pela Prefeitura de Valinhos durante o encerramento do mutirão de serviços do programa Valinhos em Ação, realizado em setembro na Praça do Parque das Figueiras.
A iniciativa inclui a promoção de encontros de capacitação abertos para famílias e doação de mudas pela Secretaria de Serviços Públicos. O objetivo é criar hortas comunitárias para o consumo dos moradores dos bairros, proporcionando alimentação saudável, educação ambiental e mobilização social, além do incentivo às atividades físicas e de lazer e conservação do espaço público, com participação da Secretaria de Assistência Social.
A 2º horta comunitária foi lançada em outubro no Jardim Universo, no Centro Comunitário Morada do Sol. Outra horta comunitária também foi implantada na EMEB Prefeito Jerônymo Alves Corrêa, no Jardim do Lago.

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