O jornalista Paiva Neto, fundador da Legião da Boa Vontade – Foto: Divulgação

Escritor, jornalista e educador consolidou a Legião da Boa Vontade (LBV) como referência mundial

A Legião da Boa Vontade (LBV) comunicou, nesta terça-feira, dia 7, nota de pesar por ocasião da José de Paiva Netto Morte. O escritor, jornalista, radialista, compositor e educador brasileiro tinha 84 anos e faleceu no Rio de Janeiro. Graças à sua capacidade empreendedora, ele consolidou a LBV como um dos maiores movimentos humanitários do planeta, atendendo diariamente milhares de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade. Consequentemente, ele tornou a Instituição referência global na Educação, Assistência Social, Atuação Humanitária e Comunicação Social e Educativa.

O movimento humanitário liderado por Paiva Netto levou a entidade a ocupar um lugar de destaque na Organização das Nações Unidas (ONU), com a qual a LBV mantém relação consultiva há mais de 30 anos.

Com sua característica visionária, Paiva Netto desenvolveu uma linha pedagógica vanguardeira. Ele integrou a Educação à Espiritualidade Ecumênica, que propõe um modelo novo de aprendizado, aliando “cérebro e coração”.

Desta forma, por meio da Pedagogia do Afeto e da Pedagogia do Cidadão Ecumênico, o educador estimulou os educandos e atendidos pela LBV a reconhecer e a aprimorar seus valores e talentos.

O legado de Paiva Netto se materializou em importantes obras e fóruns:

• Templo da Boa Vontade (1989): Ele fundou o Templo, aclamado pela população como uma das Sete Maravilhas de Brasília. O local se tornou um dos principais monumentos ecumênicos do mundo, atraindo peregrinos de diversos países.
• Fórum Mundial Espírito e Ciência (2000): O Fórum da LBV se tornou o maior movimento mundial do gênero, focando na formação de novos paradigmas do pensamento humano e no intercâmbio entre o conhecimento científico e as diversas tradições religiosas.

Paiva Netto consolidou-se também como um dos pioneiros pregadores do Evangelho-Apocalipse. Ele lançou títulos literários traduzidos para mais de 25 idiomas e em braile, superando a marca de 10 milhões de exemplares vendidos.

Além disso, o jornalista escreveu para grandes veículos do Brasil e no mundo, não só para a Folha de S. Paulo e Jornal de Brasília, como também para A Tarde e a revista Manchete, entre outros.

O jornalista e educador recebeu inúmeras homenagens ao longo dos anos, incluindo:

• Medalha do 1º Centenário da Academia Brasileira de Letras (ABL).
• Nomeação como Comendador da Ordem do Rio Branco (Ministério das Relações Exteriores).
• Condecoração com o Grau de Comendador da Ordem do Mérito Aeronáutico.
• Agraciamento com a Medalha do Pacificador (Ministério do Exército brasileiro).

Paiva Netto era membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e à União Brasileira de Compositores (UBC). O presidente da LBV deixa a esposa, dona Lucimara Augusta, e seus filhos, netos e bisneto. As homenagens a José de Paiva Netto ocorrerão nesta quarta-feira, dia 8, em São Paulo.