EMPREGOS

Economia

Empregos com carteira assinada e informais batem recordes

Destaques foram indústria, construção e outros serviços

O recorde de emprego registrado no trimestre encerrado em outubro deste ano (103,6 milhões) foi provocado pelo desempenho tanto dos postos com carteira assinada quanto por aqueles sem carteira. O número de empregados no setor privado com carteira (exceto trabalhadores domésticos) atingiu 39 milhões, o maior patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012.

Houve aumentos de 1,2% em relação ao trimestre anterior (encerrado em julho deste ano) e de 3,7% na comparação com o trimestre encerrado em outubro do ano passado.

Os empregos sem carteira assinada atingiram 14,4 milhões, também recorde na série histórica. Os aumentos dos sem carteira foram ainda mais expressivos que aqueles registrados pelos empregos com carteira: altas de 3,7% na comparação trimestral e 8,4% na comparação anual.

“No emprego com carteira no setor privado, a gente destaca a indústria que, expandindo, traz consigo o crescimento com carteira. No caso do emprego sem a carteira assinada, a gente tem, influenciando esse crescimento, a expansão verificada na construção e nos outros serviços”, explica a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

A população informal, que inclui trabalhadores sem carteira e aqueles por conta própria sem CNPJ, chegou a 40,3 milhões, um crescimento de 2,1% em relação ao trimestre anterior, um aumento superior ao registrado pela população ocupada total (1,5%).

A taxa de informalidade, isto é, o percentual de trabalhadores informais em relação ao total da população ocupada, foi de 38,9%, ante 38,7 % no trimestre encerrado em julho e 39,1 % no mesmo trimestre de 2023.

Atividades

Na comparação com o trimestre anterior, os setores que mais se destacaram na geração de postos de trabalho foram a indústria (2,9%), construção (2,4%) e outros serviços (3,4%). Nenhuma atividade apresentou queda nesse tipo de comparação.

Em relação ao trimestre encerrado em outubro do ano passado, foram registradas altas na indústria (5%), construção (5,1%), comércio (3,3%), transporte, armazenagem e correio (5,7%), informação e comunicação (4,5%), administração pública, saúde e educação (4,4%) e outros serviços (7,2%). Apenas agricultura apresentou perda de postos (-5,3%).

Segundo a Pnad Contínua, o nível de ocupação, que representa o percentual de pessoas ocupadas em relação àquelas em idade de trabalhar, subiu para 58,7%, outro recorde da série histórica.

Taxa de desemprego

A taxa de desemprego ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano, a menor desde 2012. O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%.

A população desocupada recuou para 6,8 milhões, o menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

“Os indicadores do mercado de trabalho são muito consistentes. É uma melhoria que vem sendo sustentada trimestre a trimestre. E vem superando recordes lá de 2013 e 2014, considerados, em termos de alguns indicadores, o melhor momento do mercado de trabalho”, afirma Adriana Beringuy.

O rendimento médio real do trabalhador (R$ 3.255) ficou bem próximo do recorde anterior, do trimestre encerrado em julho de 2020 (R$ 3.292). A diferença, segundo a pesquisadora, é que naquela época, no auge da pandemia, houve muita perda de postos de trabalho, principalmente os informais, que têm renda mais baixa, o que contribuiu para elevar a renda média.

Desta vez, o rendimento cresceu junto com o aumento da população ocupada. Na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2023, o rendimento aumentou 3,9%. Desde outubro de 2022, o indicador vem apresentando altas.

A população subutilizada, isto é, aquela que está em busca de emprego ou que poderia trabalhar mais do que trabalha atualmente, chegou a 17,8 milhões, a menor desde o trimestre móvel encerrado em maio de 2015 (17,7 milhões).

A taxa composta de subutilização (15,4%) foi a menor para um trimestre encerrado em outubro desde 2014 (14,8%).

A população desalentada, isto é, aquela que gostaria de trabalhar e estava disponível, mas que não buscou trabalho por vários motivos (não conseguiria trabalho adequado, não tinha experiência profissional, não havia trabalho na localidade, era muito jovem ou muito idoso), somou 3 milhões. É a menor população desalentada desde o trimestre encerrado em abril de 2016 (2,9 milhões).

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Valinhos

Grupo Flex oferece 90 vagas de emprego na região de Campinas

Rede de atacarejos e supermercados  busca novos talentos para integrar suas equipes em diferentes funções

O Grupo Flex está oferecendo mais de 90 vagas de emprego para início imediato na região de Campinas. As oportunidades estão distribuídas entre as 10 unidades da rede, que incluem o ASP Supermercados e o Flex Atacarejo, com lojas em Valinhos, Vinhedo, Itatiba, Jaguariúna, Pedreira e Santo Antônio de Posse. As vagas abrangem diversos setores, como açougueiro, auxiliar de padaria, auxiliar de limpeza, logística, estoquista, líder de mercearia, entre outras funções.

Segundo Mariana Dimarzio, gerente de Recursos Humanos do Grupo Flex, a empresa está em busca de profissionais que queiram fazer parte da equipe e crescer junto com a organização. “Buscamos pessoas que se identifiquem com nossos valores e estejam dispostas a crescer conosco. Essas contratações são uma excelente oportunidade para quem deseja ingressar em uma rede consolidada, com tradição no setor, que preza pela excelência no atendimento ao cliente. Nosso objetivo é integrar esses novos talentos às equipes existentes, fortalecendo nosso time e mantendo o alto nível de serviço que nossos consumidores já conhecem.”

A rede também possui um programa dedicado à contratação de profissionais com 50 anos ou mais, reconhecendo o valor da experiência e maturidade que esses colaboradores trazem. “Valorizar talentos de diferentes idades é fundamental para nós. Acreditamos que a troca de conhecimentos e experiências entre gerações eleva a qualidade do nosso serviço e promove um ambiente de trabalho mais equilibrado e colaborativo”, afirma Mariana, gerente de Recursos Humanos do Grupo Flex.

Os benefícios oferecidos incluem vale-transporte, vale-alimentação, além de assistência médica e odontológica opcionais. Os interessados devem enviar o currículo para o e-mail da unidade de interesse ou entregar pessoalmente em uma das lojas da rede.

Sobre o Flex Atacarejo

O Grupo Flex, surgiu em 1995 na cidade de Valinhos, interior de São Paulo, a princípio, atuando no formato de Supermercado, com a bandeira ASP Supermercados. Em 2016, após um estudo feito pelos sócios, foi consolidado o Flex Atacarejo, com o objetivo de atender tanto às famílias, quanto pequenos empreendedores, que buscam preços de atacado, amplo sortimento e bom atendimento.

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Valinhos

Rede de supermercados oferece 28 vagas de emprego em Valinhos

A rede de supermercados Roldão Atacadista está com 28 vagas de emprego em aberto para candidatos das cidades de Valinhos, Vinhedo e Campinas. Os interessados em participar do processo devem possuir o encaminhamento do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Valinhos.

O processo seletivo será realizado na próxima terça, dia 17, e quarta-feira, dia 18, das 9h às 16h, presencialmente na loja de Valinhos localizada na Avenida Invernada, nº 142, Parque Nova Suíça.

As vagas são para os seguintes cargos: operador de caixa, auxiliar de câmara fria, operador de loja (mercearia), auxiliar de açougue, conferente e promotor de vendas. A empresa oferece vale-transporte, seguro de vida, assistência médica e odontológica, descontos em instituições de ensino e outros benefícios.

Para obter o encaminhamento, é necessário ir até a unidade do PAT Valinhos localizada na Rua Dr. Cândido Ferreira, n° 45, Centro. Também é preciso apresentar a Carteira de Trabalho (física ou digital), documento de identificação (RG e CPF ou CNH), comprovante de endereço e certificado de escolaridade. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (19) 3849-7187.

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RMC

Campinas terá Feirão de empregos com mais de mil vagas nesta quinta na Faculdade Anhanguera

Candidatos devem levar documento de identificação com foto, carteira de trabalho e currículo – Crédito: Carlos Bassan

Mais de 400 oportunidades terão processo seletivo no próprio evento, que também conta com serviços para MEI e Banco do Povo

A Secretaria de Trabalho e Renda realiza nesta quinta-feira, dia 25, na Faculdade Anhanguera campus John Boyd, mais uma edição do Feirão de Emprego e Oportunidades que conta com mais de mil vagas para os trabalhadores. Do total de vagas de emprego, mais de 400 serão oferecidas por nove empresas no próprio feirão com a presença de seus representantes de recursos humanos para a realização da primeira etapa do processo seletivo. Entre as oportunidades estão 40 vagas para controlador de acesso e 34 vagas para operador de caixa em supermercado.

Todas as vagas disponíveis no feirão e centenas de outras oportunidades, além de detalhes sobre remuneração e requisitos podem ser conferidas no site https://cpat.campinas.sp.gov.br/. O painel de vagas do CPAT está em constante atualização e sujeito a alterações.

Empresas que estarão com representantes no Feirão de Emprego e Oportunidades:

A executiva

Atacadão

BC 2 Infraestrutura

GPSSA

Marcondes

Supermercado Dalben

Supermercado Pague Menos

Supermercado Pão de Açúcar

Tenda Atacado

Os trabalhadores devem levar ao feirão:

– Documento de identificação com foto;

– Carteira de trabalho;

– Currículo.

O número de senhas fornecidas é limitado, por isso o Centro Público de Apoio ao Trabalhador de Campinas (CPAT) recomenda que os candidatos cheguem cedo para garantir o atendimento.

Empreendedores

Durante o feirão, a Secretaria de Trabalho e Renda também oferece serviços aos empreendedores com orientações para Microempreendedor Individual (MEI) e cadastro no Banco do Povo que possui três linhas de crédito voltadas para pessoas jurídicas (MEI, ME, EPP, LTDA e produtor rural) e empreendedor informal dentro dos programas Empreenda Rápido, Empreenda Afro e Empreenda Mulher. Não é necessário ter avalista como garantia.

Banco do Povo

Observação sobre as siglas: TSF (Taxa de sustentabilidade do fundo) e FDA (Fundo de aval).

Empreenda Rápido

Pessoa física

Limite de crédito: R$ 200 a R$ 15 mil

Prazo para pagamento: até 24 meses

Carência: até 60 dias

Taxas, juros e encargos: 0,8% ao mês + 1 TSF no ato

Pessoa jurídica (MEI, ME, EPP, LTDA e produtor rural com CNPJ)

Limite de crédito: R$ 200 a R$ 21 mil

Prazo para pagamento: até 30 meses

Carência: até 60 dias

Taxas, juros e encargos: 0,35% a 0,55% ao mês + 1 TSF no ato + FDA

Empreenda Afro e Empreenda Mulher

Mesmos limites e taxas do Empreenda Rápido, mas com maior prazo para pagamento e de carência.

Pessoa física

Prazo para pagamento de até 30 meses e até 90 dias de carência

Pessoa jurídica

Prazo para pagamento de até 36 meses e carência até 90 dias.

Serviço:

Feirão de Emprego e Oportunidades

Data: 25/07/2024 (quinta-feira)

Horário: das 9h às 16h

Local: Faculdade Anhanguera John Boyd

Endereço: rua José Rosolém, 171, Jardim Londres, Campinas, SP

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Economia

Indústria de alimentos é a que mais emprega no Brasil, diz IBGE

© REUTERS/Ueslei Marcelino/Proibido reprodução

Outros setores foram confecção e fabricação de produtos de metal

Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

O setor com o maior número de pessoas ocupadas na indústria brasileira é o de fabricação de alimentos. Ele é responsável por 22,8% do total de 8,3 milhões de pessoas empregadas na indústria nacional em 2022. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Industrial Anual (PIA) Empresa.

A  indústria de confecção de artigos do vestuário e acessórios, com 7%,  e a de fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, com 5,9%, foram os outros segmentos com maior representatividade na quantidade de pessoas ocupadas.

Indústrias, fábricas,Confecção Cobra D'agua,Confecção de roupasVila velha (ES) 19.05.2006 - Foto Miguel Ângelo
Indústrias, fábricas,Confecção  Foto Miguel Ângelo – Miguel Ângelo/CNI/Direitos reservados

Em 2022, o universo de empresas industriais com uma ou mais pessoas ocupadas totalizou 346,1 mil, abrangendo um total de 8,3 milhões de pessoas. Essas empresas geraram uma receita líquida de vendas de R$ 6,7 trilhões e um valor de transformação industrial de R$ 2,5 trilhões, dos quais 89,3% foram provenientes das Indústrias de transformação.

A PIA-Empresa registrou 8,3 milhões de pessoas empregadas em 2022, sendo a maior parte empregada nas Indústrias de transformação, 97,3% do total. Esse percentual permaneceu estável em relação a 2013, quando 97,5% da mão de obra estava alocada nas Indústrias de transformação e 2,5%, nas Indústrias extrativas.

Salário

Em 2022, o salário médio pago na indústria foi de 3,1 salários mínimos (s.m.), tendo se reduzido em 0,3 s.m. em relação a 2013. Esse decréscimo foi reflexo do comportamento dos salários médios tanto nas Indústrias extrativas quanto nas Indústrias de transformação, que tiveram quedas, respectivamente, de 6,3 s.m. para 5,2 s.m. e de 3,3 s.m. para 3,0 s.m. no mesmo período.

Produto

O IBGE também divulgou a Pesquisa Industrial Anual – Produto (PIA-Produto). Em 2022, foram pesquisados cerca de 3.400 produtos e serviços industriais em aproximadamente 39,8 mil unidades locais industriais distribuídas por mais de 33,1 mil empresas.

No ranking dos dez principais produtos industriais, óleos brutos de petróleo foi o produto com a maior receita líquida de vendas na indústria brasileira, com receita de R$ 274,5 bilhões e participação de 5,3% do total da receita líquida industrial nacional.

O aumento da cotação do barril de petróleo contribuiu para este cenário, e fez com que o produto ganhasse uma posição no ranking. Óleo diesel, por ser um derivado de petróleo, também foi influenciado pela elevação no seu preço e ocupou a segunda posição, com receita líquida de vendas de R$ 200 bilhões e participação de 3,9% no total.

Em seguida, minérios de ferro (R$ 159,6 bilhões e 3,1% de participação) recuou duas posições em função da queda nos preços internacionais provocada pela menor demanda chinesa, ainda impactada por paralisações nas fábricas devido à covid-19.

Há ainda carnes de bovinos frescas ou refrigeradas (R$ 114,7 bilhões e 2,2% de participação); adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) (R$ 102,8 bilhões e 2%); gasolina automotiva (R$ 90,3 bilhões e 1,7%); tortas, bagaços e farelos da extração do óleo de soja (R$ 76,1 bilhões e 1,5%); álcool etílico (etanol) não desnaturado para fins carburantes (R$ 67,5 bilhões e 1,3%); óleos combustíveis, exceto diesel (R$ 67 bilhões e 1,3%); e automóveis, com motor a gasolina, álcool ou bicombustível, de cilindrada maior que 1.500 cm3 ou menor ou igual a 3.000 cm3 (R$ 60,6 bilhões e 1,2%).

Os dez produtos com as maiores receitas, em conjunto, concentraram 23,4% do valor das vendas em 2022, participação superior à observada em 2021 (22,9%).

 

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Brasil e Mundo

Em 2023, Brasil alcança recorde de 100 milhões de pessoas ocupadas

De acordo com o IBGE, 37% deles tinham carteira assinada

Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Em 2023, a população brasileira ocupada alcançou 100,7 milhões de pessoas, valor recorde para o período. Esse contingente representa acréscimo de 1,1% em relação a 2022 (99,6 milhões de pessoas) e de 12,3% frente à população de 2012 (89,7 milhões).

Em relação a 2022, o total da população em idade de trabalhar expandiu 0,9%, e foi estimada em 174,8 milhões de pessoas em 2023, ano em que o nível da ocupação ficou estimado em 57,6%..

Os dados constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) – Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2023, divulgada nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado teve expansão de 2012 (39,2%) a 2014 (40,2%); no entanto, a partir de 2015, essa categoria passou a registrar queda. Em 2023, voltou a crescer, alcançando 37,4% da população ocupada – ante a 36,3%, em 2022. O número desses trabalhadores em 2023 (37,7 milhões) foi o maior da série.

Os empregados sem carteira assinada no setor privado atingiram o percentual de 13,3% em 2023, queda de 0,3 ponto percentual em um ano. Contudo, apesar da queda, a estimativa continua sendo uma das maiores da série histórica.

Sem grandes variações ao longo da série, os empregados no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) mantiveram sua participação em torno de 12% em 2023, equivalente a 12,2 milhões de trabalhadores.

Os trabalhadores domésticos seguiram em estabilidade, apresentando o mesmo percentual de 2022, isto é, 6% dos ocupados. Já entre os empregadores houve a interrupção do movimento expansivo, observado até 2018 (4,8%), passando para 4,6% em 2019, 4,4% em 2022 e 4,3% em 2023.

Sindicalizados

Em 2023, das 100,7 milhões de pessoas ocupadas, 8,4% eram associadas a algum sindicato, apontando para a redução de trabalhadores sindicalizados em relação a 2022 (9,2% dos ocupados), fenômeno que está ocorrendo desde 2012. As regiões Nordeste (9,5%) e Sul (9,4%) permaneceram com os valores mais altos, enquanto Norte (6,9%) e Centro-Oeste (7,3%), tiveram os menores índices.

De 2012 a 2021 e, novamente, em 2023, o percentual de homens sindicalizados superou o de mulheres sindicalizadas; porém, essa diferença foi de apenas 0,3 pontos percentuais. em 2023, 8,2% entre as mulheres e 8,5% entre os homens.

Em 2023, o grupamento de atividade da Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve queda na taxa de sindicalização, passando para 15%. Essa atividade tem participação importante dos sindicatos de trabalhadores rurais, muitos deles de pequeno porte da agricultura familiar, principalmente, nas regiões Nordeste e Sul. Também com importante cobertura sindical, a Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (14,4%) também apresentou queda em 2023. O mesmo movimento foi observado em outros grupamentos que antes tinham taxas de sindicalização elevadas como Indústria geral; Transporte, armazenagem e correio; e Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

Em 2023, o empregado com carteira assinada no setor privado, o trabalhador familiar auxiliar e o empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) tinham as taxas de sindicalização mais elevadas, respectivamente, 10,1%, 10,4% e 18,3%. No caso do trabalhador familiar auxiliar, esse percentual, comparativamente elevado, pode ser explicado pela concentração desses trabalhadores nas atividades agropecuárias de caráter familiar, que têm participação importante dos sindicatos de trabalhadores rurais. Por outro lado, o empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada (3,7%) e o trabalhador doméstico (2%) registraram as menores coberturas.

De 2022 para 2023, houve queda da taxa de sindicalização entre os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada, de 11% para 10,1% e dos empregados no setor público (inclusive servidor estatutário e militar), de 19,9% para 18,3%. Esses dois primeiros grupos são aqueles que historicamente possuem os principais percentuais de filiação, mas também foram os que registraram as principais perdas nos últimos anos. Isso mostra que, independentemente do setor de atividade (público ou privado), a retração da sindicalização atinge todos os segmentos da ocupação.

“Percebe-se, então, que a expansão da população ocupada nos últimos anos não se converteu em aumento da cobertura sindical no país. Esse resultado pode estar relacionado a diversos elementos, como a forma de inserção do trabalhador na ocupação, as modalidades contratuais mais flexíveis introduzidas pela Lei 13.467, de 13.07.2017, conhecida como reforma trabalhista, e o uso crescente de contratos temporários no setor público etc”, diz o IBGE.

CNPJ

Após crescimento significativo de 2019 para 2022 (6,3%), o contingente formado por empregadores e trabalhadores por conta própria ficou praticamente estável em 2023, sendo estimado em 29,9 milhões de pessoas. Desses, 9,9 milhões (33%) estavam em empreendimentos registrados no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), apontando queda em relação a 2022.

A maioria dessas pessoas era formada por homens, 64,6%. Entretanto, embora houvesse predomínio do contingente masculino entres empregadores e trabalhadores por conta própria, o percentual de pessoas com registro no CNPJ era um pouco maior entre as mulheres (34,5%) do que entre os homens (32,3%). Observou-se, de 2022 para 2023, uma queda desse registro para ambos os sexos: 1,7 e 0,9 p.p., respectivamente para mulheres e homens.

Os empregadores e os trabalhadores por conta própria estavam principalmente concentrados nas atividades do comércio e serviços, com participações de 21,3% e 43,8%, respectivamente. Essas duas atividades também apresentavam as maiores taxas de coberturas no CNPJ, de 46,8% e 38,1%, respectivamente.

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Valinhos

Rede de supermercados oferece mais de 30 vagas de empregos

Só poderá participar do processo seletivo quem tiver o encaminhamento do PAT

 A rede de supermercados Dalben tem mais de 30 vagas de emprego em aberto, voltadas para candidatos residentes em Valinhos, Vinhedo e Campinas. Entre as vagas estão diversas funções como ajudante de açougue, operador de caixa, balconista nos setores de frios e bazar, padeiro, repositor de loja e hortifruti, ajudante de sushiman, líder de restaurante, entre outras. Os salários variam entre R$1.595,00 e R$ 2.388,00.

As entrevistas serão na próxima quarta-feira (12), das 8h às 11h30, na loja do Dalben de Valinhos, localizada na Avenida Invernada, nº 2619, no Parque Nova Suíça.

Para participar do processo seletivo é necessário ir até o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) e pedir carta de encaminhamento. O PAT está localizado na Rua Dr. Cândido Ferreira, n° 45, no Centro.

Além de levar o encaminhamento do PAT, é preciso apresentar Carteira de Trabalho (física ou digital) e documento de identificação (RG e CPF ou CNH), comprovante de endereço, carta de encaminhamento do PAT e comprovante de escolaridade. Outras informações pelo telefone (19) 3849-7187.

A empresa oferece benefícios como vale-transporte, refeição no local, seguro de vida, convênio médico e odontológico, convênio loja e cartão assiduidade. Confira a relação de vagas:

– Ajudante de Açougue

– Ajudante de Lancheiro (Restaurante/Café)

– Ajudante de Pizzaiolo (Restaurante/Café)

– Ajudante de Sushiman (Espaço Oriental)

– Auxiliar de Limpeza

– Balconista Jr (Bazar)

– Balconista Júnior (Frios)

– Balconista (Padaria/Atendimento)

– Balconista Júnior (Restaurante/Café)

– Lancheiro (Restaurante/Café)

– Operador de Caixa

– Padeiro Júnior (Padaria Central)

– Padeiro Júnior (Padaria Produção)

– Repositor Júnior (hortifruti)

– Repositor Júnior (Loja)

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Valinhos

Supermercado oferece 41 vagas de emprego 

Só poderá participar do processo seletivo do estabelecimento quem tiver o encaminhamento do PAT

A rede de supermercados Roldão Atacadista tem 41 vagas de emprego abertas em Valinhos. Para participar do processo seletivo é necessário ir até o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) e pedir carta de encaminhamento.

Entre as vagas estão diversas funções como operador de loja FLV; operador de Loja mercearia; conferente; auxiliar de câmera fria; chefe de açougue; fiscal de prevenção de perdas; operador de caixa. Os salários variam de R$1.888,00 a R$ 3.150,00.

As entrevistas serão na próxima segunda e terça-feira (13 e 14), das 9h às 16h, no Roldão, localizado na Av. Invernada, 142, Parque Nova Suíça.

Além de levar o encaminhamento do PAT, é preciso apresentar Carteira de Trabalho (física ou digital) e documento de identificação (RG e CPF ou CNH), comprovante de endereço, carta do PAT e comprovante de escolaridade.

Os candidatos podem ser Valinhos, Vinhedo, Campinas e Hortolândia. A empresa oferece como benefícios: vale transporte, assistência médica, assistência odontológica e alimentação no local.

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Economia

Brasil registra mais de 244 mil empregos formais em março

Este é o melhor resultado do Caged para o mês desde 2020

Por Sabrina Craide e Andreia Verdélio – Repórteres da Agência Brasil – Brasília

O Brasil fechou o mês de março com saldo positivo de 244.315 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano (janeiro/2024 a março/2024), o saldo foi positivo em 719.033 empregos, o que representa um aumento de 34% em relação aos três primeiros meses do ano passado.

O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, este foi o melhor resultado do Caged para o mês de março desde 2020. “Ou seja, é um momento importante, então eu creio que neste Primeiro de Maio nós temos motivos para fixar a luta da classe trabalhadora por melhores condições”, disse Marinho à Agência Brasil.

Números

O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 46.236.308 em março deste ano, o que representa alta de 0,53% em relação ao mês anterior.

O maior crescimento do emprego formal no mês passado ocorreu no setor de serviços, com a criação de 148.722 postos. No comércio, foram criados 37.493 postos; na indústria, 35.886, concentrados na indústria da transformação; e na construção 28.666. O único grande grupamento com saldo negativo foi a agropecuária, com 6.457 postos a menos, em razão das sazonalidades do setor.

O salário médio de admissão foi R$ 2.081,50. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 5,25, uma variação negativa de 0,25%.

A maioria das vagas criadas no mês de março foram preenchidas por mulheres (124.483). Homens ocuparam 119.832 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 138.901 postos.

Regiões

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal em 25 das 27 unidades da federação. Alagoas e Sergipe registraram mais desligamentos que admissões, com saldo negativo de 9.589 postos (-2,2%) e 1.875 postos (-0,6%), respectivamente.

Em termos relativos, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Acre, com a abertura de 1.183 postos, aumento de 1,13%; Goiás, que criou 15.742 vagas (1,02%); e Piauí, com saldo positivo de 3.015 postos (0,86%).

Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 76.941 postos (0,6%); Minas Gerais, com 40.796 vagas criadas (0,9%); e Rio de Janeiro, com a geração de 22.466 postos (0,7%).

As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Emprego.

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Valinhos

Roldão Atacadista abre 70 vagas de emprego

Empresa oferece oportunidades imediatas em diversos cargos, desde operacionais até gerenciais

O Roldão Atacadista, gigante do segmento de comércio de gêneros alimentícios, está com vagas abertas para a contratação imediata de novos talentos. Com aproximadamente 70 vagas disponíveis, a empresa busca reforçar seu quadro de colaboradores nas lojas localizadas no Butantan, em São Paulo, além das unidades de Jundiaí e Valinhos, no interior do Estado.

As oportunidades contemplam uma variedade de cargos, abrangendo desde posições operacionais até funções gerenciais. Entre os cargos disponíveis, destacam-se: açougueiro, atendente de cafeteria, atendente de SAC, chefe de setor – prevenção de perdas, conferente, empacotador, fiscal de caixa, fiscal prevenção de perdas, líder de perecíveis, líder frente de caixa, operador de caixa, operador de empilhadeira, operador de loja – FLV, operador de loja (mercearia e perecíveis), assistente de RH, auxiliar de câmara, chefe de setor – mercearia, gerente de loja, líder de açougue, entre outras oportunidades.

Os interessados devem encaminhar seus currículos para o e-mail selecao@roldao.com.br, destacando a vaga de interesse e a localidade desejada.

Com mais de duas décadas de atuação no mercado, o Roldão Atacadista se consolida como uma das principais referências no segmento de atacado e autosserviço de alimentos. Com o objetivo de ser a melhor opção para abastecer tanto micros quanto grandes empresas, transformadoras e revendedoras de alimentos, bem como as residências dos consumidores finais, a empresa mantém um time de aproximadamente 5.500 colaboradores distribuídos em 40 lojas no formato cash & carry.

 

 

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