ELEIÇÕES AMERICANAS

Brasil e Mundo

Kamala pede união ao Partido Democrata para derrotar Donald Trump

© Reuters/Kacper Pempel/Proibida reprodução

Biden indicou sua vice-presidente após desistir da corrida eleitoral

Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil – São Luis

Após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciar sua desistência de concorrer à reeleição, a vice-presidente, Kamala Harris, se pronunciou disse neste domingo, dia 21, em uma rede social. Kamala disse que trabalhará para unir o partido Democrata e o país para vencer o candidato Republicano, o ex-presidente Donald Trump.

“Farei tudo o que estiver ao meu alcance para unir o Partido Democrata – e unir a nossa nação – para derrotar Donald Trump e a sua agenda extrema do Projeto 2025”, afirmou Kamala, que ainda pediu doação de recursos para a sua campanha. O Projeto 2025, citado por Kamala, é o conjunto de proposições da direita conservadora dos EUA para remodelar o governo norte-americano. Essas propostas foram desenvolvidas pela instituição ultraconservadora Heritage Foundation.

Ao desistir de concorrer à Presidência do país, Biden manifestou seu apoio ao nome de Kamala para substituí-lo. Para concorrer à presidência dos Estados Unidos pelos democratas, no entanto, Kamala ainda precisa ter sua indicação aprovada pelo partido.

Na rede X, ela também agradeceu a liderança de Biden à frente do país e disse se sentir honrada com o endosso de sua candidatura pelo presidente. “Em nome do povo americano, agradeço a Joe Biden pela sua extraordinária liderança como Presidente dos Estados Unidos e pelas décadas de serviço prestado ao nosso país. Sinto-me honrada por ter o endosso do Presidente e minha intenção é merecer e conquistar esta indicação”, disse.

Desistência

Na tarde deste domingo, em uma postagem na rede social X, Biden afirmou acreditar que, apesar de sua intenção de tentar um novo mandato, é do interesse do Partido Democrata e do país a retirada da sua candidatura. Em seguida, disse que se concentrará no seu trabalho como presidente até o final de seu mandato, em janeiro de 2025.

“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E, embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que seja do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre apenas no cumprimento de meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden em uma carta publicada na rede social.

O anúncio de Biden segue-se a uma onda de pressão pública e privada de parlamentares democratas e membros ​​do partido para que ele desistisse da corrida após desempenho fraco em um debate televisivo no mês passado contra o rival republicano.

COMPARTILHE NAS REDES

Brasil e Mundo

Kamala pede união ao Partido Democrata para derrotar Donald Trump

 

© REUTERS/Kacper Pempel/Direitos Reservados

Biden indicou sua vice-presidente após desistir da corrida eleitoral

Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil – São Luis

Após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciar sua desistência de concorrer à reeleição, a vice-presidente, Kamala Harris, se pronunciou disse neste domingo (21) em uma rede social. Kamala disse que trabalhará para unir o partido Democrata e o país para vencer o candidato Republicano, o ex-presidente Donald Trump.

“Farei tudo o que estiver ao meu alcance para unir o Partido Democrata – e unir a nossa nação – para derrotar Donald Trump e a sua agenda extrema do Projeto 2025”, afirmou Kamala, que ainda pediu doação de recursos para a sua campanha. O Projeto 2025, citado por Kamala, é o conjunto de proposições da direita conservadora dos EUA para remodelar o governo norte-americano. Essas propostas foram desenvolvidas pela instituição ultraconservadora Heritage Foundation.

Ao desistir de concorrer à Presidência do país, Biden manifestou seu apoio ao nome de Kamala para substituí-lo. Para concorrer à presidência dos Estados Unidos pelos democratas, no entanto, Kamala ainda precisa ter sua indicação aprovada pelo partido.

Na rede X, ela também agradeceu a liderança de Biden à frente do país e disse se sentir honrada com o endosso de sua candidatura pelo presidente. “Em nome do povo americano, agradeço a Joe Biden pela sua extraordinária liderança como Presidente dos Estados Unidos e pelas décadas de serviço prestado ao nosso país. Sinto-me honrada por ter o endosso do Presidente e minha intenção é merecer e conquistar esta indicação”, disse.

Desistência

Na tarde deste domingo, em uma postagem na rede social X, Biden afirmou acreditar que, apesar de sua intenção de tentar um novo mandato, é do interesse do Partido Democrata e do país a retirada da sua candidatura. Em seguida, disse que se concentrará no seu trabalho como presidente até o final de seu mandato, em janeiro de 2025.

“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E, embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que seja do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre apenas no cumprimento de meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden em uma carta publicada na rede social.

O anúncio de Biden segue-se a uma onda de pressão pública e privada de parlamentares democratas e membros ​​do partido para que ele desistisse da corrida após desempenho fraco em um debate televisivo no mês passado contra o rival republicano.

COMPARTILHE NAS REDES

Brasil e Mundo

Joe Biden desiste da reeleição

Não suportou a pressão. Foram necessários 25 dias do primeiro debate para Joe Biden anunciar sua desistência da disputa presidencial.

Por meio de uma nota, Biden de 81 anos agradeceu pelos 4 anos no comando do país e disse que decisão “é do melhor interesse do meu partido e do país”. Você pode ler na íntegra clicando aqui.

Depois do trágico debate com Trump, há menos de um mês, a capacidade de Biden — incluindo a cognitiva — estava sendo questionada por boa parte da nação, incluindo seus eleitores e financiadores da campanha.

Para se ter uma ideia, mais de 30 parlamentares de seu partido falaram abertamente para Joe desistir, sendo 14 somente nesse final de semana.

Além disso, 2/3 dos eleitores democratas queriam que Biden deixasse a campanha. Até Obama, seu fiel companheiro, sugeriu na sexta que ele deveria repensar.

Why it matters: A última e única vez que isso aconteceu nos Estado Unidos foi em 1968, com Lyndon B. Johnson, tornando a disputa de 2024 ainda mais histórica.

O que acontece agora?

O grande assunto dos próximos dias em Washington irá substituir o democrata. Ao que tudo indica, sua atual vice, Kamala Harris, será a escolhida e o prazo final para nomeação acaba no dia 22/08.

Apesar de ser o caminho mais lógico, nada está definido e o relógio corre contra os democrats, que também precisam de um vice de Kamala for a escolhida.

As aspas mais importantes de Washington:

Trump: “Vai ser até mais fácil de derrotar Kamala”

Obama: “Vamos navegar por águas desconhecidas agora”

Presidente da Câmara disse: ”Se não está apto para disputar, também não está apto para ser o presidente”

Ex-chefe de gabinete de Biden: “Doadores e políticos expulsaram o nosso candidato”

Nos próximos seis meses, a maior potência mundial será comandada por presidente declaradamente frágil e fora de sua melhor forma.

Como fica a corrida?

Na corrida, Trump segue favorito nas pesquisas e ganha bastante força na reta final. O republicano está à frente em 6 dos 7 estados decisivos, tendo arrecadado quase US$ 100M a mais que a oposição.

Nas redes sociais, há outra vantagem colateral, já que @realdonaldtrump tem 25 milhões de seguidores contra os 15M de @kamalaharris.

PS: O editor das capas da Time merece um aumento?

COMPARTILHE NAS REDES

Brasil e Mundo

“Foi Deus que impediu que o impensável acontecesse”

(Foto: AFP)

Fonte: The News

Essas foram as palavras de Donald Trump na manhã de ontem, dia 14, após sobreviver a uma das mais icônicas tentativas de assassinato da história.

Durante um comício na cidade de Butler, Pensilvânia, o 45º presidente dos Estados Unidos e atual candidato, tomou um tiro de raspão na orelha direita, enquanto discursava para seus apoiadores.

O atirador estava aproximadamente a um campo de futebol (120 metros) da multidão, em cima de um galpão posicionado a direita de Trump.

Thomas Crooks, foi identificado pelo FBI como um jovem de 20 anos, morador de uma cidade localizada a 60 minutos do local do atentado. Ele foi morto segundos depois dos disparos pelo Serviço Secreto americano.

Não se sabem os motivos de Thomas, que matou um pai de família da plateia com seus 8 disparos e deixou outras duas pessoas gravemente feridas.

As inclinações políticas também não ficaram imediatamente claras, já que há registros dele como eleitor republicano na Pensilvânia, mas também uma doação de US$ 15 para um grupo esquerdista alinhado aos democratas.

Em uma das cenas que provavelmente ficará marcada na eternidade, ao levantar do escudo humano que fizeram sobre ele, o ensanguentado Trump não desceu do palanque até que gritasse aos seus apoiadores: “Fight, fight, fight”. Veja.

A repercussão das últimas 48 horas 🇺🇸

Políticos de todo o mundo, celebridades, atletas e CEOs, incluindo Jeff Bezos, Tim Cook e Musk se pronunciaram sobre o ocorrido. Ainda no sábado, Biden e Trump conversaram por telefone.

No pronunciamento oficial na noite de ontem, Joe pediu para que “se abaixe a temperatura da política no país”, adicionando que é necessário dar um passo para trás, condenando a violência;

Trump, por meio de sua rede social, agradeceu as orações e disse que não temerá, pedindo que os americanos permaneçam “resilientes” na fé e desafiadores diante da maldade”.

O FBI já está em posse do telefone do atirador e novas informações podem ser divulgadas a qualquer momento.

As consequências políticas

Há pouco mais de 100 dias do início das eleições, o cenário para o partido de Biden não poderia ser pior.

Além do impasse interno sobre sua capacidade, agora, ele tem um verdadeiro mártir como adversário.

Por outro lado — e ao contrário do esperado — Trump confirmou sua participação na Convenção Nacional do Partido Republicano (RNC) que começa hoje, em Milwaulkee, e formalizará sua candidatura.

Estatísticas: Desde 1835, considerando as tentativas e os assassinatos, dos 46 presidentes americanos, 23% (11) já foram vítimas de algum atentado. 4 foram mortos e 7 se salvaram.

 

COMPARTILHE NAS REDES