CRESCIMENTO

Valinhos

Frota de Valinhos cresce e atinge mais de 117 mil veículos

Utilitários lideram expansão e preocupação com emissões de CO2 aumenta

A frota de veículos em Valinhos apresentou um crescimento de 1,18% nos primeiros seis meses de 2025, de acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN). Entre janeiro e junho deste ano, 1.388 novos veículos foram incorporados ao tráfego da cidade, uma média de 231 adições por mês. O número total de veículos em circulação saltou de 116.384 em dezembro de 2024 para 117.772 em junho de 2025.

A categoria de utilitários — que engloba picapes, furgões, vans e SUVs — foi a que mais se destacou nesse crescimento. Foram adicionados 257 veículos utilitários à frota, que subiu de 2.480 em dezembro de 2024 para 2.737 em junho de 2025, representando um aumento expressivo de 10,36%. Em um período de cinco anos, a frota de utilitários em Valinhos quase dobrou de tamanho, passando de 1.445 unidades em 2020 para as atuais 2.737.

Os automóveis de passeio, que representam a principal categoria e correspondem a 61,43% do total da frota valinhense, também registraram crescimento. O aumento foi de 0,92% em seis meses, com o número de veículos saltando de 71.688 em dezembro de 2024 para 72.353 em junho de 2025. Vale ressaltar que esses dados não incluem os veículos que cruzam diariamente a cidade, utilizando as rodovias Dom Pedro, Bandeirantes, Anhanguera e o Anel Viário Magalhães Teixeira para se conectar a outras cidades da região.

Já a frota de motocicletas e motonetas soma atualmente 17.642 unidades em circulação no município, respondendo por 15% do total de veículos.

Impacto Ambiental

O aumento da frota veicular em Valinhos também levanta uma importante discussão sobre o impacto ambiental. Se todos esses veículos circulassem diariamente pela cidade, seriam responsáveis pela emissão de cerca de 2.708 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por dia na atmosfera. O CO2 é reconhecido como um dos principais gases causadores do efeito estufa, contribuindo para as mudanças climáticas.

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Economia

Mercado de moradia estudantil deve movimentar US$ 244 milhões no Brasil até 2030

Especialista em residenciais estudantis, a Share Student Living atua como referência em moradia segura e estruturada no país

O mercado brasileiro de moradia estudantil deve atingir US$ 244,4 milhões em receita até 2030, com crescimento anual de 3,5% a partir deste ano, segundo a consultoria Grand View Research. Neste cenário, o “Salmon Run”, período de alta demanda por acomodações impulsionado pela virada do semestre letivo, é decisivo.

São nas semanas que antecedem o início das aulas que visitas, tours virtuais e telefonemas disparam, evidenciando que estudantes e famílias buscam mais do que um quarto: querem segurança, conforto e proximidade com universidades. “Escolher um lugar para morar durante a graduação envolve desde planejamento financeiro e definição de prioridades até critérios emocionais ligados à adaptação ao novo ambiente. É importante que essa decisão seja feita com cautela, pois pode impactar diretamente na performance acadêmica e na qualidade de vida do estudante ao longo do ano”, aponta Juliana Onias, gerente regional de operações da Share Student Living, referência nacional em residenciais estudantis.

A crescente demanda por residenciais estudantis reflete em um movimento de profissionalização do setor, evidenciado pela adoção do modelo internacional PBSA (Purpose-Built Student Accommodation), com projetos pensados exclusivamente para estudantes. “Oferecemos diversas tipologias, assistência 24 horas, áreas para estudo e lazer, suporte emocional e atendimento humanizado”, explica a especialista.

Para Uma Coimbra, estudante de Nutrição do Centro Universitário São Camilo do Ipiranga, o convívio diário com outros estudantes, proporcionado pelo residencial estudantil, gera oportunidades de estudos e de trabalho. “É muito especial morar aqui (no Share Butantã), pois você se sente numa extensão da universidade. O ambiente multicultural é muito rico e acolhedor”, conta. A estudante ainda elenca como positivo o apoio psicológico disponível, com profissionais preparados para dar esse suporte nas unidades.

Com cinco empreendimentos em São Paulo e um no Rio Grande do Sul, a Share tem investido estrategicamente em infraestrutura completa, com coworking, academia, salas de estudo, áreas de convivência e espaços de suporte emocional, para garantir uma experiência de moradia excepcional. “Unimos funcionalidade e acolhimento. Isso, somado à agilidade dos processos e empatia no atendimento, é o que garante uma experiência de moradia realmente transformadora”, complementa Juliana Onias.

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Economia

Produção de motocicletas passa de 1 milhão em 2025, diz Abraciclo

CNI/José Paulo Lacerda/Direitos reservados
Volume foi 15% superior ao registrado no 1º semestre do ano passado
Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil
A produção de motocicletas chegou à 1.000.749 de unidades no primeiro semestre de 2025, volume 15,3% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (11), pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Em junho foram produzidas 154.113 motocicletas, o que representa um crescimento de 45% em relação ao mesmo mês de 2024 e queda de 10,7% quando comparado a maio de 2025.

“O setor segue operando em plena capacidade para atender à demanda do mercado, tanto para uso como meio de transporte, quanto como ferramenta de trabalho para milhões de brasileiros. As boas expectativas da indústria seguem para o segundo semestre, mas é preciso atenção diante do cenário macroeconômico, especialmente em relação aos juros e a inflação”, afirmou o presidente da Abraciclo, Marcos Bento.

Segundo o balanço mensal, as vendas atingiram 1.029.546 de motocicletas, o que representa uma alta de 10,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em junho, os emplacamentos totalizaram 179.407 unidades, alta de 8,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado e retração de 7,2% em relação a maio. Com 20 dias úteis, a média diária de vendas foi 8.970 motocicletas.

As vendas no varejo registraram o melhor desempenho da história tanto para um primeiro semestre quanto para o mês de junho. A estimativa da Abraciclo é que serão emplacadas 2.020.000 motocicletas em 2025, alta de 7,7% em relação ao ano passado.

As exportações cresceram 18,5% no seis primeiros meses de 2025, com o embarque de 18.611 unidades. Em junho, foram exportadas 3.065 motocicletas, 39,1% a mais do que o registrado em junho de 2024 e 9,3% a menos do que o comercializado no mercado externo no mês de maio de 2025.

De acordo com a entidade, a estimativa em 2025 é que a produção de motocicletas alcance 1.880.000 unidades em 2025, o que corresponde a um crescimento de 7,5% em relação a 2024. As vendas devem chegar aos 2.020.000 motocicletas em 2025, alta de 7,7% em relação ao ano passado. As exportações devem crescer 13% e somar 35.000 unidades.

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Economia

Frota Veicular da RMC cresce aceleradamente

Os dados são da Fenabrave e foram divulgados pelo G1 Campinas e Região

A cada 9 minutos, um novo veículo é emplacado na região de Campinas. Hortolândia e Sumaré, por sua vez, registram um fenômeno: a venda de motocicletas supera a de automóveis. Os dados são da Fenabrave e foram divulgados pelo G1 Campinas e Região.

A região de Campinas, tem visto um crescimento significativo em sua frota veicular, com a média de um novo veículo a cada 9 minutos. De janeiro a maio de 2025, as cinco maiores cidades da região – Campinas, Americana, Hortolândia, Indaiatuba e Sumaré – emplacaram um total de 21.748 veículos novos, incluindo carros, motos, ônibus e caminhões.

Embora Campinas lidere os emplacamentos com 12.245 unidades (56,3% do total), as cidades de Hortolândia e Sumaré apresentam uma particularidade interessante: a venda de motocicletas superou a de automóveis no mesmo período. Em Hortolândia, foram 679 motos contra 432 carros, e em Sumaré, 696 motos contra 618 carros.

No geral, os automóveis ainda representam a maior parte dos emplacamentos nas cinco cidades, com 11.937 unidades vendidas. As motocicletas somam 6.738 novos veículos.

A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), responsável pelos dados, aponta um crescimento acumulado de quase 8% no mercado brasileiro em 2025 em comparação com o ano anterior. No entanto, a federação expressa preocupação com fatores macroeconômicos, como a alta da taxa de juros e o aumento do IOF, que podem impactar as projeções para o restante do ano.

Fonte: Fernando Evans, g1 Campinas e Região.

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Economia

Movimentação portuária bate recorde por dois meses seguidos

Em abril o volume de cargas creseu 1,12%, com 107,6 milhões toneladas
Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

A movimentação nos portos brasileiros foi recorde, tanto no mês de abril como no acumulado do ano. Com isso já são dois meses consecutivos de melhores resultados na série histórica, segundo os dados do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Na comparação entre a movimentação portuária registrada em abril de 2025 com abril de 2024, o crescimento ficou em 1,12%. Foram, ao todo, 107,6 milhões de toneladas de cargas.

No acumulado do ano, de janeiro a abril, a movimentação alcançou 412 milhões de toneladas. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, este foi o melhor abril da série histórica. “E pelo segundo mês consecutivo, estamos batendo recorde de movimentação de cargas”, destacou o ministro Silvio Costa Filho, em nota divulgada pela pasta.

Dados estatísticos

De acordo com os dados estatísticos, a navegação por longo curso, que inclui exportação e importação, registrou crescimento de 1,71% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foram 76,6 milhões de toneladas de cargas.

Já na cabotagem, que é a navegação entre portos do país, a movimentação chegou a 23,3 milhões de toneladas.

A navegação interna, que abrange as vias navegáveis do interior do Brasil (rios, lagoas, lagos, canais, enseadas) movimentou 7,6 milhões de toneladas.

Portos públicos e privados

Nas instalações portuárias privadas (terminais autorizados) o crescimento em abril ficou em 4%, na comparação com abril de 2024 – resultado que corresponde a 69,8 milhões de toneladas.

Nos portos públicos, a movimentação registrada no mesmo mês ficou em 37,8 milhões de toneladas.

Tendo como base o tipo de produtos, graneis sólidos apresentaram alta de 2,27%, movimentando 65,1 milhões de toneladas. Já o crescimento da movimentação de granéis líquidos ficou em 1,94% (25,7 milhões toneladas de cargas).

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Economia

Produção industrial tem alta de 0,1% de março para abril

Indicador acumula expansão de 1,5% desde janeiro deste ano
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
A produção industrial brasileira registrou crescimento de 0,1% na passagem de março para abril deste ano. É o que revela a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira, dia 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. Essa é a quarta alta consecutiva do indicador, que acumula crescimento de 1,5% desde janeiro deste ano.

“Isso elimina a queda assinalada nos três últimos meses de 2024, os resultados negativos de dezembro, novembro e outubro que totalizaram naquela ocasião uma perda de 1%”, disse o pesquisador do IBGE André Macedo.

Ele destacou, no entanto, que a alta de 1,5% acumulada em quatro meses foi puxada principalmente pelo aumento de 1,2% em março, porque nos demais meses a produção industrial teve resultados positivos muito próximos da estabilidade: 0,2% em janeiro, 0,1% em fevereiro e 0,1% em abril.

O indicador apresenta altas também no trimestre (0,5%), no acumulado do ano (1,4%) e no acumulado de 12 meses (2,4%). Na comparação com abril de 2024, no entanto, houve uma queda de 0,3%.

Segundo Macedo, o crescimento próximo da estabilidade apresentado pela indústria na passagem de março para abril (0,1%) pode ser explicado por fatores como um cenário de incerteza econômica e a alta taxa de juros básica (Selic).

“Por trás desse comportamento de menor intensidade da produção industrial há fatores que a gente já vem elencando há algum tempo. A taxa de juros em patamares mais elevados traz adiamento nas decisões de consumo das famílias e adiamento nas decisões de investimentos por parte das empresas. E tem o ambiente de incerteza não só no mercado doméstico, mas também no ambiente internacional”, afirmou o pesquisador.

Setores

Três das quatro grandes categorias econômicas da indústria apresentaram alta de março para abril: bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (1,4%), bens intermediários, insumos industrializados usados no setor produtivo (0,7%) e bens de consumo duráveis (0,4%). Apenas os bens de consumo semi e não duráveis tiveram queda (-1,9%).

Entre as 25 atividades da indústria, 13 tiveram alta, com destaque para indústrias extrativas (1%), bebidas (3,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (1%) e impressão e reprodução de gravações (11%). O item produtos químicos apresentou estabilidade.

Entre os 11 ramos da indústria em queda, os maiores recuos foram observados em produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-8,5%), celulose, papel e produtos de papel (-3,1%), máquinas e equipamentos (-1,4%), móveis (-3,7%), produtos diversos (-3,8%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-1,9%).

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Economia

Viracopos registra alta na movimentação de passageiros no primeiro quadrimestre de 2025

*Crédito da foto: Divulgação/Viracopos

 

Embarcaram ou desembarcaram pelo terminal 4.124.804 de pessoas ante 3.783.164 dos primeiros quatro meses de 2024

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), registrou alta de 9,03% na movimentação de passageiros no primeiro quadrimestre de 2025 em comparação com o mesmo período do ano passado. Embarcaram ou desembarcaram pelo terminal 4.124.804 de pessoas ante 3.783.164 dos primeiros quatro meses de 2024.

Depois de encerrar 2024 com recorde de passageiros em dezembro, Viracopos iniciou 2025 com quatro altas seguidas em relação ao mesmo período de 2024, sendo de 16,3% na movimentação em janeiro, 8,5% de crescimento em fevereiro, 6,05% em março e 5,32%, em abril.

Os dados registrados em janeiro, fevereiro, março e abril de 2025 confirmam a tendência de crescimento registrada ao longo de 2024, que foi o ano em que o aeroporto teve a segunda melhor marca da história, com 12,4 milhões de passageiros, ficando atrás apenas do ano de 2023, com 12,5 milhões.

Com esse viés de crescimento registrado nos últimos dois anos, a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, que administra o complexo aeroportuário, tem o objetivo de atrair novas rotas nacionais e internacionais em 2025 e, assim, superar a marca dos 13 milhões de passageiros.

Em 2011, antes do início da concessão, o aeroporto recebeu 7,6 milhões de passageiros. No ano seguinte, já sob a administração da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, o movimento saltou para 8,9 milhões.

 

Passageiros Internacionais

Viracopos também registrou alta de 42,20% na movimentação de passageiros em embarques e desembarques internacionais no primeiro quadrimestre de 2025. Foram 350.359 passageiros em voos para o exterior nos quatro primeiros meses do ano ante 246.379 no mesmo período do ano passado.

Se considerado apenas o mês de abril, a alta de passageiros internacionais foi de 42,47%, com 89.034 pessoas embarcando ou desembarcando pelo terminal internacional de Viracopos, ante 62.495 de abril do ano passado.

Atualmente, o terminal opera voos para Fort Lauderdale (EUA), Orlando (EUA), Lisboa (POR), Assunção (PA) e Paris (FRA), além dos destinos sazonais Bariloche (ARG) e Mendoza (ARG). Todos os destinos são operados pela Azul Linhas Aéreas.

 

Novos voos internacionais

Viracopos ganhará novas operações internacionais com a expansão da Azul, que passará a oferecer voos diretos para Madri, Porto e Montevidéu a partir de junho deste ano.

Os voos diretos para Madri terão início em junho de 2025, durante a temporada de verão europeu. Inicialmente, serão cinco frequências semanais operadas com aeronaves Airbus A330 Neo, com capacidade para 298 passageiros, sendo 34 assentos na classe executiva.

Além disso, a Azul anunciou novas operações para Porto, em Portugal, e Montevidéu, no Uruguai. A rota para Porto também terá início em junho, com três voos semanais operados pelo Airbus A330 Neo com capacidade para 298 clientes, sendo 34 assentos na classe executiva.

Já os voos para Montevidéu começarão em julho, com cinco frequências semanais realizadas em aeronaves Embraer E2, com capacidade para 136 passageiros.

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Economia

Varejo cresce 0,5% e atinge maior patamar da série histórica

Setor de mercados e hipermercados foi um dos destaques do mês de fevereiro de 2025. Foto: IA

 

Resultado supera em 0,3% o nível recorde anterior, registrado em outubro de 2024

 

Na passagem de janeiro para fevereiro, as vendas no comércio varejista no país aumentaram 0,5% e atingiram o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000. O crescimento supera em 0,3% o nível recorde anterior, registrado em outubro de 2024. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira, 9 de abril, pelo IBGE. O acumulado de 2025 registra 2,3% de crescimento, enquanto o total dos últimos 12 meses indica variação positiva de 3,6%.

“Em outubro do ano passado, móveis e eletrodomésticos, equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, além de tecidos, vestuário e calçados foram os setores que puxaram o resultado. Em fevereiro, observamos a volta de um protagonismo do setor de hiper e supermercados”, explicou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. 

Quatro das oito atividades investigadas na pesquisa avançaram em fevereiro. Dentre elas, além dos segmentos de supermercados, destacam-se os setores de produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,1%) e de Móveis e eletrodomésticos (0,9%).

“O setor de móveis e eletros tem experienciado volatilidade nos últimos meses. Observamos momentos em que esse mercado se desenvolve menos, o que abre uma possibilidade estratégica das grandes marcas de fazerem grandes promoções. Por exemplo, a Black Friday foi ruim para eletrodomésticos, o que acarretou maiores promoções no Natal e melhorou o desempenho da categoria”, destaca o gerente da PMC.

Por outro lado, entre janeiro e fevereiro, houve taxas negativas nos setores de livros, jornais, revistas e papelaria (-7,8%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,2%), Tecidos, vestuário e calçados (-0,1%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,1%). Duas atividades adicionais que compõem o varejo ampliado no indicador fevereiro frente a janeiro tiveram trajetória distinta: veículos e motos, partes e peças caiu 2,6% e material de construção cresceu 1,1% em volume.

RELAÇÃO ANUAL – Na comparação do resultado de fevereiro de 2025 com o mesmo mês do ano anterior, o volume de vendas no comércio varejista avançou 1,5%, com cinco dos oito setores em alta: Móveis e eletrodomésticos (9,3%), Tecidos, vestuário e calçados (8,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,6%) e Combustíveis e lubrificantes (1,5%). No varejo ampliado, a alta foi de 2,4%, com crescimento de 10% em Veículos e motos, partes e peças e de 9,7% em Material de Construção.

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Economia

Comércio cresce 0,5% em fevereiro e atinge maior patamar da história

© Valter Campanato/Agência Brasil
Recorde anterior foi registrado em outubro de 2024

As vendas no comércio cresceram 0,5% na passagem de janeiro para fevereiro, atingindo o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000. O recorde anterior foi em outubro de 2024. A constatação está na Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira, dia 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O dado tem ajuste sazonal, o que tira efeitos de calendário e permite comparação mais ajustada.

Já na série sem ajuste sazonal, o desempenho das vendas em fevereiro representa evolução de 1,5% ante o mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses, o setor apresenta expansão de 3,6%.

A média móvel trimestral, indicador que mostra a tendência de comportamento das vendas, teve crescimento de 0,2%, com ajuste sazonal. Com os números conhecidos nesta quarta-feira, o comércio se coloca 9,1% acima do patamar pré-pandemia da covid-19, observado em fevereiro de 2020.

Na comparação entre meses imediatos, a alta de 0,5% é considerada a primeira fora do intervalo de estabilidade, ou seja, quando os números eram muito próximos de zero:

  • Outubro 2024: 0,4%
  • Novembro 2024: -0,2%
  • Dezembro 2024: -0,2%
  • Janeiro 2025: 0,2%

Grupos de atividades

Das oito atividades pesquisadas pelo IBGE, quatro apresentaram expansão:

  • Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 1,1%
  • Móveis e eletrodomésticos: 0,9%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,3%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,1%

De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, em fevereiro foi observado a volta do protagonismo para o setor de hiper e supermercados, após um período de 6 meses com variações próximas de zero.

O analista aponta que a desaceleração da inflação da alimentação em domicílio, que passou de 1,06% em janeiro para 0,76% em fevereiro, ajuda a explicar esse protagonismo das vendas nos supermercados.

As quatro atividades que apresentaram recuo nas vendas foram:

  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -7,8%
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -3,2%
  • Tecidos, vestuário e calçados: -0,1%
  • Combustíveis e lubrificantes: -0,1%

De acordo com o gerente da pesquisa, o destaque negativo do segmento de livros, jornais, revistas e papelarias é explicado por uma “evasão dos produtos físicos dessa atividade, que estão indo para o consumo para serviços como plataformas digitais”.

Ele acrescenta que o fechamento de mais lojas físicas, sobretudo livrarias, foi outro fator que explica o resultado.

Esse setor se encontra 80,2% abaixo do ponto mais alto atingido pela atividade, em janeiro de 2013.

No varejo ampliado, que inclui dados de vendas de veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas do comércio recuou 0,4% de janeiro para fevereiro na série com ajuste sazonal. Em 12 meses, há expansão acumulada de 2,9%, sem ajuste sazonal.

Revisão de 2024

O IBGE informou que uma grande empresa do setor de artigos farmacêuticos corrigiu dados relativos a 2024. Dessa forma, a expansão da atividade, anteriormente apurada em 14,2%, passou para 7,4%.

Essa mudança fez com que o comércio como um todo tivesse crescimento de 4,1% em 2024, abaixo dos 4,7% originalmente divulgados. Mesmo com a regressão de 0,6 ponto percentual, a alta de 2024 é a maior desde 2013, quando tinha crescido 4,3%.

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Economia

Receita do turismo internacional tem crescimento recorde em fevereiro

Turistas estrangeiros trouxeram ao país US$ 823 milhões no mês passado

 

Fevereiro de 2025 registrou mais um recorde para o turismo no país, com a injeção de US$ 823 milhões trazidos por viajantes internacionais para a economia brasileira. O aumento foi de 22,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em fevereiro desembarcaram nos destinos nacionais mais de 1,3 milhão de estrangeiros.

Os dados foram reunidos pelo Ministério do Turismo, com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e a Polícia Federal, a partir das Estatísticas do Setor Externo, divulgadas pelo Banco Central na última semana.

“O turismo internacional tornou-se um grande motor da economia do Brasil. É o setor que mais cresce e gera muitos empregos.Afinal é onde 95% dos negócios são em micro, pequenas e médias empresas”, afirmou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.

No acumulado do bimestre, o turismo estrangeiro injetou mais de US$ 1,6 bilhão, correspondendo a um crescimento de 10,4% na comparação com os dois primeiros meses de 2024. No período a entrada de viajantes de outros países cresceu 57%, na comparação com o primeiro bimestre do ano anterior, somando 2,8 milhões de desembarques.

De acordo com nota divulgada pela Embratur, o setor foi impulsionado por um calendário de eventos internacionais, que deverá se manter em alta ao longo do ano com a realização da Cúpula do Brics, em julho, no Rio de Janeiro. O Brics é formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No ano passado, foram convidados a fazer parte do grupo Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.

E, em novembro deste ano, Belém será sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30).

Para o presidente da Embratur, os sucessivos recordes ocorridos no setor refletem também um trabalho de promoção internacional, associado ao aumento da conectividade aérea entre os destinos.

“O Brasil tá na moda, mas é graças ao trabalho conjunto do poder público e privado”, ressaltou Freixo.

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