CRESCIMENTO

RMC

Blue Tree Towers Valinhos tem alta histórica no mercado corporativo

O conjunto de serviços reforça a preferência de empresas que buscam conforto, mobilidade e eficiência na Região Metropolitana de Campinas

O Blue Tree Towers Valinhos fechou o terceiro trimestre de 2025 com alta expressiva no mercado corporativo. A receita proveniente de eventos cresceu 68% em relação ao mesmo período de 2024. O destaque foi agosto, quando a demanda pelas salas de eventos saltou 300% na comparação anual.

O bom desempenho dos eventos também impulsionou a hospedagem corporativa, que avançou 40% no trimestre. O movimento elevou o faturamento geral da unidade e reforçou a relevância de Valinhos como polo estratégico para negócios.

O hotel possui quatro espaços destinados a eventos. Entre eles está a sala Topázio (I+II), no térreo, um ambiente modular com capacidade para até 170 pessoas em formato auditório.

A localização segue como principal diferencial: acesso rápido às rodovias Anhanguera, Bandeirantes e Dom Pedro I, além da proximidade com o Aeroporto Internacional de Viracopos. O posicionamento fortalece a demanda de setores como tecnologia, logística, farmacêutico, metalurgia e embalagens.

Para a presidente da Blue Tree Hotels, Chieko Aoki, os resultados reforçam a força do segmento corporativo:

“Os resultados mostram a importância de oferecer experiências completas. Mais do que um espaço para eventos, buscamos criar ambientes acolhedores e funcionais, que inspirem produtividade e bem-estar.”

Localizado a 90 km de São Paulo e próximo ao Shopping Valinhos, o hotel oferece:

  • Apartamentos nas categorias suíte e luxo

  • Restaurante com cardápio variado

  • Espaço fitness

  • Estrutura para eventos de vários portes

O conjunto de serviços reforça a preferência de empresas que buscam conforto, mobilidade e eficiência na Região Metropolitana de Campinas.

Com crescimento acima da média nacional, o Blue Tree Towers Valinhos consolida sua posição como um dos principais destinos corporativos do interior paulista. Os números apontam para um setor aquecido e para uma expectativa positiva nos próximos trimestres.

COMPARTILHE NAS REDES

Economia

Faturamento do e-commerce deve crescer 17% na Black Friday 2025

Com foco em automação e inteligência logística, setor está pronto para crescer e manter o ritmo das entregas durante o pico de demanda

A Black Friday 2025 deve consolidar o e-commerce brasileiro em um novo patamar de maturidade tecnológica e eficiência operacional. Segundo dados da Neotrust, o setor deve crescer até 17% em faturamento neste ano, impulsionado pela ampliação do acesso digital e pela antecipação das promoções, que agora se estendem por todo o mês de novembro.

A tendência conhecida como “Black November” transformou a principal data do varejo em um desafio de longa duração. As empresas precisam manter o ritmo acelerado de vendas por semanas consecutivas sem comprometer o nível de serviço. Essa nova dinâmica aumentou a necessidade de planejamento estratégico, automação e previsibilidade logística, especialmente entre grandes varejistas e marketplaces.

Dados da Senior Sistemas, multinacional que fornece soluções de gestão e logística para parte das maiores operações do país, mostram que três das cinco principais empresas de e-commerce e quatro das dez maiores marcas de cosméticos on-line utilizam suas plataformas para orquestrar estoques, transportes e entregas.

Empresas com automação registraram desempenho superior em 2024

Durante a Black Friday de 2024, as operações que utilizaram sistemas da Senior processaram 7,6 milhões de pedidos — crescimento de 7,1% em relação ao ano anterior. No total, foram 706 milhões de itens expedidos, alta de 5,8%, e um pico de 1,52 mil itens processados por hora.

No fim de semana da data, as soluções WMS da companhia movimentaram 1,6 milhão de pedidos, o equivalente a 8,8% de todo o volume nacional, com aumento de 16% sobre 2023. O desempenho reforça a importância da automação e da integração de sistemas para lidar com volumes recordes em curtos intervalos de tempo. Para o gerente de produto da Senior, Anderson Benetti, os resultados comprovam que tecnologia e planejamento antecipado são pilares indispensáveis de sucesso.

“As empresas que estruturaram suas operações com base em automação conseguiram reduzir falhas, evitar gargalos e garantir entregas rápidas mesmo nos períodos de pico.”

A análise também indica uma mudança no comportamento de compra: em 2024, 21% das transações do mês de novembro se concentraram na última semana, e 9% de todas as vendas ocorreram no dia oficial da Black Friday.

Com os consumidores antecipando as compras, as empresas passaram a operar sob demanda elevada por mais tempo. A estratégia de promoções contínuas, aliada a benefícios como frete grátis e cashback, impulsionou o número médio de itens por pedido, que cresceu 13% em relação a 2023, alcançando 7,61 produtos por transação no e-commerce e varejo integrados.

“O aumento no número de itens por pedido é um indicativo de recuperação da confiança do consumidor. Também mostra que as empresas estão mais bem estruturadas para atender volumes maiores sem perder o controle operacional”, analisa Benetti.

Tecnologia e dados impulsionam a previsibilidade logística

A eficiência logística durante a Black Friday depende, cada vez mais, da capacidade das empresas de prever cenários e ajustar suas cadeias em tempo real. Ferramentas de inteligência artificial e automação preditiva já são amplamente utilizadas para calcular rotas, redistribuir estoques e gerenciar equipes conforme o fluxo de pedidos.

“Previsibilidade é o novo diferencial competitivo. Com IA e dados integrados, as empresas conseguem simular cenários, antecipar picos e tomar decisões com base em fatos — não em tentativa e erro”, explica.

O especialista destaca que a integração entre ERP, WMS e TMS tem permitido que grandes operações orquestrem todo o processo — do pedido à entrega — de forma coordenada. Esse modelo reduz custos e aumenta a produtividade em até 30% em comparação com operações manuais.

Planejamento como vantagem estratégica

À medida que as promoções se estendem por mais dias e o volume de pedidos cresce, o planejamento antecipado se consolida como o principal fator de sucesso.  Empresas que iniciam o ajuste de estoques e estratégias logísticas com mais de 30 dias de antecedência conseguem manter níveis de eficiência até 50% superiores durante a Black Friday, segundo análises do setor.

“A automação entrega velocidade, mas é a equipe que transforma dados em decisões inteligentes. Quando tecnologia e pessoas trabalham em sincronia, o resultado aparece em toda a cadeia — da separação de produtos à satisfação do cliente”, conclui Benetti.

Com o avanço da digitalização, a diversificação dos canais de venda e o uso crescente de inteligência artificial, a Black Friday 2025 tende a ser uma das mais complexas e desafiadoras da história do varejo nacional.

As empresas que conseguirem unir automação, planejamento e análise de dados em tempo real estarão mais preparadas para absorver o crescimento de dois dígitos previsto para o período e converter eficiência operacional em vantagem competitiva duradoura.

COMPARTILHE NAS REDES

Economia

Agro paulista fecha 2025 com superávit histórico de US$ 19 bilhões

O agronegócio de São Paulo segue como um dos motores da economia nacional. De janeiro a outubro de 2025, o setor acumulou um superávit de US$ 19,07 bilhões, o segundo maior resultado da história. Mesmo com um cenário internacional mais desafiador, o desempenho confirma a força das exportações paulistas.

As vendas externas somaram US$ 23,92 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 4,85 bilhões. Com isso, o agronegócio respondeu por 40,8% das exportações totais do estado e 6,6% das importações, segundo dados da Diretoria de Pesquisa dos Agronegócios (Apta), ligada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

“São Paulo se consolida como um dos principais polos exportadores do país, mesmo após anos excepcionais como 2024”, destacou o diretor da Apta, Carlos Nabil Ghobril.

O complexo sucroalcooleiro manteve a liderança, com US$ 7,37 bilhões exportados — equivalente a 30,8% do total. O açúcar respondeu por 92,7% desse valor, enquanto o etanol representou 7,3%.

Na sequência vieram:

  • Carnes – 15,1% de participação (US$ 3,6 bilhões), com a carne bovina dominando 85% das vendas;

  • Produtos florestais – 10,3% (US$ 2,47 bilhões), puxados por celulose (54,9%) e papel (36,2%);

  • Sucos – 10,1% (US$ 2,43 bilhões), sendo 97,8% de suco de laranja;

  • Complexo soja – 9,2% (US$ 2,21 bilhões), com destaque para soja em grão (79%) e farelo (15,6%).

Esses cinco grupos somaram 75,5% das exportações agropecuárias de São Paulo. O café ficou logo atrás, com US$ 1,51 bilhão, representando 6,3% da pauta e um salto de 42,8% nas vendas em relação a 2024.

O desempenho variou conforme o produto. O café, as carnes e o complexo soja registraram crescimento — +42,8%, +24,7% e +0,8%, respectivamente.
Já o complexo sucroalcooleiro (-31,3%), produtos florestais (-6,9%) e sucos (-0,8%) tiveram leve retração, reflexo da oscilação de preços e volumes exportados.

A China manteve a liderança absoluta, com 24,3% das exportações, impulsionada pela compra de soja, carnes, açúcar e produtos florestais.
A União Europeia ficou em segundo lugar, com 14,3%, seguida dos Estados Unidos, com 12,2%.

Após o tarifaço de 50% aplicado pelos EUA em agosto, as exportações para o país caíram 14,6% em agosto, 32,7% em setembro e 32,8% em outubro.
Mesmo assim, o mercado americano segue entre os principais destinos, compensado pelo aumento das vendas para China, México, Canadá, Argentina e Europa.

No ranking brasileiro, o estado de São Paulo segue firme na 2ª posição entre os maiores exportadores do agronegócio, com 16,9% das vendas externas do setor, logo atrás do Mato Grosso (17,3%).

O resultado reforça a importância do agro paulista para o saldo comercial do Brasil e sua diversificação produtiva — que vai do açúcar e da carne ao café e à celulose.

COMPARTILHE NAS REDES

Economia

São Paulo lidera turismo internacional com mais de 2,2 milhões de visitantes em 2025

Nos 10 primeiros meses de 2025, o estado da região Sudeste já recebeu 2.232.188 de visitantes do exterior (Foto: Embratur – Sebrae / Divulgação)

Para o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, o resultado é fruto de uma estratégia voltada à valorização da diversidade brasileira

O estado de São Paulo consolidou, em 2025, sua posição como principal porta de entrada de turistas estrangeiros no Brasil. De janeiro a outubro, foram 2.232.188 visitantes internacionais, número 21,5% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior.

O desempenho reforça o papel estratégico de São Paulo no turismo brasileiro, seguido por Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, conforme dados divulgados pela Embratur, em parceria com o Ministério do Turismo (MTur) e a Polícia Federal (PF).

Somente em outubro, o estado recebeu 215,5 mil turistas estrangeiros, alta de 7,4% em relação a 2024. O crescimento acompanha a tendência nacional: o Brasil somou 7,6 milhões de chegadas internacionais nos primeiros dez meses do ano, o maior número da série histórica.

O total representa um aumento de 42,2% sobre o mesmo período de 2024, quando o país havia recebido pouco mais de 5,4 milhões de visitantes.

Para o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, o resultado é fruto de uma estratégia voltada à valorização da diversidade brasileira:

“Estamos mostrando ao mundo que o Brasil é muito mais do que sol e praia. É um destino diverso, sustentável e acolhedor, com experiências que atraem visitantes de todos os perfis.”

A Argentina segue como principal país emissor de turistas ao Brasil, com quase 3 milhões de visitantes entre janeiro e outubro — aumento de 85,4% sobre 2024. O número já supera todo o volume de entradas argentinas no ano passado.

Na sequência aparecem:

  • Chile, com 661,8 mil visitantes (+27,7%)

  • Estados Unidos, com 614,3 mil (+7,3%)

  • Uruguai, com 453,6 mil (+37,2%)

  • Paraguai, com 421,8 mil (+14,2%)

Freixo destacou ainda que o avanço do turismo internacional reforça o papel econômico e social do setor:

“O turismo está se tornando uma tendência global para o Brasil, com geração de empregos e oportunidades em todas as regiões.”

COMPARTILHE NAS REDES

RMC

Prefeitura de Sumaré estreita laços com a Sherwin-Williams

A Prefeitura de Sumaré segue fortalecendo o diálogo com o setor produtivo e ampliando parcerias estratégicas para impulsionar o desenvolvimento econômico do município

Na última sexta-feira, dia 3, o vice-prefeito e secretário de Governo, André da Farmácia, realizou uma visita institucional à Sherwin-Williams do Brasil Indústria e Comércio Ltda. Também participaram do encontro o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ed Carlo Michelin, e o secretário adjunto José Nunes de Barros Neto.

A comitiva foi recebida pelos representantes da companhia Charles Cavalheri (Coordenador de EHS), Laís Procopio (Gerente de EHS), Vinícius Buzinskas (Gerente de Operações), Fernando Lodi (Diretor Jurídico) e Marileny Gonçalves (Supervisora de RH). O encontro teve como principal objetivo estreitar o relacionamento entre a Prefeitura de Sumaré e a empresa, além de discutir iniciativas voltadas à geração de empregos, renda e desenvolvimento sustentável em Sumaré.

Durante a reunião, a equipe da secretaria municipal apresentou projetos de incentivo à empregabilidade, capacitação profissional e apoio à expansão empresarial, além de dialogar sobre novas possibilidades de cooperação entre o poder público e o setor privado.

O prefeito Henrique do Paraíso destacou a importância da aproximação entre o governo municipal e as empresas instaladas no município. “Sumaré vive um novo momento de desenvolvimento. Estar próximo das empresas é essencial para garantirmos um crescimento sustentável, com geração de oportunidades e fortalecimento da economia local”.

O vice-prefeito e secretário de Governo, André da Farmácia, ressaltou o caráter estratégico da visita.

“Nosso compromisso é com o diálogo e a parceria. Empresas como a Sherwin-Williams fazem parte da história de Sumaré, e o poder público está de portas abertas para apoiar quem gera emprego e acredita em nossa cidade”.

Já o secretário Ed Carlo Michelin reforçou a importância da integração entre o poder público e o setor produtivo.

“A Secretaria tem atuado para criar um ambiente favorável aos negócios, valorizando empresas que contribuem com o desenvolvimento da cidade. A troca de experiências e o fortalecimento dessas relações são fundamentais para impulsionar a economia sumareense”.

Com mais de 150 anos de história, a Sherwin-Williams é referência mundial em tintas, inovação e sustentabilidade. Fundada em 1866, em Cleveland (EUA), a empresa foi pioneira ao lançar a primeira lata de tinta pronta para uso. No Brasil desde 1938, consolidou-se como uma das maiores do setor e, em Sumaré desde 1976, mantém uma unidade produtiva que tem papel importante na economia local.

COMPARTILHE NAS REDES

Economia

Faturamento da indústria subiu 5% em 2025, mostra CNI

© Fernando Frazão/Agência Brasil
Entre janeiro e julho, também houve aumento no número de empregos
Bruno Bocchini – repórter da Agência Brasil
O faturamento da indústria brasileira aumentou 5,1% nos primeiros sete meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados divulgados nesta terça-feira, dia 9, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Se considerado somente o mês de julho de 2025, o faturamento da indústria cresceu 0,4% em relação a junho do mesmo ano e caiu 1,3% frente a julho de 2024.

O emprego industrial também cresceu no acumulado do ano, de janeiro a julho: houve alta de 2,3%, em comparação a igual período de 2024. Em julho, o indicador teve elevação de 0,2%, em comparação a junho, e de 2,3%, em relação a julho de 2024.

“O mercado de trabalho se encontra bastante aquecido, com crescimento da ocupação e um ambiente de taxas de desemprego batendo mínimas históricas. Isso tem gerado uma pressão sobre os rendimentos do trabalhador e acontece na economia como um todo”, destaca a especialista em Políticas e Indústria da CNI, Larissa Nocko.

Já a utilização da capacidade instalada (UCI) apresentou novo recuo em julho. Desde abril de 2024, quando o indicador alcançou 79,7%, observa-se uma trajetória descendente

Em julho de 2025, o nível de utilização caiu para 78,2%, 1,6 ponto percentual abaixo do registrado no mesmo mês de 2024.

De acordo com a CNI, o movimento é causado principalmente pela manutenção de uma política monetária restritiva, com juros altos, que, ao conter o crédito e a demanda, reflete diretamente no ritmo da atividade industrial.

COMPARTILHE NAS REDES

Economia

Exportações de veículos automotores tem alta em agosto

© Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo
Volume representa alta de 19,3% sobre julho
Agência Brasil

Um balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado na manhã desta terça-feira, dia 9, mostrou que o Brasil exportou 57,1 mil unidades em agosto. Esse volume representa uma alta de 19,3% em relação a julho e um aumento de 49,3% comparado ao mesmo período do ano passado.

No acumulado de janeiro a agosto, o volume de exportações somou 313,3 mil unidades, 12,1% acima do registrado nos primeiros oito meses de 2024. O presidente da Anfavea, Igor Calvet, destacou que o crescimento na produção dos últimos meses se deve à maior presença das empresas no mercado externo.

As fábricas brasileiras produziram 247 mil autoveículos em agosto. Esse número representa um aumento de 3% sobre o mês anterior, mas uma queda de 4,8% em relação a agosto de 2024. No ano, a produção totaliza 1,743 milhão de unidades, o que representa uma alta de 6% sobre 2024.

Mercado Interno e Setor de Caminhões

Apesar do bom desempenho nas exportações, o mercado interno enfrenta desafios. Os emplacamentos de autoveículos somaram 225,4 mil em agosto. No acumulado do ano, são 1,668 milhão de unidades emplacadas, uma alta de 2,8% em relação a 2024.

No entanto, as vendas de modelos nacionais no varejo caíram 9,3% no ano, enquanto as vendas de importados subiram 17,3%. As vendas diretas de modelos nacionais também cresceram, com uma alta de 12,4%, mas ainda ficaram abaixo do crescimento dos estrangeiros (13,8%).

Segundo a Anfavea, o segmento de caminhões é o mais afetado pelos juros altos, inadimplência e a desaceleração econômica. Em agosto, pela primeira vez, houve uma queda na produção acumulada do setor em relação a 2024. “O recuo é apenas 1%, mas indica uma inversão da curva de crescimento que se mantinha ao longo dos primeiros sete meses do ano”, informou a entidade.

COMPARTILHE NAS REDES

RMC

População da RMC cresce e supera a marca de 3,3 milhões, aponta IBGE

A região, que inclui 20 municípios, apresenta a terceira maior taxa de crescimento entre as áreas metropolitanas do estado de São Paulo

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) manteve sua posição como a segunda mais populosa do estado de São Paulo, agora com uma população estimada de 3,3 milhões de pessoas. Os dados, que foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira, dia 28, confirmam o crescimento da região, que é composta por 20 municípios, incluindo Campinas, Valinhos e Vinhedo.

Afinal, Campinas continua sendo o município mais populoso da RMC, com uma estimativa de 1,2 milhão de habitantes em 2025. Com este número, a cidade se consolida como o 14º município mais populoso do Brasil, sendo uma das poucas não capitais a figurar no top 15.

Similarmente, o crescimento populacional da RMC se destaca no cenário estadual. As oito regiões metropolitanas de São Paulo com mais de 1 milhão de habitantes apresentaram crescimento. Dentre elas, a RMC teve a terceira maior taxa, com um aumento de 0,38%. Somente as regiões de São José do Rio Preto e Sorocaba, ambas com 0,46%, tiveram um crescimento maior.

O crescimento populacional de São Paulo e do Brasil

A população estimada do estado de São Paulo chegou a 46 milhões de habitantes, um crescimento de 0,24% em relação a 2024. Já o Brasil como um todo apresentou um crescimento maior, de 0,39%, totalizando 213,4 milhões de habitantes.

Segundo Marcio Minamiguchi, gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, o crescimento mais lento de São Paulo em comparação com a média nacional pode ser explicado por dois fatores principais: a migração e o envelhecimento da população.

“A idade mediana de SP em 2025 é de 37,3 anos, enquanto a do Brasil é de 35,7 anos. Populações mais velhas proporcionalmente tendem a produzir mais óbitos e menos nascimentos. Além disso, São Paulo passou a ter saldo interno negativo, ou seja, mais perde moradores para outros estados do que recebe”, explica o especialista.

A capital paulista, por sua vez, teve um crescimento estimado de 0,1%, o que representa um ganho de aproximadamente 9 mil novos habitantes.

COMPARTILHE NAS REDES

Saúde

Casos de câncer de pele em idosos dispararam nas últimas três décadas

Estudo global aponta aumento de até 61% em tipos mais comuns da doença; longevidade e baixa prevenção entre homens ajudam a explicar cenário

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein

Nas últimas três décadas, os casos de câncer de pele em idosos cresceram de forma expressiva em todo o mundo. É o que mostra um estudo recém-publicado no periódico Jama Dermatology, que analisou dados globais entre 1990 e 2021. Segundo os autores, trata-se da primeira pesquisa a reunir uma visão abrangente sobre as tendências do câncer de pele em pessoas mais velhas, considerando idade, sexo e nível socioeconômico.

A análise revela que, nesse período, a incidência de carcinoma basocelular, por exemplo, cresceu 61,3%, e a do carcinoma espinocelular, 42,5%. As maiores taxas foram observadas em homens e em regiões ricas, como Austrália, Nova Zelândia e América do Norte. Para os autores, a combinação de pele clara e maior exposição ao sol ajuda a explicar em parte esses números.

No caso dos homens, a menor adesão a medidas de prevenção, como uso do protetor solar, também pode explicar esses índices. “Com o aumento da longevidade em muitos países, os idosos estão sendo examinados mais vezes por dermatologistas. Com isso, os diagnósticos estão sendo feitos com maior frequência”, avalia a dermatologista Selma Hélène, do Einstein Hospital Israelita.

Além disso, o aumento na detecção precoce dos tumores de pele não melanoma, como os carcinomas, também contribui para os números em alta. Esses tipos de câncer estão fortemente relacionados à exposição solar, além de fatores genéticos. “No caso do melanoma, que pode aparecer sobre as pintas adquiridas ao longo da vida, nas pintas de nascimento e na pele normal, a detecção precoce pode salvar uma vida, pois ele tem capacidade de metástases fora da pele, sendo agressivo quanto mais jovem o paciente”, explica a especialista.

Prevenção desde cedo

Embora o estudo aponte crescimento dos casos em idosos, a prevenção precisa começar cedo. Hélène lembra que a pele é o maior órgão do corpo humano, por isso é importante ter consciência de que ela deve ser avaliada desde a infância.

A maior carga de exposição solar ocorre nos primeiros 20 anos de vida, período em que crianças e adolescentes ficam mais expostos à radiação, pelas atividades ao ar livre, o que repercute futuramente na saúde da pele. “Valorizar as medidas de prevenção, como o uso do protetor, de roupas, respeitar o horário do sol, repassar o protetor, além de fazer check-up para prevenção do câncer de pele, pode salvar uma vida”, diz a dermatologista.

No Brasil, o câncer de pele não melanoma é o tipo mais frequente, representando cerca de 30% dos tumores malignos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A boa notícia é que, quando detectado precocemente, esse tipo de câncer tem alta taxa de cura.

Fonte: Agência Einstein

COMPARTILHE NAS REDES

Economia

Faturamento da indústria de materiais de construção cresce em junho

© Imagem de Arquivo/Agência Brasil
Setor espera para este ano faturamento 2,8% maior que o de 2024
Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil
O faturamento das indústrias de materiais de construção cresceu 0,5% em junho, na comparação com o mês anterior, informou a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

Segundo o levantamento mensal da Abramat, na comparação com junho do ano passado, o crescimento foi de 1,1%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (21) pela associação.

A expectativa para o setor em 2025 é de faturamento 2,8% maior do que o registrado em 2024.

“Os dados do Índice Abramat mostram um cenário de leve retomada, impulsionado principalmente pelo desempenho dos materiais básicos. A expectativa de crescimento de 2,8% no ano demonstra resiliência do setor, mesmo diante de desafios macroeconômicos e da cautela do mercado. O foco da Abramat será seguir apoiando a indústria na construção de um ambiente mais competitivo e sustentável, com previsibilidade e diálogo institucional”, afirmou o presidente da entidade, Paulo Engler.

COMPARTILHE NAS REDES