CPI

Valinhos

Vereadores da CPI do suposto médico fantasma se reúnem com Cismetro

Comissão reiterou pedido de documentos e se informou sobre funcionamento do consórcio

 

Os vereadores Rafa Marques (PL) e Kiko Beloni (Cidadania) reuniram-se na manhã desta sexta, dia 4, com a superintendência e representante jurídico do Cismetro, o Consórcio Intermunicipal de Serviços de Saúde da Região de Campinas.

Os parlamentares, membros da CPI do suposto médico fantasma, foram à sede do consórcio em Holambra e entregaram um ofício requerendo documentos como comprovantes de pagamento e planos de trabalho dos serviços médicos.

Também obtiveram mais informações sobre o funcionamento do consórcio. O Cismetro é responsável por contratar os serviços do médico sob suspeita de ter recebido sem trabalhar na UPA de Valinhos.

Rafa Marques, relator da CPI, classificou a reunião como “muito produtiva”.

“Esclarecemos muitas dúvidas”, afirmou o vereador. “O Cismetro se prontificou a colaborar com nossas investigações, para que possamos prestar um ótimo trabalho à população e levar uma informação de qualidade – levar a verdade para a população de Valinhos”, completou.

 

CPI do Médico Fantasma

A CPI investiga a conduta do médico que foi identificado no noticiário como “Funcionário Fantasma”. A suspeita é que, entre os anos de 2023 e 2024, o profissional tenha recebido cerca de R$ 60 mil do Cismetro sem prestar serviços na UPA de Valinhos. Em janeiro, o prefeito Franklin (PL) gravou vídeo demitindo o funcionário. A cena ganhou repercussão na imprensa e nas redes sociais.

O presidente da comissão é o vereador Vagner Alves (Republicanos). Além de Marques e Beloni, também integram a CPI os vereadores Jairo Passos (PL), Rodrigo Fagnani “Popó” (Republicanos), Thiago Samasso (PSD), Roberson “Salame” (PSD), Alexandre Japa (PRD), Alécio Cau (PSB), Gabriel Bueno (MDB), Marcelo Yoshida (PT), Mônica Morandi (PSDB) e Simone Bellini (União).

 

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Valinhos

Câmara instala CPI para investigar caso de suposto “médico fantasma”

A suspeita é de que o profissional tenha recebido valores indevidos sem ter prestado serviços na unidade de atendimento

A Câmara Municipal de Valinhos instaurou, na noite do último dia 4, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso do suposto “médico fantasma” que teria atuado na UPA entre os anos de 2023 e 2024. A suspeita é de que o profissional tenha recebido valores indevidos sem ter prestado serviços na unidade de atendimento. No mês passado, o atual prefeito Franklin (PL) gravou um vídeo anunciando a demissão do médico, o que gerou grande repercussão na imprensa e nas redes sociais.

A presidência da CPI ficará a cargo do vereador Vagner Alves (Republicanos), enquanto o vereador Rafa Marques (PL) atuará como relator. A primeira reunião da comissão deve ocorrer em breve, e está prevista a solicitação de uma série de documentos para a apuração do caso e verificação de responsabilidades. A CPI terá um prazo de 90 dias para concluir seus trabalhos, que pode ser prorrogado se necessário.

Além de Vagner Alves e Rafa Marques, compõem a CPI os vereadores Jairo Passos (PL), Rodrigo Fagnani “Popó” (Republicanos), Thiago Samasso (PSD), Roberson “Salame” (PSD), Alexandre Japa (PRD), Alécio Cau (PSB), Gabriel Bueno (MDB), Kiko Beloni (Cidadania), Marcelo Yoshida (PT), Mônica Morandi (PSDB) e Simone Bellini (União).

Após a instalação da CPI, o presidente da Câmara, vereador Israel Scupenaro (PL), pediu aos vereadores que realizem um trabalho com eficiência e seriedade, realmente defendendo os interesses do município.

 

O OUTRO LADO

Em nota encaminhada à Folha de Valinhos a Assessoria do médico Flávio Costa afirma que houve exposição constrangedora e ilegal dele e que o mesmo está entrando com uma nova queixa-crime e outras medidas judiciais cabíveis contra o prefeito de Valinhos no Tribunal de Justiça de São Paulo.

A assessoria alega que Flávio Costa tem uma carreira consolidada e é especialista em diversas áreas da saúde. Infelizmente, sua reputação tem sido alvo de ataques nas redes sociais, por meio da disseminação de fake news e desinformação. Nesse sentido, é importante trazer luz aos seguintes fatos:

-Desde 2023 Flávio Costa atuava como regulador de saúde no município de Valinhos, responsável por fiscalizar, monitorar e regular o sistema de atendimento, função na qual precisou desligar profissionais que não desempenhavam suas atividades corretamente, o que levanta suspeitas de retaliação.

– Além disso, prestava plantões remotos via Cismetro (Conselho Intermunicipal de Saúde da Região Metropolitana de Campinas), analisando solicitações de outros profissionais de saúde sobre pacientes em atendimentos de emergência e ambulatorial e direcionando-os para diferentes especialidades, unidades hospitalares e/ou unidades básicas de saúde.

-Vale frisar que o plantão remoto é uma prática amplamente reconhecida pelos conselhos de medicina e fundamental para garantir atendimento 24 horas aos cidadãos.

-Por fim, o médico jamais recebeu a quantia mencionada pelo prefeito e tem todas as notas fiscais e comprovantes que atestam que, em cerca de 18 meses em Valinhos, cumpriu sua função integralmente.

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Brasil e Mundo

Câmara de SP quer CPI para apurar atuação de Julio Lancelloti

© Jose Cruz/Agência Brasil

Padre defendeu Pastoral de Rua como atividade da Arquidiocese

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

Acabado o recesso parlamentar no final de janeiro, a Câmara Municipal de São Paulo deverá abrir uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar organizações não governamentais (ONGs) que atuam na região da Cracolândia, nome popular que era dado a uma região no centro da capital paulista ocupada por usuários e dependentes de drogas. Atualmente, eles se encontram dispersos pelas ruas da região central de São Paulo.

O requerimento para a criação da CPI “com a finalidade de investigar as Organizações Não Governamentais que fornecem alimentos, utensílios para uso de substâncias ilícitas e tratamento aos grupos de usuários que frequentam a região da Cracolândia”, como é descrito no documento, já colheu as assinaturas necessárias e foi protocolado na Câmara no dia 6 de dezembro do ano passado. No entanto, isso não significa que a comissão será imediatamente instalada: há uma fila de proposições de outras CPIs na Câmara e o requerimento ainda precisaria ser aprovado em plenário.

O autor da proposta é o vereador Rubinho Nunes (União Brasil), um dos cofundadores do Movimento Brasil Livre (MBL). Ele colocou como foco principal da CPI a atuação do padre Julio Lancellotti, que desenvolve há muitos anos um importante e reconhecido trabalho de cuidado com pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo. Também será alvo dessa CPI o movimento A Craco Resiste.

Em suas redes sociais, o vereador Rubinho Nunes escreveu que o padre Julio Lancellotti e “muitos outros lucram politicamente com o caos instaurado na Cracolândia”. “A CPI que estou instaurando na Câmara Municipal de São Paulo vai investigar toda essa máfia da miséria que se perpetua no poder através de ONGs esquerdistas.”

Representando a oposição, o líder do PT na Câmara, vereador Senival Moura, contestou a criação da CPI. “Como líder da bancada de vereadores do PT na Câmara de São Paulo, expresso minha profunda indignação com a aprovação da criação da CPI das ONGs, que tem o Padre Julio Lancellotti como alvo. Essa medida parece mais uma tentativa de cercear vozes críticas do que uma busca legítima por transparência. É um claro desrespeito ao trabalho social e humanitário desenvolvido pelo Padre Júlio, que tem sido uma voz incansável na defesa dos mais vulneráveis. Vamos resistir contra essa instrumentalização política e lutar pela preservação dos valores democráticos e sociais”, escreveu em suas redes sociais.

A vereadora do PT Luna Zarattini informou ter protocolado nesta quarta-feira (3) uma denúncia contra o vereador Rubinho Nunes na Corregedoria da Câmara. “Acabamos de protocolar uma representação na Corregedoria da Câmara contra o vereador bolsonarista que tenta perseguir e atacar o padre Julio”, disse ela, em vídeo publicado no Instagram.

Por meio de nota, o padre Julio Lancellotti escreveu que as CPIs são legítimas, mas informou que não pertence “a nenhuma organização da sociedade civil ou organização não governamental que utilize convênio com o Poder Público Municipal”. “A atividade da Pastoral de Rua é uma ação pastoral da Arquidiocese de São Paulo que, por sua vez, não se encontra vinculada, de nenhuma forma, às atividades que constituem o requerimento aprovado para criação da CPI em questão.”

A Craco Resiste, por sua vez, informou que não é uma ONG. “Somos um projeto de militância para resistir contra a opressão junto com as pessoas desprotegidas socialmente da região da Cracolândia. Atuamos na frente da redução de danos, com os vínculos criados com as atividades culturais e de lazer. E denunciamos a política de truculência e insegurança promovida pela prefeitura e pelo governo do estado”, disse, em nota.

“Quem tenta lucrar com a miséria são esses homens brancos cheios de frases de efeito vazias que tentam usar a Cracolândia como vitrine para seus projetos pessoais. Não é o primeiro e sabemos que não será o último ataque desonesto contra A Craco Resiste”, escreveu o movimento.

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