COOPERAÇÃO

Economia

InvestSP amplia cooperação econômica entre São Paulo e Coreia do Sul

Para o presidente da InvestSP, Rui Gomes, o acordo marca um novo estágio da relação entre as partes

Acordo formaliza ampliação da cooperação econômica, comercial e tecnológica, fortalecendo intercâmbio de delegações, troca de informações estratégicas e iniciativas conjuntas para atração de investimentos e integração de cadeias produtivas

A InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, assinou na última terça-feira, dia 17, o Memorando de Entendimento (MOU) com a Korea International Trade Association (KITA), entidade que reúne mais de 70 mil empresas e é reconhecida como uma das principais organizações empresariais da Ásia.

O acordo formaliza a ampliação da cooperação econômica, comercial e tecnológica entre São Paulo e Coreia do Sul, fortalecendo o intercâmbio de delegações, a troca de informações estratégicas e a realização de iniciativas conjuntas para atração de investimentos e integração de cadeias produtivas.

Para o presidente da InvestSP, Rui Gomes, o acordo marca um novo estágio da relação entre as partes. “A Coreia é um parceiro estratégico para São Paulo e já demonstra isso com investimentos expressivos em setores de alta tecnologia e grande geração de empregos. Este memorando fortalece um caminho que já está em curso e abre novas oportunidades para que mais empresas coreanas encontrem no estado o ambiente ideal para inovar, crescer e competir globalmente.”

Ao longo de sua atuação, a InvestSP já apoiou 12 projetos de oito empresas coreanas, resultando em investimentos e geração de empregos para o Estado de São Paulo.

Histórico

A assinatura ocorre em um momento de ampliação da presença da Coreia do Sul em São Paulo. Atualmente, mais de 100 empresas sul-coreanas operam no estado. Em 2024, Brasil e Coreia do Sul comemoraram 65 anos de relações diplomáticas.

No comércio exterior, a Coreia segue como um parceiro prioritário do Brasil e, especialmente, de São Paulo, com destaque para as trocas nos setores de semicondutores, automotivo, óleo e gás, eletroeletrônicos, mineração e produtos agrícolas. Além disso, cerca de 90% da comunidade coreana no Brasil, estimada em 50 mil pessoas, vive em São Paulo, contribuindo diretamente para o dinamismo econômico, social e cultural da região.

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Brasil e Mundo

Brasil e Paraguai retomam em dezembro negociações sobre Itaipu

© Elder Alejandro Baez Flores/Itaipu Nacional
Chanceleres se reuniram na manhã desta segunda-feira, dia 17
Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
Chanceleres do Brasil e do Paraguai concordaram em retomar, na primeira quinzena de dezembro, as negociações sobre a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, com base no Entendimento Bilateral de abril de 2024. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, dia 17, em nota conjunta.

De acordo com o comunicado, o chanceler brasileiro Mauro Vieira e o chanceler paraguaio Rubén Ramírez Lezcano se reuniram ao longo da manhã a fim de analisar a agenda bilateral.

Durante o encontro, Vieira entregou a Ramírez Lezcano um relatório confidencial e apresentou esclarecimentos solicitados pelo governo vizinho a respeito de ações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em território paraguaio no período de junho de 2022 a março de 2023.

“Recordou que o governo do presidente Lula tornou sem efeito a operação tão logo dela tomou conhecimento. Ao lamentar o impacto desse episódio na relação bilateral, assegurou que o governo brasileiro está tomando todas as medidas para possibilitar a identificação dos envolvidos e sua responsabilização judicial”, destacou a nota.

“O ministro Ramírez Lezcano recebeu o relatório confidencial e as explicações oferecidas por seu homólogo e, após um intercâmbio de pontos de vista, manifestou que o governo paraguaio dava por concluído o assunto”, completou o comunicado.

Ainda de acordo com a nota conjunta, os chanceleres conversaram sobre possíveis datas para visitas dos presidentes do Paraguai e do Brasil no intuito de avançar em discussões com ênfase nos seguintes eixos:

– Infraestrutura: inauguração da Ponte da Integração, conexões rodoviárias, Corredor Bioceânico, Hidrovia Paraguai-Paraná e aeroportos;

– Energia: interconexão elétrica, cooperação interinstitucional, planejamento energético, biomassa e etanol.

– Segurança pública: combate ao tráfico de drogas, ao tráfico de armas, ao tráfico de pessoas e ao crime organizado transnacional e cooperação penitenciária.

– Defesa: fortalecimento da cooperação sobre temas militares, capacitação, ações conjuntas e equipamentos de defesa.

– Cooperação em matéria de alimentação escolar; agricultura familiar; institutos de estatística e de planejamento econômico público.

– Cooperação em matéria educacional: maior acesso de estudantes paraguaios a universidades brasileiras e intercâmbio de docentes; intercâmbio de alunos e docentes entre as academias diplomáticas nas respectivas chancelarias e em postos específicos no exterior.

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Brasil e Mundo

Lula: parcerias entre Brasil e indonésia são promissoras

© Ricardo Stuckert/PR
Presidente destacou setores, como minerais críticos e biocombustíveis
Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira, dia 23, em Jacarta, que o Brasil e a Indonésia têm várias oportunidades de cooperação estratégica. Entre os setores apontados estão minerais críticos e bioenergia.

Durante o encontro com empresários dos dois países, Lula destacou que o Brasil apresenta estabilidade fiscal, jurídica, econômica e social, garantindo previsibilidade para investidores. “O Brasil oferece condições seguras para quem quer investir e ter retorno”, disse.

Apesar de ter apenas 30% de sua riqueza mineral mapeada, o país possui 10% das reservas mundiais de minerais críticos, essenciais para a transição energética.

O presidente anunciou a criação do Conselho Nacional de Minerais Críticos, vinculado à Presidência, como estratégia para garantir soberania e atrair investimentos de qualidade.

Lula reforçou que o Brasil não quer ser apenas exportador de commodities, mas sim agregar valor no país, respeitando o meio ambiente e as comunidades locais.

Brasil e Indonésia são líderes globais em bioenergia, especialmente etanol. Lula propôs criar um mercado internacional de biocombustíveis e antecipou que, na COP30 em Belém, apresentará proposta para quadruplicar o uso de combustíveis sustentáveis.

“É possível desenvolver a economia, combater as mudanças climáticas e preservar florestas tropicais sem derrubar árvores”, afirmou o presidente, reforçando a importância de proteger pessoas e meio ambiente.

Lula agradeceu o apoio da Indonésia ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre, com investimento brasileiro de US$ 1 bilhão. Parte desses recursos será destinada a países que mantêm suas florestas de pé, incluindo América do Sul, Indonésia e Congo.

“O fundo cria uma alternativa de renda para quem preserva florestas e evita que o planeta aqueça mais de 1,5ºC”, destacou.

O presidente ressaltou o potencial brasileiro para apoio à segurança alimentar na Indonésia, incluindo programas de alimentação escolar.

Além disso, destacou a possibilidade de facilitar o comércio e reduzir custos para consumidores finais, e expandir parcerias em defesa e aviação civil, citando o Super Tucano e aeronaves brasileiras de uso civil como soluções eficientes e tecnológicas.

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RMC

Sumaré recebe pistolas para a GCM em doação de Paulínia

O ato de doação reforça a importância da cooperação intermunicipal na segurança pública

A segurança na Região Metropolitana de Campinas ganhou um reforço importante nesta semana. A Prefeitura de Paulínia realizou a doação de 50 pistolas semiautomáticas calibre .380 à Prefeitura de Sumaré. Os armamentos, que não estavam mais em uso pela Guarda Civil Municipal (GCM) de Paulínia, serão utilizados para equipar as forças de segurança de Sumaré.

O prefeito de Paulínia, Danilo Barros, entregou as pistolas ao chefe do Executivo de Sumaré, Henrique Paraíso. A cerimônia de entrega aconteceu nesta segunda-feira (6), no Centro de Operações Integradas (COI), e contou com a presença de comandantes e secretários de segurança de ambas as cidades.

O ato de doação reforça a importância da cooperação intermunicipal na segurança pública. “Com essa ação, reforçamos a segurança de Sumaré e, ao mesmo tempo, contribuímos para a proteção de toda a nossa região. Somos cidades vizinhas e conectadas, e quando um município avança em segurança, todos ganham”, destacou o prefeito Danilo Barros.

O prefeito Henrique, de Sumaré, agradeceu a parceria e ressaltou que a união entre os municípios é fundamental para fortalecer a segurança e o bem-estar dos cidadãos. A chegada das 50 pistolas moderniza o arsenal da Guarda Civil Municipal de Sumaré, permitindo uma atuação mais eficaz e segura dos agentes.

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Brasil e Mundo

Reunião virtual de líderes do Brics deve abordar tarifaço e guerras

Presidente Lula participa de vídeo chamada na manhã desta segunda
Andreia Verdélio – repórter da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera, nesta segunda-feira, dia 8, uma reunião virtual crucial com os líderes dos países do Brics. A saber, a cúpula extraordinária, organizada pelo Brasil — que atualmente detém a presidência rotativa do grupo —, tem como principal objetivo coordenar uma resposta unificada às novas políticas protecionistas dos Estados Unidos.

Afinal, a medida do governo americano, que eleva tarifas contra parceiros comerciais, é vista como uma estratégia para reverter a perda de competitividade econômica, principalmente em relação à China. Especialistas, inclusive da renomada Agência Brasil, avaliam que essa iniciativa dos EUA também funciona como uma forma de pressão política, visando desestabilizar o Brics, considerado uma ameaça à hegemonia americana.

Cooperação Econômica e Desafios Globais

Em conclusão, a agenda da reunião é vasta. De fato, os líderes devem discutir o fortalecimento de acordos comerciais e, sobretudo, a adoção de moedas nacionais e mecanismos alternativos de comércio, uma clara resposta à tentativa de Washington de manter a supremacia do dólar. Além disso, temas de grande relevância global, como as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza, estão na pauta. O grupo também aborda a necessidade de reformas nas instituições de governança global, o que demonstra o desejo de ter uma voz mais forte e representativa no cenário mundial.

Durante o encontro, espera-se que Lula reforce a defesa da soberania do Brasil e a importância de expandir e diversificar o comércio entre as nações do Sul Global. Posteriormente, o presidente brasileiro também deve reiterar o convite para que os líderes do bloco participem da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém em novembro de 2025. Esse gesto, sem dúvida, reforça o papel do Brasil como líder ambiental e diplomático.

Com toda a certeza, a reunião de hoje ocorre apenas dois meses após a Cúpula do Brics no Rio de Janeiro, onde o presidente americano Donald Trump havia, mais uma vez, ameaçado os países que se alinhassem com as políticas do bloco. Por essa razão, este encontro é visto como um passo significativo para reafirmar a independência e a força do grupo.

O Brics é composto por: Brasil, Rússia, Índia, China (países fundadores); África do Sul (que se juntou logo após a criação); Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã (membros mais recentes).

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Brics ampliado significa maior potencial de transformação

© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Ministro abriu hoje reunião de ministros da Saúde do grupo
Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
Ao abrir a 15ª Reunião de Ministros da Saúde do Brics nesta terça-feira, dia 17, o chefe da pasta no Brasil, Alexandre Padilha, avaliou que a configuração ampliada do bloco, com 11 países-membros e 10 parceiros, significa maior representatividade, diversidade cultural e potencial de transformação.

Durante a abertura do encontro, no Palácio Itamaraty, em Brasília, Padilha destacou que a reunião acontece em meio a um “contexto global desafiador de crises sobrepostas”, citando ameaças à segurança, instabilidade política e enfraquecimento do multilateralismo, “que não poupam o setor saúde”.

“Ao processo saúde-doença e seus determinantes, somam-se impensáveis ataques a trabalhadores e instalações sanitárias em territórios em combate, que o Brasil reprova com veemência”, disse, se referindo a ataques recentes a trabalhadores da saúde em regiões de conflito, incluindo a Faixa de Gaza.

“O resultado de repetidos ataques, saques e ocupações de instalações médicas e hospitais é a escassez de pessoal, de financiamento e de suprimentos médicos. Somam-se a isso os bloqueios do acesso de ajuda humanitária, agravando ainda mais as crises sanitárias”, afirmou o ministro.

Padilha lembrou ainda, sem citar o nome do presidente americano, a decisão recente de Donald Trump, de retirar o país da lista de Estado-membro da Organização Mundial da Saúde (OMS), o que provocou uma das maiores interrupções no financiamento global da saúde de toda a história.

“Enquanto alguns presidentes cortam investimentos e cancelam contratos de pesquisa e produção de vacina, temos que ser capazes de liderar um mundo que aposta na ciência, na transferência de tecnologias, em salvar vidas”, defendeu.

“Neste cenário, a cooperação entre nossos países se torna mais que desejável, torna-se indispensável”.

Brics

O Brics é composto por África do Sul, Arábia Saudita, Brasil, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Índia, Irã e Rússia. Em termos populacionais, o bloco representa aproximadamente 48,5% da população do planeta.

Na semana passada, o Vietnã foi anunciado o mais novo país parceiro do Brics, juntamente com Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. A categoria de país parceiro foi criada na 16ª Cúpula realizada em Kazan, na República do Tartaristão, em outubro de 2024.

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Valinhos

Valinhos e Fundação Florestal assinam Termo de Cooperação Técnica para turismo e educação ambiental

Parceria durante a Semana do Meio Ambiente permite o uso da Mata da Tapera, no Parque ARA, para projetos educativos e de turismo ecológico, marcando um novo tempo de compromisso com a sustentabilidade e as futuras gerações na cidade

Valinhos deu mais um passo para um futuro verde, consciente e em sintonia com o desenvolvimento da cidade. No lançamento oficial da Semana do Meio Ambiente na noite da última quarta-feira, dia 4, a Prefeitura assinou um Termo de Cooperação Técnica com a Fundação Florestal, que permite a utilização de parte do Parque Estadual da ARA (Assessoria da Reforma Agrária) para fins educacionais, além do turismo ecológico.

Em uma noite festiva no auditório do Colégio Visconde de Porto Seguro, o prefeito Franklin Duarte de Lima abriu seu discurso relembrando desafios enfrentados pela população em gestões anteriores, como a grave crise hídrica de 2021. “Naquele período, o que se via era uma sede de poder. Hoje, é preciso ter compromisso verdadeiro com a cidade, pensando nas próximas gerações. É fundamental agir com respeito e responsabilidade, buscando o equilíbrio social, econômico e ambiental”, afirmou o prefeito.

O prefeito Franklin Duarte de Lima reforçou que a sustentabilidade deve ser entendida não como teoria, mas como uma prática consciente e urgente. “Durante os últimos anos, não se plantou uma árvore sequer. O meio ambiente é de todos e precisa do engajamento coletivo. Não há tempo a perder – é preciso ter clareza sobre o que estamos deixando para as próximas gerações”, destacou.

Ele também afirmou que é plenamente possível conciliar preservação ambiental e desenvolvimento, desde que haja responsabilidade e planejamento. Após a assinatura do convênio, o prefeito lembrou que as ações sustentáveis não devem se limitar à Semana do Meio Ambiente, que se encerra no domingo (8). “Nosso compromisso com o meio ambiente vai muito além de uma data no calendário”, concluiu.

O convênio autoriza o uso e exploração por meio de projetos educacionais da área ecológica Mata da Tapera, situada no Parque Ara, de responsabilidade da Fundação Florestal, com sede em São Paulo e mais de 150 unidades de conservação. “É preciso levar a sociedade para dentro das unidades. Com a assinatura do termo que venham as crianças, os professores, a sociedade civil”, comemorou o presidente da Fundação, Mario Mantovani.

O presidente da fundação elogiou a comemoração da Semana do Meio Ambiente. “A cidadania ambiental começa pela participação”, finalizou. O termo foi assinado ainda pelos secretários do Verde e da Agricultura, André Reis, da Educação, André Amaral, e da Cultura e Turismo, Fabrício Bizarri, além da prefeito e do presidente da fundação.

O vice-prefeito, o presidente do DAEV S.A., Luiz Mayr Neto, aproveitou a oportunidade para fazer uma reflexão de como se trata o meio ambiente, evidenciando a necessidade do uso racional dos recursos ambientais por números, como o gasto em um banho de 160 litros por dia. “Valinhos tem um potencial enorme em pessoas. Há um futuro bom para a cidade”, enalteceu Mayr.

A abertura do evento contou a participação alegre e ousada da Orquestra Jazz Sinfônica, sob a regência do maestro Marcelo Santos. A orquestra propiciou uma noite de boa música entre o baião, o choro, personalidades como o maestro Antônio Carlos Jobim, o Tom Jobim, e improvisos e arranjos criados especificamente para a ocasião.

Estiveram presente no evento o chefe de governo, Emílio Ramalho, o secretariado, representantes de vereadores, o diretor de Relações Institucionais do colégio, Mauritius Von Dubnitz, e representantes de entidades assistenciais, educacionais e religiosas.

Responsabilidade diária

A Semana do Meio Ambiente é uma ação entre as Secretarias do Verde e da Agricultura, da Educação e do DAEV S.A., que se estende até domingo (8) com diversas atividades.

O secretário do Verde e da Agricultura, André Reis, reforçou que a sustentabilidade está embutida diariamente em ações, com o envolvimento de cada pessoa e em suas escolhas. “É preciso refletir no todo, mas lembrar que é um desafio para cada um. Se cada um fizer a sua parte, tudo dará certo”, avaliou ele.

Já o secretário da Educação, André Amaral, vislumbrou tempos futuros bons, com alunos aproveitando a oportunidade do ambiente rico. “Que a educação não seja somente teórica. Que deixe a criança colocar as mãos na terra, colocar os pés nos rios. Porque quem ama, cuida. Precisamos responder aos desafios com responsabilidade, com coragem e ser ousados”, defendeu o secretário.

Utopia que indica o caminho

Para finalizar a noite, a professora doutora Adriana Braga promoveu a palestra ‘Educação Ambiental: caminho para a sustentabilidade do Planeta’. Ela defendeu a idealismo de uma educação voltada para o coletivo, visando o bem-estar de todos e não somente de um grupo de pessoas, tendo em mente a necessidade urgente da sobrevivência não só da cidade, mas do planeta. “É preciso educar a nova geração a pensar e agir ativamente porque são eles que irão nos substituir. A escola tem um importante papel”, iniciou.

Para ela, a educação ainda tem a mente no século 18, mas educando jovens no século 21. “A educação fixa no sucesso do indivíduo e não vê como sujeito social. É preciso que este jovem tenha um sentido de vida, que não é onde tudo dá certo, onde se ganha dinheiro fácil. O sentido é o caminho, é aquilo que o move”, explicou a professora.

Segundo ela, o meio ambiente não se restringe ao verde. “O meio ambiente é multifatorial. São as questões humanas, a qualidade de vida, o social. É preciso se desenvolver, mas de forma sustentável e ter em mente as prioridades. Porque não se mora numa cidade onde não se tem água”, exemplificou, acrescentando que o Poder Público tem sim grande responsabilidade.

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Brasil e Mundo

Brasil e Reino Unido fazem parceria para descarbonizar indústrias

Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima – COP28. – Meio Ambiente; mudanças climáticas; poluição do ar; fumaça fábricas; chaminés; CO2. Foto: Ralf Vetterle/Pixabay

Ação conjunta foi celebrada na COP29, que aconteceu no Azerbaijão

Luiz Cláudio Ferreira – Repórter da Agência Brasil

Os governos do Brasil e do Reino Unido iniciaram ações de cooperação para políticas conjuntas de descarbonização da indústria, o que é considerado fundamental para a proteção do meio ambiente.  A parceria busca viabilizar a transição para energia limpa com minerais estratégicos e hidrogênio de baixo carbono, por exemplo.

A estrutura de cooperação entre os dois países foi chamada de “hub de descarbonização”. Essa ação conjunta foi celebrada na COP29, que aconteceu em Baku, no Azerbaijão, em novembro, e deve ser motivo de novas discussões na COP30, em Belém (PA),  no ano que vem.

Segundo o economista Clovis Zapata, representante da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), no Brasil, o principal desafio para a descarbonização da indústria no Brasil seria o desenvolvimento de modelos de negócios capazes de difundir tecnologias de baixo carbono aliadas ao crescimento econômico.

“Incluindo segmentos cujo próprio processo industrial pode ser de difícil descarbonização (como aço, cimento e petroquímicos)”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.

Investimento

Um ponto importante seria a necessidade, trazida pelo setor industrial brasileiro, de mais facilitação de investimentos em descarbonização e modernização sustentável da infraestrutura. A parceria entre os governos pretende atrair recursos técnicos e financeiros nacionais e internacionais para projetos e políticas públicas de descarbonização.

“O Reino Unido contribui com financiamento climático, expertise em tecnologias inovadoras e experiência em políticas públicas voltadas para a descarbonização”, afirmou Zapata.

Brasil como referência

De acordo com o representante da Unido, essa colaboração dos europeus complementa iniciativas do Brasil já reconhecidas no desenvolvimento e na utilização de energias renováveis e biocombustíveis.

Nesses setores, para o economista, o Brasil seria referência global. “Juntos, os dois países podem criar um ambiente mutuamente benéfico de cooperação bilateral que promove soluções inovadoras e replicáveis globalmente, servindo como referência, em especial, para outros países do Sul Global com desenvolvimento semelhante ao Brasil”, explicou.

O apoio do Reino Unido para o Brasil incluiria investimentos financeiros com a participação de governos, empresas, fundos, instituições financeiras e organizações internacionais.

O representante da Unido diz que o Hub de Descarbonização Industrial já está em operação com chamadas públicas abertas pela própria entidade da ONU para o desenvolvimento de projetos e estudos em segmentos estratégicos.

Descartes

Outro desafio é que chamam a atenção da comunidade internacional os eventuais problemas de descarte de tecnologias que são utilizadas para implementação de energia limpa, como a solar e a eólica.

O representante da Unido garantiu que já existem parceiros internacionais com projetos de coleta e tratamento adequado de produtos no final de seu ciclo de vida. “Tanto o Reino Unido como a União Europeia têm uma legislação avançada para estes produtos no final de seu ciclo de vida, e sistemas amplos de coleta e tratamento, que incluem descontaminação e reciclagem”. A ideia é que, em 2025, exista também no Brasil um projeto de cooperação com o governo federal para aprimorar o sistema de tratamento e a reciclagem de materiais e metais críticos.

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Economia

BNDES e banco dos EUA assinam acordo para investimentos no Brasil

Edifício sede do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no Centro do Rio.© Fernando Frazão/Agência Brasil

Áreas como saúde, inovação e eletromobilidade serão beneficiadas

Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

Com objetivo de aprimorar e aprofundar as oportunidades de investimentos conjuntos no Brasil o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o U.S. International Development Finance Corporation (DFC), banco de desenvolvimento dos Estados Unidos assinaram um acordo-quadro de cooperação. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (28), em Washington, D.C..

Entre as áreas que serão beneficiadas estão: saúde, inovação, infraestrutura crítica e conectividade, mineração, biocombustíveis, descarbonização e hidrogênio verde, agricultura regenerativa, baterias e semicondutores de eletromobilidade. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, em Washington, D.C..

A vice-presidente e conselheira geral do DFC, Sarah Fandell, afirmou que o propósito da instituição é ter boas parcerias com outras instituições financeiras de desenvolvimento. Para a vice-presidente, o acordo permitirá que as organizações trabalhem juntas para estreitar e impulsionar, ainda mais, o crescimento econômico sustentável e a prosperidade por meio do apoio à iniciativa privada.

Sarah Fandell revelou que a partir do início deste ano, DFC começou a atuar com o BNDES. “Desde a abertura do nosso primeiro escritório latino-americano em São Paulo no início deste ano, a DFC tem trabalhado em estreita colaboração com o BNDES para mobilizar investimentos em todo o Brasil, onde o investimento estrangeiro direto está aumentando em resposta à demanda brasileira em diversos setores”, disse em nota divulgada pelo BNDES e pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.

Rio de Janeiro (RJ), 10/07/2024 – O diretor de planejamento e estruturação de projetos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Barbosa durante reunião de apresentação do Fundo Clima do BNDES a governadores do Consórcio Brasil Verde, na instituição, no centro do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Ddiretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES , Nelson Barbosa. Foto:Tomaz Silva/Agência Brasil

Na visão do diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa, as experiências e recursos das duas instituições vão reforçar o progresso econômico em setores relevantes. “Temos o prazer de formalizar este Acordo de Cooperação com o DFC. Esta parceria fortalecerá a colaboração e apoiará projetos e iniciativas que impulsionam o desenvolvimento sustentável e promovem o crescimento econômico no Brasil”, disse Barbosa.

“Ao unir nossas expertises e recursos, podemos contribuir de maneira eficaz para enfrentar desafios em setores cruciais e promover o progresso econômico”, acrescentou o diretor no texto divulgado pela instituição.

“A estrutura para cooperação mútua delineada pelo acordo-quadro de cooperação deverá otimizar a coordenação e aproveitar a crescente colaboração do DFC e do BNDES em projetos que promovam o desenvolvimento sustentável, a prosperidade e o apoio a setores estratégicos”, informou o BNDES.

Nos seus projetos, o banco de desenvolvimento dos Estados Unidos, promove parcerias com o setor privado com a intenção de “financiar soluções para os desafios mais críticos enfrentados pelo mundo em desenvolvimento atualmente”. Os investimos são destinados a setores como energia, saúde, infraestrutura, agricultura e pequenos negócios e serviços financeiros.

De acordo com o BNDES, os investimentos da DFC “seguem altos padrões e respeitam o meio ambiente, os direitos humanos e os direitos dos trabalhadores”.

Também em nota, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil informou que “o novo Acordo de Cooperação deverá otimizar a coordenação e aproveitar a crescente colaboração do DFC e do BNDES em projetos recentes de apoio à eletromobilidade e esforços de reflorestamento na Amazônia brasileira”.

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Terceiro Setor

Grupo Mulheres do Brasil Valinhos deverão somar às atividades da FEAV junto ao Casarão

 A presidente da FEAV Eliane Macari, recebeu o Grupo Mulheres do Brasil Valinhos em dois momentos, primeiro as mulheres vieram conhecer o casarão e apresentar o trabalho e num segundo momento, apresentaram uma proposta de juntar-se à FEAV, agregando na causa social.
O Grupo Mulheres do Brasil faz parte desse grande movimento de mulheres que sonham e trabalham voluntariamente, em núcleos localizados em diversas cidades do Brasil e no exterior, conectando pessoas em torno de causas sociais, apoiando projetos existentes e criando iniciativas que promovam transformação.
Em Valinhos esse grupo já está formado e atuando em diferentes causas com comitês temáticos e assuntos eleitos pelo grupo e ainda, identificando e conectando mulheres que tenham o propósito de atuar, priorizar e transformar o território.
Eliane Macari ficou entusiasmada com a possibilidade de agregar valores ao Casarão, com projetos que deverão acontecer através dessa parceria, junto às OSC´s e Coletivos da cidade.
O Grupo Mulheres do Brasil nasceu em 2013 e hoje conta com 122.107 mulheres espalhadas por todo país e no exterior, integrado por mulheres de diferentes classes sociais, cores e credos, porém com o mesmo objetivo em comum: estimular a participação feminina na construção de um Brasil que seja melhor para todos os cidadãos.

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