CONSEQUÊNCIAS

Saúde

Especialista explica as consequências de segurar o espirro

Imagem: Freepik

A pressão acumulada pode causar dor ou desconforto nas cavidades nasais

O espirro é uma resposta natural e automática a uma irritação nas vias respiratórias. Quando poeira, pólens, fumaça ou microrganismos entram nas vias aéreas, o corpo reage para expelir essas partículas e proteger os pulmões. Esse mecanismo é uma forma eficiente de impedir que substâncias prejudiquem a saúde.

Embora possa parecer inofensivo, segurar um espirro pode ter diversas consequências negativas. Ao tentar reprimi-lo, a pressão gerada dentro das vias respiratórias costuma resultar em uma série de complicações.

“Há a possibilidade da pressão acumulada causar desconforto nas cavidades nasais e nos seios da face. Em casos extremos, a ruptura de pequenos vasos sanguíneos no nariz, nos olhos ou nas membranas oculares, afetando a função dos ouvidos, provocando dor ou até mesmo um zumbido temporário. Além disso, prender um espirro pode ajudar a espalhar a infecção em outros locais internos, agravando os sintomas”, explica Adrian Araújo, enfermeira e coordenadora dos cursos de Enfermagem e Gestão Hospitalar da UNINASSAU Digital.

Portanto, é mais seguro que o espirro ocorra naturalmente, minimizando a disseminação de germes e mantendo a saúde respiratória. “Quando a pessoa evita, ela pode criar uma pressão interna significativa no corpo. Se a preocupação for a higiene, basta cobrir o nariz e a boca com um lenço ou usar o cotovelo”, afirma a enfermeira.

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Valinhos

Crianças e idosos são os mais afetados pelas queimadas 

 Estudo revela que queimadas aumentam em 23% o risco de doenças respiratórias, afetando desproporcionalmente os mais vulneráveis

As queimadas aumentam em 23% a chance de o brasileiro desenvolver doenças respiratórias, entre elas bronquite, pneumonia e asma. É o que revela um estudo da Escola de Políticas Públicas e Governo (FGV EPPG), realizado através da análise de mais de 2 milhões de internações hospitalares entre 2008 e 2018.

Além disso, o estudo também mostrou que as queimadas estão associadas a um aumento de 21% nas doenças circulatórias, como doença arterial, Acidente Vascular Cerebral (AVC), cardiopatias, entre outras.

O estudo também mostrou que apesar de a poluição causada pelas queimadas atingir a todos, ela atinge com mais força crianças de até 5 anos e idosos acima de 64 anos.

Os sintomas mais comuns decorrentes da inalação da fumaça de queimadas são a tosse seca, falta de ar, dificuldade para respirar, dor e ardência na garganta, rouquidão, dor de cabeça, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos. Esses são os sintomas que a maioria dos pacientes atendidos pelos médicos do PSC Saúde tem relatado.

Esses são os primeiros sintomas. O contato com a fumaça também pode causar alergias, pneumonia, insuficiência respiratórias e problemas cardiovasculares.

No Brasil, as regiões mais afetadas pelas queimadas tem sido as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, mas se engana quem acredita que somente as pessoas que moram próximas às regiões de queimadas sofrem as consequências. Elas são as que mais sofrem, mas é importante destacar que a névoa provocada pelo fogo pode viajar milhares de quilômetros e atingir outras cidades, estados e até países, como temos visto acontecer ultimamente no Brasil.

Mas e o que fazer para amenizar o efeito das queimadas em nossa saúde? Assim como é indicado em épocas de clima seco, para diminuir o efeito das queimadas em nossa saúde é preciso evitar, sempre que possível, a proximidade com incêndios; manter uma boa hidratação; manter os ambientes da casa e do trabalho fechados, mas umidificados com vaporizadores, bacias de água ou toalhas molhadas, além de usar máscaras quando sair na rua e evitar aglomerações em locais fechados. Os médicos também orientam que devemos optar por uma dieta leve, com ingestão de verduras, frutas e legumes.

E alertam: caso tenha inalado fumaça, o recomendado é buscar ajuda médica o mais rápido possível para evitar lesões permanentes nas vias respiratórias.

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