COLUNA MOMENTOS

Alternativa

Clientes entre o céu e o inferno

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Após sofrer um grave acidente, Abreu descobre que morreu. Ao caminhar pelas nuvens, começa a ver várias pessoas indo em direção a uma fila e toma o mesmo rumo. Depois de muito aguardar, chega sua vez de falar com São Pedro. Ele pede para Abreu aguardar, pois irá imprimir um relatório sobre como foi sua vida. Ao terminar, São Pedro comunica que ocorreu um fato raro.

Normalmente, quando a pessoa apresenta uma predominância de realizações positivas, fica no céu. Por outro lado, quando há uma predominância de realizações negativas, deverá ir para o inferno. No caso de Abreu, houve um empate; portanto, poderá optar entre ficar no céu e ir para o inferno. Diante da situação, São Pedro sugere que ele passe um dia em cada lugar e, no terceiro dia, comunique sua decisão.

Como já estava na porta do céu, Abreu decide passar o primeiro dia lá mesmo. Ao entrar, direciona-se a um lindo lago, conversa com pessoas agradáveis e pesca tranquilamente sobre a sombra de uma árvore. Quando a noite chega, toma um delicioso banho, assiste à apresentação de uma orquestra extremamente afinada e vai dormir cedo. Na manhã do outro dia, voltou a falar com São Pedro e comentou que adorou o céu. Ele ficou contente com a notícia, mas insistiu que Abreu passasse um dia no inferno. Dessa forma, poderia tomar a decisão com mais certeza, para não se arrepender depois.

Abreu concordou e pegou um elevador com destino ao “subsolo”. Quando a porta abriu, viu que estava entrando em um salão maravilhoso, onde estava acontecendo uma festa. Poucos minutos depois, encontrou alguns amigos, que lhe ofereceram bebidas e apresentaram mulheres fantásticas. A festa estava “bombando” e Abreu adorando tudo. No final, “pegou” a mulher mais bonita da festa e foi dormir depois das duas da manhã.

Na manhã do outro dia, ainda de ressaca e muito envergonhado, voltou a falar com São Pedro e comentou que, apesar de ter adorado o céu, preferiria ir para o inferno. São Pedro disse que compreendia e desejou boa sorte. Abreu agradeceu e pegou novamente o elevador com destino ao “subsolo”. Porém, quando entrou pela porta, começou a cair. Depois de algum tempo, percebeu que tinha caído em um caldeirão de óleo fervente. Ao olhar para cima, percebeu que o Diabo estava mexendo o caldeirão com uma colher imensa.

Sem entender nada, Abreu perguntou o que estava acontecendo e o que tinha ocorrido com a festa. Tranquilamente, o Diabo olhou para ele e disse: – Até ontem, você era nosso cliente potencial e queríamos conquistá-lo. Porém, a partir de hoje, você se tornou nosso cliente efetivo. Portanto, acabaram-se as mordomias, bem-vindo ao “inferno”.

Na realidade, infelizmente, esta estória também ocorre, diariamente. No início do relacionamento com o cliente, com o objetivo de conquistá-lo, as empresas oferecerem diversos benefícios e fazem diversas promessas. Porém, quando o cliente potencial se torna um cliente efetivo, verifica que as promessas eram, na verdade, somente promessas. A maioria das empresas, na ânsia de conquistar novos clientes, fazem promessas que depois não conseguirão cumprir. Ainda pior é o fato de elas se esquecerem de dar atenção aos clientes que já possuem. Portanto, as estratégias para manter os clientes efetivos devem ser consideradas tão importantes quanto àquelas para conquistar os clientes potenciais.

ESCRITO POR MURILO CARNEIRO

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Alternativa

Um alicerce chamado FÉ

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Certa vez Jesus contou uma parábola.

Ele falou de duas casas construídas sobre dois fundamentos diferentes. A primeira casa foi construída sobre a areia, um fundamento fraco e inseguro. E a segunda casa foi construída sobre a rocha, um fundamento bem firme e seguro. Parecia que as duas eram iguais. Até que desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e vieram contra aquelas duas casas. O que aconteceu com a casa construída sobre a areia? Ela caiu, pois o fundamento não era firme. E o que aconteceu com a casa construída sobre a rocha? Ela permaneceu firme, pois estava firmada, construída sobre a rocha.

A fé é como o fundamento de uma casa construída sobre a rocha! Ninguém vê, mas é esse fundamento que sustenta todas as coisas, pois é firme, inabalável. A fé é um firme fundamento, é a certeza de alcançarmos as coisas que a gente espera, deseja, mas que ainda não podemos ver. E quando vivemos pela fé que vem de Deus, estamos sendo como aquele homem que construiu a sua casa na rocha. Se andarmos pela fé, crendo em Jesus, na Sua Palavra, nós sempre vamos estar firmes na presença do Senhor. Não vamos desanimar, e nem seremos abalados quando as lutas vierem, pois Jesus é aquele que nos fortalece, nos firma dia após dia na nossa caminhada.

Mas existe também uma fé que não é verdadeira! Esta fé está firmada em coisas que o homem inventa, aquilo que vem do seu coração, que ele acha que está certo. Não tem um fundamento firme, pois tudo que não vem de Deus é assim. Quem anda firmado nessa fé é como aquele que constrói a sua casa sobre a areia.

Querido leitor, saiba que a fé verdadeira não vem do nosso coração, ou de coisas que inventamos: Ela vem de Deus. Porém quem constrói a sua casa na fé que não é verdadeira, quando vêm as dificuldades, as lutas, ele pode não permanecer firme. No entanto quando edificamos a nossa casa sobre o firme alicerce, poderão vir ventos, as tempestades e tudo mais que a casa não cai.

Por tanto, tudo o que você for fazer, dedique um tempo em oração, peça a direção de Deus e construa um alicerce firme.

Deus te abençoe!

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Alternativa

Deus é a sua força em meio às dificuldades

“De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.”

Hebreus 13:5b

Passamos por situações que podem nos deixar temerosos, ansiosos e tristes: um procedimento médico, uma prova, uma situação não favorável no trabalho, uma conversa difícil com alguém, um resultado fora das expectativas, a perda de um ente querido, uma ameaça de falência, desemprego, uma pandemia e por aí vai.

Não estamos imunes a viver períodos difíceis, assim como todas as pessoas no mundo. Porém, temos uma grande diferença e vantagem sobre elas: Deus está no controle das nossas vidas e jamais nos deixará à deriva. Podemos até estar na mesma tempestade que as pessoas, mas, à deriva, nunca! Ele não nos abandona, embora, muitas vezes, o cansaço das lutas nos faça questionar onde Ele está.

Eu não sei que espécie de desafio você vive neste momento, mas você precisa se tranquilizar na certeza de que Deus está COM você, Ele está EM você, e Ele é POR você. Mais do que entender isso, você precisa crer e colocar esta verdade em prática, deixando as preocupações e os medos irem embora.

Ele é a força que você precisa em meio às dificuldades; Ele é a cura que você precisa em meio à dor; Ele é a capacitação que você precisa em meio às suas limitações; Ele é o suprimento que você precisa em meio à escassez.

Ele é o que mais importa nesse mundo e, se você fizer dEle o seu bem mais importante, tudo se ajeitará. Você não sabe como, eu também não sei como, mas Ele fará.

Ouça-o dizer hoje para você: “Filho(a), eu estou aqui. Nunca te deixei sozinho; você nunca ficou abandonado. Estou aqui cuidando de você, garantindo a sua vitória. Apenas descanse e creia em mim”.

 

Deus te abençoe!

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REPÚDIO À PEDOFILIA

Queridos leitores. A Palavra de Deus é rica e trata de praticamente todos os assuntos que afligem nossa sociedade atual – afinal, o ser humano não mudou, continua com a mesma natureza pecaminosa que surgiu com o pecado original. Como não poderia deixar de ser, a Bíblia trata também da pedofilia. A pedofilia, para a lei brasileira, não é apenas a prática de um ato sexual contra menor de 14 anos: filmar o ato, armazenar as imagens ou compartilhá-las também a configura. Biblicamente, é um pecado gravíssimo. Deus valoriza a pureza que há nas crianças, por isso Jesus afirma que o reino dos céus pertence aos que são como elas (Mateus 19.14). Os pecados que são praticados contra as crianças, especialmente os de natureza sexual, destroem a sua inocência e desagrada terrivelmente ao Senhor. Além disso, Efésios 5:3-4 nos orienta a evitar toda impureza: “Mas entre vós não se nomeia nem ainda a prostituição, como se chamam os santos, nem toda a impureza, nem avareza, nem torpezas”. A pedofilia faz mal fisicamente, destrói emocionalmente e mata espiritualmente. Quem tem conhecimento de um ato vil dessa natureza deve expô-lo imediatamente às autoridades. Efésios 5:11-12 assim nos orienta: “E não comuniqueis com as obras infrutíferas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe.”

Todos aqueles que cometem esse crime devem responder pelos seus atos perante a justiça dos homens e a de Deus.

Atividades proteger nossas crianças e zelar para que ela seja cumprida. Jogos sempre estar atentos ao ensino de 1 Coríntios 6:18: “Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete está fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.” Precisamos criar espaços seguros para as crianças na igreja e na comunidade e, sempre orientá-las de forma lúdica e sábia, quais tipos de contato podem e quais não podem ser permitidos. Não mais, vigiaremos e oraremos para que os pequenos estejam sempre sob a proteção do Espírito Santo de Deus. Tenham uma semana abençoada.

 

Pr. Rui Mendes Faria

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Paciência

A paciência é uma virtude das mais importantes e necessárias, e é possível que seja também uma das que mais fazem falta hoje em dia. Isso pode dar-se talvez porque não compreendemos bem o que significa essa virtude.

Muita gente pensa que a paciência é a ausência da pressa. Se não temos pressa, logo somos pacientes.

No entanto, a virtude chamada paciência tem um significado bem mais profundo e amplo do que o que geralmente lhe é atribuído.

Paciência é uma espécie de coragem que nos faz suportar os reveses da vida, sem testemunhas e sem elogios; mas é preciso ter cuidado para não tomar por paciência o que não passa de indolência, e confundir com uma virtude das mais meritórias o que às vezes tem dela apenas a aparência exterior, mas que no fundo é falta de energia moral.

No dia a dia, a paciência nos falta algumas vezes, quando não sabemos suportar até mesmo uma pequena contrariedade.

E o curioso é que desejamos ver a paciência nos outros, e apreciamos quem a possui.

Se, por exemplo, estamos dirigindo nosso veículo em rua movimentada queremos que o motorista que nos segue seja sempre paciente, mas não aquele que está à frente, pois se não seguir o nosso ritmo, a impaciência surge.

Quando, no consultório médico, estamos à espera da nossa vez, ficamos ansiosos para que o paciente que nos antecedeu seja breve, seja sucinto, e ficamos olhando no relógio a cada instante, por vezes demostrando nossa impaciência aos atendentes, para que fique clara a nossa desaprovação. No entanto, tudo muda quando somos nós que estamos sentados diante do médico.

O mesmo acontece quando esperamos uma mesa na fila do restaurante. Desejamos que as pessoas que estão fazendo as refeições não demorem, liberem logo a mesa. Todavia, quando chega a nossa vez, ficamos tão à vontade que esquecemos que há uma fila lá fora.

Margaret Thatcher uma vez disse: “Eu sou extremamente paciente contanto que consiga o que queira no final”. Quando tudo está indo do jeito que queremos, é fácil demonstrar paciência.

Da próxima vez que você for cortado no trânsito não seja impaciente, o qual acaba te levando a mais estresse, raiva e frustração.

Deus te abençoe!

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Avareza

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Avareza é amar mais o dinheiro que as pessoas. O avarento tem medo de gastar seu dinheiro; somente acumula. Por vezes precisamos nos desafiar a ser mais generosos, para que não nos tornemos em uma pessoa avarenta.

O avarento sempre tem um fim trágico.

Conta uma história que havia dois mendigos que cresceram juntos e eram amigos inseparáveis. Desde criança nunca se separaram e na velhice, os dois, viviam correndo o mundo. Certo dia, passaram perto de uma ponte e viram uma corrente se desenterrando no barranco do rio, curiosos eles acabaram desenterrando a corrente e puxaram-na com força.

Na ponta da corrente, de dentro do rio, apareceu um baú enorme, contendo um tesouro muito grande. Depois de muito festejar, eles combinaram que iriam repartir o tesouro meio a meio.

Quando os dois foram carregar as suas partes, não aguentaram, pois há muito dias não se alimentavam e estavam fracos. O que parecia mais esperto teve uma ideia:

Meu amigo, agora estamos ricos! Pegue um pouco de ouro, vá até a cidade e compre comida. Eu ficarei cuidando de nosso tesouro.
… E se ele fugir com o tesouro? Pensou o amigo. Não, ele não vai fazer isso, somos amigos há muitos anos!

Foi-se para a cidade e à tardinha voltou trazendo uma refeição forte e gostosa para o amigo. Viu o tesouro, mas não enxergou o amigo. Depois de chamá-lo pelo nome várias vezes, ele apareceu traiçoeiramente com um punhal, que cravou bem sobre o coração do amigo.

Agora o tesouro é só meu. Se antes eu podia comprar dezenas de casa com a metade, agora posso comprar uma cidade inteira com tudo.

Toda aquela maquinação contra o amigo, fez que ele tivesse mais fome. Apanhou a comida que o amigo trouxera e comeu à vontade.

Descansou um pouco, pegou o baú e partiu. De repente, sentiu-se mal. A sua visão escureceu-se e ele tombou morto, espalhando aquele tesouro no terreno arenoso.

Conclusão: o amigo havia tido a mesma ideia que ele, de ficar com todo o tesouro, por isso colocou veneno na comida. O avarento sempre tem um fim trágico.

“Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos.” 1 Timóteo 6:10

Deus te livre da avareza!

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Soberba

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Já faz alguns anos que passei a conjugar cada vez menos alguns verbos na primeira pessoa do singular. Isto por temer praticar o pecado da soberba, que consiste numa estima excessiva de si.

Há quem adore proferir em alto e bom som as próprias realizações: “Eu tenho isso”, “Eu faço aquilo”, “Eu posso”, “Eu quero”, “Eu ordeno”, e por aí vai…

Num mundo cada vez mais competitivo como o que estamos vivendo, desprovido de valores cristãos, um sentimento de independência e autonomia parece vir se infiltrando nos corações humanos, levando muita gente, incluindo cristãos, a se achar acima de todos e de tudo.

A soberba, também conhecida como o pecado da arrogância e do orgulho, é um dos principais obstáculos para a nossa busca por uma vida de virtudes e proximidade com Deus.

O remédio para a soberba é a humildade. Ser humilde não significa ser bobo, mas sim saber que nesta vida ninguém é mais importante que ninguém. Que nenhum bem material deve estar acima de uma pessoa e que relacionamentos devem ser construtivos e não destrutivos.

Ser humilde é reconhecer que há, sim, pessoas que fazem determinados serviços melhores que os nossos, mas o mais importante é reconhecer que precisamos de Deus em nossa vida.

O maior vazio de um soberbo é o espaço que ele não deixa Deus ocupar em sua mente. Aproveite esse momento e deixe a soberba de lado e cultive a humildade. Se fizermos isso com certeza iremos colher lindos frutos em nossa vida

Provérbios 16, 18 nos alerta: “A soberba precede à ruína; e o orgulho, à queda.” No Novo Testamento, a carta de Tiago nos traz a famosa afirmação de que “Deus resiste aos soberbos, mas dá sua graça aos humildes”

Concluo com esse pensamento: “Orgulho, soberba e prepotência indicam um caminho que é a destruição.”

 Uma feliz e abençoada Semana!

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Fofoca

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Maledicência é o ato de falar mal das pessoas. Isto é fato. Esta definição parece ser bem amena para um dos maiores flagelos que assola a humanidade. Falar mal das pessoas está se tornando uma arma perigosa e está sempre ao alcance de qualquer pessoa, em qualquer idade, e para os bons entendedores, é fácil usá-la: basta ter um pouco de maldade no coração. Para mim, que sou pastor, considero este ato como a uma abominação. Infelizmente, nele não é aplicada a soberania dos veredictos, a pessoa é acusada, julgada e condenada, sem direito de defesa, sem contestação, sem misericórdia.

Se você quiser identificar um maldizente basta parar para conversar com ele por 1 minuto, e você já vai ouvi-lo comentar algo negativo sobre a vida de alguém, pois adora espalhar boatos.

O maldizente não consegue se colocar no lugar do outro para saber como ele se sente com relação ao que tem passado devido aos falsos boatos, por isso ele não consegue enxergar que sua língua é como uma espada afiada que fere seu semelhante.

O maledicente sempre “vende” o que “comprou”, mas é importante salientar que ninguém está livre dele, nem mesmo os que se destacam na vida social pela sua capacidade de realização no setor de suas atividades. Estes são os mais visados, talvez, porque geram invejas pelo sucesso e vitórias alcançadas.  Nada mais gratificante para o maledicente do que mostrar que a pessoa de quem fala, (fofoca), seja verbalmente ou através da escrita, tão boa ou competente como todos pensam.

Se voltarmos aos tempos de Cristo sabe-se que nem mesmo Ele, que era inspiração suprema desses ideais, esteve livre disso. O exemplo típico foi o comportamento da multidão que O reverenciou na entrada triunfal, em Jerusalém; no entanto, poucos dias depois, instigada pela maledicência dos sacerdotes judeus, festejou sua crucificação, cercando a cruz de impropérios e zombarias.

No entanto tenha cuidado com a maledicência, pois o maldizente um dia comerá do fruto dela!

Meu leitor, Senhor Jesus deixou ensinamentos bem claros a respeito da maledicência, e deixou confirmado que o julgamento que fazemos dos outros um dia, sem misericórdia, voltará para nós:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados; e com a medida que medirdes vós sereis medidos.” (Mateus 7:1-2)

O maldizente realmente não tem condições de falar mal dos outros, visto que sua própria conduta é reprovável!

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Uma história para se inspirar

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Um fato marcante aconteceu na vida de Thomas Edison quando ele tinha 67 anos: um grande incêndio destruiu sua fábrica e a ruína foi total.
Na época, sua renda era proveniente unicamente da produção de filmes e discos.

Quando o dia começou a clarear, o fogo já estava mais controlado, então, Edison reuniu seus funcionários e fez um anúncio: “Vamos reconstruir! Vamos reconstruir algo maior e melhor sobre as ruínas! Consigam guindastes, vamos alugar oficinas”. E completou: “Já ia me esquecendo: alguém sabe onde podemos arranjar dinheiro?”.

Thomas Edison era um homem que se recusava a desanimar. Seu otimismo contagiava todos ao seu redor!
Meu querido leitor, a sua essência não é o desânimo.

Deus, quando te criou, não usou fracasso ou desânimo como matéria-prima. Sua essência é outra! Você foi criado pelo poder da vida para viver a excelência de vida neste mundo!

Jesus disse: “…eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (João 10:10).

Com esta certeza, você deve renovar sua mente constantemente para não sucumbir à “opressão” do desânimo. Aquele que te criou o fez com razão e propósito. Nada é por acaso na tua vida! Nada é fruto de “sorte ou azar”. O Senhor já declarou: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais”. (Jeremias 29:11)

Como o desânimo começa a se manifestar?

O desânimo pode ser causado por fatores externos ou internos.

Um fator externo, como o incêndio na fábrica de Thomas Edison, seria suficiente para desanimar um homem de 67 anos de idade, pois ele poderia alegar que não tinha mais forças.

Da mesma forma que ele fez, nunca diga que você não tem mais forças!

Diga o que a Palavra diz: “Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.” (Isaías 40:29, 31

Todos nós estamos sujeitos a encarar fatores que tendem a nos desanimar. O segredo da grande virada em face a eles é sempre nos posicionarmos em Cristo, sabendo que nosso inimigo quer nos fazer parar, mas não é ele quem dita as coisas na nossa vida!

Deus te abençoe!

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A culpa, quando não admitida, é um ácido corrosivo que destrói lentamente a mente e o corpo

Coluna Momentos

por pastor Rui Mendes Faria

Ele se sentou do lado dela no sofá naquela noite chuvosa. O coração dele estava em pedaços. “Me perdoa! Eu errei!” ele disse baixinho, com lágrimas nos olhos. Dois dias antes, ele perdeu a calma e gritou com ela na frente das crianças. Ele achava que estava com a razão, mas, mesmo que estivesse, nada justificaria falar aquele monte de lixo para a mulher da vida dele na frente dos seus tesouros mais preciosos. Ele até havia forçado uma conversa com ela como se nada tivesse acontecido. Mas ele via nos olhos dela, não raiva ou ira, mas uma tristeza profunda de um coração partido. “Eu amo você! Você sabe disso, mas eu sou egoísta. Eu errei e preciso de ajuda… preciso de perdão”.

Demorou para fechar a ferida no coração dela, mas aquela dura experiência foi o primeiro passo para a restauração de um casamento que estava a ponto de fracassar.
Essa história verdadeira é um claro exemplo de que a culpa surge do erro. É tanto uma situação de alguém que faz alguma coisa errada, como um sentimento que acusa uma consciência suja. Também é uma condição jurídica e moral de alguém que comete um crime.

A culpa pode ser positiva, pois pode ensinar o culpado. Quando um garotinho de 8 anos derruba o seu copo de água sobre o prato cheio de comida, depois de ter sido alertado pelo pai, e o prato transborda sobre o uniforme que o pai já havia pedido para tirar, a culpa que ele sente lhe mostra que foi muito errado desobedecer. Assim, ele aprende que obedecer é o certo a fazer, e pode livrá-lo da bronca e do castigo! Logo, na medida certa, a culpa pode ser uma boa ferramenta para ensinar tanto o adulto quanto a criança “no caminho em que deve andar”.

Mas, acredite, a culpa também é terrivelmente destruidora. Ela corrói a alma.

Não importa a infração: pode ser um papelote de cocaína, um site pornográfico, um relatório financeiro adulterado, um olhar proibido, uma carícia proibida, uma conversa indiscreta no WhatsApp, aquela fofoquinha ou uma palavra “atravessada” para quem você ama. Qualquer erro que você faça, grande ou pequeno, vai gerar o sentimento de culpa, porque você sabe que não deveria ter feito isso. Se a culpa leva você a um arrependimento genuíno, glórias a Deus! Mas, geralmente não é isso que acontece. O ser humano, em sua tolice exacerbada, força os limites da consciência. É aqui que a culpa começa a nos corroer de dentro para fora.

Pode ser que você finja que nada aconteceu. Você se ocupa de outras atividades esperando que o tempo varra a sujeira para baixo do tapete da alma. Às vezes, você tenta compensar o peso na sua consciência por um ato de bondade por alguém que você magoou, ou até mesmo por uma “boa obra” de caridade, como se isso pudesse compensar o saldo negativo na conta da vida. Mas, o problema é que a sujeira está lá, e a culpa sempre volta para atormentar a sua memória.

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