BOAS PRÁTICAS

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Paulínia realiza I Simpósio de Experiências Exitosas em Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde de Paulínia, por meio do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEP), realiza o I Simpósio de Experiências Exitosas em Saúde. O objetivo é valorizar e dar visibilidade às boas práticas da rede municipal.

O evento está aberto a profissionais, estudantes e professores que atuam na área da saúde. As inscrições podem ser feitas até 31 de outubro. O simpósio acontece nos dias 27 e 28 de novembro de 2025.

Durante o encontro, os participantes terão a oportunidade de trocar experiências, conhecer práticas inovadoras e reconhecer o trabalho exitoso da rede municipal de saúde.

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RMC

Sumaré recebe avaliação do Ministério da Saúde para certificação inédita

Município é analisado quanto à eliminação da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites, e pode conquistar o selo bronze de boas práticas

A Secretaria Municipal de Saúde de Sumaré recebeu, na última quarta-feira, dia 10, uma comitiva de técnicos e especialistas do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde. O grupo está no município para avaliar os serviços de saúde e verificar se Sumaré atende aos critérios para a eliminação da transmissão vertical (da mãe para o bebê) de HIV, sífilis e hepatites, além de analisar se os serviços cumprem os requisitos para a concessão do selo bronze de boas práticas.

A agenda segue até sexta-feira (12), com visitas a unidades de Atenção Primária e a serviços especializados, como o Centro Integrado da Mulher (CIM), o Centro de Referência em Saúde Sexual e Reprodutiva (CRESSER) e a maternidade do Hospital Estadual de Sumaré (HES). O trabalho da Vigilância Epidemiológica também está sendo analisado.

Na abertura da programação, realizada no gabinete do prefeito, no Centro Administrativo de Nova Veneza, a equipe da Secretaria apresentou os serviços de saúde e dividiu os técnicos em grupos para avaliação das diferentes áreas. Após essa primeira etapa, os técnicos visitaram o CRESSER e o HES.

Nesta quinta-feira (11), os visitantes conhecerão o Projeto Resgatar (Inclusão Social), a Vigilância Epidemiológica e o CIM. Já na sexta-feira (12), último dia da visita, a comitiva continuará os trabalhos na unidade de saúde CSII, encerrando as atividades no CRESSER.

O secretário de Saúde de Sumaré, Rafael Virginelli, destacou a importância da visita. “Estamos muito satisfeitos com a avaliação e agradecemos aos técnicos pela dedicação em acompanhar de perto nossos serviços. As equipes estão de parabéns pelo trabalho realizado, e a busca pela certificação é um motivo de grande alegria para todos nós”, ressaltou.

A certificação, concedida pelo Ministério da Saúde com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), reconhece municípios que atingem metas em aspectos técnicos, epidemiológicos, laboratoriais e de direitos humanos, como:

  • Redução das taxas de transmissão vertical;
  • Alta cobertura de pré-natal e testagem em gestantes;
  • Tratamento adequado durante a gestação;
  • Cobertura vacinal em recém-nascidos;
  • Qualidade e completude das informações registradas.

A eliminação da transmissão vertical é uma meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Pacto Nacional para a Eliminação da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis, Hepatite B e Doença de Chagas. No Brasil, municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes podem receber a certificação estadual, enquanto cidades com mais de 100 mil habitantes, como Sumaré, concorrem ao reconhecimento nacional.

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Saúde

O que você come pode prejudicar sua pele? Saiba o que diz a ciência

Estudo reforça que a alimentação pode ser aliada (ou inimiga) da pele; saiba quais alimentos devem estar na sua dieta — e quais é bom evitar

 

Por Thais Szegö, Agência Einstein

Você já parou para pensar que as escolhas que faz à mesa podem estar refletindo diretamente no espelho? Um estudo publicado no início de maio no periódico Food Science & Nutrition reforça que um cardápio variado e equilibrado é essencial para preservar a boa saúde da pele.

Conduzida por pesquisadores da Universidade de Messina, na Itália, a pesquisa tinha como objetivo investigar, a partir da revisão de outros estudos já publicados sobre o tema, quais alimentos podem ser favoráveis a uma pele mais bonita e, por outro lado, quais hábitos alimentares podem ser prejudiciais.

Os autores concluem que, embora ainda sejam necessários diversos estudos para entender melhor a relação entre alimentação e o envelhecimento cutâneo, há evidências de que certos nutrientes e ingredientes podem impactar na estrutura e no bom funcionamento da pele.

Uma dieta baseada no consumo diário de fontes de antioxidantes, por exemplo, parece ser uma poderosa aliada para proteger a pele dos danos causados pelos radicais livres, moléculas responsáveis por acelerar o envelhecimento precoce.

Entre os nutrientes que que se destacam nessa função está a vitamina C. Presente em frutas cítricas, na goiaba, no morango, no pimentão e no brócolis, por exemplo, ela não só ajuda a prevenir o fotoenvelhecimento como também estimula a produção de colágeno, proteína fundamental para a firmeza da pele.

A vitamina E, por sua vez, encontrada em óleos vegetais, oleaginosas e folhas verde-escuras, tem sido associada à redução da formação de rugas e ao aumento da elasticidade cutânea.

O que vale evitar

De acordo com a pesquisa italiana, há evidência de que uma alimentação carregada em itens gordurosos pode contribuir para um envelhecimento cutâneo mais acelerado. Isso vale especialmente para produtos que contenham gordura trans, que são em geral ultraprocessados, como biscoitos recheados, margarina e preparações prontas, como lasanha congelada.

O consumo excessivo de carboidratos simples e açúcar refinado deve ser outro ponto de atenção. Isso porque eles contribuem para a formação dos chamados produtos finais da glicação avançada, ou AGEs (do inglês advanced glycation end products), num processo chamado glicação.

“Isso acontece porque a reação das moléculas de glicose presentes na circulação proveniente do açúcar e dos carboidratos simples se liga a proteínas, como as fibras de sustentação da pele e o colágeno, por exemplo, o que resulta nos AGEs, causando flacidez, rugas e perda de elasticidade”, explica a dermatologista Maísa Fabri Mazza, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Regional São Paulo.

Outra possível consequência é o aumento de manchas. “A glicação leva à perda de colágeno, o que aumenta a penetração dos raios ultravioleta na pele, formando mais radicais livres que aceleram o processo ligado ao açúcar, ao envelhecimento e à pigmentação”, conta o dermatologista Beni Grinblat, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Boas práticas

Mas é claro que comer um docinho de vez em quando não fará você ficar automaticamente com a pele envelhecida. O problema é a ingestão crônica e desmedida desse tipo de alimento. “É como tomar sol: todo mundo sabe que o excesso de radiação UV pode dar câncer de pele, mas isso não significa que não podemos ficar nem um pouco sob os raios solares”, compara a farmacêutica e bioquímica Patrícia França, de São Paulo.

Os cuidados com a alimentação são especialmente importantes no caso de pessoas mais velhas, que já apresentam um envelhecimento natural do organismo, e de quem sofre com diabetes ou resistência à insulina, hormônio que permite a entrada da glicose nas células.

Para controlar esses impactos, são indicadas mudanças no estilo de vida para além da alimentação. Não fumar nem exagerar no consumo de bebidas alcoólicas são hábitos essenciais; praticar atividade física e evitar a exposição excessiva à poluição e ao sol também são medidas importantes para quem quer cuidar da pele – e da saúde como um todo.

Fonte: Agência Einstein

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