BLOQUEIO

Brasil e Mundo

Trem do metrô de SP descarrila na Linha 4 Amarela

Os dois sentidos do trajeto Vila Sônia–Butantã foram bloqueados
Matheus Crobelatti* – Agência Brasil
A Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo opera de forma reduzida nesta manhã, dia 9, após um trem descarrilar próximo da estação Vila Sônia por volta das 10h. A falha causou o fechamento da estação e, por isso, os trens só operam nos trajetos São Paulo-Morumbi à Luz.

Os dois sentidos do trajeto Vila Sônia–Butantã foram bloqueados, após a composição descarrilar e atravessar para a via contrária. A ligação com a Linha 9-Esmeralda em Pinheiros funciona normalmente.

A ViaQuatro, empresa que opera a linha Amarela, informou que os passageiros foram retirados do trem e que não houve feridos. Diz ainda que o intervalo de circulação entre as composições está normal.

De acordo com a companhia, o Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência (Paese), foi acionado às 10h18.

*Estagiário sob supervisão de Eduardo Luiz Correia

COMPARTILHE NAS REDES

RMC

Interdição do acesso entre Anel Viário Magalhães Teixeira (SP-083) e D. Pedro I (SP-065) em Campinas nesta quinta-feira à noite

Foto: Divulgação / Rota das Bandeiras

 

Bloqueio para a pista norte (sentido Anhanguera) é necessário para reparos no pavimento e terá início às 23h

Motoristas da região de Campinas devem ficar atentos. O acesso do anel viário Magalhães Teixeira (SP-083) à pista norte (sentido Anhanguera) da rodovia D. Pedro I (SP-065) estará interditado na noite desta quinta-feira, dia 8/5, para reparos no pavimento. Bloqueio terá início a partir das 23h e serviço será concluído até às 5h de sexta-feira.

Durante o fechamento, motoristas que deixam o anel viário irão ingressar na pista sul (sentido Jacareí) da D. Pedro I (SP-065) e fazer o retorno 1km à frente, no dispositivo comumente utilizado para quem vai para o distrito de Sousas.

A obra da Concessionária Rota das Bandeiras foi programada para o período noturno para minimizar os impactos ao trânsito. Motoristas que passam pela região devem ficar atentos à sinalização. Fechamento é necessário para reparos no pavimento nas faixas da esquerda e da direita no entroncamento entre as rodovias.

Toda movimentação na região será monitorada por meio das câmeras do Centro de Controle Operacional (CCO) da Rota das Bandeiras. Os motoristas que desejarem mais informações sobre a intervenção podem entrar em contato com a Concessionária por meio do telefone 0800-770-8070. A ligação é gratuita e funciona 24h.

Para receber informações atualizadas sobre as condições de trânsito, o motorista também pode acessar o X (@rdasbandeiras) ou se cadastrar no Canal do WhatsApp. Para receber o link, basta encaminhar uma mensagem pelo aplicativo para o 0800-770-8070.

COMPARTILHE NAS REDES

Economia

Governo bloqueia R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Volume de recursos congelados subiu de R$ 13,3 bi para R$ 19,3 bi

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

A elevação dos gastos com a Previdência Social fez o governo bloquear mais de R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024, anunciaram na noite desta sexta-feira, dia 22, os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Fazenda. O volume de recursos congelados subiu de R$ 13,3 bilhões para R$ 19,3 bilhões.

Os números constam da nova edição do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento enviado hoje ao Congresso Nacional.

O valor foi superior aos cerca de R$ 5 bilhões anunciados na quinta-feira, dia 21, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo o relatório, a verba contingenciada permanece zerada. Dessa forma, o total bloqueado está em R$ 19,3 bilhões.

Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).

Em relação ao bloqueio, os principais aumentos de despesas que justificaram a elevação de R$ 6 bilhões foram as altas de R$ 7,7 bilhões nas estimativas de gastos com a Previdência Social e de R$ 612,1 milhões nos gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Essas elevações foram parcialmente compensadas pela previsão de queda de R$ 1,9 bilhão nas estimativas de gastos com pessoal, por causa da revisão das despesas com abono pecuniário, e de R$ 2,6 bilhões com subsídios e subvenções.

Déficit primário

Em relação ao déficit primário, o relatório reduziu, de R$ 68,8 bilhões para R$ 65,3 bilhões, a previsão de resultado negativo nas contas públicas. A redução decorre porque a estimativa para as despesas fora do novo arcabouço fiscal caiu de R$ 40,5 bilhões para R$ 36,6 bilhões, diminuição de R$ 3,9 bilhões.

As despesas fora do arcabouço fiscal são os créditos extraordinários para a reconstrução do Rio Grande do Sul, que caiu de R$ 38,6 bilhões para R$ 33,6 bilhões. Em contrapartida, os créditos extraordinários para o combate a incêndios florestais e o enfrentamento às mudanças climáticas subiram de R$ 514 milhões para R$ 1,45 bilhão, após decisão do Supremo Tribunal Federal que autorizou a exclusão desses gastos da meta de resultado primário.

O déficit primário representa a diferença entre as receitas e os gastos do governo sem os juros da dívida pública. O arcabouço fiscal estabelece meta de déficit zero para este ano, desconsiderando as exceções dos créditos extraordinários e do pagamento de precatórios, com margem de tolerância de até R$ 28,76 bilhões para mais ou para menos.

A nova versão do relatório aumentou, de R$ 28,35 bilhões para R$ 28,74 bilhões, a estimativa de déficit primário considerada no arcabouço fiscal. Como a diferença, de R$ 388,5 milhões, não supera a margem de tolerância, não houve contingenciamento.

Esse aumento de R$ 388,5 bilhões decorre da diminuição de R$ 3,75 bilhões na receita líquida (receita do governo descontada o repasse aos estados e municípios). Em troca, a estimativa de despesas primárias caiu R$ 7,28 bilhões, considerando tanto os R$ 6 bilhões bloqueados como a diminuição da estimativa de R$ 1,17 bilhão em gastos discricionários (não obrigatórios) por causa de recursos que não conseguirão ser gastos até o fim do ano.

Apesar da diminuição na estimativa de receitas, o ministro Fernando Haddad disse que a arrecadação está cumprindo as expectativas em 2024 porque a previsão de déficit primário está dentro da margem de tolerância. “Nós estamos desde o começo do ano reafirmando, contra todos os prognósticos, [que] não vai haver alteração de meta do resultado primário. Nós estamos já no último mês do ano, praticamente, convencidos de que temos condições de cumprir a meta estabelecida no ano passado”, disse na quinta-feira (21).

Corte de gastos

O bloqueio desta sexta-feira não tem a ver com o pacote de corte de gastos a ser anunciado pelo governo na próxima semana . O congelamento de recursos abrange o Orçamento de 2024, enquanto as medidas de revisão de gastos obrigatórios pretende economizar recursos para 2025 e 2026.

COMPARTILHE NAS REDES