ASTRONOMIA

Alternativa

“Turismo com as Estrelas” tem nova edição no dia 2 de maio

Ingressos já podem ser trocados por 1kg de alimento não perecível

A Prefeitura de Valinhos, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, convida para a segunda edição do evento “Turismo com as Estrelas”. A atividade será realizada no dia 2 de maio, as 18h, e a expectativa é repetir o pleno sucesso da primeira edição, realizada no último dia 4 de abril.

A atividade consiste em um passeio guiado a bordo de um ônibus que vai conduzir os participantes por alguns dos principais pontos turísticos do município. Durante o percurso, um guia de turismo acompanhará o grupo, compartilhando histórias, curiosidades e aspectos culturais que compõem a rica identidade de Valinhos.

O passeio termina no Observatório Abrahão de Moraes, localizado na divisa entre Valinhos e Vinhedo, onde os participantes terão uma experiência de observação do céu com os telescópios. “Será uma oportunidade única para vivenciar a cidade de maneira diferente, unindo lazer, conhecimento e valorização do patrimônio local”, destaca Mônica Santos, diretora do departamento de Turismo.

 

Como participar

Os ingressos são limitados e devem ser retirados com antecedência, mediante a troca de 1 kg de alimento não perecível. As doações serão revertidas para o Fundo Social de Solidariedade, contribuindo para ações assistenciais no município. O prazo para retirada dos ingressos termina na próxima terça-feira, dia 29. Os ingressos devem ser retirados na Casinha de Madeira do Parque Municipal Monsenhor Bruno Nardini (Festa do Figo), se segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30.

 

Serviço

Evento: Turismo com as Estrelas

Data: 02 de maio de 2024

Horário de saída: 18h (pontualmente)

Ponto de encontro: Rua Dom João VI, nº 82 – Jardim Planalto

Inscrições: Obrigatórias, por meio da troca de 1 kg de alimento não perecível

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Alternativa

Observatório de Valinhos abre portas para noite de astronomia

“Turismo com as Estrelas” oferece experiência única com vistas do céu noturno, atividades educativas e doações para o Fundo Social

 

No próximo dia 4 de abril, às 18h, o Observatório Abrahão de Moraes, em Valinhos, será palco do evento “Turismo com as Estrelas”. A iniciativa, realizada pela Secretaria de Cultura e Turismo da cidade, promete uma noite de imersão no universo da astronomia, com vistas incríveis do céu noturno e atividades educativas e culturais.

O evento oferece uma oportunidade única para os participantes vivenciarem a beleza do céu estrelado, enquanto aprendem mais sobre astronomia e a rica cultura local. Além disso, os visitantes poderão desfrutar de uma experiência exclusiva no observatório, um dos pontos turísticos mais emblemáticos de Valinhos.

 

Como participar

Para garantir o ingresso, os interessados devem levar 1kg de alimento não perecível à sede da Secretaria de Cultura e Turismo, localizada na casinha de madeira no Parque Municipal Monsenhor Bruno Nardini. A troca pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30. As doações serão revertidas para o Fundo Social de Solidariedade, contribuindo para ações de assistência social na cidade. As vagas são limitadas.

 

Serviço

Evento: Turismo com as Estrelas
Data: 4 de abril
Horário: 18h
Local: Observatório Abrahão de Moraes, Valinhos
Ingressos: 1kg de alimento não perecível, trocado na Secretaria de Cultura e Turismo

 

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RMC

Outono favorece observação de constelações no OMA

O início do outono, às 6h01 desta quinta-feira, dia 20, trará o aumento das noites propícias à observação do céu. A visualização de constelações importantes, como Órion, Cão Maior, Cão Menor, Leão, Gêmeos, Centauro, entre outras, está no roteiro de atividades do OMA (Observatório Municipal de Americana) “Nelson Travnik”, vinculado à Prefeitura de Americana.

A nova estação também favorece a observação de uma variedade de aglomerados estelares e nebulosas, como explica o técnico responsável pelo Observatório, Carlos H. A. Andrade. “Além do telescópio principal, um dos mais modernos do País, outros dois telescópios de menor porte são costumeiramente colocados à disposição do público, que recebe informações diversas sobre os astros em evidência em descontraídas rodadas de bate-papo astronômico”, detalha.

As visitas ao Observatório são gratuitas e ocorrem às quartas e sextas-feiras, em dois horários (20h30 e 21h30), mediante agendamento prévio pelo telefone (19) 3408-4800. São dois grupos com até 15 pessoas cada. O acesso ao OMA é feito pela entrada do Jardim Botânico Municipal “Prefeito Carroll Meneghel”, localizado à Rua Abrahim Abraham, s/nº, no bairro Parque Residencial Nardini.

“O Observatório Municipal é um equipamento essencial na formação cultural dos americanenses. As visitas ao espaço são acompanhadas de explicações técnicas da equipe e a exposição de maquetes e painéis fotográficos completam o tour educativo proporcionado no local”, observa o secretário de Cultura e Turismo de Americana, Vinicius Ghizini.

Em caso de céu encoberto ou noite chuvosa, as atividades são automaticamente canceladas. Crianças menores de 5 anos não podem acessar a cúpula do OMA por questões de segurança, mas fazem a observação do céu utilizando os telescópios externos colocados no pavimento superior do Observatório.

Texto: Beatriz Costa (MTb 39.517)

Fotos: Marilia Pierre/Arquivo

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Brasil e Mundo

Chuvas de meteoro e eclipses: confira o calendário astronômico de 2025

Vários eventos serão visíveis no Brasil

O ano de 2025 terá um calendário astronômico repleto de eventos observáveis no Brasil. Serão superluas, eclipses lunares, conjunção de astros e chuvas de meteoros que poderão ser vistos sem a necessidade de qualquer equipamento.

Para que os brasileiros possam acompanhar todo o espetáculo do universo, o Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lançou nesta quinta-feira (3) o Calendário de Efemérides Astronômicas 2025. Além do calendário, a publicação traz mapas celestes, tabela de fases da Lua e seções de apresentação de projetos e pesquisa em astronomia.

Segundo o astrônomo que coordenou a equipe do projeto, Daniel Mello, haverá muitos fenômenos interessantes neste ano, que poderão ser vistos a olho nu em todo o país, começando já no dia 15 de janeiro, quando ocorrerá a aproximação da Terra com planeta Marte.

“Normalmente a Marte e Terra estão aí fazendo a sua movimentação em torno do Sol e nem sempre ficam relativamente próximos. Isso ocorre em média a cada dois anos. A Terra se aproxima de Marte e o planeta fica muito mais legal de ser visto no céu, de ser acompanhado, porque fica mais brilhante.”

De acordo com Mello, durante toda a semana entre os dias 12 e 18 de janeiro o Planeta Vermelho estará bastante visível no período da noite, com o ápice no dia 15. “basta a pessoa utilizar cartas celestes, aplicativos de edificação dos planetas, das constelações, para identificar Marte, que estará entre a constelação de Gêmeos e a constelação de Câncer, uma região muito bonita no céu, que será enriquecida com a presença do Planeta Vermelho”, diz.

Assim como a visualização de Marte mais perto da Terra, o primeiro semestre do ano também reserva vários outros espetáculos de observação visual sem binóculos ou telescópios. Como um eclipse lunar total na madrugada do dia 14 de março e uma conjunção entre Lua, Vênus, Saturno e Mercúrio nas primeiras horas do dia 25 de abril.

Segundo a astrônoma do Observatório Nacional, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Dra. Josina Nacimento, o eclipse lunar será visível no Brasil, em todas as suas fases: penumbral, parcial, total e depois novamente parcial e penumbral.

“É muito interessante, porque a Lua vai entrando na sombra da Terra e o aspecto dela vai ficando como se estivesse levando uma mordidinha, até que quando está totalmente na sombra mais escura da Terra, ela fica com um tom avermelhado muito bonito. E às vezes isso acontece quando a lua está nascendo, quando está se pondo, mas desta vez ela vai estar bem visível no céu”, diz.

Transmissão

A astrônoma destaca que quem quiser acompanhar o fenômeno com mais detalhes, haverá observação remota pelo canal do Youtube na instituição. “Nós do Observatório Nacional, pelo projeto Céu em Sua Casa, também vamos transmitir e fazer uma ação nacional de observação da Lua, que será uma coisa muito boa para chamar as pessoas para a astronomia, para olharem para o céu”, diz a gestora.

No segundo semestre, Vênus e Júpiter estarão juntinhos em uma conjunção de planetas, na madrugada do dia 12 de agosto e, entre os dias 13 e 14 de dezembro, haverá chuva de meteoros. Também três superluas deixarão as noites mais brilhantes no início dos meses de outubro, novembro e dezembro.

“De todas essas três, a mais interessante será no dia 5 de novembro, porque nesse momento a lua estará na fase cheia e mais próxima da Terra do que a do normal. No jargão astronômico, a gente chama isso de Lua Cheia do Perigeu porque ela está mais próxima da Terra e significa que a Lua fica levemente mais brilhante e levemente maior do ponto de vista de tamanho angular”, explica Daniel Mello.

Asteroide

O astrônomo do Observatório do Valongo diz que muitos outros fenômenos ocorrerão este ano de 2025, mas alguns precisarão de equipamentos ainda que simples para poderem ser observados, como é caso da aproximação de um dos maiores asteroides do Sistema Solar. “este asteroide chamado Vesta vai ficar um pouquinho mais próximo da Terra, e quem quiser curtir um fenômeno não tão comum, pode acompanhar a observação desse asteroide no meio de maio, na constelação de Libra”.

A diferença é que para esse tipo de observação é necessário um pouco mais de conhecimento do céu e saber exatamente utilizar um aplicativo de astronomia, explica Mello. “É uma observação um pouco mais para as pessoas que têm mais de experiência e que curtem acompanhar um fenômeno não tão comum”, diz.

Dicas

Os astrônomos dão algumas dicas para quem quer observar os fenômenos no céu e a principal é de procurar céus mais escuros, sem grandes iluminações, como nos centros urbanos. “Quem estiver nas cidades de interior, quem sair das suas grandes cidades para a região rural, para a região serrana, vai poder acompanhar muito mais esses fenômenos e fugir da iluminação das cidades”, ressalta Mello.

A condição climatológica também precisa ser observada destaca Dra. Josina. “Eu recomendo que olhe sempre para o céu, mesmo que não seja uma melhor época do ano. Mas as melhores épocas do ano são aquelas épocas mais secas, ou locais que estão com o clima mais seco. Às vezes você tem uma chuva, a atmosfera fica limpa e logo depois você olha para o céu e ele está muito bonito. Mas há lugares que logo depois vai encobrir novamente. Então é realmente ficar atento”, afirma.

Caso, o clima não favoreça, a astrônoma lembra que, em 2025, as transmissões permitirão que todos acompanhem cada detalhe dos espetáculos astronômicos. “Eu peço que acompanhe as redes sociais do Observatório Nacional, porque nós vamos voltar com o programa Olhando para o Céu. E a gente vai voltar também a fazer, no final de cada mês, o céu do mês seguinte, falando de como é esse céu em todo o Brasil, em toda a sua extensão Norte a Sul, Leste a Oeste”, conclui.

Clique aqui para seguir o Canal FV Conecta da Folha de Valinhos 

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Alternativa

Cometa do Século poderá ser observado no Brasil ainda em setembro

© Marcello Casal JrAgência Brasil

Máxima aproximação do C2023 A3 será em 13 de outubro

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro   

A partir do dia 22 de setembro, os interessados em astronomia poderão observar, aqui no Hemisfério Sul, a passagem pela Terra do cometa C2023 A3 (Tsuchinshan-Atlas), que está sendo chamado de Cometa do Século, por causa da chance de ter a maior luminosidade desde o Hale-Bopp, que brilhou no céu em 1997.

O cometa – fenômeno formado por poeira, pedras, gelo e gases – foi descoberto no início de 2023 pelo Observatório Astronômico Zijinshan, também conhecido como Observatório da Montanha Púrpura, e pelo telescópio do Sistema de Alerta Último de Impacto Terrestre de Asteroide (Atlas, na sigla em inglês), na África do Sul.

O astrônomo Filipe Monteiro, do Observatório Nacional, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, explica que, desde agosto até a última semana de setembro, o cometa está “muito aparentemente próximo do Sol”, o que o deixará ofuscado pelo brilho da estrela central do Sistema Solar, dificultando a sua observação.

“A partir da última semana de setembro, dia 22, o cometa poderá ser visto ao amanhecer, mas tornando a ficar novamente muito próximo do Sol entre os dias 7 e 11 de outubro, mas voltando a se afastar em seguida. A partir de então, o cometa poderá ser visto logo após o pôr do sol”, explica o astrônomo.

De acordo com Monteiro, o chamado periélio (maior aproximação ao Sol), ocorrerá em 27 de setembro, a uma distância de 0,391 Unidades Astronômicas (UA), o que equivale a quase 58,5 milhões de quilômetros.

Já a máxima aproximação do cometa com a Terra acontece no domingo, 13 de outubro, quando estará a uma distância de 0,472764 UA, ou 70,7 milhões de quilômetros.

Observação

“Não é possível atestar se o cometa poderá ser visto a olho nu, dado que a intensidade do brilho desses objetos pode ser imprevisível e, por isso, é possível que haja a necessidade de fazer uso de outros instrumentos, tais como binóculos e telescópios”, detalha o especialista do Observatório Nacional.

“Os observadores deverão olhar para o horizonte oeste, na mesma direção do pôr do sol. O cometa estará visível um pouco antes do amanhecer no final de setembro e logo após o pôr do Sol, quando transitará pelas constelações de Virgem (em setembro), Serpente e Ofiúco (outubro)”, orienta Monteiro.

“A maior dificuldade será encontrar um lugar com o horizonte oeste livre, visto que o cometa está muito baixo no céu, em uma altura de até 30 graus”, adianta.

De acordo com o aplicativo de astronomia Star Walk, o C2023 A3 pode alcançar até -3 de magnitude – quanto menor a magnitude, maior a luminosidade. Para efeito de comparação, em 1997, o cometa Hale-Bopp, um dos mais observados do século 20, teve magnitude de pico de -1,8.

A observação do Cometa do Século está registrada no guia de principais fenômenos astronômicos, elaborado pelo Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Além de explicar sobre astronomia e os acontecimentos, a publicação permite acompanhar, por exemplo, a agenda de eclipses, aproximação de planetas e chuvas de meteoros.

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Brasil e Mundo

“Cometa do Diabo” ficará visível no Brasil neste domingo; veja horário

Corpo celeste poderá ser visto com uso de binóculo e telescópio

Por Agência Brasil* – Brasília

O cometa 12P/Pons-Brooks, mais conhecido como “Cometa do Diabo”, poderá ser visto no Brasil e no restante do Hemisfério Sul neste domingo, dia 21. O objeto demora cerca de 71,3 anos para completar uma volta em torno do Sol.

No dia 21 de abril, ele ficará mais visível, pois estará no ponto mais próximo do Sol. Desde o dia 7 de abril, observadores estão acompanhando a passagem do corpo celeste na Região Nordeste, já que os estados localizados mais ao Norte do país serão os primeiros a ver o cometa no céu.

De acordo com o astrônomo do Observatório Nacional, Filipe Monteiro, não será possível ver o Cometa do Diabo a olho nu por causa da intensidade do brilho, o que não pode ser previsto. Desta forma, é preciso usar aparelhos, como binóculos e telescópios. O melhor horário para observação será entre 17h40 e 18h30.

“Os observadores deverão olhar para o horizonte oeste, na mesma direção do pôr do sol, para ver o cometa. O cometa está visível logo após o pôr do Sol, primeiramente abaixo da Constelação de Touro, e a partir de maio, abaixo da Constelação de Órion, sempre por volta das 17h40 às 18h30. A maior dificuldade será encontrar um lugar com o horizonte oeste livre, visto que o cometa está muito baixo no céu, numa altura de cerca de 15 graus”, explica o astrônomo.

No dia 2 de junho, o Cometa do Diabo ficará bem perto da Terra, porém a visibilidade não será boa.

Por que é chamado de “Cometa do Diabo”?

O 12P/Pons-Brooks é um cometa tipo Halley, ou seja, de curta duração entre 20 e 200 anos (os de longa duração podem existir por milhares de anos). Foi descoberto a primeira vez, em 1812, pelo francês Jean-Louis Pons. Depois, em 1883, foi redescoberto de forma independente pelo inglês William Robert Brooks.

O nome Cometa do Diabo surgiu somente em 20 de julho de 2023 após registros feitos pelo astrônomo Elek Tamás, do Observatório Harsona na Hungria.

“O astrônomo percebeu que o cometa estava consideravelmente mais brilhante, pois provavelmente havia sofrido alguma explosão ou ‘outburst’, isto é, uma liberação de gás e poeira de forma inesperada que fez com que o seu brilho aumentasse bastante. Essa explosão cometária também distorceu a coma [nuvem ao redor do cometa] em forma de ferradura ou chifres e, por isso, muitos meios de comunicação apelidaram o objeto de ‘Cometa do Diabo’”, disse Filipe Monteiro.

O nome não tem relação com algo maligno, alerta o Observatório Nacional.

De acordo com o Observatório Nacional, o cometa também é comparado à nave Millennium Falcon, da franquia Star Wars, por aparentar ter “chifres” em seu formato. Por isso, astrônomos estão investigando como os tais “chifres” surgiram.

“Uma das hipóteses, por exemplo, é a de que o cometa esteja expelindo gás e poeira de forma desigual. Talvez haja uma área da superfície que não está liberando vapor, enquanto as áreas de cada lado estão sublimando gelos. Ou talvez seja um efeito de sombra, onde material mais denso ou até a topografia no centro do cometa parece bloquear parte do material brilhante atrás dele do nosso ponto de vista”, diz a nota do órgão.

Cometas são objetos compostos por gases congelados, rocha e poeira. Quando se aproximam do Sol, se tornam ativos porque o calor aquece o cometa e o gelo se transforma em gás. A partir daí, uma nuvem é formada ao redor do cometa, chamada de coma.

* Com informações do Observatório Nacional

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