ARBORIZAÇÃO URBANA

RMC

Projeto de arborização no Campo Grande, em Campinas, propõe ruas mais verdes e frescas

Crédito: Rogério Capela

 

Ação prevê o plantio de cinco mil mudas na região, em calçadas de residências, comércios e equipamentos públicos

 

Ruas mais verdes, frescas e arborizadas, sombreadas por árvores de espécies adequadas às calçadas da cidade. Este é o objetivo do projeto de arborização do Campo Grande, distrito de Campinas, localizado na região Noroeste do município. O plantio, feita pela Secretaria de Serviços Públicos, foi retomada nesta semana, na segunda-feira, 18 de fevereiro, no bairro Parque Floresta 1.

A projeto está em andamento desde dezembro de 2024, e prevê o plantio de cinco mil mudas de árvores em 15 bairros do distrito. O início foi nos bairros Parque Valença 1 e 2, que receberam os primeiros plantios.

As mudas são colocadas em calçadas, em frente a residências, comércios e espaços públicos. O distrito do Campo Grande foi selecionado para a continuidade do projeto por ser uma região carente de árvores “e por isso este trabalho de arborização é tão importante” destaca o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella.

Os moradores precisam concordar em ter uma árvore na sua calçada. Por isso, antes do plantio, é feito um trabalho de educação ambiental com os moradores do bairro, de porta em porta, para que valorizem ter uma árvore na proximidade da sua residência e saibam que a espécie, selecionada por técnicos, será adequada para a calçada.

Nos bairros Parque Valença 1 e 2, onde o projeto começou, as equipes conversaram em 714 residências. Destas, 548 aceitaram o plantio. Além de residências e comércios, o plantio também foi feito nas calçadas de espaços públicos, como escolas e outros.

 

Dos “berços” ao plantio

 

Todas as etapas do serviço são executadas pelas equipes técnicas da Secretaria. Para começar, são selecionadas as espécies adequadas para o local; depois calceteiros abrem os ‘berços’, que são as covas para receber as mudas, e em seguida vem o plantio, As mudas vêm do Viveiro Municipal, onde são cultivadas para abastecer a arborização urbana

“A arborização é fundamental no combate às mudanças climáticas. As árvores absorvem os gases de efeito estufa, criam um microclima nas ruas dos bairros, atraem pequenos animais, especialmente pássaros, que pernoitam nas árvores e onde, inclusive, fazem a procriação e o aninhamento.”, reforça o secretário.

O plano de arborização no distrito do Campo Grande contempla, até o momento, os bairros Parque Valença 1 e 2, Jardim Santa Rosa, Jardim Nova Esperança, Jardim Maracanã, Jardim Novo Maracanã, Jardim Metonópolis, Parque Itajaí, Jardim Novo Mundo, Parque Floresta 1 e 2, Jardim Lisa, Jardim Liliza, Jardim Santa Clara e Conjunto Residencial São Bento

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RMC

Prefeitura de Campinas inicia plantio de novas árvores no Centro de Convivência

Crédito: Carlos Bassan

O objetivo é manter no local árvores saudáveis e adequadas em substituição às que estavam com potencial risco de queda

O plantio de 18 árvores na Praça Imprensa Fluminense, onde fica o Centro de Convivência Cultural de Campinas, e em quatro pequenas praças ao redor, teve início na manhã desta segunda-feira, dia 27, pela Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura de Campinas. O objetivo é manter no local árvores saudáveis e adequadas. As espécies que estão sendo plantadas são cinco melaleucas, três grevíleas, quatro ipês-amarelos, duas espatódeas, um calistemo, um ipê-roxo, uma cabreúva e um aldrago.

Essas novas árvores vão substituir as que foram retiradas enrtre 15 e 17 de janeiro, com potencial risco de queda, após avaliação técnica de Serviços Públicos e da Defesa Civil. As outras árvores do local passaram por poda.

As árvores são de espécies nativas, provenientes do Viveiro Municipal “Otávio Tisseli Filho”, que fica no Parque Xangrilá e possui cerca de 300 mil mudas de árvores em cultivo. Todas as medidas seguem o Guia de Arborização Urbana de Campinas (Gauc). A área do Centro de Convivência, somando a Praça Imprensa Fluminense e as quatro praças menores ao redor, possui cerca de 120 árvores.

O principal motivo para substituir as árvores é a segurança. A área tem grande fluxo de pessoas e veículos todos os dias e feiras aos fins de semana.

A análise das condições fitossanitárias das árvores que foram substituídas foi feita pelas equipes da Secretaria de Serviços Públicos e pela Defesa Civil, após a queda de três árvores de grande porte, saudáveis, da espécie pau-ferro, com a força das chuvas entre as semanas do Natal e do início deste ano. Todas as árvores que precisaram ser substituídas possuem laudo técnico que comprovam essa necessidade.

Técnico da secretaria de Serviços Públicos segura árvore para plantio no Centro de Convivência

 

Árvores são um bem público, essenciais para filtrar o ar, o equilíbrio da temperatura, servir de abrigo e alimentos para a pequena fauna urbana, evitar erosão e proporcionar sombra, entre outros benefícios. Por isso, uma árvore só é extraída se oferecer algum tipo de risco. Se estiver seca (morta); se estiver com doenças fitossanitárias, o que pode fazer com que ela fique oca e com risco de queda; se estiver inadequada ao local e oferecer risco de queda às pessoas, aos veículos e/ou residências.

 

Feira cultural na praça

Técnicos do Departamento de Parques e Jardins conversaram com os expositores da Feira Cultural do Centro de Convivência um dia antes de iniciar os trabalhos, para explicar sobre a necessidade do manejo. A Feira Cultural segue normalmente aos sábados e domingos, porque não houve trabalho de manejo aos fins de semana. A Praça Imprensa Fluminense é tombada e o serviço foi autorizado pelo Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas).

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Valinhos

Remoção ou poda de árvores: entenda as diferenças, como e quando solicitar

Com o surgimento de muitas dúvidas sobre quando solicitar a remoção ou a poda de uma árvore, a Prefeitura de Valinhos – por meio da Secretaria de Serviços Públicos, a partir do Departamento de Gestão e Zeladoria – preparou uma matéria esclarecendo e explicando tudo sobre o assunto.

“É muito importante que os munícipes tenham acesso às informações. Muitas vezes visualmente a árvore parece saudável e florida, mas por dentro ela apresenta diversos problemas que podem ocasionar risco à população, sendo necessária a supressão”, destacou o secretário da pasta, Mário Ivo Mengon.

REMOÇÃO OU PODA

A supressão (remoção) geralmente é recomendada em caso de árvores que apresentam riscos de queda acentuado, espécies inadequadas ou quando o dano ao patrimônio é de alta magnitude e praticamente impossível de ser reparado sem a remoção da árvore.

Já a poda é recomendada em caso de árvores que se apresentem saudáveis, porém possuindo alguma interferência negativa ao espaço urbano, como por exemplo a existência de galhos atrapalhando a passagem de pedestres (poda de levantamento), a fiação elétrica e a visualização de placas de trânsito (poda de adequação).

A poda também pode ser utilizada para controle de pragas e manutenção do estado fitossanitário das árvores, como por exemplo a retirada de galhos infectados com erva-de-passarinho em ipês-amarelos, ou a retirada de galhos secos na região mais sombreada de uma sibipiruna. A esse tipo de poda damos o nome de poda de limpeza.

“A poda de rebaixamento é utilizada em casos mais restritos, geralmente relacionada à tentativa de rebrota de uma árvore já debilitada”, explicou a engenheira agrônoma e diretora do departamento, Fernanda Capovilla.

As podas e supressões em Valinhos são autorizadas em situações específicas, sendo necessário atender pelo menos um dos sete itens permitidos pela Lei nº 3.868/2004.

COMO SOLICITAR

Para fazer o pedido de avaliação de poda ou supressão de árvores, seja em passeios ou áreas públicas, o cidadão pode abrir um requerimento via sistema ‘Valinhos 360/1Doc’ (https://valinhos.1doc.com.br/atendimento), pelo telefone 156 ou pela ouvidoria municipal.

ANÁLISE

O pedido será direcionado à pasta de Serviços Públicos, aos cuidados do Departamento de Gestão e Zeladoria. A solicitação será analisada, com pedido que será encaminhado ao engenheiro agrônomo, que faz a vistoria in loco.

A árvore é avaliada conforma legislação vigente e analisando seus aspectos fitossanitários. Após a avaliação, é definido o procedimento necessário: se poda ou supressão (corte).

É importante que o munícipe saiba que mesmo depois de aprovada a poda ou remoção da árvore, é necessário, em alguns casos, aguardar o fechamento da via e desvio do trânsito pelas equipes de mobilidade urbana. Também há casos que há a necessidade de apoio da CPFL para preservação da fiação e desligamento temporário da energia ou a locação de caminhão específico para realizar o serviço.

COMPENSAÇÃO

As árvores que são suprimidas após a avaliação dos especialistas, são compensadas com um novo plantio de muda no local.

Cada munícipe pode retirar até cinco mudas específicas para arborização urbana, escolhendo entre as seguintes espécies: Ipê-branco, Ipê-amarelo, Cambuci, Pau-brasil, Oiti, Aroeira-pimenteira, Jabuticaba, Pitanga, Resedá, Aroeira-salsa e Ipê-roxo.

 

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