Valinhos

Praça Washington Luis: espaço só existe por conta de influência da Avenida Dom Nery

Da Redação

A Praça Washington Luis, um dos locais mais tradicionais da cidade, tem uma relação muito próxima com a Avenida Dom Nery, onde faz divisa.A construção de uma praça no local, anteriormente ocupado por uma chácara, começou a ser desenvolvida na década de 1960, depois do loteamento da propriedade existente ali.

O ex-diretor parlamentar da Câmara Municipal, Nilson Luiz Mathedi, contou que o nascimento da praça se deu com o loteamento da chácara em frente à antiga Gessy Lever, na gestão do prefeito José Spadaccia (Bepe), entre 1959 e 1962, autor da denominação do local. “Com o loteamento, sobrou um terreno muito bonito, cheio de mato, ao lado da Praça Getúlio Vargas. A Prefeitura comprou a área e como não tinha dinheiro para construir, deu uma arrumada no local, colocou bancos e fez um jardim.

Somente na gestão do então prefeito Vicente Marchiori (1967- 1969), ela começou a ser urbanizada com a implantação da fonte e do pombal”, explicou em entrevista à assessoria de comunicação da Prefeitura, em 2016.

O ex-prefeito Spadaccia também contou sobre a criação da praça em um de seus livros (Memórias do Bepe aos 88). Na época era planejado um melhor acesso à autoestrada para Campinas (Atual Rodovia Francisco Von Zuben/SP-91), cortando diversas chácaras de Valinhos. No início deste ‘melhor acesso’, estava a então Rua Dom Nery, nomeada pela Prefeitura de Campinas em 1950 (Quando Valinhos era Distrito). “Os entendimentos que tive com os familiares do Dr. Álvaro Ribeiro e seus parentes foram muito bem sucedidos e no final das negociações ficou definido que a Prefeitura ficaria com o espaço onde está hoje a Praça Washington Luis, e mais a abertura de três ruas em volta da praça, transformando aquela área no espaço mais valorizado do Centro, além de terem doado um terreno onde foi construído o Grupo Escolar Antônio Alves Aranha’”, disse.A partir da sua inauguração, o local passou a ser bastante frequentado pelas famílias e se tornou um dos principais cartões-postais da cidade. Em 1969, a praça passou a sediar a Festa do Figo, quando deixou de ser realizada pela Igreja Matriz São Sebastião e a organização ficou por conta da Prefeitura, em função da grandiosidade do evento. “A praça comportou bem a estrutura da época. O terreno onde é hoje a sede da Terceira Idade foi o Pavilhão industrial, na rua ao lado da Caixa Econômica Federal montamos a praça de alimentação e, acima, ficou a Exposição de Frutas”, relembrou o jornalista Dunga Santos, presidente da Comissão Organizadora daquela edição, em entrevista à assessoria de comunicação da Prefeitura em 2016.

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