RMC
Ganhadores de 2023 reforçam a importância do Prêmio Fundação FEAC de Jornalismo de 2024 da RMC

Com R$ 50 mil em prêmios, a edição deste ano traz novas modalidades e categorias, ampliando as oportunidades para jornalistas, comunicadores e Organizações da Sociedade Civil (OSCs)
A 24ª edição do Prêmio Fundação FEAC de Jornalismo está em contagem regressiva para o encerramento das inscrições. Até o dia 25 de outubro de 2024, jornalistas, comunicadores, estudantes de graduação em Jornalismo e representantes de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) podem inscrever seus conteúdos. Com R$ 50 mil em prêmios distribuídos entre os vencedores, o concurso deste ano inova ao incluir novas modalidades e categorias.
O tema da edição de 2024, “Fundação FEAC 60 anos – Um legado perene de transformação”, busca valorizar iniciativas sociais que promoveram o bem-estar social equitativo e a redução de vulnerabilidades, destacando o papel da Fundação ao longo de suas seis décadas de atuação. As inscrições estão abertas para conteúdos jornalísticos que abordem causas sociais relevantes, focadas na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e que estejam alinhadas às práticas de doação e investimento social realizados pela Fundação FEAC. Neste âmbito, os temas são crianças e adolescentes em situação de violência; inclusão educacional ou produtiva; capacitação e profissionais do sistema de promoção e proteção social; e fortalecimento de entidades sociais. Em todos os conteúdos inscritos é necessário mencionar a Fundação FEAC.
Entre as novidades deste ano, estão as modalidades “Profissionais de Comunicação”, que amplia a participação para além dos jornalistas, e “Social”, que contempla produções de OSCs e de projetos sociais de educomunicação. Além disso, foram incluídas as categorias de web-séries e fotojornalismo, além das já conhecidas: impresso, online, rádio e televisão.
Impacto na carreira dos vencedores anteriores
Os vencedores da edição de 2023 compartilham como o Prêmio Fundação FEAC de Jornalismo impulsionou seus trabalhos e os incentivou a continuar produzindo conteúdos que destacam questões sociais. Viviane Novaes, premiada na categoria Televisão pela reportagem “O poder transformador do livro”, exibida na EducaTV Campinas, destaca a importância do livro na educação e cultura, mostrando os impactos positivos do Pé de Livro, projeto que incentiva a leitura no Centro de Apoio e Integração do Surdocego Múltiplo Deficiente (Cais). “Além de valorizar o veículo de comunicação e o jornalista, esse tipo de prêmio divulga o trabalho realizado por instituições e ações individuais que são capazes de mudar a realidade local. Ao compartilhar esses conteúdos, é possível ampliar as parcerias e aumentar o impacto social dos projetos”, diz.
A jornalista Cibele Vieira, vencedora na categoria Mídia Impressa com a matéria “Esperança é cultivada em horta suspensa do Progen”, pelo jornal Correio Popular, abordou em seu texto a iniciativa “Plante uma árvore e ganhe oxigênio em troca”, do Projeto Gente Nova (Progen), que trabalha com a recuperação e educação ambiental dos moradores do bairro Satélite Íris. “O prêmio me fez rever projetos comunitários que havia deixado de lado, como a retomada do jornal de bairro que fizemos por dez anos, mas que atualmente estava em segundo plano. Hoje, o jornalismo está muito rápido, prático e comercial, muitas vezes sem espaço para o social. Prêmios como esse nos tiram do automático e humanizam nosso foco, resgatando esse papel tão importante da nossa profissão, que é levantar questões sociais por meio de informações que podem provocar mudanças”, relata.
Carolina Rodrigues, vencedora do Prêmio de Jornalismo da FEAC em dois anos diferentes, sendo o mais recente pela série de reportagens “De andorinha em andorinha, o centro de Campinas vive os desafios de uma revitalização”, veiculada na Rádio CBN Campinas, destacou o caráter reflexivo que a premiação traz: “O prêmio é um reconhecimento do trabalho social do jornalista. Nos motiva há anos a inserir em nossas pautas temas como educação, assistência e, acima de tudo, exemplos de pessoas que efetivamente contribuem para a sociedade. Para mim, o prêmio foi um importante meio de estímulo e reconhecimento profissional. O reconhecimento por meio de um prêmio como o da FEAC dá ao jornalista visibilidade e reforça a credibilidade que apenas o veículo de comunicação não consegue proporcionar”.
Na categoria Estudantil, a vencedora da 23ª edição da premiação foi a estudante de jornalismo Stefanni Lira, da UNIP Campinas. Ela se destacou com a matéria “Cursinhos populares vão além da grade comum e ensinam sobre direitos e cidadania”, que abordou os cursinhos pré-vestibular voltados para jovens em situação de vulnerabilidade. “É muito gratificante porque me trouxe clareza sobre minha escolha, de estar no curso certo, e isso é muito positivo para o meu currículo acadêmico. A premiação me deu mais confiança na escrita e para assumir novos desafios, pois a possibilidade de ganhar um prêmio incentiva muito a participação de estudantes e abre a oportunidade de ingressar na carreira, conhecer outros jornalistas e criar networking”. E para quem pode concorrer como estudante em 2024, ela aconselha: “Vá sem medo, porque o nosso papel como jornalista é dar voz a quem não é ouvido, e o resultado sempre será muito gratificante”.
Adriana Vilar de Menezes também celebrou sua vitória na 23° edição da premiação, na categoria Jornalismo Online, com a reportagem “Um futuro em outra casa”, publicada no Jornal da Unicamp. A jornalista entrevistou jovens da Fundação Casa que estão cursando o pré-vestibular virtual do programa Colmeias Unicamp e que têm o sonho de ingressar na universidade. “Sinto uma alegria dupla, pois a reportagem alcançou um público maior e, ao mesmo tempo, fortaleceu meu trabalho jornalístico. Acredito muito no aprendizado contínuo no jornalismo, que é dinâmico e vivo. A reportagem premiada me trouxe muitos ensinamentos, tanto no aspecto pessoal e humano quanto no formato multimídia, com vídeo, áudio e texto. Foi também uma experiência rica de trabalho em equipe, pois o jornalismo não se faz sozinho.”
A criação de um Banco de pautas
Para facilitar o trabalho dos jornalistas na identificação de iniciativas relevantes, a Fundação FEAC criou um banco de pautas que reúne projetos e ações de impacto social desenvolvidos na Região Metropolitana de Campinas. O objetivo é oferecer aos profissionais da comunicação um repositório acessível com temas relacionados às áreas de atuação da Fundação, como promoção da equidade social, proteção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, e fortalecimento do Terceiro Setor. Dessa forma, os jornalistas poderão ter uma fonte confiável e diversificada para inspirar reportagens que promovam a transformação social. Para acessar, basta acessar https://feac.org.br/
Para serem legíveis ao prêmio, os trabalhos devem ter sido publicados ou veiculados entre 1º de janeiro e 25 de outubro de 2024. As inscrições podem ser feitas diretamente no site: https://feac.org.br/
A cerimônia de premiação está marcada para o dia 13 de dezembro de 2024, em Campinas, onde serão revelados os vencedores de cada modalidade e categoria.
Serviço:
Prêmio FEAC de Jornalismo
Inscrições: até 25 de outubro de 2024
Premiação: 13 de dezembro de 2024
Mais informações: https://feac.org.


