Opnião

Era uma vez um menino pobre…

Como já aconteceu com tantos outros anos, esse de 2019 também vem chegando ao fim, deixando apenas a sensação de dever cumprido e de profunda gratidão ao Senhor, por todo esse tempo, onde junto com Ele, celebramos a vida. Muitos dons nos foram concedidos, afim de que os colocássemos em prática, em favor do bem comum. Muitas graças nos foram derramadas, inclusive sobre os que mais se fizerem por merecer.
Não nos preocupemos com aquilo que não conseguimos realizar, mas, alegremo-nos com tudo o que construímos com amor, com dedicação e com a vontade de acertar. Terminar o ano é apenas uma questão de calendário. Simplesmente estaremos virando mais uma página da nossa história. Página essa que não deixaremos em branco, para que nela constem os acontecimentos vividos que também marcarão nossas vidas, onde alguns como sempre, nos trarão alegria e outros com certeza, aborrecimentos e decepções.
Assim como em Belém, aqui no Brasil, muitos meninos pobres, os menos favorecidos pela sorte já nascem marcados pela doença da injustiça e pela indiferença social, racial e econômica. Assim como em Belém, nessa nossa “Pátria Amada”, também existem esses tais “herodes” que manipulam a situação, ferem a nação, tirando dessas crianças o direito delas de serem felizes, onde aniquiladas pelos preconceitos e pela pobreza, elas sobrevivem à beira da sociedade.
Infelizmente, sem os recursos necessários, como escola, saúde, uma moradia digna e cicatrizados pela indiferença social, muitas vezes elas buscam os caminhos adversos, que são os da incredulidade e dos vícios.
Passa ano, entra ano e a história se repete, os “Natais” se sucedem e os meninos Jesus da vida continuam nascendo nas “manjedouras” preparadas por aqueles que tem muito, enquanto muitos não têm nada, nem mesmo suas dignidades humanas.
O que reaviva nossa esperança é que, atrás da simplicidade que envolve a cena do nascimento de Jesus, existe uma grande mensagem: Paz!
Os olhos da fé nos permitem proclamar que o Natal é a festa da vida, da família e da esperança. No Natal a festa é D’Ele, pobre menino, rejeitado, nu, mas verdadeiro.
Se quisermos celebrar o Natal do Senhor, é necessário que saibamos que: A razão é a porta do coração, e a chave do coração é a religião. Portanto, desnudemos do nosso egoísmo, da ambição, falsidade e inveja para que possamos encontrar esse menino Deus nas manjedouras dos nossos corações.
Que a paz do Jesus anunciado pelos anjos, que a luz nascida no Natal nos ilumine e nos guie com segurança pelos caminhos do novo ano. 

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