Final da década de 1970 e Valinhos tinha um Pronto Socorro que funcionava ao lado da Prefeitura, um Posto de Saúde na Vila Santana e a Santa Casa de Misericórica. Essa era a estrutura da Saúde naquela época. Em nossa Memória Histórica desta semana resgatamos esta imagem que mostra qual era a frota de veículos da saúde, três ambulâncias e um fusca que era utilizado para visitas e inspeções. Não existia nenhum sistema de acionamento das ambulâncias, como o SAMU ou o 192 de hoje. Era apenas o telefone fixo e rapidamente uma âmbulância era colocada em movimento para atender alguma urgência ou emergência.

Nossa Memória Histórica desta semana foi captada em janeiro de 1979, justamente no mês de realização da Festa do Figo e quando o Parque Municipal “Monsenhor Bruno Nardini” completava três anos de sua inauguração. Na foto é possível ver que o movimento de valinhenses e visitantes era intenso. No topo o ‘Tobogã’, na época uma das principais atrações do parque de diversões. No registro também é possivel ver a Avenida dos Esportes e parte da Rua Dom João VI, ainda sem asfalto. Ao fundo é possível ver que um dos eixos de maior desenvolvimento de Valinhos na atualidade não tinha praticamente nada que pudesse atrair o valinhense.

Encontro com moradores durante realização da 2a Semana de Debates sobre a Saúde em 1981, promovida pelo Conselho de Saúde. Ao centro o Dr. Antônio Bueno Conti, conduzindo os participantes, na Sala Ivan Fleury Meirelles na prefeitura. A Semana de Saúde foi responsável pela implantação das redes de Unidades Básicas de Saúde (UBS) que Valinhos tem hoje.

Em julho de 1988 um grave acidente de trem envolvendo duas grandes composições, uma de carga e outra de passageiros, levou Valinhos às manchetes dos jornais e destaque na TV. A locomotiva de passageiros com destino a São Paulo, colidiu com uma composição de carga que estava parada na mesma linha. O acidente fechou o trafego ferroviário e aconteceu entre a antiga estação da Fepasa e o Viaduto Laudo Natel, bem em frente a UBS da Vila Santana.

Na semana de estreia do filme “Saudosa Maloca”, que conta a história do maior sambista brasileiro, Adoniram Barbosa, nossa Memória Histórica relembra o show de Adoniran Barbosa, juntamente com o grupo Demônios da Garoa, no Palco 1, da Festa do Figo de 1976. O filme tem direção de Pedro Serrano e no papel principal o músico Paulo Miklos. João Rubinato nasceu em Valinhos em 6 de agosto de 1910. Filho de Francesco Rubinato e Emma Ricchini, imigrantes italianos da cidade de Cavarzere, província de Veneza. O registro é do saudoso Haroldo Pazinatto.

Nossa Memória Histórica desta semana é datada de junho de 1991, quando o então prefeito Marcos José da Silva visita as instalações do novo Fórum – na Rua Professor Ataliba Nogueira e que estava passando pela fase de acabamento. Na ocasião o ex-prefeito Marcos foi recebio pelo juiz de Direito Dr. Francisco Fernandes de Araujo e pelo Promotor de Justiça, Dr. Tatsuo Tsukamoto. Antes da inauguração do Fórum, a justiça de Valinhos que ainda pertencia a Comarca de Campinas, funcionava num pequeno prédio na Avenida Independência, 314.

Nossa Memória Histórica dos Antigos Carnavais desta semana destaca uma rara imagem do Carnaval de Rua de 1959 em Valinhos. Naquela época o carnaval de rua acontecia apenas com os blocos carnavalescos e atraiam uma multidião para o centro da cidade. É impossível de imaginar mas a Rua Sete de Setembro e a Rua Antonio Carlos bem no coração da cidade já foram palcos de grandes carnavais em nossa cidade.

Nossa Memória Histórica desta semana é um registro fotográfico do saudoso Haroldo Pazinatto do início da década de 1992. Trata-se da Cabine de Sinalilzação do complexo ferroviário de Valinhos, que durante o auge do tráfego ferroviário local era de grande importância para a segurança e controle dos trens, tanto de passageiros, quanto os de carga, visto que ao lado da estação ferroviária também funcionavam os armazéns da Companhia Paulista de Estrada de Ferro. A  Cabine tinha a função de controlar o tráfego de trens, desviando alguns para a carga e descarga, bem como auxiliando os mesmos no retorno ao curso normal. O controle era exercido através de alavancas com intertravamentos individuais, e a sinalização era realizada através de sinaleiros. Em 1996 um incêndio atingiu e destruiu completamente a cabine.

Nossa Memória Histórica desta semana trás uma vista inédita da então Barragem das Figueiras – antes do lugar ser transformado no Centro de Lazer do Trabalhador – CLT – Ayrton Senna da Silva – hoje a principal área de lazer da cidade. A imagem, datada de abril de 1994, além de mostrar a lagoa, também mostra ao fundo a antiga Cerâmica do Peçanha e como Valinhos ainda tinha um pouco do rural bem perto do centro da cidade. Hoje, com o rápido desenvolvimento da cidade, a região então conhecida como Lenheiro foi tomada por novos bairros e condomínios como o Mirante do Lenheiro e Porto do Sol e no ponto mais alto o edifício Landscape.

Nossa Memória Histórica desta semana traz novamente o Viaduto Laudo Natel, uma das obras viárias mais importantes já realizadas na cidade, logo após sua inauguração, em 1976, mas só que desta vez de um ângulo diferente. A imagem do saudoso Haroldo Pazinatto foi capturada do alto da antiga Vila Gessy, onde hoje funciona uma parte da área administrativa da Unilever. O que nos chama atenção na imagem é que através dela podemos perceber o quanto aquela região – Vila Santa e Jardim Pinheiros – mudou. Ao fundo a Matriz de Sant’Ana e a caixa d’água da Estação de Tratamento de Água – ETA 2, do Departamento de Águas e Esgotos de Valinhos.

Nossa Memória Histórica desta semana é datada de 27 de julho de 1979. Neste dia aconteceu a cerimônia de instalação da Vara Distrital de Valinhos, que na ocasião pertencia a Comarca de Campinas. O momento marca  a presença do Poder Judiciário de fato e de direito na vida cotidiana dos valinhenses. O registro do saudoso Haroldo Pazinatto é da entrada da então Vara Distrital, localizada na Avenida Indepedência, 314. O primeiro Juiz foi Dr. Carlos Alberto dos Santos Monteiro Violante e o primeiro promotor, Dr. Pedro Anderson. A solenidade contou com a presença do Desembargador e Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Dr. Young da Costa Manso, do Secretário de Justiça de São Paulo na época, Dr. José Carlos Ferreira de Oliveira e do então prefeito Luiz Bissoto.

Nossa Memória Histórica desta semana é um registro dos mais importantes da nossa cultura. Em agosto de 2014, durante a abertura do Panorama das Artes Visuais e da celebração dos 30 anos do Centro Cultural ‘Vicente Musselli’, aconteceu no Pavilhão ‘Antonio Palácio Neto’, no Parque Municipal um Café Cultural que reuniu os artistas Noburu, Tânia Barduchi, Wilson Lazaretti – Wal – e Jerci Macari, para falar sobre cultura e sobre o Grupo Pesquisa 70 que movimentou a cena cultural de Valinhos na década de 1970. A mediação do Café Cultural ficou a cargo do jornalista André Luís dos Reis.

Na Semana Nacional do Trânsito – 18 e 25 de setembro – várias ações foram programadas pela Secretaria de Mobilidade Urbana de Valinhos para cerca de 430 alunos do 1º ao 9º ano da EMEB ‘Prof. Marli Aparecida Borelli Bazetto’. A educação é principal arma para combater a violência no trânsito. E isso acontece em Valinhos há muitos anos. Nossa Memória Histórica desta semana é de setembro de 1985, quando a Folha de Valinhos registrou as atividades realizadas na Semana Educativa de Trânsito. Na época o Comutran (Conselho Municipal de Trânsito), por meio dos agentes de trânsito, ensinou noções práticas de direção veicular para crianças. A atividade foi realizada na Praça Washington Luiz.

Nossa Memória Histórica desta semana é uma homenagem a um dos maiores filantropos e apoador da cultura local, o empresário Segismundo Romano José Celani, ou simplismente Dino Celani, proprietário do Cartonifício Valinhos. Dino Celani faleceu no dia 6 de junho, aos 94 anos, deixando um grande legado para Valinhos. No registro fotográfico da Folha de Valinhos, no dia 3 de setembro de 2019, acompanhado de Cesar Braguetto, visitou a Casa da Criança e do Adolescente de Valinhos, uma entidade que sempre ajudou. Na ocasião ele foi recebido por outro grande valinhense, Anélio Zanuchi, fundador da entidade. que fez questão de apresentar as obras sociais mantidas pela instituição, o Acolhimento Institucional, Acolhimento Familiar e o Janela Aberta/Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.

A 73ª Festa do Figo e a 28ª Exogoiaba chegaram ao final. Agora a expectativa de muita gente fica em torno da chegada do carnaval. Assim como fizemos em janeiro com a Festa do Figo, nossa Memória Histórica de fevereiro será dedicada ao grandes carnavais que Valinhos já teve, uma festa popular que mexia com os valinhenses. Leão da Vila, Unidos da Madrugada, Moinho Velho, Arco Íris, Águias da Avenida, Cai-Cai e Canto da Vila, são algumas das tradicionais escolas de samba de Valinhos que fazim do nosso carnaval um dos melhores da região. Na foto da “Memória Histórica do Carnaval”, a bateria nota 10 da Escola de Samba Leão da Vila no Carnaval de 1990.

Nossa Memória Fotográfica desta semana mostra uma vista única da da região onde viria a ser construída a Avenida Invernada. O registro é década de 70, quando teve início a construção do viaduto Laudo Natel. Na foto, à esquerda, é possível ver – nas proximidades do Córrego Invernada – as instalações da primeira fábrica de doces de Valinhos: a Figolândia. Hoje, o prédio abriga a Faculdade Anhanguera de Valinhos. A fundo é possível ver também o Colégio Cyro de Barros Resende.

Nossa Memória Histórica desta semana relembra o antigo Velório Municipal que, por quase 40 anos, funcionou na Avenida Independência, 1231 onde hoje é a sede da Unidade do Corpo de Bombeiros de Valinhos, inaugurada no ano 2000 pelo então prefeito Vitório Antoniazzi. Como o Velório Municipal ficava a pouco mais de um quilômentro do Cemitério São João Batista, os familiares, após o velório do ente querido, transportavam o féretro em carro fúnebre, seguido pelo cortejo motorizado até o cemitério, onde as últimas homenagens eram feitas.

Nossa Memória Histórica desta semana mostra a Rua Antônio Carlos – principal rua do centro da cidade – em meados da década de 1990 do século passado. Ainda na década de 1960 a rua que era bem estreita passou por uma grande mudança que promoveu seu alargamento e nos anos 90 outra grande transformação  com a construção de um calçadão que ocupava dois terços da via, dando mais liberdade para os pedestres que transitavam pelo local. A foto mostra a esquina mais famosa da cidade, Antônio Carlos com a Rua Sete de Setembro, que era ocupada pela Cidoca Magazine de um lado, no outro pela tradicional Borin Calçados, da família Borin. À direita, o extinto banco Bamerindus (que após alguns anos foi comprado pelo HSBC e em seguida pelo Bradesco).

Na última terça-feira, dia 21, foi comemorado o Dia Nacional da Imigração Italiana e nossa Memória Histórica desta semana nos remete ao primórdios do início da vila de Valinhos junto com o tráfego ferroviário iniciado em 1872. O registro mostra a antiga estação ferroviária onde, à partir de 1888, os imigrantes italianos começaram a desembarcar e a mudar a história de Valinhos. Desde então já se passaram 135 anos

Dando sequência a série de fotos antigas do Carnaval de Rua de Valinhos, o ‘Memória Histórica’ desta semana traz um dos muitos carnavais que aconteceram na Rua 7 de Setembro, bem na região central da cidade. A imagem é do carnaval de 1959, ou seja, há mais de 64 anos, período em que o carnaval de rua de Valinhos era feito apenas por blocos carnavalescos e a brincadeira arrastava uma multidão ao centro da cidade.

Entramos no último final de semana da 72ª Festa do Figo e da 27ª Expogoiaba, nosso maior e principal evento turístico. Assim, nossa Memória Histórica desta semana também será uma homenagem àqueles que fizeram parte da construção dessa história tão importante para Valinhos. Um dos momentos mais aguardados da festa sempre foi o Leilão de Frutas que sempre acontece aos domingo, quando as frutas premiadas da Exposição de Frutas são disputadas lance a lance por valinhenses e vistantes. No registro do saudoso Haroldo Pazinatto, figuras ilustres do evento que já não estão mais entre nós. O Leiloeiro Oficial da Festa por décadas, Geraldo Pupo (com microfone na mão), Jorge Ferreira, o ex-vereador Jacob Turchetti e Toninho Ferrari durante a Festa do Figo de 1977.

Poucas pessoas sabem, mas Valinhos, através da Cia. Gessy, empresa fundada pelos imigrantes italianos José Milani e Ettore Manarini, também ganhou fama pela produção de uma das marcas mais famosa de sabonete, o Sabonete Gessy, criado em 1910. Nossa Memória Histórica desta semana traz a imagem de um veículo na década de 1930, em São Paulo, com a propaganda do sabonete Gessy, que chegou a ser líder de higiene pessoal, com quase 80% do mercado de sabonetes do País. Em abril de 2022, após 15 anos fora do mercado, o sabonete voltou a ser produzido por Samuel Tocalino, sócio-diretor da Clariq, que é tataraneto dos fundadores da Gessy.

Em Nossa Memória “Especial Festa do Figo” neste mês de janeiro, resgatamos uma imagem da 22ª Festa do Figo realizada no ano de 1971. No detalhe a Rainha Lucia Helena Rovere e as Princesas da Festa do Figo desfilam em carro aberto pela Rua Antonio Carlos, na região central. A apresentação da Rainha e Princesas da festa para a comunidade sempre fez parte da programação do evento. Neste ano, o defile de Carros Antigo trouxe a Corte da festa. Em anos mais recentes a apresentação acontece junto com o Desfile de Cavaleiroes e Muladeiros.

Nossa Memória Histórica ao longo do mês de janeiro irá trazer algumas imagens antigas de nosso maior e mais
importante evento turístico, a Festa do Figo e a Expogoiaba. Para abrir a primeira semana a imagem é da XXXI Festa do
Figo realizada no ano de 1980, no Parque Municipal Monsenhor “Bruno Nardini”, nessa época o evento também
recebia grandes shows. Na imagem a dupla sertaneja mais famosa do Brasil, Tunico e Tinoco que cantaram no Palco 1
da Festa do Figo. Ao centro o então prefeito Luiz Bissoto.

Nosso registro histórico desta semana mostra uma Valinhos ainda tímida e interiorana da década de 1950 do século XX, quando o pequeno distrito dava seus primeiros passos rumo à emancipação político-administrativa. Na vista parcial captada pelo saudoso Haroldo Pazinatto do alto do morro onde estava localizada a antiga Vila Gessy é possível ver a antiga Cerâmica da família Spadaccia, a estação ferroviária, a indústria Gessy Lever, a área central de Valinhos que ao centro tem seu maior e mais importante patrimônio histórico a Matriz de São Sebastião. A imagem faz parte do livro “Os 60 anos de imagem de Haroldo Pazinatto”.

Palco de grandes eventos esportivos, como jogos da Superliga Brasileira de Volei, de finais memoráveis de campeonato de futsal, abertura dos Jogos Regionais e dos Jogos Estudantis de Valinhos; shows como de Roberto Carlos e Legião Urbana e de apresentações culturais, como o tradicional Festival de Artes da Secretaria de Cultura, o Ginásio Municipal “Pedro Ezequiel da Silva” foi construído durante a primeira gestão do ex-prefeito Marcos José da Silva (1989 – 1992). Nossa Memória fotógrafica desta semana mostra o então prefeito visitanto as obras em novembro de 1990. O ginásio é um dos maiores da Região Metropolitana de Campinas.

Em homenagem aos 127 anos de Valinhos que serão comemorados amanhã, dia 28, nosssa Memória Histórica desta semana traz um registro da região central de Valinhos da década de 1950 do século XX, onde é possível perceber o quanto Valinhos se desenvolveu e progrediu neste período. 1) Antigo campo do Clube Atlético Valinhense, onde hoje se encontra o Terminal Rodoviário e por onde passa a Avenida dos Esportes; 2) Rua Cândido Ferreira; 3) Rua José Milani; 4) Rua Itália, onde é possível perceber que ainda não existia a Rua Silvio Concon, nem a Praça Washington Luiz, Avenida Don Nery e nem a Avenida 11 de Agosto, na região havia muita propriedade rural;  5) Rua 13 de Maio e Largo São Sebastião e 6) Rua Antonio Carlos.

Nossa Memória Histórica desta semana destaca dois importantes locais de Valinhos na década de 1960 do século XX. O primeiro a empresa Rigesa que em 1966 realizava sua primeira Convenção de Vendas após a fábrica de Valinhos ter batido todos os recordes de produção, expedição e vendas. O segundo foi o palco da Convenção, o Hotel Fazenda Fonte Sônia que naquele ano operava no seu auge. No caso da Rigesa – que se transformou em WestRock – a empresa deixou Valinhos em 2019, já o segundo ainda existe e através do Movimento Fonte Sônia Renova tem promovido eventos para que a população possa conhecer de perto suas riquezas naturais.

A imagem da nossa Memória Histórica desta semana é da Praça Washington Luiz, na década de 1980, quando ainda existia o famoso pombal e os espelhos d’água funcionavam plenamente. A praça foi palco de grandes eventos, como Festa das Crianças, Festa Italiana, Festa do Folclore, Festa do Figo e também de grandes comícios políticos. Inaugurada em dezembro de 1967 pelo então prefeito Vicente José Marchiori a praça é patrimônio histórico e parte integrante da memória dos antigos moradores de Valinhos.