Pela 18ª vez, a Ottobock será a empresa responsável pelo fornecimento e manutenção de próteses, órteses e cadeiras de rodas nos Jogos Paralímpicos. A competição, que tem data marcada para acontecer entre os dias 7 e 18 de setembro, mobilizará projetistas, soldadores e mecânicos e outros profissionais do segmento. Ao todo, devem ser mais de 100 pessoas envolvidas no auxílio aos atletas.
O número é superior ao que a empresa disponibilizou para os jogos de Londres-2012, quando eram 80 especialistas em próteses, órteses e técnicos em cadeira de rodas para uma demanda de 20 países e 15 idiomas. Foram atendidos 1.667 atletas do total de 4.452 que participaram das competições. Para o Rio de Janeiro, os trabalhos da empresa devem abranger para 37 países na oficina que terá entre 650 a 750 m².
A preocupação, no entanto, em relação a Londres está na infraestrutura urbana que está sendo prepara para as competições deste ano. “O Rio de Janeiro tem mais desafios por conta da distância e a preocupação que existe aos serviços públicos”, avalia o Diretor Geral da Ottobock Brasil, Wilson Zampini.
Os trabalhos não ficarão restritos aos reparos dos equipamentos fornecidos por ela. A manutenção se estende para atletas que utilizam materiais de outras empresas.
Um dos atletas que está tentando índice paralímpico é Vinícius Rodrigues, que disputa o atletismo nos 100 e 200 metros e no salto em distância. “Preciso diminuir dois décimos de segundos para alcançar a marca”, explica. A última etapa classificatória será realizada no próximo dia 16, no Centro Paralímpico. A melhor marca do atleta hoje é de 12’50’’.
No Brasil, a Ottobock é responsável por todos os testes de moldura das próteses, órteses e cadeiras de rodas de acordo com a necessidade e desejo das pessoas com deficiência. O produto final é realizado na matriz, na Alemanha, e depois importado para o país.

Vinícius Rodrigues, que usa prótese da Ottobock, está buscando índice paraolímpico