Na prova dos 21km, Fabrício Nunes dos Santos, ficou com o primeiro lugar; Andrea Mazzucca, 2º lugar e Brenda Emily Garcia de Souza ficou com o 3º lugar; já nos 70km, Erick Ricardo Manarini, conquistou o 2º lugar

Um grupo de 21 atletas de Valinhos estiveram no Parque Nacional de Itatiaia, na Serra da Mantiqueira, entre os dias 25 e 28 de Abril para participar de uma das mais desafiadoras provas de maratona e ultramaratona do Brasil, a Tutan – Transmantiqueira Ultra Trail Agulhas Negras.

O destaque ficou com a conquista do 1º lugar no geral, nos 21 quilômetros pelo atleta Fabricio Nunes dos Santos, 30 anos, completando a prova em 01h41m55s, com 696 de ganho de elevação, batendo o recorde dos 21km da Tutan. O percurso teve a largada e chegada no “centrinho” de Visconde de Mauá.

Nesta prova também subiram ao pódio a atleta Andrea Mazzucca, 35 anos, que ficou em 2º lugar em sua categoria e 11º na geral. Mazzucca completou  a prova em 02h37h39m. Já Brenda Emily Garcia de Souza ficou com o 3º lugar em sua categoria e 43º na geral, completando a prova em 03h09m46s.

Na prova dos 70 quilômetros o atleta Erick Ricardo Manarini, 47 anos, conquistou o 2º lugar na sua categoria e 11º no geral. Erick completou a prova em 10h54m56s e 3.250m de ganho de elevação.

Também participou da Tutan – Transmantiqueira Ultra Trail Agulhas Negras o atleta Marcos Medeiros que participou dos 100 quilômetros da prova, fechando sua participação com um tempo de 21h15. A prova tinha um tempo de 24 horas para ser cumprida.

Os 21 atletas Valinhenses que participaram da Tutan – Transmantiqueira Ultra Trail Agulhas Negras tiveram a supervisão da assessoria de corrida Me Two Brasil de Valinhos. Segundo Erick Ricardo Manarini, que treinou os atletas, foram algumas semanas de preparo em ritmo mais forte para enfrentar uma prova bastante técnica e de grandes dificuldades.

“Para alguns deles, como a Andrea e a Brenda, que conquistaram o pódio, foi a primeira prova trail e procuramos diversificar as semanas de preparo, que envolveram treinos de resistência, velocidade, técnica específicas de subida e descida, que acabamos realizando na Pedra Grande na cidade de Atibaia”, conta Érick.

Érick conta que no seu caso, que enfrentou o desafio maior, as duas semanas de treino foram mais fortes. “Fiz uma planilha onde ao longo da semana corri aproximadamente 140 quilômetros distribuídos em treinos pela manhã e noite, procurando sobretudo me machucar ou causar alguma lesão”, explicou.

Questionado sobreo momento mais difícil da prova, Érick disse que foi no km 45, quando enfrentou uma subida de 3 quilômetros, também conhecida como “morro do deus me livre”, porque é percorrido numa inclinação de 30 graus e com o sol nas costas. “Depois disso tem uma descida de 15 quilômetros ininterruptos e altamente técnica e que exige muito do atleta, ali o que vale é a estratégia”, disse.

A prova famosa entre os maratonistas e ultramaratonistas passa pelos municípios de Itamonte e Bocaina de Minas Gerais e distrito Visconde de Mauá município de Resende e no município de Itatiaia, no Rio de Janeiro.

A característica principal da prova é a autossuficiência de cada atleta. Isso significa que os corredores devem levar todo o seu equipamento, hidratação e alimentação durante a prova e cada um deve ser capaz de solucionar e garantir a sua movimentação pelo percurso determinado, de modo que o atleta resolva sem a ajuda da organização e meios externos os problemas encontrados no ambiente onde acontece a prova, tais como adversidades naturais relacionados com vento, frio e chuva.