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Unicamp é segunda melhor universidade do Brasil e lidera em ensino e inovação

Universidade de Campinas melhora indicadores e diminui diferença para a USP
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) manteve a primeira colocação em ensino e assumiu a liderança na categoria inovação no Ranking Universitário da Folha (RUF) 2025, divulgado na última segunda-feira, dia 10. Apesar de ficar em 2º lugar no geral, atrás da USP, a diferença de pontuação diminuiu significativamente em relação ao ano passado.
A Unicamp alcançou 97,99 pontos (escala 0–100), reduzindo a distância para a USP de 0,71 pontos em 2024 para 0,35 nesta edição — o menor índice da história do ranking, que está em sua 11ª edição. Pela primeira vez, a Unicamp iguala a USP no número de indicadores em que lidera: ensino e inovação.
Avaliação completa do ranking
O RUF 2025 avaliou 204 universidades brasileiras, públicas e privadas, além das 40 carreiras de graduação com maior número de ingressantes. O ranking considera cinco dimensões:
Pesquisa científica (42%)
Qualidade do ensino (32%)
Mercado de trabalho (18%)
Inovação (4%)
Internacionalização (4%)
Entre as 20 primeiras posições, todas são de universidades públicas, com destaque para quatro paulistas: USP, Unicamp, Unesp e UFSCar. A melhor instituição privada do ranking é a PUC do Rio Grande do Sul, em 21º lugar.
Em Campinas, além da Unicamp, a PUC aparece em 69º, sendo 26ª em Mercado de Trabalho, a Mackenzie em 42º, Unip em 77º e Universidade São Francisco em 122º.
Desempenho da Unicamp por dimensões
Qualidade de Ensino: 31,77 de 32 pontos (1ª posição)
Inovação: 3,85 de 4 pontos (1ª posição)
Pesquisa: 41,47 de 42 pontos (2º lugar)
Internacionalização: 3,81 de 4 pontos (4º lugar)
Mercado de Trabalho: 17,09 de 18 pontos (11º lugar)
“A liderança em inovação reflete a atuação da Unicamp na geração de novas tecnologias, patentes e transferência de conhecimento para a sociedade”, explica Renato Garcia, assessor da PRDU.
Nesta edição, o RUF incorporou dados da base Scopus, da Elsevier, usada também nos rankings internacionais como THE e QS, além de novos indicadores, como o impacto ponderado de citações (FWCI) e a proporção de docentes estrangeiros, na dimensão de internacionalização.
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