RMC
RMC ganhará hospital de alta complexidade


Articulação e importância
A reunião foi conduzida pelo prefeito de Campinas e presidente do Conselho de Desenvolvimento da RMC, Dário Saadi. Ele destacou que a Prefeitura trabalha na transferência do terreno e destacou a importância da articulação para a região.
“É importante a divisão de leitos porque realmente atende às necessidades mais urgentes. Um dos objetivos é reduzir a fila de especialidades, um dos principais gargalos que a RMC tem, e será um hospital de resolutividade para enfrentar filas na média e alta complexidade”, explicou Dário. A construção do Hospital Metropolitano foi anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas em reunião extraordinária do conselho, em Campinas, no mês de junho.
O Hospital Metropolitano ficará em uma área de 20 mil metros quadrados. A divisão de leitos foi apresentada aos prefeitos e representantes de todos os municípios da RMC pela pela secretária-adjunta de Saúde no Estado de São Paulo, Priscilla Reinisch Perdicaris.
A regulação de vagas na unidade será realizada pelo sistema Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde), com objetivo de agilizar o atendimento aos pacientes da região. Priscilla comentou que o Estado está atento às outras demandas locais dos municípios e reiterou a previsão de lançamento da licitação do hospital até dezembro.
“Já estamos trabalhando em todo o planejamento fino desse projeto, no plano assistencial e no projeto executivo dele, para que nós possamos licitar ainda neste semestre”, explicou.
Projeto técnico do Hospital Metropolitano
Clínica médica
- 150 leitos adulto, 6 leitos para portadores de obesidade, 6 leitos de isolamento e 20 leitos de saúde mental
- Centro cirúrgico com oito salas de grande porte e capacidade para cirurgias cardíacas, oncológicas, ortopédicas, neurológicas e bariátricas
- 100 leitos adulto, 6 leitos para portadores de obesidade e 6 leitos de isolamento
- 47 leitos de UTI adulto, 3 leitos de UTI para portadores de obesidade e 10 leitos de UTI pediátrica
- 18 leitos adulto, 2 leitos para portadores de obesidade, 3 salas de procedimentos e 3 salas de endoscopia
- 18 consultórios médicos, 1 sala de curativo e 1 consultório odontológico
- Área física para reabilitação pós-cirúrgica: cardiologia, neurologia, ortopedia, obesidade e oncologia
- Análises clínicas
- Anatomopatológicos
- Diagnóstico por imagem: raio x, ressonância magnética, tomografias computadorizadas, ultrassonografias
- Endoscopia
- Métodos gráficos e dinâmicos
- 2 aceleradores lineares de fótons e elétrons, 1 tomografia com simulação para radioterapia e 1 braquiterapia
- 20 poltronas e 4 leitos hospitalares
- 5 consultórios médicos, 1 sala de curativo, 1 sala de pequenos procedimentos, 2 leitos de isolamento, 2 salas de observação com 8 leitos feminino, 2 salas de observação com 8 leitos masculino, 1 sala de atendimentos a pacientes críticos com 2 leitos, 1 sala de inalação e 1 sala de coleta de sangue
- 3 consultórios médicos, 1 sala de curativo, 1 sala de gesso, 2 leitos de isolamento, 1 sala de observação com 4 leitos feminino, 1 sala de observação com 4 leitos masculino, 1 sala de atendimento a pacientes críticos com 2 leitos, 1 sala de inalação, 1 sala de coleta de sangue e 1 sala de medicação.
Reforço na Saúde DigitalDurante a reunião, Dário também voltou a enfatizar a importância da Saúde Digital como aliada na ampliação e qualificação da assistência em saúde. Presidente do Consórcio Conectar, ele lembrou da disponibilidade de 906 mil horas de atendimentos por oito empresas de serviços médicos credenciadas pela iniciativa ligada à Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP). O objetivo é permitir aos municípios a implantação ou expansão da saúde digital com especialistas de todo país.
Na prática, o total de horas previstas pelas empresas deve permitir até 3,6 milhões de teleconsultas com profissionais generalistas e de mais 30 especialidades que serão ofertadas em todos os períodos do dia, conforme interesse de cada município.
Mais detalhes estão em: https://campinas.sp.gov.br/


