Valinhos

Papai Noel atrai famílias e movimenta a Feira do CACC

Esta foi a segunda ação especial de dezembro no CACC. Na semana anterior, o local recebeu uma roda de conversa e a apresentação dos grupos de capoeira Aruanda e CMV

A tarde da última quarta-feira, dia 10, foi diferente na tradicional feira “Quarta é Feira Hitomo Imanishi”, em Valinhos.

O CACC recebeu a visita de Papai Noel, que percorreu barracas, conversou com feirantes e distribuiu abraços, fotos e doces às crianças.

A ação cultural reforçou o clima natalino e atraiu mais consumidores ao espaço. A presença do bom velhinho trouxe um recado simples e direto: fé, saúde e esperança.

“Que todos tenham saúde, paz e acreditem que o amanhã será melhor. Tenham fé em Deus”, disse o Papai Noel aos moradores.

A reação das crianças foi imediata. Ana, de 8 anos, estudante da EMEB Carlos de Carvalho Vieira Braga, correu para registrar seu momento.
“Eu pedi um brinquedo… e dei um abraço nele”, contou. Daniel, de 10 anos, também saiu sorrindo: “Eu quero um carrinho”.

Enquanto as crianças viviam a magia natalina, compradores avaliavam preços e produtos.
A moradora Marina Aparecida Sequin Almeida, da Vila Sônia, destacou a qualidade da feira.
“Os preços são sempre bons e a qualidade é garantida, tudo fresquinho”, afirmou após comprar duas alfaces por R$ 6.

Segundo a Prefeitura, a presença de Papai Noel faz parte de ações para tornar os espaços de venda mais acolhedores.
“Estamos trabalhando para criar um ambiente mais sustentável, convidativo e fortalecedor para os feirantes, garantindo que as vendas permaneçam aquecidas”, explicou o secretário do Verde e da Agricultura, André Reis.

Esta foi a segunda ação especial de dezembro no CACC. Na semana anterior, o local recebeu uma roda de conversa e a apresentação dos grupos de capoeira Aruanda e CMV.

Feirantes confirmam que o impacto é imediato.
“Quando tem atração cultural, o movimento sempre aumenta”, disse Clarice Gonzaga, da barraca Acarajé da Baiana. O acarajé tradicional custa R$ 25, e a cocada, R$ 15.

Na área dos doces caseiros, o efeito também aparece.
Cármen de Oliveira Martins aposta na degustação para chamar clientes.
“Toda semana coloco algum doce para provar. As pessoas experimentam e acabam comprando”, contou.
A compota de figo (300 g por R$ 12) é o item mais procurado, junto ao doce de leite de receita familiar, além de doce de abóbora, pudim de mandioca e maçã do amor.

Produtores rurais também comemoraram.
Theo Teodoro, que mantém um sítio na Serra dos Cocais, explica que as promoções ajudam a manter as vendas.
“Qualquer verdura sai por R$ 4. Se levar três, podendo misturar espécies, fica R$ 10.” Entre os itens estão alface, couve e cheiro-verde.

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