Economia
No 3º dia de paralisação, greve na Petrobras chega a 28 plataformas

Nessas plataformas, além de funcionários da Petrobras, há grande participação de mão de obra de empresas terceirizadas, de acordo com a federação.
A FUP informou que petroleiros da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, aderiram à greve, elevando para nove o número de refinarias com adesão. Na terça-feira (16), eram 24 plataformas e nove refinarias.
O cenário monitorado pela FUP aponta adesão em:
- 9 refinarias
- 28 plataformas
- 13 unidades da Transpetro (subsidiária de transportes da Petrobras)
- 4 termelétricas
- 2 usinas de biodiesel
- Campos de produção terrestre da Bahia
- Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB)
- Estação de Compressão de Paulínia (TBG)
- Sede administrativa em Natal
A greve iniciada na segunda-feira (15) tem as seguintes reivindicações:
- Melhorias no plano de cargos e salários;
- Solução para os Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros (fundo de pensão da categoria);
- Defesa da pauta Brasil Soberano, que defende a manutenção da Petrobras como empresa pública e um modelo de negócios voltado ao fortalecimento da estatal.
Contingência da Petrobras
Por meio de nota enviada à Agência Brasil, a Petrobras informou que equipes de contingência estão preparadas e mobilizadas para atuar na manutenção das operações, sem prejuízos na produção e no abastecimento ao mercado.
“Até o momento, não houve impacto na produção, e o abastecimento ao mercado segue garantido, sem alterações”, afirma o comunicado.
A companhia acrescenta que respeita o direito de manifestação dos empregados e se mantém aberta ao diálogo com as entidades sindicais.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), órgão regulador do setor, a Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, é responsável por cerca de 90% do total de petróleo e gás natural produzidos no país.


