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Ministério da Saúde anuncia novas UBSs e patologista para RMC

Seis cidades serão beneficiadas com unidades de atenção primária e Santa Casa de Valinhos terá aumento expressivo na oferta de cirurgias pelo SUS
O Ministério da Saúde confirmou um pacote de investimentos para a região de Campinas (SP) com foco no fortalecimento da Atenção Primária e Especializada. O anúncio inclui a construção de novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em seis municípios e a destinação de um médico especialista para a principal cidade da região.
As novas unidades de saúde, enquadradas no programa Agora Tem Especialistas, serão implementadas em: Campinas, Hortolândia, Mogi Mirim, Monte Mor, Sumaré e Vinhedo.
O governo federal destacou que o reforço na Atenção Primária é crucial para “reduzir a sobrecarga na Atenção Especializada do estado”, liberando um montante de R$ 295,5 milhões para a construção de 88 unidades de saúde (incluindo UBSs, CAPS e policlínicas) em 81 cidades paulistas.
Patologista e Detalhes da UBS de Campinas
Especificamente para Campinas, o Ministério informou o envio de um patologista, um dos nove especialistas destinados ao estado de São Paulo. A Prefeitura de Campinas, por sua vez, aguarda notificação oficial sobre a chegada do profissional.
A UBS de Campinas será construída na região do Jardim Myrian, com previsão de entrega até o final de 2027. A unidade terá capacidade para quatro equipes de Saúde da Família e quatro de saúde bucal. O investimento total é de R$ 5,3 milhões, com a maior parte dos recursos (R$ 4,3 milhões) vindo do Ministério da Saúde.
Santa Casa de Valinhos
Além das novas unidades básicas, o programa Agora Tem Especialistas também impulsionou a oferta de serviços na Santa Casa de Valinhos (SP), que aderiu ao projeto em setembro.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizou que o hospital passará a oferecer 300 cirurgias pelo SUS, um aumento significativo em relação às 50 realizadas anteriormente.
Essa ampliação é viabilizada por um mecanismo inovador que não utiliza o orçamento municipal, mas sim a conversão de dívidas de operadoras de planos de saúde privados com o SUS. Dessa forma, as operadoras oferecem atendimentos (consultas, exames e cirurgias) à população em vez de ressarcir os valores em dinheiro, injetando novos investimentos do setor privado na rede pública de saúde.


