Atriz alerta seguidores sobre a importância do diagnóstico precoce do carcinoma basocelular e a atenção aos sinais do corpo

Em uma publicação em seu perfil no Instagram, nesta segunda dia 18, a atriz Fernanda Rodrigues compartilhou uma notícia pessoal com seus seguidores: o carcinoma basocelular, que ela havia removido em 2024, reapareceu. Por essa razão, ela terá que passar por um novo procedimento cirúrgico. Além disso, a artista aproveitou o momento para fazer um importante alerta sobre a vigilância e os cuidados com a saúde da pele.

A atriz relatou que, no final de 2024, a notícia de que havia se “livrado” da doença gerou bastante repercussão. De fato, ela esclareceu a situação. “Tive uma manchinha na testa há um ano, minha mãe teve câncer de pele, meu cunhado e é uma coisa comum. Você descobre, tira e vida que segue. Tem que cuidar, tem tratamento, mas não é agressivo.”

Contudo, a atriz explicou que o retorno de lesões como essa é algo recorrente. “Eu conheço pessoas que já operaram cinco, seis vezes, e já tiraram. Preciso me cuidar e cada vez mais me proteger. Esses resquícios da vida do sol, eu vou ter que lidar com eles, ficar atenta e ir resolvendo”, disse.

Ainda mais importante, Fernanda Rodrigues fez um apelo aos seus seguidores: “Se você sentir que tem uma coisinha diferente, uma manchinha, uma pintinha, uma ferida, uma coisa que não é comum ou que está aparecendo mais vezes ou some e volta. Se você puder e tiver oportunidade, fale com o seu médico, vá numa clínica, fale com a sua dermatologista ou vai no hospital. Enfim, ficar atento aos sinais diferentes do nosso corpo e agir rapidamente”.

O que é o Carcinoma Basocelular?

Conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele não melanoma. Principalmente, ele representa cerca de 80% dos diagnósticos. Em outras palavras, essa doença se origina nas células basais da epiderme e, geralmente, se manifesta como uma lesão, que pode ser uma ferida ou um nódulo, com bordas translúcidas ou peroladas que não cicatrizam. O problema pode sangrar e ulcerar.

Aliás, o principal fator de risco para o carcinoma basocelular é a exposição excessiva e direta ao sol. Por isso, pessoas de pele clara são mais vulneráveis à doença. Em geral, ela se manifesta depois dos 40 anos e aparece em áreas que recebem mais radiação ultravioleta, como o rosto, pescoço, costas e peito. Por fim, o Inca informa que a doença atinge mais homens do que mulheres e é considerada rara em crianças, adolescentes e pessoas com pele negra.