Economia

Vendas de Natal crescem 3,7% com inflação quase zero, aponta APAS

Dados da APAS mostram que as vendas do produto cresceram 12% entre janeiro e novembro de 2025, na comparação anual

As vendas de Natal em 2025 devem avançar de forma consistente no estado de São Paulo.

A estimativa da APAS aponta crescimento real de 3,7% e o menor reajuste de preços desde 2017, abaixo de 1%.

Para o consumidor, isso significa um Natal com mais previsibilidade e menos pressão no orçamento.

A associação destaca que os itens da cesta natalina ficaram estáveis ao longo do ano.
Em alguns períodos, houve até quedas pontuais de preços, o que ampliou o poder de compra das famílias.

Mercado aquecido e consumo retomado

Segundo Erlon Ortega, presidente da APAS, o cenário está mais favorável:

“Teremos um Natal praticamente sem aumento de preços. Os itens da cesta de Natal pararam de subir e até caíram em alguns momentos, trazendo alívio para o bolso das famílias.”

Ele afirma que a maior folga no orçamento incentiva o consumo típico das festas — como ceias, presentes e confraternizações.

Por que as vendas devem crescer?

A APAS lista fatores que impulsionam o movimento do setor:

  • Calendário favorecido, com Natal e Ano-Novo em quintas-feiras.

  • Maior chance de feriados prolongados e mais encontros familiares.

  • Recuperação do poder de compra nos últimos meses.

Panetone cresce e vira produto do ano inteiro

O panetone, tradicional símbolo natalino, ganhou espaço além de dezembro.
Dados da APAS mostram que as vendas do produto cresceram 12% entre janeiro e novembro de 2025, na comparação anual.

Esse avanço reforça a consolidação do item como hábito alimentar regular, impulsionado pela melhora da renda e pelo consumo fora das festas.

Alimentos estáveis e quedas importantes

Erlon Ortega destaca que a estabilidade tem sido ampla:

“Os preços de todos os alimentos têm se mantido estáveis, sem altas relevantes. Itens como café, arroz e azeite já registram quedas importantes. As carnes também estão estáveis.”

Ele lembra ainda que o azeite ficou mais barato após mudança no imposto de importação.

Com preços controlados e renda em recuperação, o setor supermercadista entra no período mais forte do ano com confiança.
A expectativa é de que o Natal movimente mais famílias, mais confraternizações e mais vendas.

Fonte: APAS (Associação Paulista de Supermercados)

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