Saúde

A importância de doar sangue para salvar vidas

Brasil ultrapassa a marca de 30 mil transplantes por ano. Em 2024, das 1.879 entrevistas realizadas com familiares, em SP, 35,6% recusaram a doação de órgãos

No próximo dia 14 de junho, sábado, comemora-se o Dia Mundial do Doador de Sangue. Muitas pessoas não sabem que, até na hora de realizar um transplante, é preciso sangue. Não existe nenhuma alternativa que possa substituir o sangue humano, e as doações são a única fonte de sangue disponível para transfusões. É importante lembrar que doar sangue é seguro e uma doação de 450 ml pode colaborar para salvar até 4 vidas.

Cenário no Brasil sobre doação de sangue: No Brasil, a prática da doação de sangue existe, mas ainda enfrenta alguns desafios, especialmente na conscientização da população. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2024, foram coletadas aproximadamente 3,3 milhões de bolsas de sangue pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país através de doações voluntárias de sangue.

Importância de doar sangue e segurança para o doador: Segundo dr. Marcelo Addas Carvalho, doutor em Clínica Médica, hematologista, hemoterapeuta e membro do Grupo Temático de Trabalho de Hemoterapia da SOBRASP, a doação de sangue é muito importante em diversas situações.

Em casos de acidente ou emergências, as transfusões podem salvar vidas. Doenças como leucemia e linfoma e os seus tratamentos afetam a medula óssea, prejudicando a produção de células sanguíneas e a doação auxilia na reposição dessas células. Durante cirurgias de grande porte como as de transplantes de órgãos, o sangue doado é usado para substituir o que foi perdido, mantendo a estabilidade do paciente. E, logo após o transplante, o paciente pode precisar de transfusões para evitar complicações.

Transplantes realizados no País: O Brasil é reconhecido mundialmente na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do planeta. Segundo o relatório de doação do Ministério da Saúde para 2024, o país realizou mais de 30 mil procedimentos pelo SUS, representando um crescimento de 18% em relação a 2022. Mais de 85% desses transplantes são feitos pelo sistema público. Além disso, o número de doadores efetivos aumentou, chegando a mais de 4 mil pessoas que doaram órgãos. Os órgãos mais transplantados em 2024 foram rins (6.320), fígados (2.454), córneas (17.107) e medula óssea (3.743).

Apesar desses avanços, ainda enfrentamos desafios importantes. Apenas 55% das famílias brasileiras autorizam a doação de órgãos, e a fila de espera por órgãos e tecidos conta com cerca de 78 mil pessoas aguardando por uma chance de vida.

Em São Paulo, por exemplo, das 1.879 entrevistas realizadas com familiares, 35,6%, ou seja, 669 pessoas, recusaram a doação de órgãos.

Quer ser um doador de sangue? É simples: basta apresentar um documento oficial com foto em um hemocentro ou outro serviço de doação de sangue em sua cidade, estar bem de saúde, ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 kg, não estar em jejum e evitar alimentos gordurosos nas três horas anteriores à doação. Menores de 18 anos devem apresentar o consentimento do responsável legal. Cada doação pode colaborar para salvar até quatro vidas, graças à separação do sangue em componentes diferentes. O intervalo todo de doação dura cerca de uma hora e não traz riscos à saúde. O intervalo entre as doações é de dois meses para homens e em três meses para mulheres.

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Saúde

Valinhos tem mais duas mortes por dengue

Vítimas são uma mulher de 92 anos e um homem de 85 anos

A Secretaria de Saúde de Valinhos confirmou a morte de mais duas pessoas por dengue. As vítimas são uma mulher de 92 anos, moradora do bairro Reforma Agrária, que faleceu em 18 de abril, e um homem de 85 anos, morador do Parque Santana, que veio a óbito no dia 27 de abril.

Os laudos do Instituto Adolfo Lutz foram recebidos pela Secretaria de Saúde no dia 2 de junho. A Secretaria só comunica as mortes publicamente após avisar os familiares sobre a causa do óbito. Com estes casos, Valinhos chega a três mortes provocadas por dengue em 2025. A primeira morte do ano foi de um morador da Vila Papelão de 91 anos no dia 9 de abril. Os três casos foram contraídos no município.

Do início de janeiro ao dia 3 de junho, Valinhos confirmou 1.430 casos de dengue, o que representa uma redução de 72% em relação ao mesmo período de 2024 quando foram registradas 5.266 confirmações. A redução expressiva no número de casos de dengue em relação ao ano passado foi resultado de um esforço conjunto entre as ações realizadas pela Prefeitura (Operação Limpa Valinhos, nebulizações, vistorias casa a casa com controle larvário) e da população que colaborou com as medidas preventivas de combate ao mosquito.

Em relação à mortalidade, 18 perderam a vida infectadas pelo mosquito Aedes aegypti em 2024, sendo oito em abril, oito em maio, um em junho e um em agosto.

Mesmo nesta época do ano com pouca incidência de chuvas e um clima mais seco, a população deve manter os cuidados com a eliminação de recipientes que possam acumular água, possíveis criadouros do mosquito da dengue. Crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos podem se proteger tomando a vacina contra a dengue que está disponível em todas as unidades básicas de saúde de Valinhos.

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Valinhos

Valinhos debate emergência climática e COP 30, focando na ação local

Evento do Dia Mundial do Meio Ambiente reforça a importância das iniciativas municipais em educação e preservação ambiental para enfrentar as mudanças climáticas

No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado na última quinta-feira, dia 5, Valinhos realizou o painel temático “Emergência Climática e a COP 30 no Brasil”, no plenário da Câmara Municipal. O evento reuniu especialistas e representantes de instituições públicas e privadas para discutir os desafios ambientais globais sob perspectivas social, empresarial e científica, com ênfase no papel das ações locais para mitigar os efeitos da crise climática.

O debate foi mediado pelo diretor de Meio Ambiente da Prefeitura, Theophilo Oluntho de Arruda Neto (Dudu), e pela sócia-fundadora da EcoUniversidade, Thaís Mantovani. As apresentações ficaram a cargo do secretário do Verde e da Agricultura, André Reis.

Participaram como expositores a engenheira ambiental Danielly Mello Freire, head de Clima do Pacto Global da ONU – Rede Brasil; o gerente de Sensibilização e Comunicação do Consórcio PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), Murilo Sant’Anna; e a ativista climática Kamila Camilo. Estiveram presentes o chefe de gabinete Emílio Ramalho, os vereadores Edson Secafim e Mônica Morandi, além da advogada Elza Torres, especialista em sustentabilidade e responsabilidade corporativa.

 Participação ativa é essencial

Os palestrantes ressaltaram a importância da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em novembro deste ano em Belém (PA). Apesar do caráter internacional da conferência, todos os convidados convergiram em um ponto: as soluções para o clima começam nas cidades e exigem envolvimento direto da população, setor privado e governos locais.

“A COP 30 é uma oportunidade para o Brasil liderar uma transição energética e um novo paradigma sustentável. Mas isso só será possível se houver engajamento real do setor empresarial e da sociedade civil”, destacou Danielly Freire.

A ativista Kamila Camilo reforçou que os impactos da crise climática atingem principalmente as populações vulneráveis. “É necessário garantir que essas pessoas tenham voz e acesso à informação. Os acordos internacionais são importantes, mas ainda não têm força legal, e muitos países estão recuando por motivos econômicos”, alertou.

Murilo Sant’Anna trouxe uma visão técnica e comunicativa do tema, reforçando a importância de adaptar a linguagem ambiental para torná-la acessível à população. “Precisamos promover a criticidade sem gerar pânico. Informação clara e educação são fundamentais para mobilizar ações concretas”, explicou.

Ações locais em Valinhos

Encerrando o painel, o diretor Dudu destacou o papel da ação municipal na mitigação da crise climática e apresentou algumas das iniciativas da Prefeitura de Valinhos desenvolvidas durante a Semana do Meio Ambiente.

Uma delas é o Projeto Microfloresta Urbana, que teve início na alça de acesso ao Viaduto Laudo Natel, com o plantio de 420 mudas de árvores nativas, e previsão de mais 230 mudas, totalizando 650 árvores no local. A ação visa aumentar a cobertura vegetal urbana, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar, redução de ilhas de calor e maior biodiversidade.

Outra frente foi a distribuição de cartilhas educativas produzidas pelo DAEV S.A. para mais de 200 alunos da EMEB Jeronymo Alves Corrêa, no Jardim do Lago. Intituladas “A vida pede água” e “Água: pequenas ações, grandes mudanças”, as cartilhas abordam de forma lúdica a importância da preservação da água e incentivam os alunos a se tornarem multiplicadores de conhecimento dentro de suas famílias e comunidades.

“Este é o início de um trabalho contínuo de educação ambiental em Valinhos. A crise climática é global, mas as soluções precisam começar no nível local, com engajamento real de todos os setores da sociedade”, concluiu o diretor Dudu.

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Valinhos

Valinhos realiza 1º Pet Day com foco em adoção e bem-estar animal

Mais de 200 participantes e seus pets celebraram o encerramento da Semana do Meio Ambiente com diversas atividades, troca de informações e conscientização sobre adoção e saúde animal, incluindo a novidade do banco de sangue para pets

O 1º Pet Day da cidade contou com um público estimado em mais de 200 participantes. Muitos levaram mais de um animal, em sua maioria adotados com o Departamento de Proteção e Bem Estar Animal da Secretaria do Verde e da Agricultura da Prefeitura de Valinhos. Com várias atividades propostas no CLT Ayrton Senna no último domingo, dia 8, a mensagem deixada por eles é que adotar faz bem para a pessoa e traz benefícios para o bichinho.

Na ocasião, também foi feito trabalho de conscientização sobre saúde, educação animal e novidades como a existência de banco de sangue para os bichos.

O secretário do Verde e da Agricultura, André Reis, convidou o público para visitar o departamento e conhecer o atual trabalho desenvolvido com os animais.

“É um trabalho contínuo para dar conta do serviço e planejando novas políticas públicas”, iniciou o secretário. Segundo ele, o evento faz parte de uma grande campanha de sensibilização e conscientização sobre a importância da adoção animal, que esteve acompanhado do vice-prefeito, Luiz Mayr Neto, outro apoiador da causa animal.

A diretora do Bem Estar Animal, Alesandra Fontanesi, aproveitou para rever muitos animais adotados, relembrando as condições de maus-tratos que muitos chegaram no espaço, a recuperação física e os traumas, além do processo de adoção. A interação entre os participantes ficou sob sua responsabilidade. O evento contou ainda com a participação da ONG Cãoscientização Animal, da vereadora Mônica Morandi, que ao longo da semana participou do painel sobre os deveres e responsabilidades de cada um diante da vida animal.

A moradora do Bairro Country Clube, Swami Jardim, tem dois cachorros adotados com o Bem Estar Animal. Um é o Vinicius, que é paraplégico, e outra é a Maia, ambos com 7 anos, além de outros cinco cães e oito gatos adotados com outras instituições, um deles também cego. “Eu não consigo ver um animal abandonado na rua e fingir que não vi nada”, explica Swami o que motiva as adoções. Para ela, adotar um animal é um ato de amor, que começou há 21 anos.

Há um mês, o cachorro Hicari, de 2 anos, foi adotado por France Alencar. Traumatizado por maus-tratos, a família contratou um adestrador para ajudar nesta nova etapa de adaptação. “Queremos dar uma chance para ele. Adotar um animal é ter retorno no carinho. É um carinho sem pedir nada em troca”, descreve ela.

Já a protetora, Juliana Ceotto, aproveitou o evento para levar a cachorra Diana que está em lar temporário para ver se alguém gostaria de um pet em casa.

“A ONG Cãoscientização resgatou há uns dois anos, com ela prenha. Doamos os filhotes e agora buscamos um lar para a mãe”, explicou. Ela está castrada, tem porte médio e 3 anos e é cheia de energia.

Novidade no reino animal

A grande novidade do evento foi a captação de interessados na doação de sangue animal, feita pela empresa de Jundiaí, Amazoo Clinlab, por meio dos veterinários Felipe de Souza e Vanessa Fernandes. “Tem animais que falecem porque falta estoque de sangue. O sangue coletado pode ser usado em cirurgias, em casos de atropelamentos, por doenças como a do carrapato”, explicou o veterinário.

A doação pode ser feito por cães e gatos. Para cães somente animais entre 1 e 8 anos, com peso a partir de 25 quilos, podendo a doação a qualquer cão, dependendo da compatibilidade. Já o gato depende da tipagem sanguínea. “O tutor ganha uma checagem completo da situação do seu cão antes da doação, é indolor o procedimento e só fazemos se o animal estiver tranquilo”, adiantou, lembrando que é apenas uma bolsa de sangue com 450 ml.

Atividades planejadas

Além do bate-papo entre tutores e da ‘cão’minhada, teve uma apresentação com o canil da Guarda Civil Municipal (GCM) sob o comando dos guardas civis Rudson Marcel Tonini e Atus Augusto. As apresentações foram feitas pelos cães pastor belga-malinois, Kolt, de 5 anos, treinado para atividades de faro, e o brincalhão jack russell terrier, Timão, de 4 anos, que fez brincadeiras, visando a socialização com o público.

No local, o público pode interagir com vários profissionais em seus estandes. Entre eles com a equipe da Vigilância em Zoonose da Prefeitura de Valinhos. No local, foi possível ver alguns peçonhentos e muitos panfletos com informações sobre doenças, prevenção e causas de doenças em animais.

“Hoje vamos focar na prevenção da raiva, transmitida pelo morcego, e da leishmaniose, mas vamos tirar dúvidas de todos”, explicou o veterinário da Prefeitura, Felipe Piato.

Outro que acompanhou o evento foi o adestrador João Mário de Oliveira Lima, que atende a ONG Cãocientização. “Será uma troca de conhecimentos e tira-dúvidas. Ensinamos a dar limites, a fazer as necessidades em locais certos, a obediência e outros”, enumerou ele.

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Santa Casa de Valinhos recebe visita da Deputada Federal Adriana Ventura

A Deputada foi recebida pela equipe da instuição, acompanhada pelo superintendente Elias Maciel

A Santa Casa de Valinhos recebeu a visita da Deputada Federal Adriana Ventura (NOVO/SP), em um encontro marcado pela escuta atenta, sensibilidade e diálogo aberto sobre os desafios enfrentados por hospitais filantrópicos no Brasil. A Deputada foi recebida pela equipe da instuição, acompanhada pelo superintendente Elias Maciel, e percorreu diversos setores do hospital, conhecendo de perto a rotina dos profissionais, os atendimentos prestados e as histórias que fazem da Santa Casa uma referência em cuidado e acolhimento na região.

Mais do que apresentar números e estruturas, a visita foi uma oportunidade de mostrar o que realmente move a Santa Casa: o compromisso com as pessoas. Foi um momento de troca verdadeira, em que as necessidades da instuição foram apresentadas com clareza, e a deputada demonstrou profundo respeito e interesse em buscar caminhos de apoio concreto.

“É fundamental que representantes do setor público e privado conheçam de perto a realidade das Santas Casas. Aqui, enfrentamos desafios diários para garanr atendimento digno à população.

Receber uma parlamentar compromeda com a saúde pública nos dá esperança de construir parcerias que realmente façam a diferença”, afirmou o superintendente Elias Maciel.

“Ver de perto a realidade de quem dedica a vida a cuidar do outro faz toda a diferença. A Santa Casa tem um papel essencial na vida de Valinhos e região”, destacou a Deputada Adriana Ventura. 

A Santa Casa de Valinhos agradece pela visita e pelo compromisso em fortalecer polícas públicas que valorizem a saúde, o trabalho das equipes e o bem-estar de toda a população!

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Folha de Valinhos comemora decisão da CNJ em relação a publicidade legal

Decisão do CNJ reafirma a legitimidade dos jornais, impressos e digitais, para a divulgação de atos extrajudiciais, promovendo a liberdade de escolha e a concorrência justa

Em uma importante conquista para o jornalismo nacional, a Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Associação Brasileira de Agências de Publicidade Legal (@abralegaloficial) e a Adjori obtiveram uma vitória significativa junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A decisão reforça a legitimidade dos jornais brasileiros como veículos oficiais para veiculação de publicidade legal, garantindo maior transparência e segurança jurídica para a sociedade.

A controvérsia surgiu após reclamações das entidades, que questionavam restrições estaduais que limitavam a divulgação de atos extrajudiciais exclusivamente às plataformas administradas por entidades cartoriais. Tal restrição, segundo as associações, limitava a liberdade de escolha dos cidadãos e dificultava o acesso a meios de comunicação legítimos e reconhecidos para a publicação de informações de interesse público.

Em sua decisão, o CNJ foi enfático ao afirmar que não pode haver imposição obrigatória do uso de portais específicos pelos cartórios, assegurando o direito de escolha dos interessados e promovendo a concorrência justa entre os prestadores de serviços de publicidade legal. “A decisão do CNJ foi clara ao afirmar que não pode haver imposição obrigatória de uso de portais específicos, garantindo, assim, o direito de escolha dos interessados e promovendo a concorrência justa entre os prestadores desse tipo de serviço”, destaca nota conjunta das entidades.

Para as associações, esse avanço institucional marca um passo importante na manutenção dos jornais, em suas versões impressa e digital, como veículos confiáveis e tradicionais para veiculação de publicidade legal. Segundo o comunicado, esses veículos são produzidos por empresas jornalísticas reconhecidas por sua credibilidade, ampla circulação e compromisso com a transparência e o interesse público. “Ao preservar essa prática, fortalecemos os princípios da transparência, do acesso à informação e da segurança jurídica – pilares da democracia”, reforça o texto.

Marcelo Rech, presidente-executivo da ANJ, avalia que a decisão, embora parcial, representa um avanço. “Os cartórios não deveriam ser autorizados a dar publicidade a esses atos; essa função deve ser exercida por veículos de comunicação, que garantem maior visibilidade e alcance à sociedade. Ainda assim, foi um movimento importante. Os sites dos cartórios são inapropriados para esse fim, enquanto os veículos de comunicação são centenas de vezes mais visíveis do ponto de vista público”, afirmou Rech.

Já Júlio César Vinha, diretor de Relações Institucionais da ANJ, destaca a ampliação do alcance da publicidade legal através dos jornais. “A publicação em jornais impressos e digitais aumenta significativamente a visibilidade desses atos, pois o alcance dos veículos de comunicação é incomparavelmente maior do que o dos sites até então utilizados pelos cartórios”, ressalta.

 

Inovação e confiabilidade na publicidade legal em Valinhos

Desde 2022, a Folha de Valinhos vem se destacando como o único jornal local certificado digitalmente para Publicidade Legal, uma iniciativa que reforça o compromisso com a transparência e a modernização do jornalismo oficial. Nosso portal, www.folhadevalinhos.com.br, oferece uma plataforma moderna e acessível, facilitando o acesso a informações essenciais como balanços, atas, avisos de leilão, editais e convocações, todos com autenticidade garantida por nossa certificação digital.

A plataforma atende à Lei nº 13.818/2019, que modernizou a legislação sobre publicidade de atos públicos e societários, garantindo que os cidadãos tenham acesso rápido e confiável às informações oficiais. Além disso, a Folha de Valinhos mantém sua versão digital desde outubro de 2020, oferecendo uma experiência moderna, com design cuidando para manter a qualidade e acessibilidade, incluindo a publicação semanal em formato Berliner, disponível no site e via WhatsApp.

Quer ficar por dentro de tudo que acontece em Valinhos? Entre em contato conosco pelo e-mail admin@folhadevalinhos.com.br ou pelo WhatsApp (19) 97141-2437. A Folha de Valinhos está ao seu lado para conectar você às informações que realmente importam, com transparência, agilidade e confiabilidade.

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Valinhos

Valinhos reforça compromisso com a proteção e bem-estar animal

Painel no Câmara Municipal reúne autoridades e ativistas para discutir políticas públicas, desafios e ações futuras em prol dos animais, marcando uma nova fase na causa animal na cidade

A Prefeitura de Valinhos reforçou seu compromisso com a causa animal ao promover, na última quinta-feira, dia 5, o painel temático “Proteção e Bem-Estar Animal: um dever de todos”, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente. O evento, realizado no plenário da Câmara Municipal, reuniu autoridades, especialistas, representantes do Legislativo e ativistas da causa para discutir políticas públicas, responsabilidades e desafios no cuidado com os animais.

Participaram do painel o deputado federal Bruno Lima, referência nacional na defesa dos direitos dos animais; a vereadora Mônica Morandi, autora de leis como a do Banco de Ração; e a presidente da ONG Vira Lata Vira Casa, Sandra Rossi. A mediação ficou por conta da diretora do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal, Alesandra Fontanesi, com apresentação do secretário do Verde e da Agricultura, André Reis.

Presente no evento, o prefeito Franklin Duarte de Lima destacou a urgência de avanços no setor.

“É necessário mudar a mentalidade do Poder Público municipal. Estamos com um atraso de 20 anos, e faremos essa transformação em dois anos. A causa animal também é responsabilidade da administração pública, e estamos aqui para construir soluções”, afirmou.

Durante o painel, o deputado federal Bruno Lima relatou os desafios enfrentados na Câmara dos Deputados para aprovação de leis mais rigorosas contra maus-tratos e tráfico de animais. O parlamentar também alertou sobre a necessidade de responsabilidade na destinação de recursos públicos.

“É preciso escolher com cautela as cidades que receberão recursos. Infelizmente, em alguns casos, até 80% das verbas se perdem por falta de estrutura e seriedade na execução”, pontuou.

A presidente da ONG Vira Lata Vira Casa, Sandra Rossi, emocionou os presentes ao relatar que, em menos de 10 dias, sua entidade resgatou 23 filhotes. “O que precisa ser combatido é a maldade humana. A empatia, a educação desde cedo e o cumprimento das leis são fundamentais para mudar esse cenário”, defendeu.

A vereadora Mônica Morandi celebrou o ineditismo da iniciativa e reforçou a importância do engajamento do poder público. “É a primeira vez que Valinhos realiza um debate como esse. A atual gestão demonstrou que abraçou a causa animal. Ainda há muito a ser feito, como fortalecer a punição a maus-tratos e incentivar o trabalho voluntário”, comentou.

Também estiveram presentes o chefe de gabinete Emílio Ramalho; o vereador Edson Secafim; a advogada Elza Torres, especialista em sustentabilidade e responsabilidade corporativa; a vereadora de Americana, Roberta Lima, arquiteta e defensora da causa animal; o secretário adjunto do Verde e da Agricultura, Marcos Mori; além dos diretores Theophilo Olyntho de Arruda Neto (Meio Ambiente) e Pedro Pelegrini (Agricultura).

Encerrando o painel, o secretário André Reis anunciou que Valinhos realiza no domingo, dia 8, o 1º PET Day, com encontro de animais adotados e diversas ações voltadas à causa animal, a partir das 9h, no CLT. “Esse evento será um marco e representa o início de uma nova fase para o bem-estar animal em Valinhos”, afirmou.

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Valinhos

Escoteiros de Valinhos exploram a Serra dos Cocais

Atividade contou com trilha ecológica e soltura de animais silvestres

A Serra dos Cocais foi palco de uma atividade especial no último sábado, dia 7, como parte da programação da Semana do Meio Ambiente, realizada pela Prefeitura de Valinhos através da Secretaria do Verde e da Agricultura. Cerca de 120 participantes do Grupo Escoteiro Valinhos 252 vivenciaram uma imersão na biodiversidade local, guiados pelo biólogo e presidente do Instituto Serra dos Cocais, Fábio Motta.

O ponto de partida foi a Fazenda Santa Rita do Buraco, no bairro Alpinas. Durante a trilha, os escoteiros, acompanhados de pais e responsáveis, conheceram de perto as diferentes formações vegetais presentes no santuário natural — como Mata Atlântica, Cerrado e até resquícios do bioma Chaco. A atividade foi enriquecida com informações sobre a fauna e flora da região, reforçando a importância da preservação ambiental.

Um dos momentos mais marcantes da ação foi a soltura de 14 Canários-da-Terra (machos e fêmeas), vítimas do tráfico de animais silvestres, promovida pela Associação Mata Ciliar. Durante a soltura, o silêncio dos participantes permitiu que o canto das aves recém-libertadas fosse ouvido, emocionando o grupo.

“A ideia é despertar o sentimento de pertencimento. As pessoas só compreendem o valor da natureza quando a vivenciam. Espero que essas crianças se tornem defensoras do nosso patrimônio natural”, destacou Fábio Motta, que também lembrou que, no ano passado, a serra sofreu com incêndios que afetaram significativamente sua biodiversidade.

As atividades educativa e de sensibilização ambiental foram acompanhadas ainda pelo secretário do Verde e da Agricultura, André Reis, pela engenheira agrônoma Juliana Machado, também da Secretaria, e dos representantes da Mata Ciliar, Jorge Bellix de Campos e Cristina Harumi Adami.

Segundo a escotista Ana Luísa Sinhoreto e Souza, também assistente do subgrupo Alcateia, a vivência na natureza é um dos pilares do escotismo. “O contato com o meio ambiente reforça valores como o amor, o conhecimento e o compromisso com a preservação”, afirmou.

Para muitos dos jovens participantes, como Maria Eduarda, de 10 anos, a experiência foi transformadora: “Eu achei muito legal. Vou sair daqui pensando diferente, porque a gente precisa preservar o que temos na nossa cidade.”

Localizada entre os municípios de Valinhos, Vinhedo, Louveira e Itatiba, a Serra dos Cocais é considerada um santuário ecológico, com grande relevância ambiental e paisagística. Sua vegetação abriga uma rica diversidade de espécies e é fundamental para a manutenção do equilíbrio ecológico da região.

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Saúde

Mounjaro é aprovado pela Anvisa para tratamento da obesidade no Brasil

Mounjaro (tirzepatida) foi aprovado para o tratamento da obesidade — Foto: divulgação Lilly

Medicamento, antes restrito ao diabetes tipo 2, amplia seu uso e se posiciona como nova opção para controle de peso

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a utilização do medicamento Mounjaro para auxiliar na perda de peso. Fabricado pela farmacêutica americana Lilly, o remédio injetável tem como princípio ativo a tirzepatida e é mais uma das chamadas canetas emagrecedoras, assim como o Ozempic e o Wegovy (semaglutida) e o Saxenda (liraglutida).

O fármaco já estava autorizado para uso no Brasil desde 2023, mas era indicado em bula apenas para o tratamento do diabetes tipo 2.

Agora, também poderá ser prescrito para o emagrecimento de pessoas sem a doença, desde que elas tenham índice de massa corpórea acima de 30 kg/m², o que caracteriza obesidade, ou acima de 27 kg/m², na faixa de sobrepeso, em conjunto com alguma comorbidade.

De acordo com o diretor da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Alexandre Hohl, a inclusão da nova indicação terapêutica para tirzeptatida “consolida a geração de medicamentos que podem modificar totalmente a vida das pessoas que vivem com excesso de adiposidade”.

“A tirzepatida é inovadora, pois utiliza um duplo mecanismo hormonal (GLP-1 e GIP), enquanto as moléculas anteriores utilizam apenas o GLP-1. Todas são moléculas eficazes e seguras, sendo que agora temos um arsenal terapêutico mais amplo e com isso mais pessoas podem ser beneficiadas”, complementa.

Preço e tratamento 

O Mounjaro começou a ser vendido no começo deste mês, mas o preço das canetas continua sendo uma barreira de acesso.

A dose mensal do Mounjaro pode custar de R$ 1,4 mil a R$ 2,3 mil, dependendo da dose. Já os medicamentos com outros princípios ativos variam de R$ 600 a cerca de R$ 1 mil.

O diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Fábio Moura, ressalta que essas drogas já se mostraram eficazes e seguras, mas o tratamento ainda demanda mudanças no estilo de vida.

“Tem que manter uma alimentação adequada, tem que fazer exercício físico. Ou seja, não adianta só tomar esse remédio e não fazer outra parte. E por melhor que essas drogas sejam, elas têm seus efeitos colaterais, principalmente gastrointestinais, embora possivelmente tenham um efeito de proteção renal e hepática e sejam seguras do ponto de vista cardiovascular e psiquiátrico”, explica. 

Moura lembra também que as canetas não foram testadas em gestantes ou lactantes, logo, essas pessoas não devem usar o medicamento.

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Saúde

Ação anti-inflamatória da cúrcuma beneficia intestino e cérebro

Nova pesquisa desvenda os benefícios do tempero; veja maneiras saborosas de utilizá-lo — que vão muito além dos “shots” matinais

Por Regina Célia Pereira, da Agência Einstein

Sucesso na culinária asiática há séculos, a especiaria que enche de cor e sabor tantas receitas escapou das cozinhas e agora faz bonito em laboratórios de pesquisa mundo afora. Um dos mais recentes trabalhos, publicado em abril no periódico Nutrients, destrincha as ações anti-inflamatória e antioxidantes da cúrcuma, bem como a atuação neuroprotetora vindas dessa raiz, também é conhecida como açafrão-da-terra.

Conduzida por pesquisadores da Itália, a pesquisa desvenda mecanismos moleculares complexos e as diferentes vias envolvidas na atuação da substância em nosso organismo. “Trata-se de uma revisão completa e atualizada, que comprova efeitos já conhecidos e traz novas perspectivas sobre a curcumina, o principal composto bioativo da cúrcuma”, observa a nutricionista Gabriela Mieko Yoshimura, do Espaço Einstein de Reabilitação e Esporte, do Hospital Israelita Albert Einstein.

A curcumina é um tipo de pigmento e faz parte do grupo dos polifenóis, que conta com mais de 8 mil integrantes. Esses compostos são classificados como metabólitos secundários, ou seja, são sintetizados pelos vegetais, para protegê-los em situações adversas na natureza. Defendem contra os raios ultravioleta e as intempéries, seja em tempos de seca ou de muita chuva, por exemplo.

Já no nosso organismo, um dos papéis mais legitimados é a ação antioxidante. Significa que são capazes de neutralizar os radicais livres, átomos desemparelhados que precisam de elétrons para se estabilizar. O excesso de radicais está por trás de danos celulares. E os polifenóis interrompem essa sequência, atenuando o estresse oxidativo e preservando as células.

Outra atuação da família dos polifenóis é o combate às inflamações. No artigo italiano, enfatizou-se o poder da curcumina na redução de processos inflamatórios, com impactos positivos no intestino. “A revisão mostra ainda efeitos na produção dos ácidos graxos de cadeia curta, o que contribui para a integridade da barreira intestinal”, diz a nutricionista. Assim se evita que agentes nocivos alcancem a circulação e desencadeiem inflamações, entre outros problemas.

Existem evidências de que esse mecanismo ajude a diminuir o risco de males neurodegenerativos, caso do Alzheimer, e proteja contra inflamações decorrentes da obesidade.

O artigo destaca ainda o chamado eixo intestino-cérebro. Trata-se de uma via de comunicação que envolve neurotransmissores, como a serotonina, e a transmissão de sinais que contribuem para sensações de bem-estar.

Não faz milagre

Outra menção do estudo é a baixa biodisponibilidade – capacidade de a substância ser assimilada e aproveitada no corpo humano – da curcumina vinda do tempero. Por essa razão, ainda não dá para estabelecer uma quantidade que garanta todos os benefícios por meio da alimentação.

“São necessários mais estudos para determinar. Porém, as evidências mostram que a substância tem grande potencial”, avalia a nutricionista do Einstein. Segundo Yoshimura, via suplementação já dá para assegurar a eficácia da curcumina — mas isso quando houver indicação de médico ou nutricionista.

Vale ressaltar que de nada adianta incluir o ingrediente em um contexto pouco saudável. “Ele só vai agregar em um estilo de vida que contenha cardápio equilibrado, atividade física, gerenciamento do estresse e descanso adequado”, pontua a especialista.

O recado é especialmente para quem engole os shots em busca de milagres. Essas bebidas geralmente levam ingredientes como cúrcuma, limão e gengibre, e são propagadas sob a promessa de aumentarem a imunidade ou ajudarem a emagrecer. “Consumir o que não gosta atrás de efeitos mágicos é atitude que vai contra a boa relação com a comida, afinal, a alimentação engloba o prazer”, defende Gabriela.

Como tirar proveito

O pozinho amarelo da cúrcuma vem da raiz da espécie asiática Curcuma longa, que também é consumida fresca e ralada. Além de colorir o arroz, é muito usado para temperar sopas, caldos, ensopados, molhos, patês, aves, carnes e frutos do mar.

Pode fazer parte de refogados, junto de cebola, alho e óleo, servindo de base para os mais variados pratos. Inclusive, o meio oleoso — seja de azeite, outros óleos vegetais ou da manteiga —, somado ao calor, aumenta o aproveitamento da curcumina e contribui para a liberação dos compostos aromáticos.

“Misturar com a pimenta-preta, fonte de uma substância chamada piperina, também ajuda na biodisponibilidade”, comenta a especialista. Daí porque o curry traz essa vantagem, afinal, o condimento contém tanto a cúrcuma quanto a pimenta-preta, e outras especiarias. Gengibre, canela, cravo e coentro costumam fazer parte desse clássico da culinária indiana.

A nutricionista sugere ainda outra preparação que maximiza a absorção da curcumina: o golden milk, ou leite dourado, em português. “Essa bebida, que está mais popular por aqui, mas é tradicional na Ásia, traz a cúrcuma em pó, o leite, que pode ser até o vegetal, e a pimenta-do-reino”, comenta. Fica ao gosto do freguês como incluir a cúrcuma no cotidiano.

Fonte: Agência Einstein

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