Valinhos

Defesa Civil de Valinhos promove reunião do Comitê de Gestão

Encontro recordou atribuições de cada pasta municipal em caso de emergências

A Prefeitura de Valinhos, por meio da Defesa Civil (vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Cidadania), deu mais um passo no acompanhamento da Operação Estiagem 2025, iniciada oficialmente no dia 1º de maio. Nesta quarta-feira, dia 11, 23 servidores que compõem o Comitê de Gestão da operação participaram de uma reunião técnica na sede da Secretaria de Segurança Pública e Cidadania. O encontro, coordenado pelo diretor da Defesa Civil, Eduardo Matias, detalhou os protocolos de atuação integrada durante o período crítico de seca.

Capacitação para emergências

Durante o encontro, os representantes de diversas secretarias municipais receberam orientações sobre o funcionamento do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil, os critérios para decretação de Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública e os trâmites necessários para obtenção de recursos estaduais e federais em casos de desastres. “Esses servidores foram nomeados por suas secretarias como titulares e suplentes, conforme portaria estabelecida. Esse Comitê de Gestão é fundamental para tornarmos Valinhos mais resiliente diante de eventos adversos”, explicou Matias.

Atribuições definidas

O treinamento esclareceu o papel específico de cada pasta municipal em situações de crise, como, por exemplo, o monitoramento de áreas de risco, o apoio e a oferta de abrigo aos moradores eventualmente atingidos, o reforço das redes de atendimento de saúde e a execução de obras emergenciais de infraestrutura crítica.

O grupo seguirá se reunindo periodicamente para acompanhar a evolução da operação, que segue até 30 de setembro. Entre as prioridades estão a revisão permanente do Plano de Contingência Municipal e o monitoramento dos índices de umidade do ar e risco de incêndios.

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Saúde

Thais Carla perde mais de 50 kg e revela cansaço extremo antes do procedimento

Imagem: Reprodução/ Leo Dias TV

Influenciadora relata dificuldades enfrentadas antes de emagrecer e comemora transformação após redução de peso de 200 kg para aproximadamente 155 kg

A influenciadora Thais Carla, conhecida por sua trajetória nas redes sociais, compartilhou nesta quarta-feira sua experiência após passar por uma cirurgia bariátrica há um mês. A jovem, que chegou a pesar cerca de 200 kg, revelou que precisou emagrecer 30 kg antes do procedimento e que, atualmente, está com aproximadamente 155 kg, tendo perdido mais de 50 kg até o momento.

Em entrevista concedida ao programa de Leo Dias, Thais abriu o coração e falou sobre os desafios que enfrentava antes de decidir pela cirurgia. “Fui uma pessoa que lutava muito sozinha, tudo caía sobre mim. Se eu colocasse uma foto minha, já recebia comentários sobre o meu peso. Sentia que tudo estava errado”, desabafou, demonstrando o impacto emocional da obesidade na sua vida.

A influenciadora também comentou sobre o estado de exaustão que sentia, ressaltando que a cirurgia trouxe uma melhora significativa na sua qualidade de vida. Agora, ela comemora os resultados e a nova fase, que inclui uma rotina mais saudável e uma autoestima renovada.

Thais Carla reforça a importância do apoio e do acompanhamento médico nesse processo, incentivando outras pessoas a buscarem ajuda especializada para transformarem suas vidas.

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Valinhos

Sebrae Aqui da Prefeitura suspende atendimento nesta sexta

Atendimento do posto será retomado na segunda-feira, dia 16, às 8h30
O posto Sebrae Aqui de Valinhos, localizado no Paço Municipal (Prefeitura), não abrirá ao público nesta sexta-feira, dia 13 de junho. A suspensão temporária do atendimento ocorre devido à participação dos agentes em uma capacitação, visando aprimorar os serviços oferecidos.

O atendimento será retomado normalmente na segunda-feira, dia 16 de junho, a partir das 8h30.

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Saúde

Atividade física é segura para quem tem cardiopatia congênita

Pesquisa questiona antigo tabu de que pessoas com malformações no coração devem evitar exercícios físicos e revela os benefícios de um programa supervisionado

Por Thais Szegö, da Agência Einstein

Durante muito tempo, quem nascia com uma malformação no coração — conhecida como cardiopatia congênita — ouvia que deveria evitar atividades físicas. Mas há evidências de que, na verdade, ocorre o contrário: além de seguras, as práticas esportivas são altamente benéficas para esse público.

É o que aponta um estudo conduzido no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), como parte do doutorado da profissional de educação física Daniela Regina Agostinho. A pesquisa acompanhou 42 adultos com idade média de 30 anos diagnosticados com a condição.

Metade deles foi submetida a um programa domiciliar de exercícios físicos, enquanto a outra parte seguiu com sua rotina habitual, sem treinos. “Os voluntários haviam realizado poucos exercícios ao longo da vida e apresentavam baixa capacidade física, altos níveis de gordura corporal e alguns ainda sofriam com síndrome metabólica, com colesterol, glicemia e pressão arterial começando a exibir alterações”, explica Agostinho, que é especialista em reabilitação cardíaca.

O programa durou três meses e contou com 12 aulas gravadas, disponibilizadas em plataformas de vídeo. As sessões, de 40 a 45 minutos, eram realizadas quatro vezes por semana e avançavam em intensidade: de leve, no primeiro mês, a moderada e intensa no terceiro. Os treinos incluíam atividades aeróbicas, como polichinelo e corrida estacionária, além de exercícios de resistência muscular, inicialmente com o peso do próprio corpo e, posteriormente, com bandas elásticas.

No início e ao final do estudo, todos os participantes passaram por uma série de testes e avaliações para medir aspectos de saúde e bem-estar. Foram realizados exames para analisar os sistemas cardiovascular, respiratório e muscular, além da composição corporal, do Índice de Massa Corporal (IMC) e da taxa metabólica basal — indicador da quantidade diária de calorias necessárias para manter o organismo em funcionamento. Também foi avaliado o fluxo sanguíneo muscular no antebraço, a fim de verificar o fornecimento de oxigênio e nutrientes aos músculos da região, bem como a função de nervos e vasos sanguíneos.

O nível de atividade física semanal dos voluntários foi mensurado em diferentes contextos, como trabalho, lazer, tarefas domésticas e momentos de sedentarismo. A qualidade de vida também foi analisada por meio de um questionário que abordava bem-estar geral, vitalidade e saúde física e mental. “Concluímos que os exercícios se mostraram seguros e os pacientes que participaram do programa conseguiram melhorar sua capacidade física, composição corporal, diminuindo a quantidade de gordura e aumentando a de massa magra, e perfil metabólico, envolvendo níveis de colesterol, triglicérides e proteína C reativa (PCR)”, afirma Agostinho.

Além disso, os domínios de capacidade funcional e vitalidade apresentaram melhora no grupo que seguiu o programa de exercícios. “De fato, os portadores de cardiopatias congênitas muitas vezes ficam sedentários por insegurança na liberação para os exercícios, mas o estudo demonstrou que na parcela estudada e com exercícios realizados de forma orientada e controlada, mesmo que à distância, eles podem ser benéficos”, diz a cardiologista Luciana Janot, especializada em reabilitação cardiovascular e fisiologia do exercício, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Avaliação médica é indispensável

Para que a prática de exercícios resulte apenas em ganhos para pessoas com cardiopatias congênitas, o acompanhamento médico é indispensável — especialmente o do cardiologista. “Há necessidade de avaliação individualizada antes da liberação dos exercícios, pois as cardiopatias congênitas envolvem um grupo heterogêneo de doenças e com diferentes graus de complexidade anatômica e funcional”, adverte Janot. “Algumas dessas condições impõem maiores limitações e exigem supervisão rigorosa, enquanto outras permitem níveis mais amplos de atividade.”

Mesmo em casos mais graves, a atividade física é possível quando há estabilidade clínica. “Com a supervisão, mesmo os pacientes mais graves podem se exercitar, o que vai diferenciar um do outro é a intensidade dos treinos”, explica a pesquisadora da USP. “Entretanto, isso só vale para os que estão estáveis; para quem estiver passando por quadros como arritmias descontroladas, o esforço pode ser contraindicado.”

Fonte: Agência Einstein

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Saúde

A importância do diagnóstico precoce na gestação e nas primeiras horas de vida

Crédito: Camila Hampf 

Hospital Pequeno Príncipe alerta para casos como os das filhas de Juliano Cazarré e Thaila Ayala, que trouxeram visibilidade a uma condição comum e grave

Nos últimos anos, histórias como a da pequena Maria Guilhermina, filha do ator Juliano Cazarré, e de Tereza, filha da atriz Thaila Ayala com o ator Renato Góes, chamaram atenção para uma condição grave e relativamente comum: a cardiopatia congênita. Ambas as crianças foram diagnosticadas ainda bebês com diferentes tipos de malformações cardíacas. Casos como esses ajudam a conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce, que pode salvar vidas.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30 mil crianças nascem com algum tipo de cardiopatia congênita todos os anos no Brasil. Essas alterações na estrutura ou função do coração podem variar em gravidade e, muitas vezes, exigem intervenção nas primeiras horas de vida.

Por isso, o Hospital Pequeno Príncipe — maior e mais completo hospital pediátrico do país e referência nacional em cardiologia pediátrica — reforça a importância da detecção precoce, que pode ser feita ainda durante a gestação ou logo após o nascimento, na véspera do Dia da Conscientização da Cardiopatia Congênita, celebrado em 12 de junho.

Segundo a cardiologista pediátrica Cristiane Binotto, responsável pelo Serviço de Cardiologia da instituição, o ecocardiograma fetal é uma das principais ferramentas para identificar essas alterações no coração do bebê antes mesmo do nascimento. Já no período neonatal, o teste do coraçãozinho, realizado entre 24 e 48 horas após o parto, também é um importante aliado para detectar cardiopatias cianóticas. “A identificação precoce pode salvar vidas, permitindo intervenções imediatas ou acompanhamento especializado desde o início”, afirma a médica.

Descoberta ao nascer

A importância do diagnóstico precoce é reforçada por histórias como a da pequena Cecília, de apenas 1 ano, que nasceu com três buracos no coração. “Durante toda a gestação, os exames não mostraram nada. Só descobrimos quando ela nasceu, porque começou a apresentar batimentos cardíacos alterados”, conta a mãe, Patrícia, moradora de Carapó (MS).

Além das cardiopatias congênitas, Cecília também recebeu o diagnóstico de síndrome de Down. Dois dos buracos no coração se fecharam espontaneamente, mas o terceiro exigiu cirurgia. Após ser encaminhada ao Pequeno Príncipe, a menina passou por um procedimento corretivo e se recupera bem. “Hoje, ela está se desenvolvendo a cada dia. Só tenho gratidão. O diagnóstico precoce e o atendimento que recebemos fizeram toda a diferença”, destaca Patrícia.

Sinais de alerta

O acompanhamento médico desde a gestação é essencial, mas alguns sinais clínicos podem indicar a presença de uma cardiopatia. Ficar atento a esses sintomas pode ajudar a garantir o diagnóstico e o tratamento em tempo hábil.

Em bebês:

* pontas dos dedos e/ou língua roxas;

* transpiração e cansaço excessivos durante as mamadas;

* respiração acelerada mesmo em repouso;

* dificuldade para ganhar peso;

* irritação frequente e choro sem consolo.

Em crianças:

* cansaço durante atividades físicas e dificuldade de acompanhar outras crianças;

* ganho de peso e crescimento abaixo do esperado;

* infecções pulmonares frequentes;

* lábios roxos e palidez ao brincar;

* batimentos cardíacos acelerados;

* desmaios.

Estrutura de referência

Com uma equipe dedicada, tecnologia de ponta e acolhimento humanizado, o Hospital Pequeno Príncipe reafirma seu compromisso com o diagnóstico precoce e o tratamento integral das cardiopatias congênitas, ajudando a garantir mais saúde e qualidade de vida para crianças de todo o país.

A instituição é um dos mais importantes centros brasileiros de cardiologia pediátrica, com estrutura única para atender pacientes com cardiopatias congênitas desde os primeiros dias de vida. O Serviço de Cardiologia realiza consultas ambulatoriais, exames diagnósticos e tratamentos, incluindo cirurgias cardíacas complexas e transplantes.

O Serviço de Cirurgia Cardiovascular da instituição é referência nacional em cirurgias cardíacas pediátricas, especialmente em bebês com até 30 dias de vida. Em 2024, foram realizadas 560 cirurgias cardíacas — sendo 92 em recém-nascidos com menos de 1 mês de idade —, nove transplantes de coração e 46 transplantes de válvulas cardíacas. O Hospital também foi responsável, há 20 anos, pelo primeiro transplante cardíaco pediátrico de sucesso no Paraná.

Entre os destaques do atendimento do Pequeno Príncipe está o Serviço de Eletrofisiologia, pioneiro no país; o Serviço de Hemodinâmica, referência para diagnosticar e tratar disfunções em um procedimento seguro e minimamente invasivo; e o Serviço de Ecocardiograma, exame indolor, mais detalhado e que não expõe o paciente à radiação. Além disso, a instituição conta com a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Cardiologia e equipe multiprofissional altamente capacitada para atender a população infantojuvenil.

 

Sobre o Pequeno Príncipe

Com sede em Curitiba (PR), o Hospital Pequeno Príncipe é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil. Há mais de cem anos, a instituição filantrópica e sem fins lucrativos oferece assistência hospitalar humanizada e de alta qualidade a crianças e adolescentes de todo o país. Referência nacional em tratamentos de média e alta complexidade, realiza transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea, além de atuar em 47 especialidades e áreas de assistência em pediatria, com equipes multiprofissionais.

Com 369 leitos, sendo 76 de UTI, o Hospital promove 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2024, realizou 259 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil procedimentos cirúrgicos e 293 transplantes. Reconhecido como hospital de ensino desde a década de 1970, já formou mais de dois mil especialistas em diferentes áreas da pediatria. Desde 2019, o Pequeno Príncipe é participante do Pacto Global e contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), iniciativa proposta pela Organização das Nações Unidas.

A atuação em assistência, ensino e pesquisa — conforme o conceito Children’s Hospital, adotado por grandes centros pediátricos do mundo — tem transformado milhares de vidas anualmente, garantindo-lhe reconhecimento internacional. Em 2024, foi listado como um dos 80 melhores hospitais do mundo que atuam com pediatria e, pelo quarto ano consecutivo, foi apontado como o melhor hospital exclusivamente pediátrico da América Latina pela revista norte-americana Newsweek.

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Saúde

Quase metade dos adultos na América Latina têm gordura no fígado

Doença é silenciosa e, sem tratamento, pode causar cirrose e até câncer. Saiba se você está em risco e como preveni-la

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein

A esteatose hepática, popularmente conhecida como “fígado gordo” ou gordura no fígado, é uma condição cada vez mais comum. Para se ter uma ideia, a incidência global cresceu mais de 50% nas últimas três décadas, saltando de 25,26% nos anos 1990 para 38% atualmente. Na América Latina, a situação é ainda mais alarmante, afetando 44% da população adulta.

“Essa epidemia está intimamente relacionada a mudanças no estilo de vida”, diz a hepatologista Lilian Curvelo, do Hospital Israelita Albert Einstein. “Ela não é uma condição leve, mas sim uma doença sistêmica que requer atenção médica.”

A patologia é caracterizada pelo acúmulo anormal de lipídios nas células hepáticas. Esse depósito de gordura é uma das principais causas de doença hepática crônica no mundo, pois pode evoluir para complicações graves, como inflamação hepática, cirrose e até câncer. Atualmente, é a segunda causa de indicação de transplantes de fígado.

Ainda assim, muita gente nem suspeita da condição, pois a doença não costuma dar sintomas. “Normalmente, o diagnóstico acaba sendo um achado, não é feito a partir de uma queixa”, relata o cirurgião do aparelho digestivo e de transplante de fígado Jefferson Alves, coordenador do grupo médico assistencial de doenças do fígado do Einstein.

Para aumentar a conscientização sobre a doença e seu impacto, tanto para a população em geral quanto entre os próprios médicos, a organização sem fins lucrativos Global Liver Institute, sediada nos Estados Unidos, criou em 2018 o Global Fatty Liver Day (Dia Mundial do Fígado Gorduroso), celebrado no dia 12 de junho.

Desde 2023, o nome oficial para o acúmulo de gordura no fígado é doença hepática esteatótica associada a disfunção metabólica (MASLD, na sigla em inglês), pois ela traz embutido um conjunto de alterações metabólicas, como obesidade, hipertensão arterial, altas taxas de glicemia e triglicérides, além de baixo colesterol HDL.

Até então, essa condição era conhecida como doença hepática gordurosa não alcoólica. Quando evolui para uma inflamação do fígado (chamada antigamente de NASH, da sigla em inglês para esteatohepatite não alcoólica), passa a ser denominada MASH (esteatohepatite associada a disfunção metabólica, em inglês).

O dano ao fígado é progressivo: fatores como alimentação inadequada, com alto consumo de ultraprocessados e frutose (muito presente em bebidas industrializadas com alto teor de açúcar), excesso de peso e alterações metabólicas, além de predisposições genéticas, favorecem o acúmulo de gordura no órgão.

Entre 12% e 40% desses casos podem evoluir para uma inflamação (a chamada MASH). Trata-se de uma hepatite crônica decorrente do acúmulo de gordura. Desses, entre 15% e 25% podem progredir para cirrose, condição em que há formação de cicatrizes no órgão que afetam sua função, podendo levar a falência e necessidade de transplante.

“Mesmo com as agressões, o fígado consegue se regenerar, mas vai criando cicatrizes. Chega um ponto em que as cicatrizes extrapolam a quantidade de um fígado saudável”, explica Alves. “Atualmente, os casos de transplante por hepatite C vêm caindo, ao passo que aqueles ligados à gordura no fígado estão aumentando. E esses transplantes são potencialmente evitáveis.”

Fatores de risco

Obesidade e diabetes tipo 2 são os principais fatores de risco para a esteatose, tanto que mais de 70% dos pacientes com gordura no fígado têm obesidade e 75% apresentam diabetes tipo 2.

Outros pontos de atenção são hipertensão, altas taxas de glicemia e triglicérides, predisposição genética e consumo excessivo de álcool. “Por isso, adotar um estilo de vida saudável e manter as doenças crônicas sob controle ajudam na prevenção da doença”, diz Lilian Curvelo.

Ao contrário do que se pode pensar, pessoas magras e jovens, inclusive crianças, também podem ter gordura no fígado. Estima-se que o quadro afete entre 7% e 14% das crianças e dos adolescentes. Tudo depende da composição corporal e da genética.

A grande maioria dos casos é assintomática ou apresenta sintomas inespecíficos, como dor no abdômen e cansaço. Por isso, a doença costuma passar despercebida. O médico pode suspeitar do quadro a partir da presença dos fatores de risco e sinais clínicos, como fígado aumentado. Também podem aparecer alterações nas enzimas hepáticas em exames laboratoriais.

Mas o diagnóstico é realizado por exames de imagem, como ultrassom e ressonância magnética. “O diagnóstico precoce é essencial para reverter a doença e evitar que ela se agrave”, diz a hepatologista do Einstein.

É possível tratar?

O tratamento depende do estágio, mas a mudança no estilo de vida é essencial. O acúmulo de gordura e a inflamação podem ser revertidos com perda de peso, adoção de uma dieta saudável, pouca ingestão de álcool, atividade física e controle de doenças como hipertensão e diabetes.

As medicações semaglutida e tizerpatida, aprovadas para tratar diabetes tipo 2, têm demonstrado eficácia no tratamento dessa condição. Já a droga resmetirom, desenvolvida pela Madrigal Pharmaceuticals, dos Estados Unidos, foi aprovada em março de 2024 pela Food and Drug Administration (FDA), agência que regulamenta fármacos e alimentos nos EUA, para tratar adultos com esteatohepatite associada a disfunção metabólica sem cirrose, com cicatrização hepática (fibrose) moderada a avançada, em conjunto com medidas de dieta e exercícios.

A medicação ainda não foi autorizada no Brasil. Segundo Lilian Curvelo, também há novos fármacos ainda em desenvolvimento. “O futuro é promissor”, afirma.

Vale frisar, contudo, que quando já existem cicatrizes — a cirrose hepática — não é possível regenerar o órgão. “Nesses casos, o objetivo é manter a doença sob controle e evitar sua progressão, que pode culminar na necessidade de um transplante de fígado”, pontua o cirurgião do Einstein.

Fonte: Agência Einstein

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Valinhos

EATON e Círculo de Amigos do Patrulheiro unem forças em Valinhos

Iniciativa com palestras e atividades visa o desenvolvimento profissional e pessoal de jovens já inseridos no mercado

Com o objetivo de fortalecer a empregabilidade juvenil, o Círculo de Amigos do Patrulheiro, em parceria com a EATON, promoveu uma semana transformadora de palestras e atividades voltadas aos jovens em formação já inseridos no mercado de trabalho por meio de empresas parceiras.

A iniciativa foi conduzida por uma equipe dedicada da EATON, composta por Leandro Rogério Pires Baratella, Rodrigo de Campos Silva, Tatiane dos Santos da Costa e Ricardo de Sousa Santos. O foco principal foi destacar a importância do desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens, preparando-os para os desafios do mundo corporativo.

Representando o Círculo de Amigos do Patrulheiro, a equipe do programa Mundo do Trabalho, formada pelos educadores Marlene Pereira Costa, Rita de Cássia Alves Correia, Felipe Santos Ramos, Sérgio Soares Viterbo e João Bachega, participou ativamente das atividades, oferecendo suporte pedagógico e motivacional. A equipe técnica, com Karina Pereira e Adriana da Silva P. de S. L. Paes, e a coordenadora Bruna Cristina Scudilio da Silva também tiveram papel essencial no sucesso do evento.
Um dos destaques foi a palestra de Leandro Baratella, com o tema “Dos Estudos ao Mercado de Trabalho: O Que Não Te Contam Sobre o Futuro”. Durante sua fala, Leandro ressaltou que, na EATON, embora o currículo tenha seu valor, o comportamento, a disposição para aprender e a paixão pelo crescimento são fatores determinantes para o sucesso profissional. “Essa troca de experiências foi uma oportunidade única para nossos colaboradores compartilharem suas trajetórias, inspirando os jovens a sonharem alto e acreditarem em seu potencial”, afirmou.

Mais do que uma ação educativa, a parceria entre a EATON e os Patrulheiros Valinhos reafirma o compromisso social de ambas as instituições. Ao investir na formação de jovens profissionais, elas contribuem diretamente para a transformação de vidas e comunidades, pavimentando o caminho para um futuro mais promissor.

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Valinhos

Alerta de Frio: temperaturas despencam em Campinas e região

Mínimas podem chegar a 8ºC até sábado; Defesa Civil emite alerta para agasalhos e atenção aos vulneráveis

Previsão do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp e alerta da Defesa Civil de São Paulo, apontam para quedas de temperaturas entre esta quarta-feira, dia 11, e sábado, dia 14. Na Região Metropolitana de Campinas – RMC – a previsão é que a temperatura mínima chegue a 8ºC.

Segundo o CEPAGRI a queda nas temperaturas é consequência da passagem da frente fria no último final de semana, quando o ar frio, de origem polar, se estabeleceu sobre o centro-sul do país e ganhou força sobre SP, proporcionando queda nas temperaturas, deixando, inclusive, as máximas mais amenas em Campinas e região.

Na madrugada desta quarta-feira, dia 11, os termômetros registraram mínima de 10ºC, às 5h45. A previsão para hoje é de predomínio de sol. Períodos de ventos moderados reforçam a sensação de frio, especialmente no começo do dia e entre entardecer e primeiras horas da noite. A temperatura máxima está prevista em 21°C.

Para a quinta e sexta-feira, permanece a tendência de predomínio de sol, ventos moderados a fortes e temperaturas baixas, com mínimas que poderão ficar em torno de 10°C na quinta-feira, quando as máximas estão previstas em 20°C, e 9°C na sexta-feira, com máximas em torno de 21°C, mantendo a sensação de “frio” ao longo de todo o dia.

A Defesa Civil de Valinhos recomenda que todos saiam de casa agasalhados, que agasalhem bem crianças, idosos e animais. Caso encontrem moradores de rua é só acionar a Defesa Civil através do 199 ou a Guarda Civil Municipal – GCM.

 

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Valinhos

Prefeitura de Valinhos marca retomada e fortalecimento da conscientização ambiental local

Objetivo é manter a qualidade vida, mas com ações que garantam um futuro mais saudável

A extensa programação da Semana do Meio Ambiente da Prefeitura de Valinhos serviu para a retomada e atualização de conhecimentos sobre as questões ambientais locais. Reconhecida como a cidade mais bem arborizada do Estado, Valinhos trilha em direção à construção de soluções sustentáveis municipais, alinhadas a programas regionais, estaduais e nacionais.

“A realização da Semana do Meio Ambiente foi muito positiva porque houve a retomada de atividades que proporcionaram uma melhor conscientização sobre a necessidade das ações locais. Algumas em sintonia com o que acontece em outros locais”, avaliou o secretário do Verde e da Agricultura, André Reis.

Segundo o secretário, a semana foi elaborada com atividades teóricas, como assinatura de convênio com a Fundação Florestal, palestras, painéis, exposição fotográfica e outros. “Teve ainda a prática, como início do projeto Microfloresta Urbana, a visitação das escolas em espaços sustentáveis, a caminhada na Serra dos Cocais, o 1º Pet Day com tutores e seus animais. O que mostrou a amplitude do tema”, explicou.

O secretário da Educação, André Amaral, enalteceu os resultados da Semana do Meio Ambiente para a Rede Municipal de Educação. “A Semana do Meio Ambiente foi uma grande oportunidade para que nossos alunos vivenciassem, na prática, o valor do cuidado com a cidade e com a natureza”, garantiu o secretário.

Para ele, a parceria com a Secretaria do Verde e Agricultura e com o DAEV, além das demais secretarias, foi significativa para atingir os resultados. “Mostra que quando trabalhamos juntos, formamos uma rede de responsabilidade e de esperança para o futuro de Valinhos”, vislumbrou o secretário da Educação.

Em sintonia com a Prefeitura, para o diretor-presidente do DAEV, Luiz Mayr Neto, a Semana do Meio Ambiente é somente o início do resgate da educação ambiental na cidade.

“Vamos tornar Valinhos novamente uma referência. A água e os demais recursos da natureza merecem nosso cuidado e atenção”, afirmou Mayr. Para ele, as crianças e jovens do município são agentes multiplicadores, colaborando na conscientização dos adultos e na continuidade das ações sustentáveis futuramente.

A Semana do Meio Ambiente foi uma ação em conjunta entre as Secretarias do Verde e da Agricultura, da Educação e do DAEV S.A., com contribuição de outras Pastas, como de Mobilidade Urbana, Serviços Urbanos, Obras Urbanas, Cultura e Turismo, Segurança Pública e Cidadania e Saúde.

Rumo ao sustentável

Na década de 90, Valinhos desenvolveu o programa municipal ‘Semana da Água’, posteriormente reformulado e expandido pelo Consórcio PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), integrando ao projeto ‘Gota d’Água’. Este último teve o objetivo de ampliar as ações de educação ambiental para além da Semana da Água, abrangendo diversos municípios e envolvendo a comunidade não formal.

“Estes conhecimentos são necessários para fundamentar um programa municipal e deve contar com a participação da Educação e do DAEV. Nesta semana trouxemos cientistas, especialistas, pessoas dotadas de conhecimentos que afetam o cotidiano da cidade”, afirmou o secretário do Verde, André Reis.

Conforme o secretário, é importante que o conhecimento adquirido seja colocado em ação. “Valinhos é uma cidade que tem qualidade e condições de vida. É importante que tudo isto seja mantido e desfrutado por todos, mas também aprimorado para as futuras gerações para além de 2030 na entrega de resultados dos 17 desafios do milênio”, reforçou o secretário.

Mais conhecido como os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), após 2015, os países-membros da ONU adotaram a Agenda 2030, mais ampla e ambiciosa, com os 17 ODS e 169 metas, a serem alcançados até o ano de 2030.

“Queremos fazer uma entrega com qualidade para a futura geração, com resultados que possam suplantar o que vivemos no presente”, finalizou o secretário do Verde.

As atividades da Semana do Meio Ambiente só foram possíveis graças às parcerias com o Colégio Visconde de Porto Seguro, a Câmara, ao Instituto Serra dos Cocais, a Associação Matar Ciliar, a EcoUniversidade, ao Observatório Abrahão de Moraes, ao Camping Macuco, ao Clube de Campo Valinhos, a Jazz Sinfônica de Valinhos e ao Shopping Valinhos, além dos muitos palestrantes e participantes.

Cidade mais arborizada

Na edição desta segunda-feira, dia 9, Valinhos estampou a capa do jornal Estado de S.Paulo, o conhecido Estadão, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado na última quinta-feira, dia 5. A cidade libera o ranking de núcleo urbano mais arborizado entre cidades médias e grandes, como aponta o Índice de Progresso Social (IPS). Na cidade 92,7% dos domicílios têm árvore em seu entorno.

O texto traz o ranking de Top 10 com Valinhos na liderança, seguida de Franco da Rocha, Itaquaquecetuba, Hortolândia, Casa Branca, Presidente Epitácio, Arujá, Jundiaí, São José dos Campos e Vinhedo, onde as porções verdes nos núcleos das cidades vão de 27% a 16%.

A cidade de São Paulo ficou em 141ª posição no ranking do índice, com porcentagem de arborização de 6,3%.
Uma cidade arborizada só apresenta vantagens na qualidade de vida de sua população e saúde pública. Tais como redução da temperatura média das cidades, aumenta a umidade do ar, previne as ilhas de calor e os eventos climáticos extremos, além da segurança climática. Há ainda outros benefícios como a redução de barulho, retenção de poeira e filtragem de gases tóxicos.
Já as plantas nativas promovem equilíbrio ecológico no combater pragas que transmitem doenças, como cupins baratas, escorpiões e outros.

O levantamento do índice é uma parceria entre a Imazon, Fundação Avina, Iniciativa Amazônia 2030, Anattá, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative.

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Valinhos

Valinhos é destaque no Estadão como cidade mais arborizada entre médias e grandes do Brasil

Município lidera ranking nacional do Índice de Progresso Social e reforça compromisso ambiental durante Semana do Meio Ambiente

A cidade de Valinhos foi destaque na capa do jornal O Estado de S.Paulo desta segunda-feira, dia 10, como o município mais arborizado entre as cidades médias e grandes do país, de acordo com dados do Índice de Progresso Social (IPS). A reportagem, assinada pelo jornalista Roberto Jansen, integra a série de publicações em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho.

De acordo com o levantamento, 92,7% dos domicílios de Valinhos possuem árvores em seu entorno – índice que posiciona o município na liderança do ranking nacional. A cidade ficou à frente de municípios como Franco da Rocha, Itaquaquecetuba, Hortolândia, Casa Branca, Presidente Epitácio, Arujá, Jundiaí, São José dos Campos e Vinhedo. Já a capital paulista aparece apenas na 141ª posição, com 6,3%.

“Valinhos é hoje uma cidade comprometida com a preservação ambiental e com o desenvolvimento sustentável, sempre com foco na qualidade de vida da população”, destaca o secretário do Verde e da Agricultura, André Reis. Segundo ele, toda remoção de árvore no município é precedida de análise técnica e compensação ambiental, e o município mantém um programa permanente de plantio de espécies nativas da Mata Atlântica.

Semana do Meio Ambiente movimenta cidade com ações educativas e ambientais

Entre os dias 2 e 8 de junho, a Prefeitura de Valinhos promoveu uma extensa programação em alusão à Semana do Meio Ambiente, reforçando o protagonismo da cidade nas ações de sustentabilidade. A iniciativa trabalhou quatro grandes vertentes: meio ambiente físico e natural; biológico; urbano e construído; e os aspectos sociais e culturais ligados à sustentabilidade.

Durante a semana, estudantes da Rede Municipal participaram de visitas educativas, foram lançadas cartilhas sobre o uso racional da água – uma parceria entre a Prefeitura e o DAEV S.A. – e foi firmado um convênio entre o Executivo e a Fundação Florestal para uso de área no Parque Ara, destinada a atividades de educação ambiental e turismo ecológico.

Um dos destaques foi o início do projeto Microfloresta Urbana, com o plantio inicial de 420 mudas de árvores nativas na região central da cidade. O número chegará a 630 mudas nas próximas etapas. A ação faz parte do Programa Reconecta RMC, voltado à criação de corredores ecológicos que conectem fragmentos de Mata Atlântica, favorecendo a fauna e a biodiversidade.

A semana também contou com a tradicional caminhada pela Serra dos Cocais, com a participação do Grupo Escoteiro 252 e a soltura de aves recuperadas do tráfico pela Associação Mata Ciliar. O encerramento da programação aconteceu com o 1º Pet Day, reunindo tutores e animais adotados com apoio do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal, além de palestras e oficinas temáticas durante toda a semana.

Qualidade de vida e sustentabilidade em primeiro lugar

Segundo o Estadão, cidades arborizadas, como Valinhos, oferecem inúmeros benefícios à população, como redução da temperatura, aumento da umidade do ar, prevenção de ilhas de calor e segurança climática. A arborização também atua na filtragem de poluentes, redução de ruídos e equilíbrio ecológico, especialmente no controle de pragas urbanas.

O IPS é elaborado por meio de parceria entre a Imazon, Fundação Avina, iniciativa Amazônia 2030, Anattá, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative. A edição de 2025 do índice avaliou os 5.570 municípios brasileiros com base em 57 indicadores sociais e ambientais, divididos em três dimensões: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades.

Com pontuação de 61,96 neste ano – ligeiramente abaixo do índice de 2024, que foi de 62,51 – o IPS reforça a importância de políticas públicas sustentáveis que ultrapassem a visão meramente econômica, contribuindo para um desenvolvimento mais justo, equilibrado e com foco na qualidade de vida da população.

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