Brasil e Mundo
EUA firmam acordo militar com Paraguai e redesenham presença no Cone Sul

Os Estados Unidos avançam na reorganização de sua presença militar na América Latina.
O movimento passa agora pelo Paraguai, que entrou no radar estratégico de Washington.
Os dois países assinaram um acordo de segurança.
O pacto ajuda a explicar a nova estratégia dos EUA na região.
A iniciativa ocorre em meio a disputas geopolíticas.
O Cone Sul ganha importância para a Casa Branca.
O que prevê o acordo entre EUA e Paraguai
O pacto é chamado de Acordo de Estatuto de Forças.
Ele cria a base legal para a atuação de militares dos EUA em território paraguaio.
O acordo permite a presença de integrantes do Departamento de Defesa.
A atuação ocorre em ações pontuais e coordenadas.
Não se trata de uma base militar permanente.
Também não prevê tropas fixas no país.
Treinamentos e cooperação em segurança
Na prática, o acordo autoriza treinamentos conjuntos.
Também abre espaço para operações de cooperação em segurança.
Essas ações podem incluir intercâmbio técnico e logístico.
O objetivo declarado é fortalecer a capacidade de resposta local.
O modelo é semelhante a outros acordos firmados pelos EUA.
Eles costumam priorizar presença flexível, sem bases formais.
Paraguai no centro de rotas criminosas
O contexto regional ajuda a explicar a pressa do acordo.
O Paraguai se tornou uma rota estratégica do narcotráfico.
O país abriga células do PCC, facção criminosa brasileira.
Também está próximo da Tríplice Fronteira.
A região é monitorada internacionalmente.
Há suspeitas de atuação de grupos ligados ao Hezbollah.
Estratégia dos EUA mira América Latina
O acordo se encaixa na nova Estratégia de Segurança Nacional do governo Trump.
O plano prevê maior atenção militar à América Latina.
A diretriz retoma elementos da Doutrina Monroe.
A política defende influência dos EUA no hemisfério ocidental.
Na prática, significa vigilância ampliada e presença estratégica.
O foco é conter ameaças à segurança regional.
China também está no radar de Washington
Além da segurança, o fator geopolítico pesa.
Os EUA buscam conter o avanço da China na América Latina.
Pequim já investe em infraestrutura e logística na região.
Também participa de projetos considerados estratégicos.
Para Washington, o acordo com o Paraguai é simbólico.
Representa uma forma de reforçar influência e “marcar território”.


