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PGR acusa casal de financiar atos golpistas com doações

Entenda como a investigação da PF e a PGR apontam a dupla como financiadora de atos antidemocráticos

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou um casal ao Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de arrecadar dinheiro para financiar o acampamento golpista montado em frente ao quartel do Exército em Brasília, no final de 2022. A investigação da Polícia Federal revelou que a dupla movimentou cerca de R$ 1 milhão em doações via Pix.

Os detalhes da denúncia

Segundo a acusação, Rubem Abdalla Barroso Junior e Eloisa da Costa Leite cometeram os crimes de associação criminosa e incitação das Forças Armadas contra os poderes constitucionais. O casal, de fato, montou uma tenda de alimentação dentro do acampamento e solicitou doações para a compra de comida.

Conforme a PGR, “a dinâmica do casal consistia na arrecadação de recursos, por meio de chave Pix, vinculada à conta bancária de Eloisa da Costa Leite, para posterior repasse dos valores a Rubem Abdalla Barroso Junior. Parte da quantia angariada foi destinada para incitar a prática de atos antidemocráticos mediante o fornecimento de alimentos aos frequentadores do QGEx”.

A denúncia chegou às mãos do ministro Alexandre de Moraes, que é o relator dos processos sobre a trama golpista no Supremo. A decisão sobre se o casal se tornará réu ainda não tem prazo para acontecer. Curiosamente, até o momento, Rubem Abdalla e Eloisa da Costa não indicaram nenhum advogado para representá-los no STF.

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