Valinhos

Continuidade das obras da Joaquim Alves Corrêa depende da Câmara

Os vereadores realizaram na noite da última terça-feira, dia 11, a segunda sessão ordinária do ano e, mais uma vez, a votação do Projeto de Lei nº 13/2020 que solicita abertura de crédito adicional especial para a execução das obras de prolongamento da Avenida Joaquim Alves Corrêa não entrou em pauta. O PL também não consta na Ordem do Dia da próxima sessão, que será reliazada no dia 18, de acordo com documento publicado no site da Câmara Municipal.

De acordo com o Departamento de Comunicação da Câmara Municipal, o PL ainda aguarda parecer da Comissão de Justiça e Redação.

Na primeira sessão no ano, realizada no último dia 4, o plenário rejeitou o pedido de urgência para análise do Projeto. A verba de R$ 3.792.012,28 será destinada à adequação dos orçamentos das Secretarias de Planejamento e Meio Ambiente e de Obras e Serviços Públicos. A aprovação da Câmara se faz necessária porque o orçamento de 2020 não previa o investimento.

De acordo com a mensagem do Poder Executivo que acompanha o Projeto, uma parte da cobertura do referido crédito adicional especial será feita com os recursos que o município vai receber do Pré-Sal e a outras através de receitas prias do Fundo Municipal do Desenvolvimento Urbano.

As obras tiveram início em janeiro e a Prefeitura aguardava o fim do recesso do Poder Legislativo para que o PL pudesse ser apreciado e, assim, garantir a agilidade das obras. Contudo, pela segunda sessão consecutiva, os vereadores adiaram a votação.

Na sessão do dia 4, o vereador César Rocha (REDE), ressaltou que o bom andamento do Projeto depende agora da aprovação da Câmara. “O que tange a parte da Prefeitura, do Planejamento, do prefeito Orestes, ele já fez. Agora está em nossas mãos ver isso rápido, ou segurar por mais uma semana, duas três, depende da gente”, afirmou.

Para o morador do Jardim Marcanã, Marcel Pazinatto, a obra é uma antiga demanda da cidade. “É uma avenida extremamente importante para Valinhos. Com certeza vai ajudar a desafogar o trânsito, que é caótico na divisa com Vinhedo. Espero que além do prolongamento também ocorra a implantação de estacionamentos, assim como está sendo feito em Vinhedo e na própria Joaquim Alves Corrêa, na altura do Campo do Jupa e também de ciclovias ou pista de caminhada. Trata-se de uma obra urgente, já esperada há muito tempo pelos moradores da cidade. Valinhos tem um alto número de carro por habitantes e a estrutura existente já não comporta o trânsito da região”, afirma.

Para a empresária Jaqueline Bordon, que mora na divisa com Vinhedo, o prolongamento da Avenida já deveria ter sido realizado há muito tempo. “Outros governos prometeram entregar essa obra e até agora nada. Hoje vemos uma movimentação maior no local, o que gera uma esperança de que a obra seja realmente realizada. Enfrento trânsito na porta da minha casa todos os dias. A situação já está inviável há muito tempo”, ressalta.

Canteiro central ganha bolsão de estacionamento

Depois da construção das galerias de águas pluviais, do acerto e nivelamento da pista sentido bairro-Centro, a Avenida Joaquim Alves Correa começou esta semana a receber guias, sarjetas e acerto do canteiro central em dois trechos, próximo à nova ponte do Córrego Ponte Alta e em frente ao campo do Jupa, onde também está sendo construído com bloquetes um bolsão de estacionamento.

De acordo com a Secretaria de Obras e Serviços Públicos, no trecho próximo à ponte, estão sendo finalizadas as guias e sarjetas e o próximo passo será a colocação da capa asfáltica, que depende da redução das chuvas pois o solo não pode estar encharcado para receber o pavimento.

A obra no canteiro central em frente ao Centro Esportivo Eledir Rosa de Amorim (Jupa), no Jardim do Lago, também faz parte do trecho. O calçamento interno será feito em bloquete e o local ganhará um bolsão de estacionamento. A construção do canteiro central faz parte do trecho que envolve a duplicação da Avenida.

Mão dupla
Enquanto as equipes trabalham para finalizar o trecho entre a Rua Antonio Geraldo Capovilla e a empresa Crivellaro com a construção da ponte sob o córrego Ponte Alta, a pista no sentido bairro-Centro e o canteiro central, a Secretaria de mobilidade Urbana transformou em mão dupla de direção a pista da avenida no sentido Centro-bairro.
 

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