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Realmente, o Brasil não é um país sério!

Desde que era criança, já escutava na roda de conversas de familiares a tal da reforma da previdência social. Para mim na época este assunto era coisa de gente grande, pois não entendia nada, já que falavam palavras muitas esquisitas, como “pé na cova, tempo de serviço, etc. Passado alguns segundos, como o papo era muito chato, corria para brincar de jogar taco ou futebol no campo de terra.
O tempo foi passando, passaram se décadas, e hoje minha maior preocupação é mais uma terrível reforma da previdência. Terrível porque o número de reformas já publicadas, não cabe mais nos dedos das mãos e pés que o Brasil já fez. De puxadinho em puxadinho vão criando regras e mais regras. Com isso caros leitores, vamos pagando um preço cada vez maior de idade e contribuição para se aposentar.
Atualmente já não faço cálculos para ver quando me aposentarei, pois quando estou próximo, o governo vem e faz outra temível emenda constitucional. Concordo da necessidade da reforma, mas estão pegando pesado com nós contribuintes.
O gozado, é que o governo precisa fazer a reforma previdenciária para o mercado voltar a investir no Brasil, que em consequência gera produtividade, empregos e a economia volta a crescer.
Só depois que os governantes irão debater a reforma tributária. Na minha opinião devem também fazer as reformas administrativas para diminuir os custos da máquina do governo em todos os níveis, além de fazer reforma política diminuindo radicalmente para até 05 partidos políticos.  Agora o mais difícil, alguém tem que iniciar, uma reforma judiciária, pelo fato que boa parcela da população tem ficado surpresa com os nobres juízes do Supremo Tribunal Federal, com suas decisões polêmicas.
Já imaginaram acessarem a internet ou os telejornais e as primeiras notícias do dia forem: “-Governo faz reforma administrativa para reduzir os custos, reforma tributária irá beneficiar empresas com a redução de vários impostos, ou Congresso Nacional decide diminuir números de deputados e senadores.”
Logicamente isso não irá acontecer de uma hora para outra. Um exemplo disto foi o que ocorreu em cidade do interior paulista chamada Valinhos, onde recentemente alguns vereadores tentaram fazer a reforma administrativa na Câmara Municipal, que infelizmente não prosperou.
Borbulham pelos corredores do respeitada Câmara dos Deputados, que o Presidente chorão Rodrigo Maia, não acha exagero nenhum em dobrar o fundo eleitoral para R$ 3 bilhões, para eleições municipais de 2020!
Como disse o ex-presidente da França Charles de Gaulle, “O Brasil não é um país sério”.
Mexer no bolso do povo é fácil, mas queira mexer no bolso dos políticos ou do Supremo Tribunal Federal, vão fazer discurso. Dirão que estão querendo assaltar suas regalias, que julgam ser um direito adquirido.

Edmilson Barbarini, servidor público municipal, bacharel em ciências contábeis.
 

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